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NEUROANATOMIA

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AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO 
• Irritabilidade 
• Condutibilidade 
• Contratilidade 
• Coordenar outros sistemas 
FILOGÊNESE DO SISTEMA NERVOSO 
• Os seres vivos, mesmo os mais primitivos elevem continuamente se ajustar ao meio ambiente para 
sobreviver. 
• Para isto, três propriedades do protoplasma são especialmente importantes: irritabilidade, 
condutibilidade e contratilidade. 
IRRITABILIDADE: propriedade de ser sensível a um estímulo, permite a uma célula detectar as 
modificações do meio ambiente (frio). 
CONDUTIBILIDADE: quando a célula conduz o impulso pelo protoplasma determinando uma resposta 
em outra parte da célula. 
CONTRATILIDADE: esta resposta pode se manifestar por um encurtamento da célula, visando fugir de 
um estímulo nocivo. 
RECEPTOR: transforma vários tipos de estímulos físicos ou químicos em impulsos nervosos, que podem, 
então, ser transmitidos ao efetuador, músculo ou glândula. Ex: cones e bastonetes. 
Neurônios sensitivos ou aferentes: situados na superfície do órgão efetor, recebem estímulos e conduzem o 
impulso ao SNC. 
Neurônios motores ou eferentes: situados no gânglio e especializados na condução do impulso do SNC até 
o efetor, que é um músculo ou uma glândula, determinando uma contração ou secreção. 
Neurônio de associação ou internuncial: faz associação de um segmento entre um neurônio aferente e eferente. 
O seu corpo de neurônio localiza-se dentro do SNC. 
O estímulo aplicado dá origem a um impulso, que é conduzido pelo neurônio sensitivo ao centro (gânglio) 
através de uma sinapse. 
ARCO REFLEXO SIMPLES 
Envolve apenas 2 neurônios (aferente e eferente) e 1 sinapse (centro de conexão). 
Após o estimulo, o neurônio aferente (sensitivo) entra na parte posterior da medula fazendo sinapse com o 
neurônio eferente (motor), que sai pela parte anterior da medula levando o impulso até o efetor. 
NEUROANATOMIA 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO - 1/2021 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
EX: Tendão estimulado pelo martelo, a distensão estimula receptores a gerar um impulso nervoso transmitido 
por um neurônio sensitivo a um neurônio motor e deste para o músculo, que se contrai, e o paciente dá um “chute 
no ar” – é o ato reflexo patelar. 
ARCO REFLEXO COMPLEXO 
Envolve 3 neurônios (aferente, de associação e eferente). 
a) INTRASSEGMENTAR 
b) INTERSEGMENTAR 
O estímulo é percebido pelo neurônio sensitivo, cujo corpo celular se encontra no gânglio sensitivo localizado 
ao lado da coluna vertebral. Por meio de uma sinapse, o impulso é transmitido para o neurônio de associação 
(interneurônio), localizado integralmente na medula espinhal. Na mesma região sináptica, o impulso nervoso 
atinge a terminação de um outro neurônio, que transfere a informação para o encéfalo. Do neurônio de 
associação, o impulso nervoso chega ao neurônio motor, que o transmite até os músculos que irão executar o 
movimento. Antes que o cérebro analise a situação, a mão é retirada – é o ato reflexo de retirada. 
 
 
 
 
 
 
 
EMBRIOLOGIA, DIVISÕES E ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
Origem embriológica: ectoderma. 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 
1- Espessamento do ectoderma acima da notocorda, formando a placa neural (20º dia). 
2- Placa neural cresce e adquire o sulco (longitudinal) neural. 
3- O sulco neural se aprofunda formando a goteira neural. 
4- Os lábios da goteira neural se unem formando o tubo neural. 
5- O ectoderma não diferenciado se fecha sobre o tubo neural, isolando-o do meio externo. 
6- No ponto em que o ectoderma não diferenciado encontra a goteira neural, surge a crista neural. 
OBS: o neuróporo rostral e neuróporo caudal são as últimas partes do sistema nervoso a se fecharem. 
Placa neural > Sulco neural > Goteira neural > Tubo neural > Crista neural. 
• O tubo neural dá origem aos elementos do SNC. 
• A crista neural dá origem aos elementos do SNP. 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Derivações da crista neural: 
Gânglios espinhais e viscerais 
Medula da suprarrenal 
Melanócito 
Células de Schwann 
Odontoblastos 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
-Derivações do tubo neural: 
Desde o início de sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme. 
• A parte cranial, que dá origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo 
primitivo, ou arquencéfalo; 
• A parte caudal, que dá origem à medula do adulto, permanece com calibre uniforme e constitui a 
medula primitiva do embrião. 
No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais: 
• Prosencéfalo 
• Mesencéfalo 
• Rombencéfalo 
Com o subsequente desenvolvimento do embrião, o prosencéfalo dá origem a duas vesículas: 
• Telencéfalo 
• diencéfalo. 
O mesencéfalo não se modifica. 
O rombencéfalo origina: 
• metencéfalo – ponte e cerebelo 
• mielencéfalo – bulbo 
O telencéfalo compreende uma parte mediana, da qual se envaginam duas porções laterais, as vesículas 
telencefálicas laterais. 
A parte mediana é fechada anteriormente por uma lâmina que constitui a porção mais cranial do sistema 
nervoso e se denomina lâmina terminal. 
As vesículas telencefálicas laterais crescem muito para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase 
completamente a parte mediana e o diencéfalo. 
O diencéfalo apresenta quatro pequenos divertículos: 
• Dois laterais, as vesículas ópticas, que formam a retina; 
• um dorsal, que forma a glândula pineal; 
• e um ventral, o infundíbulo, que forma a neuro-hipófise. 
FORMAÇÃO DOS VENTRÍCULOS 
IV – formado a partir do rombencéfalo. 
III – formado a partir do diencéfalo e do telencéfalo. 
Aqueduto cerebral – formado a partir do mesencéfalo. (une o III ao IV ventrículo) 
Ventrículos laterais (I – ventrículo esquerdo/ 2- ventrículo direito) formado a partir das vesículas encefálicas 
laterais. (são unidos ao III ventrículo pelos 2 forames interventriculares). 
LÍQUOR: (importante na proteção mecânica contra traumas, nutrição do encéfalo). Produzido nos ventrículos 
laterais, passa para os III através do aqueduto chega no IV sai para o espaço subaracnoidiano e vai circular. 
*Pode haver alguma lesão obstrutiva nessa região, assim o líquor continua sendo produzido, mas não passa e 
acumula) – hidrocefalia. 
* Podendo pressionar o bulbo e dar parada respiratória comprimindo o centro vasomotor (vasoplegia) e o centro 
respiratório (apneia) – choque neurogênico 
• Adulto aproximadamente 150ml renova de 8 em 8 horas. 
• O liquor fica entre a aracnoide e pia mater. 
PUNÇÃO DO LIQUOR 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Ideal na região lombar a nível de L2, L3 até S1, onde fica a cauda equina (filamentos nervosos + liquor). 
CASOS CLÍNICOS: 
Defeitos de fechamento do tubo neural: 
Porção posterior: 
MENINGOCELE: ocorre uma evaginação da 
dura-mater. 
MENINGOMIELOCELE: ocorre uma 
evaginação da dura-mater e de parte da medula 
espinhal e das raízes nervosas. 
ESPINHA BÍFIDA: dura-mater e medula são normais, mas a porção dorsal da vértebra não está fechada. 
Porção anterior: 
ANENCEFALIA: ausência de prosencéfalo e do crânio (sempre fatal). 
DIVISÃO ANATÔMICA 
Encéfalo = cérebro (telencéfalo e diencéfalo) + cerebelo + tronco encefálico (mesencéfalo, ponto e bulbo). 
**O sistema nervoso central é aquele que se localiza dentro do esqueleto axial (coluna + crânio). 
Nervos = 31 espinhais e 12 cranianos. 
Nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. 
• Se a união se faz com o encéfalo, os nervos são cranianos: se com a medula, espinhais. 
Gânglios: sensitivos e motores viscerais. 
• Em relação com alguns nervos e raízes nervosas existem dilatações constituídas principalmente de 
corpos de neurônios, que sãoos gânglios. 
Terminações nervosas: sensitivas e motoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: encéfalo e medula espinhal 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: nervos, gânglios e terminações nervosas 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
NERVOS CRANIANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os 12 nervos cranianos têm conexão com o tronco cerebral exceto o I e o II. 
• I telencéfalo 
• II conexão no quiasma óptico (diencéfalo) 
• III e IV mesencéfalo 
• V, VI, VII e a maior parte do VIII na ponte 
• IX, X, XI, XII no bulbo 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
NERVOS ESPINHAIS 
Nervo espinhal normalmente é misto, depois das duas raízes se unirem. 
• Raiz anterior (ventral)- motora (se lesar perde a motricidade) - paralisia infantil 
• Raiz posterior (dorsal)- sensitiva 
• No ramo posterior há o gânglio sensitivo (corpos de neurônio fora do SNC) 
• Corno lateral SNA 
OBS: Substância branca- fibras mielinizadas 
Substância cinzenta – corpos de neurônios 
DIVISÃO FUNCIONAL 
Componente aferente: conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos. 
Componente eferente: leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando 
em movimentos voluntários. 
Componente aferente: conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroceptores) 
às áreas especificas do SNC. 
Componente eferente (é o Sistema Nervoso Autônomo): conduz os impulsos originados em certos centros 
nervosos até as vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco. É dividido em simpático 
e parassimpático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO DA VIDA DE RELAÇÃO/SOMÁTICO 
 
SISTEMA NERVOSO DA VIDA VEGETATIVA/VISCERAL 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
SSISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
SNA SIMPÁTICO: toracolombar T1-L2 
SNA PARASSIMPÁTICO: crânio sacral L3, L4, S1- S4 
• Cadeia paravertebral é no SNA simpático 
• Fibra do SNA SIMPÁTICO: pré ganglionares são curtas e pós ganglionares longas. 
• Fibra do SNA PARASSIMPÁTICO: pré ganglionares longas e pós ganglionares curtas, os gânglios 
estão na parede da víscera ou próximo da víscera. 
 
DIVISÃO POR SEGMENTAÇÃO/METAMERIA 
- Substância cinzenta: central. 
- Substância branca: periférica. 
- Substância cinzenta: periférica. 
- Substância branca: central. 
OBS: Córtex fina camada periférica que envolve a substância branca. 
SISTEMA NERVOSO SEGMENTAR: sistema nervoso periférico, medula espinhal e 
tronco encefálico. 
SISTEMA NERVOSO SUPRASSEGMENTAR: cérebro e cerebelo. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
CRÂNIO 
• O crânio é o esqueleto da cabeça. 
Funções: 
- Proteção do encéfalo; 
- Aberturas (sistemas digestivo e respiratório); 
- Cavidades para os orgãos dos sentidos; 
- Forames para os nervos cranianos e vasos; 
- Dentes e maxilares. 
 
O crânio divide-se em: 
a) Neurocrânio: é a caixa óssea do encéfalo e das meninges 
cranianas, além de conter as partes proximais dos nervos 
cranianos e a vasculatura do encéfalo. 
Formado pelos ossos: frontal, etmoide, esfenoide, occipital, 
temporais e parietais. 
b) Viscerocrânio: são os ossos da face. 
Formado pelos ossos: mandibular; etmoide; vômer; maxilas; 
conchas nasais inferiores; zigomáticos; palatinos; nasais e 
lacrimais. 
O neurocrânio possui: 
• Calvária ou calota craniana: é o teto do crânio 
Formada pelos ossos frontal, temporal e parietal. 
Formada por 3 camadas: osso compacto, osso esponjoso (díploe) e osso compacto: não tem capacidade 
osteogênica para não formar calo ósseo. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
• Base do crânio: formada pelos ossos esfenóide e temporal. 
OBS: Ossos pneumáticos: contém células aéreas para reduzir o peso do crânio. EX: frontal, temporal, esfenoide 
e etmoide. 
OBS: A maioria dos ossos da calvária é unida por junturas fibrosas, entretanto, durante a infância, alguns ossos 
(esfenoide e occipital) são unidos por cartilagem hialina (sincondroses). 
Plano de Frankfurt/orbitomeático: é uma linha imaginária, horizontal, que passa no meato acústico externo e 
na borda inferior da órbita. 
 
 
 
 
 
Ossos do crânio: 
Frontal 
Temporal 
Parietal 
 
 
 
• Escama 
• Parte orbital (borda supra-orbitária) 
• Glabela 
• Processo zigomático. 
 
• Parte escamosa 
• Parte petrosa 
• Parte timpânica 
• Processo mastoide (local de inserção do músculo 
esternocleidomastóideo – inervado pelo NC. Acessório) 
• Processo estiloide 
 
• Parte escamosa 
• Forame parietal 
• Sulco da artéria meníngea média 
Forame parietal: localizado na região posterior do parietal, perto 
da sutura sagital pode haver 2 forames. (dão passagem às veias 
emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro 
cabeludo e os seios venosos da dura máter). 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Occipital 
Esfenoide 
 
 
 
 
 
 
Etmoide 
 
Zigomático 
 
• Parte escamosa 
• Parte basilar 
• Parte condilar (permite a articulação do occiptal com o atlas para 
ocorrer o movimento de flexão da cabeça). 
• Crista occipital externa (insere o ligamento da nuca). 
• Protuberância occipital interna 
• Canal hipoglosso 
• 
C 
• Corpo 
• Asa maior 
• Asa menor 
• Processos pterigóideos 
• Sela túrcica 
• Forame redondo 
• Forame oval 
• Forame espinhoso 
• Canal óptico 
• Lâmina crivosa 
• Lâmina perpendicular 
• Massas laterais (labirintos) 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Maxila 
Mandíbula 
 
PONTOS CRANIOMÉTRICOS 
 
• Seios maxilares 
• Corpo 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
VISTA FRONTAL DO CRÂNIO 
• É formada pelos ossos: frontal, zigomático, orbitas, região nasal, maxila e mandíbula. 
• Em alguns crânios há um forame supraorbital que da passagem a nervos e vasos de mesmo nome. 
• As maxilas formam o esqueleto do arco dental superior e seus processos alveolares que dão origem aos 
dentes. 
• As maxilas possuem um forame infraorbital que da passagem a nervos e vasos de mesmo nome. 
VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
• É a posição anatômica mais utilizada 
• Os limites superior e posterior da fossa temporal são as linhas temporais superior e inferior; o limite 
anterior é representado pelo frontal e pelo zigomático. 
• O limite inferior da fossa temporal – o arco zigomático– corresponde ao limite inferior do hemisfério 
cerebral. 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
VISTA SUPERIOR 
 
• Em geral é um pouco oval e, alarga-se um pouco em sentido postero-lateral nas eminências parietais 
• A sutura coronal separa o osso frontal dos parietais 
• A sutura sagital separa os ossos parietais 
• A sutura lambdóidea separa os parietais e temporais do occipital 
OBS: Fovéolas granulares são fossas encontradas na superfície interna do crânio ao longo do comprimento do 
seio sagital, e marca a região onde as granulações aracnoides se abrigam. 
BASE DO CRÂNIO 
• A fossa infratemporal é delimitada por: maxila, esfenoide, mandíbula. É também local de fixação para 
os músculos da mastigação. 
• No cristal occipital da nuca, insere-se o ligamento da nuca, depois de C7. 
• Nas linhas nucais superior e inferior inserem-se músculos. 
Vista inferior da base do crânio 
• é constituída pelo arco alveolar da maxila; pelos processos palatinos das maxilas; e pelo palatino, 
esfenoide, vômer, temporal e occipital. 
• A parte anterior do palato duro é formada pelos processos palatinos da maxila 
• Superiormente à margem posterior do palato há duas aberturas: os cóanos – aberturas nasais 
posteriores 
 Vista superior da base do crânio 
• A face superior da base do crânio tem três grandes depressões situadas em diferentes níveis: as fossas 
anterior, média e posterior do crânio. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
FOSSA CRANIANA ANTERIOR: 
• É formada pelo frontal anteriormente,o etmoide no meio, e o corpo e as asas menores do esfenoide 
posteriormente 
• No centro há a lâmina cribiforme/crivosa (seus forames dão passagem para os nervos olfatórios e para 
mucosa olfatória). 
• As partes inferior e anterior do lobos frontal do encéfalo a ocupam 
• Há a crista etmoidal – crista óssea e espessa, posterior ao forame cego do frontal. 
 
 
FOSSA CRANIANA MÉDIA: 
• Delimitada pelas asas menores do esfenoide e pelas partes petrosas dos ossos temporais. 
• Possui forma de borboleta sendo que sua parte central é formada pela sela túrcica (tubérculo da sela, 
fossa hipofisária, dorso da sela) e grandes partes deprimidas em cada lado. 
• Encontra-se ligeiramente mais profunda que a fossa anterior e é dela separada pelas cristas esfenoidais 
• Os forames mais importantes são: o redondo (n maxilar), oval (n mandibular) e o canal carotídeo 
(art carótida interna) 
 
FOSSA CRANIANA POSTERIOR: 
• É a maior e mais profunda das 3 e aloja o cerebelo, ponte e bulbo. 
• É formada principalmente pelo occipital, mas também pelo dorso da sela do esfenoide e as partes 
mastoideas e petrosa dos temporais formam suas paredes 
• Por ela passa a maior abertura do crânio – forame magno – local por onde o tronco encefálico deixa o 
crânio e começa a medula espinhal 
Conteúdo: lobo frontal do córtex; bulbo olfatório, trato olfatório; nervo 
óptico e giro orbital 
 
Aberturas: canal etmoidal anterior; canal óptico e forames da placa 
crivosa 
 
Conteúdo: nervos – troclear, abducente, oculomotor, oftálmico, 
maxilar e mandibular; hipófise, art. Carótida interna; lobos temporais 
do córtex. 
 
Aberturas: fissura orbitária superior, forame redondo e oval, forame 
espinhoso; forame lacerado e canal carotídeo. 
 
OBSERVAR: 
• Partes orbitais do osso frontal 
• Impressões cefálicas 
• Crista frontal 
• Forame cego do osso frontal (dá passagem a vasos durante o desenvolvimento fetal) 
• Crista etmoidal 
• Lâmina crivosa do osso etmoide 
OBSERVAR: 
• Sela turca (tubérculo da sela, fossa hipofisial, dorso da sela) 
• Crista esfenoidal 
• Forame oval 
• Forame redondo 
• Forame espinhoso 
• Forame lacerado 
• Canal carotídeo 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
 
 
 
 
 
FORAMES E ABERTURAS: 
FOSSA SUPERIOR 
• Forame cego: cursa as veias emissárias da cavidade nasal para o seio sagital superior 
• Forames da lâmina crivosa: nervo olfatório (I) 
• Forames etmoidais anteriores e posteriores: vasos e nervos com mesmos nomes 
FOSSA MÉDIA 
• Canal óptico: nervo óptico (II) e artérias oftálmicas. 
• Fissura orbitaria superior: veias oftálmicas, nervo oculomotor (III), troclear (IV), e oftálmico- ramo 
do trigémeo (V1) e abducente (VI) 
• Forame redondo: nervo maxilar – ramo do trigêmeo (V2) 
• Forame oval: nervo mandibular – ramo do trigêmeo (V3) e artéria meníngea acessória 
• Forame espinhoso: artérias e veias meníngeas média (irriga a dura máter). 
OBS: Lesão da parte escamosa do osso temporal lesa essa artéria e gera um coágulo. 
• Forame lacerado: nervo petroso profundo, a artéria carótida interna entra por esse forame cursando 
superiormente e para frente em direção ao seio cavernoso. 
• Canal carotídeo: artéria carótida interna ramo da subclávia (irrigação do encéfalo) 
• Meato acústico interno: nervo vestíbulo-coclear (VIII) e nervo facial (VII) 
FOSSA POSTERIOR 
• Forame magno: tronco cerebral (bulbo e meninges) e nervo acessório 
• Forame jugular: nervo glossofaríngeo (IX), vago (X) e acessório (XI); veia jugular interna, ramos 
meníngeos das arteríolas faríngeas 
• Canal do Hipoglosso (condilar anterior): nervo hipoglosso (XII) 
• Canal condilar: veia emissária que segue o seio sigmoide até o pescoço 
• Forame estilomastóideo: nervo facial (VII) 
 
 
 
Conteúdo: tronco cerebral; nervos – facial, vestíbulo-coclear, 
glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso; veia jugular interna 
 
Aberturas: forame magno; meato acústico interno; forame jugular , 
canal do hipoglosso, forame estilomastóideo. 
OBSERVAR: 
• Fossa cerebelar (onde está o cerebelo) 
• Sulco do seio transverso 
• Clivo 
• Forame magno 
• Crista occipital interna 
• Protuberância occipital interna 
• Forame jugular 
• Forame estilomastóideo 
• Meato acústico interno 
• Canal do nervo hipoglosso 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Correlações clínicas: 
 
 
 
• Doença de Paget: pode causar invaginação da base do crânio o que resulta em anomalias dos nervos 
cranianos inferiores –NC- IX, X, XI, XII) 
• Carcinoma na nasofaringe: pode disseminar-se ao longo da base do crânio comprimindo individualmente 
os nervos cranianos, causando mononeuropatias (normalmente há parestesia facial e diplopia horizontal) 
• Doenças meníngeas crônica geralmente envolvem a base do crânio 
• Várias mononeuropatias cranianas ocorrem como resultado da disseminação contígua do processo com 
envolvimento dos nervos cranianos 
OBS: Crânio de adulto x Recém Nascido 
• Sutura interfrontal: só existem nos bebês. As fontanelas anterior e posterior fecham em torno de 1 ano. 
• Cranioestenose prematura: o bebê já nasce com as fontanelas fechadas. - Pode levar a hipertensão 
intracranianal. 
• Se o fechamento prematuro for de somente 1 fontanela, problema estético. 
• Cavalgamento dos ossos: diminui o perímetro cefálico para o parto. 
• Se a sutura interfrontal permanece, sua reminiscência é chamada de sutura metópica. 
 
• Fontanela é o espaço amolecido entre os 
ossos do crânio dos recém-nascidos. São 
também conhecidas como “moleiras”. 
• Elas existem para permitir que os ossos 
do crânio se movimentem e a cabeça do 
bebê passe pelo canal do parto, dão 
flexibilidade ao crânio (parte óssea) para 
que o cérebro mantenha seu crescimento 
até o tamanho definitivo. 
 
A radiografia mostra uma dilatação de sela turca o que pode indicar tumor hipofisário 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
NERVOS CRANIANOS 
• Fazem parte do sistema nervoso periférico, fazendo conexão com o encéfalo, no sentido craniocaudal. 
• A maioria deles liga-se ao tronco encefálico, exceto: nervo olfatório (telencéfalo) e óptico (diencéfalo). 
• São 12 pares. 
• Possuem origem aparente no crânio e SNC e 
origem real (núcleos – corpos de neurônios). 
 
 
 
• I telencéfalo 
• II conexão no quiasma óptico (diencéfalo) 
• III e IV mesencéfalo 
• V, VI, VII e a maior parte do VIII na ponte 
• IX, X, XI, XII no bulbo 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
NERVO OLFATÓRIO (I) 
Origem aparente: 
CRÂNIO: lâmina crivosa do osso etmoide 
SNC: bulbo olfatório no telencéfalo 
FUNÇÃO: olfação 
• Numerosos pequenos feixes nervosos 
amielínicos que, originando-se na 
região olfatória de cada fossa nasal, 
atravessam a lâmina crivosa do osso 
etmoide e terminam no bulbo 
olfatório. 
• É um nervo exclusivamente sensitivo. 
OBS: Lesão por tumores do lobo frontal, 
meningites, lesão do epitélio respiratório 
(temporária ou permanente). 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
NERVO ÓPTICO (II) 
Origem aparente: 
CRÂNIO: canal óptico (asa menor do esfenoide) 
SNC: no quiasma óptico (diencéfalo) 
FUNÇÃO: relacionado com a visão 
• O nervo óptico é a união da retina nasal + 
temporal. 
• É constituído por um grosso feixe de fibras 
nervosas que se originam na retina, emergem 
próximo ao polo posterior de cada bulbo 
ocular, penetrando no crânio pelo canal 
óptico. 
• Cada nervo óptico une-se com o do lado 
oposto, formando o quiasma óptico 
(diencéfalo),onde há cruzamento parcial 
de suas fibras, as quais continuam no trato 
óptico até o corpo geniculado lateral, e 
depois forma as radiações ópticas. 
• O nervo óptico é um nervo exclusivamente 
sensitivo. 
• Fotoreceptores, neurônios bipolares e 
células ganglionares. 
OBS: Tumor hipofisário pode comprimir 
o quiasma óptico e lesar o nervo. 
Via transfenioidal utilizada para fazer 
cirurgia de hipófise. 
Tromboflebite: infecção no seio 
cavernoso. 
Papiledema: ocorre quando há síndrome 
de hipertensão intracraniana, caracterizada 
por dor de cabeça vômito e alterações 
visuais. 
Edema de papila (papilite): inchaço da papila no ponto em que o nervo óptico entra no olho, e que é 
o disco central da retina, responsável pela visão. 
Amaurose: perda da visão, devido à lesão no nervo óptico. 
NERVOS OCULOMOTOR (III) TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (VI) 
Origem aparente: 
CRÂNIO: fissura orbital superior. 
SNC: 
• fossa interpenducular do mesencéfalo (oculomotor) 
• véu medular superior (troclear) 
• porção medial do sulco bulbo-pontino (abducente) 
FUNÇÃO: Movimentação do olho 
• São nervos motores que penetram na órbita pela fissura 
orbital superior. 
• Inervam: os músculos extrínsecos (músculos estriados 
esqueléticos) do bulbo ocular (levantador da pálpebra 
superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, 
oblíquo superior e oblíquo inferior). 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
INERVAÇÃO: Todos estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral 
(abducente) e do oblíquo superior (troclear). 
• Além disto, o nervo oculomotor é responsável pela 
inervação dos músculos intrínsecos (músculos lisos) do 
bulbo ocular: o músculo ciliar, que regula a 
convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da 
pupila. 
OBS: Oftalmoparesia ou oftalmoplegia total- lesa os 3 
nervos: olho estático, midríase, ptose. 
Lesão do oculomotor (III): ptose, estrabismo 
divergente, diplopia e midríase. 
Lesão do troclear (IV): ptose palpebral diplopia 
atitudinal- vertical “descer escadas”. 
Lesão do abducente (VI): estrabismo convergente e diplopia horizontal. 
Hérnia de uncus: corre quando um aumento de volume, força o cérebro para baixo através da incisura 
da tenda do cerebelo. A herniação causa um sulco e pode comprimir o mesencéfalo. 
INERVAÇÃO DA PUPILA: parassimpático: miose, simpático: midríase. 
NERVO TRIGÊMEO (V) 
Origem: 
CRÂNIO: 
• fissura orbital superior (oftálmico) 
• forame redondo (maxilar) 
• forame oval (mandibular) 
SNC: Origina-se entre a ponte e o pedúnculo cerebelar 
médio. 
• É um nervo misto. 
• Possui uma raiz sensitiva (maior) e uma raiz motora: 
A raiz sensitiva é no gânglio trigeminal (ou semilunar, ou gânglio de Gasser), que se localiza sobre a parte 
petrosa do osso temporal. 
O gânglio forma três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. São responsáveis pela 
sensibilidade geral (térmica, tátil e dolorosa) dos 2/3 anteriores da cabeça. 
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, inervando os 
músculos mastigadores (temporal, masséter, pterigóideo lateral, pterigóideo medial, milo-hiódeo e o ventre 
anterior do músculo digástrico). 
OBS: Patologias: 
Sensitiva: nevralgia do trigêmeo que se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território 
de um dos ramos do nervo. 
Motora: Atrofia da musculatura da mastigação- redução da força da mordida, desvio da mandíbula 
para o lado da lesão. 
NERVO FACIAL (VII) 
Origem: 
CRÂNIO: Forame estilomastóideo. 
SNC: Origina-se no sulco bulbo-pontino, lateralmente ao VI 
par. 
FUNÇÃO: Realizar expressões faciais. 
• Possui uma raiz motora: o nervo facial propriamente dito, 
e uma raiz sensitiva: o nervo intermédio. 
• Junto com o nervo VIII vai penetrar o meato acústico 
interno. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
FUNÇÕES: 
• Inervar a musculatura facial dos músculos mímicos, músculos estilo hioideo e ventre posterior do 
digástrico. (motor) 
• Inervar as glândulas lacrimal, submandibular e sublingual (motor) 
• Sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. (sensitivo) 
OBS: Quando há uma lesão do facial com frequência há hiperacusia. 
Neurinoma: lesão ao nível do meato acústico interno- paralisia facial, vertigem e perda auditiva. 
Paralisia facial central (SNMS) e periférica (SNMI) 
Espasmo hemifacial 
Joelho externo e joelho interno (curva dentro do tronco que contorna o VI) 
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR (VIII) 
Origem: 
CRÂNIO: Meato acústico interno. 
SNC: Origina-se no sulco bulbo-pontino, lateral ao nervo intermédio e medial ao flóculo do cerebelo 
(ângulo ponto cerebelar). 
FUNÇÃO: Equilíbrio e audição 
 
O nervo vestíbulo-coclear é um nervo exclusivamente sensitivo. 
• Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear: 
 
A parte vestibular é formada por fibras do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos 
relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. 
 
A parte coclear é constituída por fibras do gânglio espiral que conduzem impulsos nervosos 
relacionados com a audição originados no órgão de Corti, receptor da audição, situado na cóclea. 
OBS: Labirintopatias (vertigem -tontura com sensação de rotação do ambiente) 
Surdez de transmissão e neurossensorial. 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) 
Origem: 
CRÂNIO: Forame jugular. 
SNC: Origina-se no sulco lateral posterior do bulbo. 
FUNÇÕES: 
• Inervação motora do músculo constritor superior da faringe, estilofaríngeo e glândula parótida. 
• Inervação sensitiva responsável pela sensibilidade geral e gustativa do 1/3 posterior da língua, 
sensibilidade geral da faringe, úvula, tuba auditiva, seio e corpo carotídeos. 
OBS:Disfagia, ageusia, 1/3 posterior da língua. 
NERVO VAGO (X) 
Origem: 
CRÂNIO: Forame jugular. 
SNC: Origina-se no sulco lateral posterior do bulbo, abaixo do nervo glossofaríngeo. 
• O maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral. 
FUNÇÕES: 
• Inerva os músculos da laringe (exceto o constritor superior) e a faringe. 
• Inervação parassimpática vísceras torácicas e abdominais. 
• Sensibilidade geral da faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. 
• Gustação na epiglote. 
OBS: Disfagia e disfonia. 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
NERVO ACESSÓRIO (XI) 
Origem: 
CRÂNIO: Forame jugular. 
SNC: Origina-se duas raízes, sendo uma localizada no sulco lateral posterior do bulbo (raiz craniana); e 
outra que se origina nos 5 ou 6 seguimentos cervicais da medula espinhal. 
• A raiz craniana penetra no crânio pelo forame magno e sai pelo forame jugular, ela distribui juntamente 
com o vago. 
FUNÇÕES: 
Inervar o músculo esternocleidomatoídeo e trapézio: rotação da cabeça para o lado contrário e contorno 
do ombro. (essa inervação acontece a partir da raiz espinhal) 
NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
Origem: 
CRÂNIO: Canal do hipoglosso. 
SNC: Origina-se no sulco lateral anterior do bulbo. 
• Nervo motor. 
FUNÇÃO: 
• Inervar a musculatura intrínseca e extrínseca da língua. 
OBS: Nas lesões do nervo hipoglosso, há paralisia da musculatura de uma das metades da língua. Nesse caso, 
quando o paciente faz a protrusão da língua, ela se desvia para o lado lesado, por ação da musculatura do lado 
normal não contrabalançada pela musculatura da metade paralisada. 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA 
V. TRIGÊMEO: sensibilidade geral (temperatura, dor, pressão e tato) nos 2/3 anteriores. 
VII. FACIAL: sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores. 
IX. GLOSSOFARÍNGEO: sensibilidade geral e gustativa no 1/3 posterior. 
XII. HIPOGLOSSO: motricidade. 
NERVO CRANIANO ORIGEM APARENTE NO 
CRÂNIO 
ORIGEM APARENTE NO 
SNC 
INERVAÇÃO 
I – Olfatório Lâmina crivosa do osso 
etmoide 
Bulbo olfatório SENSITIVO – Impulsos olfatórios 
II – Óptico Canal óptico Quiasma óptico SENSITIVO – Impulsos visuais 
III– Oculomotor Fissura orbitária superior Sulco medial do pedúnculo 
cerebral 
MOTOR - Músculos elevador da pálpebra 
superior, reto superior, reto inferior, reto 
medial, obliquo inferior 
Músculo ciliar e músculo esfíncter da pupila 
IV – Troclear Fissura orbitária superior Véu medular superior MOTOR – Músculo obliquo superior 
V – Trigêmeo Fissura orbitária superior 
(oftálmico) 
Forame redondo (maxilar) 
Forame oval (mandibular) 
Entre a ponte e o pedúnculo 
cerebelar médio 
SENSITIVO – Pele da face (V1, V2 e V3), seios 
paranasais, orelha externa, córnea, 
sensibilidade geral nos 2/3 anteriores da língua 
MOTOR – Músculos mastigadores 
VI – Abducente Fissura orbitária superior Sulco bulbo- pontino MOTOR – Músculo reto lateral 
VII – Facial Forame estilomastóideo Sulco bulbo- pontino (ao lado do 
VI) 
SENSITIVO – Impulsos gustativos dos 2/3 
anteriores da língua 
MOTOR – Músculos mímicos, glândulas 
lacrimal, submandibular e sublingual 
VIII – Vestibulococlear Entra pelo meato acústico 
interno, mas não sai 
Sulco bulbo- pontino (ao lado do 
VII) 
SENSITIVO – Impulsos relacionados à audição 
(parte coclear) e relacionados ao equilíbrio 
(parte vestibular) 
IX – Glossofaríngeo Forame jugular Sulco lateral posterior do bulbo SENSITIVO – Impulsos gustativos no 1/3 
posterior da língua, sensibilidade da faringe, 
úvula, tonsila. 
MOTOR – Glândula parótida, músculo 
constritor superior da faringe, estilofaríngeo 
X – Vago Forame jugular Sulco lateral posterior do bulbo SENSITIVO – Impulsos da faringe, laringe, 
traqueia, esôfago 
MOTOR – Músculos da faringe (exceto 
constritor superior) e laringe 
XI – Acessório Forame jugular Sulco lateral posterior do bulbo 
(raiz craniana) e medula (raiz 
espinhal) 
MOTOR – Músculos da laringe, músculo 
trapézio e esternocleidomastoideo 
XII – Hipoglosso Canal do hipoglosso Sulco lateral anterior do bulbo MOTOR – Músculos intrínsecos e extrínsecos 
da língua 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
COLUNA VERTEBRAL 
• É composta por 33 vértebras, que aumentam de tamanho inferiormente devido ao aumento de carga que 
sustentam, sendo o eixo do esqueleto axial. 
Partes da vértebra: 
- Corpo vertebral 
- Arco vertebral (2 pedículos e 2 lâminas) 
- Processos espinhoso, articular e transverso 
- Forame vertebral 
*As vértebras são fixadas por discos intervertebrais, articulações e músculos. Disco intervertebral: 
Externa: anel fibroso 
Interna: núcleo pulposo 
*Possui discos intervertebrais entre cada um exceto entre: occipital e atlas e entre atlas e axis. Atuam como 
amortecedores de choque para coluna 
*C7 é a vértebra proeminente que ajuda na contagem das demais 
Vértebra Estrutura correspondente a ela 
C2-3 Mandíbula 
C3 Osso hióide 
C4-5 Cartilagem tireóidea 
C6 Cartilagem cricoidea 
C7 Vértebra proeminente 
T3 Espinha da escápula 
T8 Ponto em que a veia cava inferior perfura o diafragma 
T10 Sínfise xifoesternal e Ponto de entrada do esôfago no estomago 
T12 Ponto de entrada da aorta no abdome 
L1 Final da medula espinhal 
L3 Plano subcostal 
L4 Umbigo, Bifurcação da aorta e Cristas ilíacas 
S2 Final do saco dural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
VÉRTEBRAS CERVICAIS (C1-C7) 
• São 7 que envolvem a medula espinhal e as meninges 
• Os corpos vertebrais empilhados e posicionados centralmente sustentam a cabeça e as articulações 
intervertebrais proporcionam flexibilidade para o posicionamento da cabeça 
VÉRTEBRAS CERVICAIS (C1-C7) 
Típicas: C3 a C6 
• Corpo retangular 
• Forame transverso no processo 
transverso (por onde passa a artéria 
vertebral, que entra no crânio pelo 
forame magno) 
• Forame vertebral triangular e dilatado 
• Processo espinhoso curto e bífido 
Atípicas: C1, C2 e C7 
C1 (atlas) 
• Não tem corpo 
• Articula com os côndilos occipitais 
(flexão e extensão da cabeça) 
• O arco anterior é maior 
• Possui um sulco da artéria vertebral 
(parte superior) 
• Possui tubérculo anterior e posterior 
C2 (áxis/epistrofeu) 
• Tem corpo 
• Possui um dente (processo odontoide) 
C7 (vértebra proeminente) 
• Possui o processo espinhoso longo, 
horizontalizado e não-bífido 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS (T1- T12) 
• Nelas se fixam as costelas e, por isso, sua principal característica é a presença de das fóveas costais 
para articulação com as costelas 
Típicas: T2-T8 
• Tem corpo longo (maior que a cervical e 
menor que a lombar) 
• Processo transverso bem desenvolvido 
• Forame vertebral oval 
• Presença de fóveas costais semilunares 
superior e inferior (articulam-se com os 
arcos costais) 
*O arco costal pega no nível do disco 
intervertebral. 
 
Atípicas: T1 e T12 
T1 (vértebra de transição) 
• seu processo espinhoso é longo e quase 
horizontal 
• possui 1 fóvea completa na parte 
superior 
T12 
• Corpo bem maior e reiniforme 
• Forame vertebral triangular 
• Processo espinhoso curto e 
horizontalizado 
• sssss 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES (L1-L5) 
nhTípicas: L1-L5 
• Corpo gigante 
• Forame vertebral triangular 
• Processo transverso fino, divido em: costal, 
acessório e mamilar 
• Processo espinhoso curto e horizontalizado 
(em forma de lâmina de machado) 
OBS: Os espaços entre os processos espinhosos 
facilitam a punção. 
 
 
 
 
 
 
 
VÉRTEBRAS SACRAIS (S1-S5) 
• São 5 vértebras fundidas. 
• Forames sacrais anteriores e posteriores 
• Cristal sacral mediana (fusão dos 
processos espinhosos) 
• Cristal sacral lateral (fusão dos processos 
articulares) 
• Hiato sacral 
 
 
 
 
 
CORRELAÇÕES CLINICAS: 
• Hérnia de disco: os discos entre as vértebras L5 e S1 
é o onde a hérnia aparece com maior frequência sendo que 
a partir deles, a frequência de herniações é crescente (L3-
4> L2-3 > L1-2) 
• Punção Lombar: é feita entre a L3-4 ou no espaço 
acima/abaixo para evitar perfuração da medula espinhal 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
Observações 
Curvaturas primárias: torácica e sacral. Curvatura secundária: cervical e lombar. 
*Hérnia de disco: gera uma lombociatalgia. 
*Escoliose, cifose e lordose. 
*Traumatismo raqui-medular (TRM). 
*A artéria vertebral é ramo da artéria subclávia. 
*Sulco caucariano: onde termina a visão. 
*Rotação da cabeça = crânio + atlas girando no axis. 
*Encosto de cabeça: protege a articulação do atlas com o áxis. 
**Os canais das vértebras cervicais e lombares são maiores devido às intumescências da medula espinhal, que 
formam o plexo braquial e lombar. 
*Com o passar da idade, a estatura diminui porque o disco intervertebral desidrata, fazendo com que uma 
vértebra encoste na outra, estimulando a ossificação de ligamentos. 
*Síndrome radicular: hérnia de disco. 
*Luxação abaixo de L1: prognóstico bom, pois cauda equina (axônios) regenera. 
*Anestesia raquiana e peridural (epidural) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
MEDULA ESPINHAL 
CONCEITOS: 
Substância cinzenta: tecido nervoso constituído de neuroglia, corpos de neurônios e fibras amielínicas. 
Substância branca: tecido nervoso formado de neuroglia e fibras mielínicas. 
Núcleo: massa de subst. cinzenta dentro da subst. branca, ou grupo de neurônio com mesma estrutura e função. 
Formação reticular: agregado de neurônios separados por fibras entre subst. cinzenta e branca, no centro do 
tronco encefálico. 
Córtex: subst. cinzenta (fina) na superfície do cérebro e cerebelo. 
Trato: feixe de fibras com mesma origem, destino e função. 
OBS: usam-se dois nomes = o primeiro é a origem e o segundo é o destino, se tiver um terceiro, é a posição. 
Fascículo: trato mais compacto. 
Lemnisco: feixes de fibras sensitivas que levam impulsos nervosos ao tálamo.Funículo: usado p/ subst. branca da medula, vários tratos e fascículos. 
Decussação: fibras que se cruzam obliquamente no plano mediano com mesma direção. 
Comissura: fibras que se cruzam perpendicularmente no plano mediano, com direções opostas. 
Fibras de projeção: fibras que saem de determinada área ou órgão. 
Fibras de associação: fibras que associam pontos distantes de determinada área ou órgão. 
Modulação: mudança de excitabilidade de um neurônio causada por axônios de diferentes funções. 
Neuroimagem funcional: estudo de área funcional do SNC em pacientes sem anestesia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA GERAL 
Etimologicamente, medula: miolo 
Mede aproximadamente 45 cm termina formando o cone medular que continua com filamento terminal (fixa a 
medula). 
A medula espinhal é uma massa cilindroide, de tecido nervoso, situada dentro do canal vertebral, faz parte do 
SNC e do SN SEGMENTAR, sendo delimitada pelo pedículo e lâminas das vértebras. 
- Limite superior: bulbo, forame magno. 
- Limite inferior: transição L1/L2 formando o cone medular que segue como filamento terminal. 
O calibre medular não é uniforme, devido a isso forma as intumescências: 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Cervical: de onde sai o plexo braquial (inervação dos membros superiores) C5-T1 
Lombar: de onde sai o plexo lombossacro (inervação dos membros inferiores) T12-S4 
* A formação dessas intumescências se deve a maior quantidade de neurônios e fibras nervosas que entram e 
saem dessas áreas. 
POSIÇÃO ANATÔMICA: corno anterior é mais dilatado, fissura mediana anterior vai até próximo ao H. 
A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos: 
• Sulco mediano posterior 
• Fissura mediana anterior 
• Sulco lateral anterior e posterior 
• Sulco intermédio posterior (medula cervical, entre mediano posterior e lateral posterior) 
• Septo intermédio posterior (interior do funículo posterior). 
 
MACROSCOPIA DA MEDULA ESPINHAL 
SUBSTÂNCIA CINZENTA: no centro, em 
forma de H. Possui basicamente corpos de 
neurônios. 
Cornos 
• Corno anterior: relacionado à motricidade. 
• Corno posterior: relacionado à sensibilidade. 
• Corno lateral: relacionado ao SNA. 
OBS: No centro da subst. cinzenta encontra-se o 
canal central (canal do epêndima), resquício da 
luz do tubo neural do embrião. 
SUBSTÂNCIA BRANCA: na periferia. Possui 
basicamente axônios (fibras). Subst. branca é 
formada por fibras (maioria mielínicas), que são agrupadas em 3 funículos: 
• Funículo anterior (entre fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior). 
• Funículo lateral (entre sulcos laterais anterior e posterior). 
• Funículo posterior (entre sulco lateral posterior e sulco mediano posterior). 
OBS: na medula cervical, o funículo posterior se divide em fascículo grácil e cuneiforme, que são separados 
pelo sulco intermédio posterior. 
Comissura branca: onde as fibras sensitivas se cruzam. 
Os gânglios espinhais – sensitivos dos NE – contem corpos celulares de neurônios sensitivos aferentes. 
Sulcos 
• Sulco lateral posterior: origem aparente do nervo sensitivo no SNC. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
• Sulco lateral anterior: origem aparente do nervo motor no 
SNC. 
• Gânglio sensitivo: origem real do nervo sensitivo no 
SNC. 
• Corno anterior: origem real do nervo motor no SNC. 
OBS: Lesão do nervo espinhal- distúrbio motor e sensitivo 
do lado da lesão 
Lesão da coluna anterior da medula- déficit motor do 
mesmo lado 
ex: paralisia infantil- poliomielite 
Lesão das colunas anteriores da medula- AME 
Lesão da coluna posterior da medula- déficit sensitivo do 
mesmo lado 
 
 
 
 
 
 
CONEXÕES COM NERVOS ESPINHAIS 
A medula é o maior condutor de informações que sai e entra no encéfalo através dos nervos espinhais. 
 
 ↓ 
 conexão dos filamentos radiculares 
 que se unem 
↓ ↓ 
Raízes ventral Raízes dorsais 
(motora) (sensitiva) 
O.A: sulco lateral O.A.: sulco lateral 
anterior posterior 
O.R.: medula O.R.: gânglios 
 ↓ se unem 
 
 SULCOS LATERAIS ANTERIOR E POSTERIOR 
 ↓ 
 conexão dos filamentos radiculares que se unem 
 ↓ ↓ 
 RAÍZES VENTRAL RAÍZES DORSAIS 
 (motora) (sensitiva) 
ORIGEM APARENTE: sulco lateral anterior ORIGEM APARENTE: sulco lateral posterior 
ORIGEM .REAL: medula ORIGEM .REAL: gânglios 
 ↓ se unem 
 NERVOS ESPINHAIS 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
NERVOS ESPINHAIS 
31 pares, sendo: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. 
OBS: são 8 pares cervicais para 7 vértebras, pq o 1º par sai acima de C1, a partir de T1 o nervo sempre sai 
abaixo da vértebra correspondente. 
TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR: A diferença de tamanho entre a medula e o canal vertebral, bem 
como a disposição das raízes dos nervos espinhais mais caudais, resultam de ritmos de crescimento diferentes. 
• Até o 4º mês de vida intrauterina: medula e coluna crescem no mesmo ritmo. 
• A partir do 4 mês de vida intrauterina: a coluna começa a crescer mais do que a medula. 
Como consequência desses ritmos de crescimento diferentes, há um afastamento dos segmentos medulares das 
vertebras correspondentes. Isso acontece porque a coluna vertebral cresce mais que a medula, em sentido 
longitudinal. 
A razão da formação da cauda equina é que as raízes nervosas mantem suas relações com os respectivos forames 
intervertebrais. 
Por conta disso, há o afastamento dos segmentos medulares das vértebras correspondentes, então em caso de 
lesão usa-se uma regra para identificar a região medular ou a da coluna. 
 
 
 
Ex: lesão na coluna em T2 + 2 = T4 é a região medular correspondente. Lesão na medula em T4 – 2 = T2 é a 
região da lesão na coluna. 
OBS: A cauda equina faz parte do SNP, mesmo que esteja dentro do esqueleto axial. 
Segmento medular: região em que os filamentos radiculares de um determinado nervo espinhal se unem a 
medula. 
*Nervo espinhal (misto): raiz dorsal dos nervos espinhais + raiz ventral dos nervos espinhais. 
*Saco dural (revestimento da dura e da aracnoide) = filamento terminal + líquor + meninges + nervos espinhais 
a partir de L2. 
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA 
A medula é revestida, como todo o SNC, por membranas 
fibrosas: as meninges. 
A dura-máter é a mais espessa, também chamada de 
paquimeninge. 
A pia-máter e a aracnoide são também chamadas de 
leptomeninge. 
• DURA-MÁTER: 
É a meninge mais externa. 
Formada por muitas fibras colágenas, o que a torna 
espessa e resistente. 
Envolve toda a medula: saco dural. 
A dura-máter medular é a contínua à craniana e termina 
no nível de S2. 
O prolongamento lateral da dura-máter também reveste 
nervos espinhais, e é contínuo ao tecido conjuntivo (epineuro). 
• ARACNOIDE: 
Se localiza entre a dura-máter e a pia-máter. 
Compreende um folheto justaposto à dura-máter com trabéculas aracnóideas que unem esse folheto à pia-
máter. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Cisterna: dilatação no espaço subaracnoidiano 
• PIA-MÁTER: 
É a meninge mais delicada e mais 
interna, adere ao tecido nervoso. 
Depois de L2, a pia continua e forma o 
filamento terminal. 
O filamento atravessa o saco dural, 
recebendo prolongamentos da dura-
máter, formando o filamento da dura-
máter espinhal. 
O filamento da dura-máter espinhal se 
insere na superfície do cóccix, formando 
o ligamento coccígeo. 
A pia forma de cada lado da medula os 
ligamentos denticulados que se dispõe 
em um plano frontal ao longo detoda a 
extensão da medula. 
 
ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES 
Existem 3 cavidades ou espaços: 
• Espaço epidural (extradural): entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. Contem tecido 
adiposo e plexo venoso vertebral interno. 
Plexo vertebral interno: veias que drenam para a cavidade torácica, abdominal e pélvica. Essas veias não 
tem válvulas e, se aumentar a pressão dentro dessas cavidades, o fluxo desse sangue pode inverter, gerando 
metástase de neoplasias. 
• Espaço subdural: entre dura-máter e a aracnoide. Fenda estreita com pequena quantidade de líquido. 
• Espaço subaracnóideo: entre aracnoide e pia-máter. Presença de líquido cerebroespinhal (liquor). 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
• Exploração clínica do espaço subaracnóideo: 
Entre os níveis L2 e S2 não tem medula e contem maior quantidade de liquor, havendo apenas o filamento 
terminal e raízes nervosas da cauda equina. 
Não havendo possibilidade de lesão da medula, esse local se torna ideal para introdução de agulhas para: 
Retirada de liquor 
Medida de pressão de liquor 
Contraste para exames 
Anestesias raquidianas 
Administração de medicamentos. 
 
• Anestesias nos espaços meníngeos: 
Anestesia raquidiana: o anestésico é introduzido no espaço subaracnóideo entre as vértebras L2-L3, L3-L4 
ou L4-L5 (entre as cristas ilíacas). A agulha perfura: pele – tela subcutânea – ligamento interespinhoso – 
ligamento amarelo – dura-mater – aracnoide. 
*Raqui total: quando aplica a anestesia e a pessoa deita muito rápido, a anestesia pode alcançar o bulbo 
(centro respiratório) levando à uma parada cardiorrespiratória. 
Anestesia epidural: feitas na região lombar, introduzindo o anestésico no espaço epidural, onde se difunde e 
atinge os forames intervertebrais pelos quais passam as raízes dos nervos espinhais. 
Normalmente usada para cirurgias das extremidades inferiores, do períneo, da cavidade pélvica e algumas 
cirurgias abdominais. 
OBS: Hérnia de disco: comprime a raiz nervosa 
DERMÁTOMO X MIÓTOMO 
Dermátomo é uma área da pele 
inervada por fibras nervosas que 
se originam de um único gânglio 
sensitivo. 
Os miótomos são responsáveis 
pelos movimentos dos músculos 
dessa mesma região. 
Principais dermátomos: 
• Ao nível da linha 
mamária 
• Ao nível da crista ilíaca 
• Ao nível da reborda 
costal 
• Ao nível da cicatriz 
umbilical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIÓTOMOS 
DERMÁTOMOS 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
MICROSCOPIA DA MEDULA ESPINHAL 
DIVISÃO DA SUBSTANCIA CINZENTA DA MEDULA 
Passam duas linhas que tangenciam os contornos anterior e posterior do ramo horizontal do 
H, dividindo a substância cinzenta em: 
• coluna anterior (cabeça e base) 
• coluna posterior (base, pescoço e ápice) OBS: a substância gelatinosa se localiza aqui. 
• substância cinzenta intermédia 
A substância cinzenta intermédia pode ser dividida em: 
• substância cinzenta intermédia central 
• substância cinzenta intermédia lateral (coluna lateral faz parte dela) 
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDULARES 
 
Neurônios Radiculares 
• Recebem este nome porque seu axônio, muito longo, sai da medula para constituir a raiz ventral. 
Dividem-se em: 
• Neurônios radiculares viscerais: são os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo, cujos 
corpos localizam-se na substância cinzenta intermédia lateral, de TI a L2 (coluna lateral), ou de S2 a S4. 
Relacionam-se com a inervação dos músculos lisos, cardíacos ou glândulas. 
• Neurônios radiculares somáticos: participam da inervação dos músculos estriados esqueléticos e têm 
seu corpo localizado na coluna anterior. 
• São também chamados de: neurônios motores primários, neurônios motores inferiores, via motora final 
comum de Sherrington. 
Neurônios Cordonais 
• O corpo está na substância cinzenta, mas os axônios atingem a substância branca da medula, onde 
tomam direção ascendente ou descendente. 
O axônio de um neurônio cordonal pode passar no funículo: 
• Homolateral (ipsilateral) do mesmo lado onde se localiza o seu corpo. 
• Heterolateral (contralateral) do lado oposto. 
Dividem-se em: 
• Neurônios de associação: possuem um axônio que, ao passar para a substância branca, se bifurca em um 
ramo ascendente e outro descendente, ambos terminando na substância cinzenta da própria medula. 
OBS: importantes nos arcos reflexos intrasegmentares. 
• Neurônios de projeção: possuem axônio ascendente longo e saem fora dos limites desta área ou deste 
órgão (ex: tálamo, cerebelo). 
OBS: importantes nos arcos reflexos intersegmentares. 
Neurônios de Axônio Curto (ou Internunciais) 
• Por causa do pequeno tamanho, o axônio destes neurônios permanece sempre na substância cinzenta. 
• Seus prolongamentos ramificam-se próximo ao corpo celular e estabelecem conexão entre as fibras 
aferentes. que penetram pelas raízes dorsais e os neurônios motores, interpondo-se, assim, em vários 
arcos reflexos medulares. 
NÚCLEOS E LÂMINAS DA SUBSTÂNCIA CINZENTA DA MEDULA 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Os neurônios medulares não se distribuem de maneira uniforme na substância cinzenta, mas agrupam-se em 
núcleos. 
• núcleos do grupo medial: existem em toda a extensão da medula e os neurônios motores aí localizados 
inervam a musculatura relacionada com o esqueleto axial através de fibras que emergem principalmente 
através dos ramos dorsais dos nervos espinhais. 
• núcleos do grupo lateral: dão origem a fibras que inervam a musculatura relacionada com o esqueleto 
apendicular (músculos dos membros superior e inferior). Aparecem apenas nas regiões das 
intumescências cervical e lombar. Os neurônios motores mediais inervam a musculatura proximal dos 
membros, enquanto os laterais inervam a musculatura distal dos membros. 
Na coluna posterior são mais evidentes dois núcleos: 
• núcleo torácico (= núcleo dorsal): evidente apenas na região torácica e lombar alta (LI —L2), 
relaciona-se com a propriocepção inconsciente e contém neurônios cordonais de projeção, cujos 
axônios vão ao cerebelo. 
• substância gelatinosa: recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal e nela funciona o chamado 
portão da dor, um mecanismo que regula a entrada no sistema nervoso de impulsos dolorosos. Para o 
funcionamento do portão da dor são importantes as fibras serotoninérgicas que chegam à substância 
gelatinosa vindas do tronco encefálico. 
LÂMINAS DE REXED 
Este autor verificou que os neurônios medulares se distribuem em extratos ou lâminas bastante regulares, 
numeradas de I a X, no sentido dorsoventral. 
I a IV: na coluna posterior da medula, onde terminam os neurônios das fibras exteroceptivas (estímulos vem da 
pele) que penetram pelas raízes dorsais. 
V e VI: recebem informações proprioceptivas. 
VII: núcleo torácico- cerebelo, propriocepção inconsciente 
VIII: motricidade: modulação das atividades motora 
IX: relacionado com os núcleos mediais e lateral, inervação dos músculos axiais. Parte anterior extensores e 
parte posterior flexores. 
X: sensibilidade visceral. 
IDENTIFICAÇÃO DE TRATOS E FASCÍCULOS 
As fibras da substância branca da medula agrupam-se em tratos e fascículos que formam verdadeiros caminhos, 
ou vias, por onde passam os impulsos nervosos que sobem e descem. 
As vias se dividem em: 
• vias aferentes ou ascendentes 
• vias eferentes ou descendentes 
• vias de associação 
DESTINOS DAS FIBRAS DA RAIZ DORSAL DA MEDULA 
• Sinapse com neurônios motores da coluna anterior. (ARCO REFLEXO SIMPLES) 
• Sinapse com internunciais (tipo II) (ARCO REFLEXO COMPOSTO) 
• Sinapse com neurônios cordonais de associação (ARCOS REFLEXOS INTRASSEGMENTARES) 
• Sinapse com neurônios cordonais de projeção (ARCOS REFLEXOS INTERSEGMENTARES) 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
• Sinapse com neurônios pré-ganglionares (SNA) 
OBS: Fibras do grupo medial fazem sinapse naporção mais interna da coluna posterior. 
Fibras do grupo lateral fazem sinapse na extremidade da coluna posterior. 
 
VIAS ASCENDENTES 
• As fibras que formam as vias ascendentes da medula relacionam-se direta ou 
indiretamente com as fibras que penetram pela raiz dorsal, trazendo impulsos 
aferentes de várias partes do corpo. 
Possuem: 
- Receptor 
- Trajeto periférico (axônio) 
- Trajeto central (a via) 
- Área de projeção cortical 
1º neurônio: está no gânglio sensitivo. 2º neurônio: está na coluna posterior. 3º neurônio: está no tálamo. 
• Funículo lateral: Trato Espinotalâmico Lateral/ Trato Espinocerebelar Anterior/ Trato Espinocerebelar 
Posterior 
• Funículo anterior: Trato Espinotalâmico Anterior 
• Funículo posterior: fascículo grácil e cuneiforme. 
TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL 
• Neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior 
• Conjunto de fibras que tem origem na medula 
• Via da SENSIBILIDADE TÉRMICA E DOLOROSA (dores agudas e bem localizadas da superfície 
corporal) 
• 1º neurônio: gânglio sensitivo. 
• 2º neurônio: coluna posterior da medula. 
emitem axônios que CRUZAM NA COMISSURA BRANCA DA MEDULA. 
Ao nível da ponte, as fibras desse trato se unem com as fibras do espinotalâmico anterior formando o 
lemnisco espinhal. 
• 3º neurônio: núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. 
*Impulsos tornam-se conscientes já em nível talâmico. 
• Termina no córtex na área contralateral no giro pós central na área somestésica. 
OBS: 
Lesão no nervo ou no gânglio ou coluna posterior da medula: distúrbio sensitivo do mesmo lado da lesão. 
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Lesão da hemi medula: distúrbio sensitivo do lado contrário da lesão 
 
TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR 
• Neurônios cordonais de projeção situados no núcleo torácico da coluna posterior emitem axônios que 
ganham o funículo lateral do mesmo lado. 
• As fibras deste trato penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
• PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE 
TRATO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR 
• Neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior e na substância cinzenta intermédia 
emitem axônios que ganham o funículo lateral do mesmo lado ou do lado oposto. 
• As fibras deste trato penetram no cerebelo, principalmente pelo pedúnculo cerebelar superior. 
OBS: as fibras cruzadas na medula tornam a se cruzar ao entrar no cerebelo, de tal modo que o impulso nervoso 
termina no hemisfério cerebelar situado do mesmo lado em que se originou. 
• CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA 
TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR 
• formado por axônios de neurônios cordonais de projeção situados na coluna posterior. 
Via da: 
PRESSÃO 
TATO PROTOPÁTICO: pouco discriminativo e permite apenas de maneira grosseira a localização da fonte 
do estímulo tátil 
• 1º neurônio: gânglio sensitivo. 
• 2º neurônio: coluna posterior da medula. 
CRUZAM NA COMISSURA BRANCA DA MEDULA. 
• Ao nível da ponte, as fibras desse trato se unem com as fibras do espinotalâmico lateral formando o 
lemnisco espinhal. 
• 3º neurônio: núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. 
*Impulsos tornam-se conscientes já em nível talâmico. 
FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME 
No funículo posterior existem dois fascículos, grácil, situado medialmente, e cuneiforme, situado lateralmente, 
separados pelo septo intermédio posterior. 
Eles são formados pelos ramos ascendentes longos das fibras do grupo medial da raiz dorsal, que sobem no 
funículo para terminar no bulbo. 
OBS: Na região torácica inferior e lombossacra encontra-se só fascículo grácil que continua em toda a medula. 
O fascículo cuneiforme está apenas na região cervical e torácica superior. 
FASCÍCULO GRÁCIL: Conduz, impulsos provenientes dos membros inferiores e da metade inferior do tronco 
FASCÍCULO CUNEIFORME: Conduz, impulsos originados nos membros superiores e na metade superior do 
tronco. 
Via da: 
PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE: permite, sem o auxílio da visão, situar uma parte do corpo ou perceber 
o seu movimento. 
OBS: a perda da propriocepção consciente, que ocorre, por exemplo, após lesão do funículo posterior, faz com 
que o indivíduo seja incapaz de localizar, sem ver, a posição de seu braço ou de sua perna. Ele será também 
incapaz de dizer se o neurologista fletiu ou estendeu o seu hálux ou o seu pé. 
TATO EPICRÍTICO (FINO): permite localizar e descrever as características táteis de um objeto. 
SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA: percepção de estímulos mecânicos repetitivos. Testa-se tocando a pele de 
encontro a uma saliência óssea com um diapasão, quando o indivíduo deverá dizer se o diapasão está vibrando 
ou não. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
OBS: a perda da sensibilidade vibratória é um dos sinais precoces da lesão do funículo posterior. 
ESTEREOGNOSIA: capacidade de perceber com as mãos a forma e o tamanho de um objeto. 
• 1º neurônio: gânglio sensitivo. 
• 2º neurônio: núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. 
• FORMAM AS FIBRAS ARQUEADAS INTERNAS, CRUZAM NA DECUSSAÇÃO DOS 
LEMINISCOS DO BULBO E FORMAM O LEMINISCO MEDIAL. 
• Via ipsilateral. 
 
OBS: A sensibilidade tátil tem duas vias na medula, uma direta, no funículo posterior e outra cruzada, no 
funículo anterior. Por isto, dificilmente se perde toda a sensibilidade tátil nas lesões medulares, exceto, é óbvio, 
naquelas em que há transecção do órgão. 
 
 
VIAS DESCENDENTES 
VIAS PIRAMIDAIS 
Motricidade voluntária 
Origem no córtex, principalmente no giro pré central. 
compreendem dois tratos: 
• CORTICOESPINHAL E CORTICONUCLEAR. 
• Ambos se originam no córtex cerebral e conduzem impulsos nervosos aos neurônios da coluna anterior 
da medula, relacionando- se com estes neurônios diretamente ou através de neurônios internunciais. 
• No trajeto do córtex até o bulbo as fibras dos Tratos Corticoespinhal Anterior e Corticoespinhal Lateral 
formam um só feixe, o Trato corticoespinhal. 
TRATO CORTICOESPINHAL LATERAL 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
• Via da MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA DAS EXTREMIDADES. 
• 90% das fibras cruzam na decussação das pirâmides no bulbo formando o trato corticoespinhal lateral. 
• Ocupa o funículo lateral ao longo de toda a extensão da medula. 
• 1º neurônio: córtex. 
• 2º neurônio: coluna anterior da medula. 
*Não passa pelo tálamo. 
CRUZAM NA DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES NO BULBO. 
TRATO CORTICOESPINHAL ANTERIOR 
• Via da MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA DAS EXTREMIDADES. 
• Apenas 10% das fibras seguem no trato corticoespinhal anterior para cruzar apenas na comissura branca 
da medula. 
• Ocupam o funículo anterior da medula. 
• 1º neurônio: córtex. 
• 2º neurônio: corno anterior da medula. 
CRUZAM NA COMISSURA BRANCA DA MEDULA. 
OBS: uma lesão do trato corticoespinhal acima da decussação das pirâmides causa paralisia da metade oposta 
do corpo. Se for abaixo, lesão do mesmo lado. 
TRATO CORTICONUCLEAR 
• começa no córtex e termina nos núcleos dos nervos cranianos. Relacionado por exemplo as ações de 
protusão da língua e fazer careta. 
• 1º neurônio: córtex. 
• 2º neurônio: núcleo de um nervo craniano. 
VIAS EXTRAPIRAMIDAIS 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
Motricidade involuntária 
Compreende: 
TETOESPINHAL (origina-se no teto do mesencéfalo), VESTÍBULO-ESPINHAL (origina-se nos núcleos 
vestibulares), RUBROESPINHAL (origina-se no núcleo rubro do mesencéfalo) E OLIVOESPINHAL 
(origina-se nos núcleos olivares) RETÍCULOESPINHAL (origina-se na formação reticular) 
• Todos esses tratos terminam na medula em neurônios internunciais, através dos quais eles se ligam aos 
neurônios motores da coluna anterior e assim exercem sua função motora. 
• O trato rubroespinhal: liga-se aos neurônios motores situados lateralmente na coluna anterior, 
controlam os músculos responsáveis pela motricidade da parte distal dos membros (músculos intrínsecos 
e extrínsecos da mão e do pé). 
• Os demais tratos extrapiramidais ligam-seaos neurônios motores situados na parte medial da coluna 
anterior e, deste modo, controlam a musculatura axial, ou seja, do tronco, assim como a musculatura 
proximal dos membros. 
 
OBS: lesões do núcleo rubro gera tremores no lado contrário. 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
TRATO BULBORETICOESPINHAL ou PONTERETICOESPINHAL 
Fibras que se originam na ponte (formação reticular) e terminam no corno anterior da medula espinhal. 
PONTE: facilitadores de flexão 
BULBO: inibe a flexão e ajuda na extensão 
 
 
LESÃO DO TRATO CORTICOESPINHAL: perde o movimento voluntário, mas preserva a via automática 
e via reflexa, ainda há movimento, não tem perda total dos movimentos. 
SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR: resulta da lesão de áreas motoras do córtex cerebral 
ou de vias motoras, especialmente do trato piramidal (córtico-espinal). É caracterizada por paralisia espástica 
(paralisia com hipertonia e hiperreflexia), havendo discreta atrofia muscular. O sinal mais conhecido associado 
a esta síndrome é o sinal de Babinski (resposta plantar extensora). 
SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR: resulta da lesão dos neurônios motores da coluna 
anterior da medula, ou dos núcleos motores dos nervos cranianos. É caracterizada por paralisia flácida (paralisia 
com hipotonia e hiporreflexia), havendo também atrofia da musculatura. 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
SÍNDROME REFLEXOS TÔNUS FASCICULAÇÃO TROFISMO 
SUPERIOR EXALTADOS/ 
VIVOS 
AUMENTO 
(ESPASTICIDADE) 
AUSENTE POUCO EVIDENTE 
(DESUSO) 
INFERIOR DIMINUIDOS OU 
ABOLIDOS 
DIMINUÍDO/ 
FLÁCIDO 
PODE EXISTIR ATROFIA 
EVIDENTE E 
ACELERADA 
TRANSECÇÃO DA MEDULA: Quando a medula espinhal é 
danificada seja por um trauma, doença ou defeito congênito, 
ocasionando paralisia temporária ou permanente dos músculos dos 
membros e do sistema nervoso autônomo, bem como alterações na 
sensibilidade dependendo da localização e extensão da lesão. 
Na fase aguda: choque medular, período de arreflexia, paralisia 
motora e perda da sensibilidade. Este choque medular pode ser 
definido como uma interrupção fisiológica da condução nervosa 
pela medula 
Geralmente de 15 a 20 dias ocorre a regressão do edema medular e a 
medula começa a funcionar de forma reflexa (automatismo medular). 
 
 
 
 
HEMISSECÇÃO MEDULAR consiste na interrupção dos tratos de apenas um lado da medula, o que pode 
ocorrer por lesões por projétil de arma de fogo ou por arma branca. 
1: Fascículo Grácil e cuneiforme- se lesar tem distúrbio sensitivo do 
mesmo lado. (perde a propriocepção consciente, tato epicrítico, 
sensibilidade vibratória, estereognosia) 
2: Trato espinotalamico lateral- se lesar perde a sensibilidade térmica 
e dolorosa do lado oposto. 
3: Trato espinocerebelar posterior- se lesar distúrbio da propriocepção 
inconsciente do mesmo lado. 
4: Trato corticoespinhal lateral- se lesar distúrbio dos movimentos do 
mesmo lado. 
 
A SÍNDROME MEDULAR CENTRAL é um conjunto de 
sintomas causado por uma lesão medular ocorrida na região central 
da medula espinhal, por trauma ou má formação. 
Geralmente ocorre na região cervical. 
 
 
SIRINGOMIELIA: dilatação do canal central que comprime a 
comissura branca. 
Perde a sensibilidade térmica e dolorosa dos membros 
superiores, gera a chamada anestesia de jaqueta. 
Sensibilidade tátil preservada, pois não atinge os fascículos grácil 
e cuneiforme. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
 
TABES DORSALIS: geralmente lesa o funículo posterior, se for 
em ambos os lados perde a propriocepção consciente, tato 
epicrítico, sensibilidade vibratória, estereognosia dos dois lados. 
Não tem noção onde pisa, produz a Marcha talonante que é 
quando o toque do calcanhar é feito com muita intensidade, 
produzindo um som típico. Essa marcha é insegura, e os passos são 
desordenados, o paciente caminha com as pernas afastadas uma da 
outra, levantando-as em excesso para em seguida projetá-las com 
energia no solo, tocando-o com o calcanhar. 
Alteração do equilibro e Romberg positivo 
TROMBOSE DA ARTÉRIA ESPINHAL ANTERIOR: lesa o 
corno anterior da medula, o funículo anterior e o funículo lateral. 
Preserva as funções dos fascículos grácil e cuneiforme. 
Sensibilidade térmica e dolorosa chega, mas ao cruzar é perdida, 
tem déficit motor importante. 
 
 
 
ELA: lesa o trato corticoespinhal lateral e o corno anterior da 
medula. 
Tem quadro de neurônio motor superior dos membros superiores 
(atrofia e fasiculações) e inferior dos membros inferiores 
(hipereflexia e sinal de babinski positivo) 
Lesão unilateral: quadro típico de paralisia infantil. 
Leão bilateral: quadro típico de AME. 
 DEGENERAÇÃO COMBINADA DA MEDULA: deficiência de 
vitamina B12 que gera lesão do funículo posterior (alteração do 
equílibro e perda da propriocepção consciente) e lesa o trato 
corticoespinhal lateral que implica síndrome de neurônio motor 
superior (paralisia espástica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
MACROSCOPIA DO TRONCO CEREBRAL 
• Encontra-se na fossa posterior do crânio. 
• Localiza-se entre a medula espinhal e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo, e contém núcleos de 
substância cinzenta entremeados por tratos, fascículos ou lemniscos de substância branca. 
• Participa do SNC SEGMENTAR, 
• Faz conexão com 10 dos 12 pares de nervos cranianos. (exceto o I e o II). 
Se divide em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relembrando a origem aparente dos nervos 
cranianos no SNC 
• Mesencéfalo: III, IV 
• Transição ponte/pedúnculo cerebelar médio: V 
• Sulco bulbo-pontino: VI, VII, VIII 
• Bulbo: IX, X, XI, XII 
 
MESENCÉFALO 
PONTE 
 
BULBO 
 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
BULBO 
• Também conhecido como medula oblonga 
• Origina-se do rombencéfalo (mielencéfalo) 
• A organização interna das porções caudais do bulbo é bastante semelhante à da medula. À medida que 
se observa as regiões altas de bulbo, notam-se diferenças cada vez maiores, até que ao nível da oliva já 
não existe semelhanças. 
• NERVOS DO BULBO: IX, X, XI e XII. 
LIMITES 
Limite inferior: limite entre a medula e o bulbo é um plano horizontal que passa imediatamente acima do 
primeiro filamento radicular do primeiro nervo cervical, o que corresponde ao nível do forame magno. 
Limite superior: sulco bulbo-pontino (anteriormente) e estrias medulares (posteriormente). 
OBS: estrias medulares (delimita a passagem da ponte para o bulbo), recesso lateral (líquor sai por aqui para o 
espaço subaracnoidano) 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
SULCOS 
• Fissura mediana anterior 
• Sulco bulbo-pontino (sai o VI, VII, VIII) 
• Sulco lateral anterior (sai o nervo hipoglosso – XII) 
• Sulco lateral posterior (sai o nervo glossofaríngeo, vago e acessório – IX, X, XI) 
• Sulco mediano posterior 
• Sulco intermédio 
• Fascículo grácil e cuneiforme (posteriormente) 
 
VISTAS DO BULBO 
• Anterior (ventral): está a fissura mediana anterior e as pirâmides, sulco lateral anterior, nervo 
hipoglosso e olivas. 
• Póstero lateral: estão as olivas 
• Posterior (dorsal): dividido em fascículo grácil e fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. 
São constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam nos núcleos 
grácil e cuneiforme, onde determinam o aparecimento do tubérculo do núcleo grácil (medialmente) e 
tubérculo do núcleo cuneiforme (lateralmente). 
OLIVA: substância cinzenta, chamada de núcleo olivar, manda fibras principalmente para o cerebelo. 
OBS: núcleos do fascículo grácil (sensibilidade dos MMI) e cuneiforme- sensibilidade vibratória, 
propocepcioção consciente, tato epcritico, estereognosia (capacidade de reconhecer as coisas pelo tato) 
*As áreas aparecem como continuação diretados funículos da medula. 
*Em virtude do aparecimento do IV ventrículo, os tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme se afastam e 
continuam para cima com o pedúnculo cerebelar inferior (formado por um grosso feixe de fibras que penetram 
no cerebelo). 
PORÇÕES 
Porção fechada: percorrida por um estreito canal que é continuação direta do canal central da medula. 
*Esse canal se abre para formar o IV ventrículo. 
Porção aberta: faz parte do assoalho do IV ventrículo. 
DIFERENÇAS DO BULBO PARA A MEDULA 
1- Fragmentação longitudinal e transversal da substancia cinzenta no tronco encefálico, formando os núcleos 
dos nervos cranianos. 
2- Presença da formação reticular, que preenche o espaço situado entre os núcleos e os tratos mais compactos. 
Essas modificações do bulbo em relação à medula são devidas ao: 
- Aparecimento de novos núcleos próprios do bulbo 
- Decussação das pirâmides (motora): Decorre do cruzamento das fibras do trato córtico-espinhal (piramidal- 
motricidade), na parte inferior do bulbo (obliteração da fissura mediana anterior). 
- Decussação dos lemniscos (sensitiva): nos níveis mais baixos do bulbo, as fibras que se originam nos núcleos 
grácil e cuneiforme são denominadas fibras arqueadas internas, pois mergulham ventralmente, passam através 
da coluna posterior, cruzam o plano mediano e sobem cranialmente para constituir o lemnisco medial. 
*Cada lemnisco medial conduz ao tálamo os impulsos nervosos que subiram nos fascículos grácil e cuneiforme 
da medula do lado oposto. 
- Abertura do IV ventrículo: nos níveis mais altos do bulbo, o número de fibras dos fascículos grácil e 
cuneiforme vai pouco a pouco diminuindo, à medida que elas terminam nos respectivos núcleos. Dessa forma, 
desaparecem os 2 fascículos, bem como seus núcleos. Como não há mais nenhuma estrutura no funículo 
posterior, abre-se o canal central formando o IV ventrículo. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
TRÍGONOS 
Trígono do hipoglosso: origem do nervo hipoglosso (XII) 
Trígono do vago: origem do nervo vago (X) 
IDENTIFICAR 
• Fissura mediana anterior 
• Sulco bulbo-pontino (sai o VI, VII, VIII) 
• Sulco lateral anterior (sai o nervo hipoglosso – XII) 
• Sulco lateral posterior (sai o nervo glossofaríngeo, vago e acessório – IX, X, XI) 
• Sulco mediano posterior 
• Sulco intermédio 
• Fascículo grácil e cuneiforme (posteriormente) 
• Oliva 
• Decurssação das pirâmides 
• Pirâmides 
MICROSCOPIA BULBO 
ESTRUTURA DO BULBO 
A organização interna das porções caudais do bulbo é bastante semelhante à da medula. Porém, à medida que 
se observa as secções mais altas de bulbo, percebe-se grandes diferenças, até que, ao nível da oliva, já não existe 
semelhança. 
Essas modificações da estrutura do bulbo em relação à da medula são devidas principalmente aos seguintes 
fatores: 
a) aparecimento de novos núcleos próprios do bulbo - sem correspondentes na medula, como os núcleos 
grácil, cuneiforme e o núcleo olivar inferior; 
 
b) decussação das pirâmides ou decussação motora - as fibras do trato corticoespinhal percorrem as 
pirâmides bulbares e a maioria delas decussa, ou seja, muda de direção, para continuar como trato 
corticoespinhal lateral. 
 
c) decussação dos lemniscos ou decussação sensitiva- as fibras dos fascículos grácil e cuneiforme 
terminam fazendo sinapse em neurônios dos núcleos grácil e cuneiforme, que aparecem no funículo 
posterior. Já nos níveis mais baixos do bulbo, as fibras desses núcleos são denominadas fibras 
arqueadas internas. Elas passam através da coluna posterior, contribuindo para fragmentá-la cruzam o 
plano mediano e constituem, de cada lado, o lemnisco medial. 
 
d) abertura do IV ventrículo - em níveis mais altos do bulbo, o número de fibras dos fascículos grácil e 
cuneiforme vai pouco a pouco diminuindo, à medida que elas terminam nos respectivos núcleos. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
 
SUBSTÂNCIA CINZENTA HOMÓLOGA À MEDULA 
São os núcleos dos nervos cranianos. 
• NÚCLEO AMBÍGUO 
Motor para a musculatura estriada, de origem branquiométrica (arcos faríngeos), situa-se no interior do 
bulbo/ saem fibras eferentes especiais dos nervos IX, X e XI que inervam a musculatura da laringe e a 
faringe. 
• NÚCLEO DO HIPOGLOSSO 
Motor, onde se originam as fibras eferentes somáticas para a musculatura da língua. Suas fibras situam-
se no trígono do hipoglosso dirigem-se ventralmente para emergir no sulco lateral anterior do bulbo, 
entre a pirâmide e a oliva. 
• NÚCLEO DORSAL DO VAGO 
Motor, sistema nervoso parassimpático nele estão situados os neurônios pré-ganglionares, cujos axônios 
saem pelo nervo vago. Corresponde à coluna lateral da medula. Situa-se no trígono do vago, no assoalho 
do IV ventrículo. 
• NÚCLEOS VESTIBULARES 
São núcleos sensitivos que recebem as fibras que penetram pela porção vestibular do VIII par. 
Localizam-se na área vestibular do assoalho do IV ventrículo, atingindo o bulbo apenas os núcleos 
vestibulares inferior e medial. 
• NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO 
Um núcleo sensitivo que recebe fibras aferentes viscerais gerais e especiais que entram pelo VII, IX e 
X pares cranianos. Antes de penetrarem no núcleo, as fibras têm trajeto descendente no trato solitário, 
que é quase totalmente circundado pelo núcleo. As fibras aferentes viscerais especiais que penetram no 
núcleo do trato solitário estão relacionadas com a gustação. 
• NÚCLEO DO TRATO ESPINHAL DO NERVO TRIGÊMEO 
Sensitivo, sensibilidade de quase toda a cabeça pelos nervos V, VII, IX e X/ fibras dos nervos VII, IX e 
X sensibilidade geral do pavilhão auditivo e conduto auditivo externo. Corresponde à substância 
gelatinosa da medula, com a qual continua. 
OBS: Sensibilidade térmica e dolorosa da hemiface de forma ipsilateral, portanto uma lesão bulbar no 
lado esquerdo gerará um distúrbio sensitivo da hemiface esquerda. 
• NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR 
(fibras pré-ganglionares que emergem do nervo glossofaríngeo para inervação da parótida). 
ESQUEMA DO SORVETE 
• Movimento da língua: núcleo do hipoglosso 
• Verificar Temperatura: núcleo do trato espinhal do nervo trigêmeo 
• Verificar Gosto: núcleo do trato solitário 
• Água na Boca: núcleo salivatório inferior 
• Engolir: núcleo ambíguo 
• Estômago e intestino: núcleo dorsal do vago 
• Equilíbrio: núcleos vestibulares 
SUBSTÂNCIA CINZENTA PRÓPRIA 
• NÚCLEOS GRÁCIL E CUNEIFORME 
Dão origem as fibras arqueadas internas e formam o lemnisco medial. 
AMANDA GODINHO BALISA ALMEIDA- 3º PERÍODO 1/2021 
• NÚCLEO OLIVAR INFERIOR 
Recebe fibras do córtex cerebral, da medula e do núcleo rombo -mesencéfalo/ liga-se ao cerebelo por 
fibras olivocerebelares que cruzam e penetram no pedúnculo cerebelar inferior – envolvidas na atividade 
motora (fenômeno que nos permite realizar determinada tarefa com velocidade e eficiência cada vez 
maiores quando ela se repete várias vezes). 
• NÚCLEOS OLIVARES ACESSÓRIOS MEDIAL E DORSAL 
Mesma estrutura, conexão e função do núcleo olivar inferior. 
 
SUBSTÂNCIA BRANCA DO BULBO 
FIBRAS TRANSVERSAIS: são também denominadas fibras arqueadas e podem ser divididas em internas e 
externas: 
a) fibras arqueadas internas - formam dois grupos principais: 
• Constituídas pelos axônios dos neurônios dos núcleos grácil e cuneiforme no trajeto entre estes 
núcleos e o lemnisco medial; 
• Constituídas pelas fibras olivocerebelares que, do complexo olivar inferior, cruzam o plano 
mediano, penetrando no cerebelo do lado oposto, pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
b) fibras arqueadas externas 
• originam-se do núcleo cuneiforme acessório, têm trajeto próximo à superfície do bulbo e 
penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior. 
FIBRAS LONGITUDINAIS: formam as vias ascendentes, descendentes e de associação do bulbo. 
VIAS ASCENDENTES 
São constituídas pelos tratos e fascículos ascendentes oriundos da medula, que terminam no bulbo ou passam 
por ele em direção

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