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Trabalho 8 semana TIC'S

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIEL SIMÕES BARBOSA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMANA 8: Derrame pericárdico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2021 
1. Por que desenvolvemos derrame pericárdico? Quais os riscos desta patologia? 
 
Derrame pericárdico é o acúmulo de líquido (líquido pericárdico, sangue ou pus) na 
cavidade pericárdica acima do valor normal, causado por alguma inflamação, processo 
infeccioso, neoplasia, infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca, traumatismo, entre outras causas. 
O volume de líquido, a velocidade de acumulação e a elasticidade do pericárdio determinam o 
efeito causado pelo derrame pericárdico na função cardíaca. O pericárdio pode dilatar quando 
acontece um acúmulo de líquido fora do normal na cavidade pericárdica. Isso permite que os 
derrames pericárdicos com lento acúmulo de líquido se tornem muito grandes sem gerar 
nenhuma anormalidade na função cardíaca. Já, os derrames pericárdicos com rápido acúmulo 
de líquido podem produzir uma compressão muito grande nas paredes dos átrios ou nos próprios 
ventrículos, o que acaba causando o tamponamento cardíaco (KUMAR et al, 2010; PORTH; 
MATFIN, 2019). 
O maior risco dessa patologia é o tamponamento cardíaco que pode ser fatal, mas o 
derrame pericárdico também pode causar: taquicardia, elevação da pressão venosa, distensão 
das veias jugulares, redução da pressão arterial sistólica, bulhas cardíacas abafadas, entre outros 
(PORTH; MATFIN, 2019). 
Podemos relacionar esse assunto com nossos estudos nas aulas de APG, em que 
aprendemos sobre a pericardite e suas complicações. Sendo assim, aprendemos que o derrame 
pericárdico é uma complicação da pericardite, que se não tratada, pode acabar gerando o 
tamponamento cardíaco. O estudo sobre o derrame pericárdico e suas consequências se torna 
ainda mais importante na prática clínica, possibilitando que se tenha um maior conhecimento 
das suas características, causas, fisiopatologia e manifestações clínicas, o que pode ajudar o 
médico no diagnóstico precoce e na escolha da forma correta de tratamento, que é essencial 
para que o derrame pericárdico não evolua para formas mais graves como o tamponamento 
cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran - Patologia - Bases patológicas das doenças. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
 
PORTH, C. M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2019.

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