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FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III PROF. KARINA KLOCK DA COSTA RELATÓRIO 5 FLUIDIZAÇÃO Grupo 7 Aharon Somaio De Araújo 20211136 Esthephanny Bruna Gomes Rodrigues 20211079 Geovanna de Souza Bosso 20211092 Wellington Rodrigo Rocha 20211095 Americana 2021 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Aharon Somaio de Araújo 20211136 Esthephanny Bruna Gomes Rodrigues 20211079 Geovanna de Souza Bosso 20211092 Wellington Rodrigo Rocha 20211095 FLUIDIZAÇÃO Relatório de prática experimental apresentada na disciplina de Laboratório de Engenharia Química III na Faculdade de Americana. Prof. Karina Klock da Costa. Americana 2021 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 2. METODOLOGIA ................................................................................................ 5 3. PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................... 6 3.1 Avaliar a expansão do leito fluidizado utilizado no experimento. ................ 10 3.2 Traçar um gráfico com a expansão do leito (L) versus a vazão do sistema. ................................................................................................................... 10 3.3 Traçar o gráfico ΔP/L leito vs velocidade.................................................... 11 3.4 Identificar o ponto de máximo ΔP/L leito, correspondente ao ponto de mínima fluidização, anotar o valor de vmf. .............................................................. 11 3.5 Utilizar as equações teóricas para determinar o valor de 𝜀𝑚𝑓 e ΔP/Lmf e comparar com os valores obtidos no item 3. .............................................. 11 4. CONCLUSÃO ................................................................................................... 13 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 14 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 1. INTRODUÇÃO O leito fluidizado é o equipamento onde ocorre o processo de fluidização. Eles são de grande relevância para a indústria, pois possuem aplicações como secagem, mistura e revestimento de partículas, congelamento, torrefação de grãos, aquecimento e resfriamento de sólidos e craqueamento catalítico de petróleo para obtenção de gasolina, que atualmente são seus principais usos possível. A principal vantagem da utilização de um leito fluidizado é promover uma boa interação entre as moléculas e os fluidos, sejam gases ou líquidos, pois não são formadas zonas mortas no processo. Por ser um equipamento de transporte de fluido, o tamanho do leito fluidizado pode ser determinado de acordo com fatores como a queda de pressão na seção reta e a fixação do tubo de fluxo e a natureza do fluido. A queda de pressão é um dos fatores mais importantes porque envolve perda de energia dinâmica devido ao contato do fluido com as partículas e ao atrito entre a parede do tubo. Podem ser considerados dois tipos de perda de carga: perda maior e perda local, a primeira lida com o atrito do fluxo em um tubo de seção constante e a segunda lida com mudanças de área, entradas e acessórios. O aumento da velocidade do fluido é proporcional à queda de pressão, que ocorre devido à força de arrasto nas partículas. As partículas podem permanecer suspensas ou se mover no leito, fazendo com que a velocidade terminal das partículas seja inferior à velocidade do material durante arrastar. Quando a velocidade do fluido é muito baixa, ele passa pelas partículas na forma de lixiviado sem aumentar sua carga, porém, quando a velocidade do fluido aumenta, as partículas saem da posição original e entram em estado de agitação com o fluido. Nessa velocidade, surge a chamada velocidade mínima de fluidização, ou seja, surgem no leito sinais do início da fluidização. Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 2. METODOLOGIA Após entender na teoria o processo de fluidização, foi proposto uma prática para fixar tais conteúdos aprendidos em sala de aula. No laboratório com o leito fluidizado disponível iniciou-se o preenchimento com uma massa conhecida de areia e altura inicial foi medida. Após a preparação iniciou-se o processo de variação da vazão da bomba que nos deu possibilidade de anotar e verificar as variações de altura conforme o aumento da vazão de água no sistema. Realizado o mesmo processo com massa de areia diferente, denominado caso 2 e para o caso 3, foi usado grãos de café, conforme tabela 1. Conforme as variações de vazão foi anotado os dados que nos possibilitou a criação de gráficos e tabelas suficientes para a discussão e apresentação de resultados. Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 3. PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES Para esta etapa foi utilizado um leito fluidizado disponibilizado no laboratório. Iniciou- se o experimento pesando uma determinada massa de areia, que chamamos de caso 1, anotou-se a massa, retiramos a tubulação de acrílico do sistema e o preencheu com a massa pesada anteriormente, para fecharmos o tubo foi preciso umedecer a ponta, para que a tubulação estivesse completamente vedada, evitando vazamentos, em seguida foi medido a altura inicial de material, anotou-se a altura. Figura 1- Tubulação preenchida com areia (caso 1) Fonte: Autoria própria Iniciou-se o preenchimento do leito com água, em baixa vazão, até que o fluido re- circulasse no interior do sistema por completo, assim que completamente cheio a vazão do sistema foi variada lentamente, medindo a expansão do leito sólido (altura de areia) e avaliando, os padrões de escoamento presentes no mesmo, anotando sempre as variações da vazão e da altura e suas respectivas observações. Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Figura 2 - Variação de vazão e altura (caso 1) Fonte: Autoria própria Com isso foi possível observar o leito fluidizado, conforme figura 3, o leito fluidizado é onde as partículas permanecem em constante movimento, acima da parte preenchida. É possível observar que assim que a vazão é aumentada as partículas começam a se organizar por tamanho, ou seja, as partículas menores sobrem, formando o leito fluidizado e as maiores descem. Figura 3 - Leito Fluidizado Fonte: Autoria própria Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Desmontou-se o sistema, modificou a quantidade de areia no interior do sistema, caso 2, anotou-se a massa utilizada e repetiu-se o procedimento. Figura 4 - Variação de vazão e altura (caso 2) Fonte: Autoria própria No caso 2, observou-se que ao preencher a tubulação com água, a areia se separou, formando 2 blocos, entretanto assim que aumentada a vazão a areia que estava em cima começou a se desprender e descer até se juntar novamente com o bloco abaixo, neste caso tambem foi possível verificar um maior leito de fluidização, com mais partículas se movimentando, conforme figura 5. Figura 5 - Leito fluidizado (caso 2) Fonte: Autoria própria Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Por último, desmontou-se novamente o sistema, e preencheu agora com determinada massa de café verde, anotando sempre os valores de massa utilizados, além das variações de vazão e altura. Figura 6 - Variação de vazão e altura (caso 3) Fonte: Autoria própria No caso 3, foi observado que alguns grãos de café subiram e se mantiveram no topo da tubulação, quando a maior vazão foi colocada no sistema, observou-se tambem o leito fluidizado. Após realizado os experimentos para os 3 casos obtemos os seguintes dados, conforme tabela1. Tabela 1 – Massa utilizada Massa (Kg) Caso 1 - Areia 1,145 Caso 2 - Areia 2,29 Caso 3 - Café Verde 0,649 Fonte: Autoria própria Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Tabela 2 - Dados experimentais Altura do Leito (cm) Vazão (L/h) Caso 1 Caso 2 Caso 3 0 12,5 31,0 18,5 100 13,0 32,8 25,0 200 15,0 32,8 25,5 350 15,0 32,8 29,0 450 15,8 33,5 32,0 550 16,6 35,0 34,5 650 17,5 36,5 39,0 750 18,5 38,0 43,0 Fonte: Autoria própria 3.1 Avaliar a expansão do leito fluidizado utilizado no experimento. Ao término da coleta dos dados podemos notar que houve aumento em todos os casos e materiais utilizados, comparando o caso 1 e 2 que se trata de um mesmo material com quantidades e massa diferentes, notou-se que a variação da altura teve um comportamento bem semelhante, já no caso 3 que se tratava de um material com densidade menor, houve uma variação maior na altura. Pode-se notar com mais clareza no gráfico 1. 3.2 Traçar um gráfico com a expansão do leito (L) versus a vazão do sistema. Gráfico 1 – Expansão do leito x Vazão do sistema Fonte: Autoria própria 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 100 200 300 400 500 600 700 800 E x p a n s ã o l e it o ( c m ) Vazão sistema (l/h) Expansão leito x Vazão sistema Série1 Série2 Série3 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 3.3 Traçar o gráfico ΔP/L leito vs velocidade. Gráfico 3 - ΔP/L leito vs velocidade Fonte: Autoria própria 3.4 Identificar o ponto de máximo ΔP/L leito, correspondente ao ponto de mínima fluidização, anotar o valor de vmf. Tabela 3 – Dados do estudo de caso Os valores na tabela em destaque representam os valores: - Ponto máximo de ΔP/L leito = 6472,587 Pa/m - Velocidade mínima de fluidização (vmf) = 0,04915 (m/s). - O gráfico 2, nos mostra com mais clareza tais dados. 3.5 Utilizar as equações teóricas para determinar o valor de 𝜀𝑚𝑓 e ΔP/Lmf e comparar com os valores obtidos no item 3. 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 Δ P /L l e it o ( P a /m ) Velocidade (m/s) ΔP/L leito vs velocidade Estimar ΔP/Lmf do leito 7780,662416 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização Fonte: Autoria própria Porosidade mínima de fluidização do leito (𝜀𝑚𝑓) 0,414913267 Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 4. CONCLUSÃO Observou-se na fase um do experimento que conforme a velocidade do fluido aumentava ocorria a agitação das partículas no sistema, mostrando a importância da velocidade do fluido para a mistura de componentes. Na segunda fase do experimentou adicionou-se mais partículas onde esse adicional no início do experimento separou-se onde fica evidente a influência do número de partículas na fluidificação de um sistema. Na terceira fase do experimento mudou-se o tipo de partícula e observou-se que o tipo de partícula, seu tamanho e densidade altera a fluidificação do sistema. Os experimentos realizados são importantes pela relação entre sistema de fluido e seus componentes. Fica evidente que o fluido comportasse de forma diferente dependendo da velocidade, do tipo de fluido, do tamanho das partículas, da densidade do fluido e do sistema no qual esse fluido está inserido. Laboratório de Engenharia Química III – Fluidização 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-quimica/estudo-de-leito- fluidizado > Acesso em Junho de 2021.
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