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ATIV 2 Resposta á acusação-

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA VARA 
CRIMINAL DA COMARCA DE XXXXXXXXXXX 
 
 
PROCESSO Nº XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
AÇÃO PENAL 
RESPOSTA À ACUSAÇÃO 
 
Tibúrcio e Gaio, já qualificados nos autos da ação penal em 
epígrafe, vêm, representados por seu advogado xxxxx, inscrito na OAB 
xxxxxxxx, perante Vossa Excelência, apresentar RESPOSTA À 
ACUSAÇÃO, com fundamento no artigo 396 e 396 -A, do Código 
processo Penal, em conformidade com artigo 55 da lei 11.343/ 2006 lei 
de drogas, pelos motivos que passa a expor: 
 
 
 I- DOS FATOS: 
 Segundo consta da denúncia, Gaio e Tibúrcio são amigos de 
longa data e vizinhos em um prédio atingido por incêndio. Em razão das 
longas obras que seriam necessárias para recuperar os apartamentos, 
decidem se hospedar num hotel por 06 meses, novamente sendo 
vizinhos de quarto. Em determinada data, policiais militares 
surpreenderam Gaio entrando com uma sacola preta no hotel, supondo 
que ele estava fugindo ao avistar os agentes da lei. Diante disso, 
ingressaram no quarto e apreenderam 100g de maconha, que estavam 
na sacola que Gaio trazia consigo, e mais 50g de cocaína que estavam 
sendo guardadas no cômodo, sendo confessado que o material seria 
destinado à venda. Em seguida, os policiais optaram por fazer diligência 
também no quarto de Tibúrcio, apreendendo uma série de documentos 
que, após investigação, o relacionaram a um crime de estelionato. Com 
base nestes fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de 
Gaio pela prática de dois crimes de tráfico em concurso, tendo em vista 
que guardava cocaína e trazia consigo maconha. 
 
 
 
II-DO DIREITO 
1-PRELIMINAR 
Da ilicitude da prova basilar da denúncia 
 De acordo com os fatos, a denúncia baseou-se em prova obtida 
por meio ilícito, uma vez que os policiais optaram por fazerem diligência 
também no quarto do vizinho, que seria de Tibúrcio, apreendendo 
documentos. Nos termos do artigo 5º, inciso XI da Constituição Federal, 
e diante da ausência de requisitos do artigo 22 da Lei nº 13.869, artigo 
150, § 4º CP, tem como fundamento, que a acusação de Tibúrcio, a 
prova é nula. 
 Com fundamento nos termos do artigo 157 do Código de 
Processo Penal, são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do 
processo, as provas ilícitas, requer por falta de justo motivo e rejeição da 
denúncia para ação penal, de acordo com artigo 395, inciso III do Código 
de Processo Penal. 
 
 
 
2- DO MÉRITO 
 Excelência, temos que a conduta narrada pelo Ministério 
Público na peça acusatória contra o Gaio, afirmando que cometeu dois 
crimes de tráfico em concurso, pois ele guardava cocaína e trazia 
maconha, não comprova a ocorrência de ato tipificado, de acordo com 
os fatos, a denúncia deve ser em um crime apenas, afastando a 
possibilidade de concursos de crimes, de acordo com o artigo 33 da Lei 
11.343/2006, Lei de Drogas, esse tipo penal alternativo. 
 Vale destacar, que as provas foram obtidas de forma ilícita 
contra Gaio, no momento em que o réu tem o Direito à inviolabilidade de 
seu domicílio. 
 
III- DOS PEDIDOS 
 
 Por fim, mediante aos fatos aqui expostos, requer: 
a) seja prova extraída do processo, na forma do artigo 157 do Código 
de Processo Penal, prova nula, em face de Tibúrcio. 
b) seja reconsiderado o recebimento da denúncia para rejeitar a 
liminarmente a inicial, com base no artigo 395, inciso III do Código de 
Processo Penal, das provas ilícitas em face à Tibúrcio. 
c) o afastamento do concurso de crimes, para crime de tráfico de drogas 
de acordo com artigo 33 da Lei nº 343/2006, tratando crime de uma 
conduta, crime alternativo em face à Gaio. 
 
Rol de testemunhas: 
xxxxxxxxxxxxxxxx, qualificado xxxxxxxxxx 
xxxxxxxxxxxxxxxx, qualificado xxxxxxxxxx 
 
 
Nestes Termos. Pede Deferimento 
 
Cidade xxxxxx, data xx, de xx de xxxx 
Advogado xxxxxxxxx 
OAB/UF: xxxxxxxx

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