Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CAMPUS DE REALEZA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ANA JÚLIA PEREIRA DE MELO CASSIO ANTONIO KLEIN EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI FALCÃO SODRÉ BLACK RELATÓRIO AULA PRÁTICA V: SISTEMA NERVOSO SENSORIAL-PALADAR REALEZA 2021 ANA JÚLIA PEREIRA DE MELO CASSIO ANTONIO KLEIN EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI FALCÃO SODRÉ BLACK RELATÓRIO AULA PRÁTICA V: SISTEMA NERVOSO SENSORIAL-PALADAR Trabalho apresentado para obtenção de nota, do CCR de Fisiologia Veterinária I, do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Fronteira Sul. Orientador: Profª Dr.ª Denise Maria Sousa De Mello Realeza 2021 INTRODUÇÃO O paladar é um sentido químico que permite que o corpo gere respostas fisiológicas, selecionando alimentos que sejam compatíveis com a necessidade metabólica e o desejo da espécie. Na boca, existem algumas células gustativas, não uniformes, que são estimuladas a partir de alguns receptores químicos, sendo estes o sódio, potássio, cloreto, inosina, glutamato e íons de hidrogênio, entre outros ainda não descobertos. As substâncias químicas geram respostas e proporcionam ao indivíduo a possibilidade de diferenciar centenas de gostos, mas entre as sensações primárias estão o doce, amargo, azedo, salgado e umami. As células gustatórias estão constantemente se renovando e assim como as demais células,a partir do limiar a célula responde a uma determinada atividade. O botão gustativo é formado por células epiteliais modificadas com função de sustentar e captar os estímulos. Ao redor das células epiteliais existem as fibras nervosas nervosas gustativas que possivelmente abrigam neurotransmissores. Através do poro gustativo existem microvilosidades compostas por uma superfície adequada para a percepção do gosto. Com o intuito de observar as diferentes sensações captadas pelo paladar foi realizado um experimento com um voluntário. Este voluntário foi submetido a gustação de diversas substâncias em várias regiões da língua. OBJETIVO Estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. PROCEDIMENTOS (Atenção os voluntários devem estar de olhos fechados) GUSTAÇÃO: Com um cotonete limpo umedecido em água potável colete uma pitada da substância A e aplique na língua do(a) voluntário(a) na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça ao voluntário que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e após o fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor? Repita o procedimento com a substância B, C e D. Anotem os resultados na tabela abaixo. RESULTADOS Substâncias usadas/Região da língua SAL com ÁGUA MEL VINAGRE BITTER Ponta Doce Doce Azedo, achou que era vinagre Amargo, achou que era café Lateral direita Não sentiu Doce Azedo, não sabia o que era Amargo, achou que era café Lateral esquerda Não sentiu Doce Azedo, não sabia o que era Amargo, achou que era café Base Amargo Menos doce Azedo, não sabia o que era Amargo, achou que era café PS(Sal): Quando fechado, achou que era azedo e não soube oque era PS(Mel): Quando fechado, achou que era doce e adivinhou que era mel PS(Vinagre): Quando fechado, achou que era azedo e adivinhou que era vinagre PS(Bitter): Quando fechado, achou que era amargo, mas não sabia oque era, mas não era mais café DISCUSSÃO DOS RESULTADOS É mais fácil reconhecer o sabor com a aplicação local da substância ou após o espalhamento da substância pela boca? Se houver diferença, explique-a! A percepção do sabor é mais fácil reconhecida com seu espalhamento pela boca, pois a saliva, como solução líquida aquosa, tem capacidade de dissolver substâncias que se encontram nos alimentos. Isso facilita o contato com os quimiorreceptores das papilas gustativas, produzindo a sensação de sabor. Ao se dissolver, por exemplo, os açúcares dão a sensação de doce; ao se dissolver o cloreto de sódio (um sal) dá a sensação de salgado; outras substâncias parecerão azedas, amargas ou um conjunto de todos os sabores. Também o tipo do receptor proteico em cada vilosidade gustatória determina o tipo de gosto que é percebido, as sensações gustativas salgadas e azedas, provocadas pelos íons sódio e hidrogênio, são recebidos por proteínas que abrem determinados canais iônicos, nas membranas apicais das células gustativas, ativando, assim, os receptores. Já para as sensações gustativas doce e amarga, as moléculas proteínas receptoras ativam substâncias transmissoras que funcionam como segundos mensageiros nas células gustativas e esses segundos mensageiros produzem alterações químicas dentro da célula que provocam os sinais do gosto. Outro ponto, não é uma célula que fica responsável especificamente por discriminar o gosto de uma substância, e sim uma comparação da atividade de várias células. Pesquisas atuais revelam que todas as regiões da boca que contenham botões gustativos podem captar qualquer estímulo gustativo, sendo que algumas regiões podem tornar-se mais seletivas em função da concentração dos gustantes, das especificidades químicas das células gustativas, da “preferência” gustativa das fibras nervosas (axônios) e dos mecanismos de transdução, sendo o cérebro o responsável pela leitura e interpretação do conjunto de todas essas informações gustativas que chegam até ele traduzindo-as na percepção correspondente. CONCLUSÃO Em conclusão, através de uma experiência empírica e a pesquisa através de livros, acabamos por explicar os eventos ao qual experienciamos. A diferença no sabor, quando a boca está aberta ou fechada é explicada pela presença da saliva, que aumenta o contato das substâncias que dão o sabor, com as papilas gustativas, onde se localizam os quimiorreceptores, responsáveis pelas diversas sensações do sabor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALL, John E.;GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica [recurso eletrônico] / John E. Hall; [tradução Alcides Marinho Junior … et al.]Rio de Janeiro: Elsevier Health Sciences,2011. Recurso Digital: il. Disponível em: https://cssjd.org.br/imagens/editor/files/2019/Abril/Tratado%20de%20Fisiologia%20Médica.pdf. Acesso em: 10 de maio. 2021.
Compartilhar