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FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III PROF. KARINA KLOCK DA COSTA RELATÓRIO 3 EVAPORADOR ROTATIVO Grupo 7 Aharon Somaio De Araújo 20211136 Esthephanny Bruna Gomes Rodrigues 20211079 Geovanna de Souza Bosso 20211092 Wellington Rodrigo Rocha 20211095 Americana 2021 Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado Aharon Somaio de Araújo 20211136 Esthephanny Bruna Gomes Rodrigues 20211079 Geovanna de Souza Bosso 20211092 Wellington Rodrigo Rocha 20211095 EVAPORADOR ROTATIVO Relatório de prática experimental apresentada na disciplina de Laboratório de Engenharia Química III na Faculdade de Americana. Prof. Karina Klock da Costa. Americana 2021 Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 2. METODOLOGIA ................................................................................................ 5 3. PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................... 6 a) Concentração mássica de acetona a corrente F .................................................. 7 b) Densidade da solução F utilizando as concentrações ......................................... 8 c) Perdas do sistema (G) ....................................................................................... 8 d) A concentração de acetona e sua massa na fase B. ............................................ 8 e) Massa de acetona das correntes de saída G e D ................................................. 9 f) Concentração de acetona das correntes de saída G e D ...................................... 9 4. CONCLUSÃO ................................................................................................... 10 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 11 Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado 1. INTRODUÇÃO Rota evaporador ou Evaporador Rotativo é um instrumento usado em laboratórios que visa eliminar, através da evaporação, certos solventes presentes em substâncias com base em suas respectivas volatilidades. Na medida em que é utilizado para remover o solvente de um composto ou de uma mistura, o funcionamento do evaporador rotativo e do processo que produz pode ser definido como uma destilação sob pressão reduzida. Este dispositivo, que também é conhecido como rota evaporador, reduz a pressão e, consequentemente, o ponto de ebulição do solvente, por meio do seu sistema de vácuo. Nos laboratórios de bioquímica e química, o evaporador rotativo é um dispositivo amplamente utilizado tanto para destilação como para redirecionamento de diferentes líquidos. Os evaporadores rotativos podem ser usados em laboratórios químicos (análise, orgânico, ambiental), laboratórios biológicos (ambiental, marinho), indústria (farmacêutica, alimentos e bebidas, nutrição e medicina), laboratórios de pesquisa universitários etc. A evaporação, é o processo de conversão de substâncias líquidas em gás ou vapor. Devido ao banho de aquecimento acoplado ao equipamento, a amostra é aquecida, de forma que parte da amostra seja condensada. Uma vantagem do evaporador rotativo é que ele permite a destilação em uma temperatura mais baixa, evitando que certos compostos da amostra se degradem devido à temperatura elevada. Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado 2. METODOLOGIA A realização do experimento proposto pela orientadora permite o entendimento e compreensão do equipamento evaporador rotativo e sua função que resume na remoção de solventes voláteis de uma solução. Ou seja, baseia-se em separar materiais diferentes com base na volatilidade e capacidade e passar do estado líquido para o estado vapor ou gasoso. Com o roteiro em mãos foi possível organizar-se na bancada os instrumentos e reagentes necessário para o início da prática. A partir do momento que a temperatura da água responsável pelo aquecimento chegou no ponto proposto pelo roteiro e iniciou-se a ebulição no balão contido a solução, deu início a coleta de dados necessário para discussão e apresentação dos resultados. Com isso foi possível obter o necessário para o entendimento dos conceitos inicialmente proposto para a prática. Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado 3. PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES Para o início do experimento, montou-se o evaporador rotativo, posicionando o condensador e as mangueiras de circulação de água, encheu-se o banho-maria com água e foi iniciado o aquecimento da água até que a mesma atingisse uma temperatura de 75 °C. Foi medido com o auxílio de uma proveta 150 mL de acetona 99% e em seguida pesou- se em um béquer, previamente tarado, pesou-se também 200 mL de água em um, béquer distinto, anotou-se a massa de cada solução. Em seguida misturou-se as duas soluções e com o auxílio de um picnômetro mediu-se a densidade dessa mistura, da qual chamamos de F, para isso pesamos inicialmente o peso do picnômetro vazio, em seguida encheu-se o picnômetro com 25ml e pesou-se novamente, assim teremos a massa e o volume, dividindo ambos encontramos a densidade. Tabela 1 - Dados Experimentais 1 Experimento 1 Massa Água (g) Massa Acetona (g) Massa de F (g) Densidade F (g/cm³) 196,252 113,561 305,420 1,042 Fonte: Autoria própria Por último para finalizar a montagem do evaporador, pesou-se 2 balões de fundo redondo vazios, e em seguida em um dos balões despejamos a mistura, solução F e pesamos novamente, excluindo o peso da vidraria. Foi colocar o balão com a solução F no início do processo, e o outro balão ao final do processo, o qual armazenara o produto da evaporação, solução D. Depois de aquecido o banho-maria, com a temperatura pré-estabelecida de 75°C, e com o balão já posicionado, foi ligado a circulação de água, soltou-se o manipulo do sistema e girou-se a haste de elevação até que o balão ficasse submerso no banho-maria, após posicionado apertou-se o manipulo e a haste novamente, fixando o balão na posição desejada. Verificou-se que a torneira de enchimento estava fechada, e foi programado uma rotação de nível 2. Assim que a solução iniciou o processo de evaporação, aguardou-se 45 minutos, foi observado uma maior vazão de condensação foi obtida logo no início da coleta, e reduziu com o tempo. Passados os 45 minutos desligamos o sistema e retiramos os balões, inicialmente pesamos o balão com a solução destilada, solução D, e em seguida pesamos o balão inicial, com a solução restante, solução B, dessa solução restante mediu-se a densidade com o auxílio de um picnômetro. Tabela 2 - Dados Experimentais 2 Experimento 1 Massa de B (g) Massa de D (g) Densidade de B (g/cm³) 242,420 22,957 1,059 Fonte: Autoria própria Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado Após tomadas as notas de todos os dados, o experimento foi repetido usando agora 200 mL de acetona 99% e 200 mL de água, o processo de evaporação foi realizado com as mesmas especificações anteriores, temperatura de 75°C e aguardando novamente os 45 minutos. Os dados obtidos neste segundo experimento estão presentes na tabela abaixo. Tabela 3 - Dados Experimentais 3 Experimento 2 Massa de F (g) Massa de B (g) Massa de D (g) Densidade de F (g/cm³) Densidade de B (g/cm³) Massa Água (g) Massa Acetona (g) 341,420 226,420 63,957 1,053 1,053 195,506 154,114 Fonte: Autoria própria Após realizados os experimentos foram respondidas as perguntas abaixo, solicitadas pela professora Karina. Para isso utilizamos a ferramenta EXCEL. Para iniciarmos os cálculos foi montado uma tabela com os dados obtidos em ambos os experimentos e outratabela com os dados retirados do enunciado do procedimento. Tabela 4 - Dados Massa de F (g) Massa de B (g) Massa de D (g) Densidade de F (g/cm³) Densidade de B (g/cm³) Massa de Acetona em F (g) Massa de Água em F (g) Experimento 1 305,42 242,42 22,957 1,042 1,059 113,561 196,252 Experimento 2 341,2 226,42 63,957 1,029 1,053 154,114 195,506 Fonte: Autoria própria Tabela 5 - Dados do Enunciado ÁGUA ACETONA Volume - Exp. 1 (mL) 200 150 Temperatura (°C) 75 Volume - Exp. 2 (mL) 200 200 Tempo (Min) 45 Fonte: Autoria própria a) Concentração mássica de acetona a corrente F A concentração mássica é uma forma comum de exprimir a concentração de uma solução e relaciona a massa de soluto com o volume da solução. A equação para o cálculo da concentração mássica é: cm =m soluto/ v solução Portanto para encontrar-se a concentração mássica de acetona presente na corrente F, dividiu-se a massa de F encontrada anteriormente pelo volume da solução, o volume da solução é a soma dos volumes da acetona e da água. Tabela 6 - Concentração Mássica de Acetona em F Experimento 1 cm = massa de acetona / volume da solução 0,324 g/cm³ Experimento 2 cm = massa de acetona / volume da solução 0,385 g/cm³ Fonte: Autoria própria http://rce.casadasciencias.org/art/2015/148/ Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado b) Densidade da solução F utilizando as concentrações Densidade é a concentração de matéria num determinado volume, matematicamente, essa grandeza é expressa por: d = massa / volume Trata-se de uma propriedade específica que considera a razão entre a massa (m) e o volume (v) de um material. Para calcular a densidade de F utilizando as concentrações mássicas, foi calculado inicialmente a concentração mássica da água, para em seguida somar as concentrações e multiplicar pelo valor da densidade de F encontrada anteriormente. Tabela 7 - Concentração Mássica da Água Experimento 1 cm = massa de água / volume da solução 0,561 g/cm³ Experimento 2 cm = massa de água / volume da solução 0,489 g/cm³ Fonte: Autoria própria Tabela 8 - Densidade da Solução F pela concentração Experimento 1 ρF 0,922 g/cm³ Experimento 2 ρF 0,899 g/cm³ Fonte: Autoria própria c) Perdas do sistema (G) Para encontrar a massa do ponto G, foi utilizado no cálculo a massa de F subtraindo a soma das massas de B e D. Encontrado uma perda em massa de solução de 40,04 g para o experimento 1 e 50,82 g para o experimento 2. d) A concentração de acetona e sua massa na fase B. Para encontrar a concentração de acetona foi calculado inicialmente o volume de B, ou seja, dividiu-se a massa de B pesada anteriormente pela densidade de B, calculada durante o experimento. Em seguida foi calculado a massa de acetona em B, para isso utilizamos a concentração mássica de acetona multiplicada pela massa de B. Com isso foi possível entrar a concentração de acetona presente na fase B multiplicando a massa de acetona pelo volume de acetona, os dados estão descritos na tabela abaixo . Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado Tabela 9 - Dados Volume, Massa e Concentração Experimento 1 Volume de B (mL) 228,914 Massa de Acetona em B (g) 78,656 Concentração de Acetona em B (g/cm³) 0,344 Experimento 2 Volume de B (mL) 215,024 Massa de Acetona em B (g) 87,236 Concentração de Acetona em B (g/cm³) 0,406 Fonte: Autoria própria e) Massa de acetona das correntes de saída G e D Sabendo a massa de acetona alimentada e a que restou em B, foi possível saber qual a massa de acetona que saiu nas correntes G e D, como não é possível diferenciá-las, foi assumido a soma das correntes para assim encontrar-se a massa de acetona na mesma. Para encontrar a massa de acetona na corrente G + D foi subtraído a massa de acetona em B, calculada no item anterior, da massa de acetona, pesada inicialmente. Tabela 10 - Massa de Acetona em G+D Experimento 1 Massa de Acetona em G+D (g) 34,905 Experimento 2 Massa de Acetona em G+D (g) 66,878 Fonte: Autoria própria f) Concentração de acetona das correntes de saída G e D Para encontrar a concentração de acetona das correntes de saída foi calculado inicialmente o volume de G+D, para isso somou-se o volume de entrada das soluções, água e acetona, e depois subtraiu dessa soma o volume de B, calculado no item d. Após calculado o volume e utilizando a massa de G+D calculada no item anterior foi possível encontrar a concentração de acetona nas correntes de saída, multiplicando a massa de acetona pelo volume do mesmo. Tabela 11 - Concentração de acetona das correntes G+D Experimento 1 Volume de G+D (mL) 121,086 Concentração de Acetona em G+D (g/cm³) 0,288 Experimento 2 Volume de G+D (mL) 184,976 Concentração de Acetona em G+D (g/cm³) 0,362 Fonte: Autoria própria Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado 4. CONCLUSÃO Os resultados encontrados foram satisfatórios alcançando as expectativas. No caso das medidas dos balões de fundo redondo, surgiram dúvidas sobre a precisão da balança, que talvez pudessem ser corrigidas por cálculos de erros. No experimento foi possível evidenciar a separação de misturas que apresentam pontos de evaporação diferente, sendo que para acetona este ocorre á 56°C e para água a 100°C teoricamente. Ambas as substâncias quando misturadas apresentam comportamento de uma mistura azeotrópica, logo quando a acetona evapora carrega para junto de si uma porcentagem de água fazendo com que a separação de ambas as substâncias fique dificultada. A mistura onde há maior porcentagem de acetona acarretou quantidades maiores de acetona no ponto de coleta e vice-versa. Para que ocorresse uma separação mais eficiente seria necessário melhor controle da temperatura e uso de catalisador que auxiliaria a melhor separação de ambas as substâncias. Laboratório de Engenharia Química III – Adsorção em carvão ativado 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.analiticaweb.com.br/rotaevaporador/ > Acesso em Junho de 2021. http://www.splabor.com.br/blog/evaporador-rotativo-2/evaporador-rotativo-serie-rv10- ika-modelos/ > Acesso em Junho de 2021.
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