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Pereskia aculeata

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CAMPUS CASCAVEL
CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS
CURSO DE FARMÁCIA
ALUNO(A): Isadora Pizzatto Roman
PLANTA MEDICINAL: Pereskia aculeata
Trabalho de Pesquisa apresentado na Disciplina Fitoterapia Aplicada ao SUS como 1º Atividade de Avaliação em 2020.
Docente: Prof. Dra. Luciana Oliveira de Fariña.
2020
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS	4
LISTA DE FIGURAS	5
1.PLANTA MEDICINAL	6
2.GÊNERO:	6
3.NOMENCLATURA BOTÂNICA	6
4.NOMENCLATURA BOTÂNICA OFICIAL	6
5.NOMENCLATURA BOTÂNICA OFICIAL COMPLETA	6
6.IMAGENS	6
	a.Fotos	6
	b.Desenho esquemático da planta	8
7.NOMENCLATURA POPULAR	9
8.PRINCÍPIO ATIVO	9
	a.Principal princípio ativo (Marcador)	9
	b.Mecanismo de ação do principal princípio ativo	9
	c.Outros princípios ativos	10
9.USOS POPULARES:	10
10.CARACTERÍSTICAS DE CULTIVO:	11
	a.Época de Plantio	11
	b.Ciclo	11
	c.Tipo de solo	11
	d.Exposição	11
	e.Tipo de propagação	13
	f.Sistema de Plantio	13
	g.Exigências de cultivo	14
	h.Adubação	14
	i.Tipos de pragas que afetam	14
 j.Colheita	14
11.FITOTERÁPICOS DESCRITOS NA FARMACOPEIA BRASILEIRA	15
12.FITOTERÁPICOS COMERCIAIS	15
13.PREPARAÇÕES EXTEMPORÂNEAS	15
14.PREPARAÇÕES CASEIRAS	15
15.CUIDADOS NO USO	17
16.ASPECTOS RELATIVOS À TOXICIDADE	18
17.CURIOSIDADES	19
18.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	20
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Resumo da análise de variância e valores médios ± desvio padrão para número de folhas (NFP) e de galhos por planta (NGP) de plantas de ora-pro-nóbis cultivadas sem sombreamento (SS), meia sombra (MS) e totalmente sombreadas (TS), aos 119 dias após o transplantio (Queiroz et al., 2015).........11
Tabela 2. Composição química das folhas de P. aculeata (Queiroz et al., 2015)....................................................................................................................11
Tabela 3. Receitas utilizando ora-pro-nóbis. (Receitop)......................................16
Tabela 4. Substâncias antinutricionais da P. aculeata. (Silva, 2017)..................19
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Flores e folhas de Pereskia aculeata (Horto didático, 2020).................6
Figura 2. Planta de Pereskia aculeata, A- vista geral, B- inflorescência, C- frutos (Madeira et al., 2016).............................................................................................6
Figura 3. Folha de Pereskia aculeata (Telles et al., 2016)....................................7
Figura 4. Desenho esquemático da Pereskia aculeata (G. Condy, 1995)............7
Figura 5. Sequestrante de radical DPPH do extrato de Pereskia aculeata (IC50 56,64µg/mL) (Garcia et al., 2011)..........................................................................9
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
1. PLANTA MEDICINAL – 
A Pereskia aculeata é uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), pertence à família Cactacea Juss (SiBBr), conhecida popularmente como ora-pro-nóbis, ela é uma planta perene e possui algumas características de trepadeira (Souza, 2014), é encontrada geralmente em quintais de casas e pequenas propriedades rurais familiares, possui um elevado teor de proteínas, mucilagens e lisinas (Faria Pereira, 2012). Dentre suas características botânicas podemos destacar os ramos longos, falsos espinhos chamados de acúleos presente nas axilas das folhas, suas folhas são simples, lanceoladas, suculentas, verdes e assimétricas, com pecíolo curto, suas flores são pequenas e brancas, apresenta frutos que variam de amarelo a vermelho, com sementes imersas em uma massa gelatinosa (Duarte & Hayashi, 2005; Souza, 2014).
2. GÊNERO: Pereskia
3. NOMENCLATURA BOTÂNICA: Pereskia aculeata
4. NOMENCLATURA BOTÂNICA OFICIAL: Pereskia aculeata Mill.
5. NOMENCLATURA BOTÂNICA OFICIAL COMPLETA: Pereskia aculeata Miller
6. IMAGENS
a. Fotos
Figura 1. Flores e folhas de Pereskia aculeata (Horto didático, 2020).
Figura 2. Planta de Pereskia aculeata, A- vista geral, B- inflorescência, C- frutos (Madeira et al., 2016).
Figura 3. Folha de Pereskia aculeata (Telles et al., 2016).
b. Desenho esquemático da planta
Figura 4. Desenho esquemático da Pereskia aculeata (G. Condy, 1995).
7. NOMENCLATURA POPULAR: Azedinha, Espinho-preto, Surucucú, Cipó-Santo, Lobolôbô, Espinho-de-Santo-Antônio, Ora-pro-nóbis (SiBBr).
8. PRINCÍPIO ATIVO
a. Principal princípio ativo (Marcador)
O principal princípio ativo da P. aculeata é sua ação antioxidante, para avaliar foi utilizado o ensaio de DPPH, que segundo Souza (2014) ele é baseado na habilidade dos antioxidantes presentes na amostra em sequestrar os radicais livres gerados no meio da reação. Foram utilizados vários solventes para fazer esse ensaio, e os extratos etanólicos e metanólicos tiveram os melhores resultados. Os extratos aquosos e infusões também apresentaram atividade antioxidante, porém em menor quantidade.
b. Mecanismo de ação do principal princípio ativo
Para realizar o estudo da ação antioxidante, Garcia et al. (2011) realizou um estudo com o método IC50 (concentração inibitória média), que quantifica e indica o quanto de uma determinada substância (inibidor) é preciso para inibir um processo biológico pela metade. Este método é correlacionado ao método DPPH, que quanto mais alto o valor de DPPH, menor o de IC50 e maior a atividade antioxidante. Segundo a Figura 5 a P. aculeata apresentou um IC50 de 56,64 µg/mL, possuindo uma ótima ação antioxidante, esta atividade se dá por meio de sua composição que apresenta fenóis, flavonoides e alcaloides (Souza, 2014).
Figura 5. sequestrante de radical DPPH do extrato de Pereskia aculeata (IC50 56,64µg/mL) (Garcia et al., 2011).
c. Outros princípios ativos
Outros princípios ativos encontrados foram: Vitamina C 3,69mg/100g de folhas, no perfil bromatológico apresenta 95,74% de umidade, 15,97% de cinzas,14,38% de proteínas, 8,12% de fibras, 2,54% de lipídeos e 58,99% de carboidratos. As cinzas estão relacionadas com o total de minerais encontrados e dentre eles temos: Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Cobre, Zinco, Ferro e Manganês. Apresentou também em seu óleo essencial atividade antimicrobiana contra algumas bactérias patogênicas gram-positivas (Souza,2014). 
9. USOS POPULARES:
A P. aculeata é utilizada principalmente na alimentação, ela possui características de mucilagem e ausência de substâncias toxicas. Seu principal público são os vegetarianos e veganos, pois possui um alto teor de proteínas, suprindo a ausência das proteínas da carne, ela é utilizada em preparos de molhos, sopas, massas, omeletes e saladas (Souza, 2014). 
Na apicultura possui um papel importante, pois apresenta em suas flores um alto teor de pólen e néctar (Souza, 2014).
10. CARACTERÍSTICAS DE CULTIVO:
a. Época de Plantio
O Plantio de P. aculeata deve ser realizado em épocas de chuva para estimular o crescimento de seus ramos, geralmente de setembro a janeiro (Mathias, 2013; Telles et al., 2016). 
b. Ciclo (perene, anual, bienal, etc)
A P. aculeata apresenta um ciclo de vida perene, ou seja, seu ciclo de vida é de geralmente mais de dois anos (Patro, 2014).
c. Tipo de solo (umidade, nutrientes, drenagem, acidez, etc)
O cultivo de P. aculeata deve ser realizado em solo drenável, não é necessário ser adubado, porém a adubação garante melhor produção, após começar a ramificar aguenta longos períodos de seca (Mathias, 2013; Patro, 2014). O pH ideal é entre 5,5 a 6,0 (Madeira et al. 2016).
d. Exposição (ao sol): Foi realizado um estudo no qual faz relação do crescimento da P. aculeata em três tipos de luminosidades, sem sombreamento (SS), meia sombra (MS) e totalmente sombreada (TS). (Queiroz et al., 2015)
Tabela 1. Resumo da análise de variância e valores médios ± desvio padrão para número de folhas (NFP) e de galhos por planta (NGP) de plantas de ora-pro-nóbis cultivadas sem sombreamento (SS), meia sombra (MS) e totalmente sombreadas (TS), aos 119 dias após o transplantio.
	Tratamento
	NFP (unidades)
	NGP (unidades)
	SS
	43,9 ± 9,6ª
	2,0 ± 0,7a
	MS
	42,5 ± 7,1ª
	1,1 ± 0,2b
	TS
	14,1 ± 1,9b
	1,0 ± 0,0b
Fonte: Queirozet al. (2015)
Podemos observar que ouve um maior número de folhas e de galhos em plantas que foram cultivadas sem sombreamento, ou seja exposta diretamente ao sol.
Segundo Queiroz et al. (2015) foi realizado um procedimento para determinar a composição química de folhas de P. aculeata após 119 dia de cultivo em relação aos níveis de sombreamento e base seca a 105°C, os resultados encontrados foram: 
Tabela 2. Composição química das folhas de P. aculeata.
	Tratamento
	Cinzas (%)
	Lipídeos (%)
	Proteínas (%)
	Fibra em detergente neutro (%)
	SS
	18,8
	5,2
	15,2
	56,9
	MS
	21,8
	4,2
	15,8
	70,0
	TS
	32,5
	5,7
	26,5
	44,7
Fonte: Queiroz et al. (2015)
O maior teor de Proteínas, cinzas e lipídeos foi encontrado no TS, e de fibras em detergente neutro no MS, esses resultados indicam que dependendo o tipo de luminosidade ocorre modificações nos processos de metabolismo.
Podemos concluir que o tipo de exposição ao sol, depende do que se precisa retirar da planta, em casos de maior número de folhas e galhos a melhor exposição seria diretamente ao sol, para um teor mais elevado de proteínas, cinzas e lipídeos a planta deve ficar totalmente sombreada mas recebendo luminosidade , e para maior teor de fibras em detergente neutro utilizar meia sombra.
e. Tipo de propagação
A propagação da P. aculeata pode ser realizado por sementes ou estacas de 15 a 20cm, as sementes tem uma viabilidade logo após a colheita de quase 100%, e as estacas também possuem uma ótima viabilidade (Higa et al., 2012; Telles et al., 2016).
f. Sistema de Plantio
O plantio pode ser realizado por estacas de ramos semilenhosos ou por sementes, o pegamento das estacas em períodos de chuvas é maior do que em períodos de seca (Mathias, 2013; Patro, 2014), as estacas apresentam melhores desempenhos sem apoio, e necessita de um espaçamento de 3mx3m entre plantas (Souza, 2014).
g. Exigências de cultivo
A P. aculeata não é uma planta muito exigente, ela sobrevive a longos períodos de estiagem, não necessita de solo muito adubado, sua única exigência é um solo bem drenado (Mathias, 2013; Patro, 2014; Telles et al., 2016).
h. Adubação
A adubação da P. aculeata deve ser de cobertura periódica com matéria orgânica para prolongar a colheita da mesma (Telles et al., 2016).
i. Tipos de pragas que afetam
A P. aculeata é uma espécie pouco atacada por pragas, mas sem o devido cuidado a planta pode ser atacada pelas seguintes pragas: lagartas desfolhadoras, besouros desfolhadores, cochonilhas e pulgões, formigas cortadeiras, lesmas e caracóis (Madeira et al.,2016). 
j. Colheita
A colheita das folhas de P. aculeata pode ser de forma individual, ou cortando hastes e desfolhando depois, ela pode ser realizada entre 90 a 120 dias, quando a planta atinge um tamanho de 80cm (Telles et al., 2016).
11. FITOTERÁPICOS DESCRITOS NA FARMACOPEIA BRASILEIRA
A P. aculeata não apresenta fitoterápicos descritos na Farmacopeia Brasileira.
12. FITOTERÁPICOS COMERCIAIS
A P. aculeata não é princípio ativo de nenhum fitoterápico aprovado pela ANVISA (Agencia Nacional de Saúde), pois ela é utilizada como PANC, porem já existem vários estudos de medicamentos fitoterápicos que possuem ela como princípio ativo, mas que não foram concluídos os estudos.
13. PREPARAÇÕES EXTEMPORÂNEAS
Segundo pesquisa nas seguintes bases de dados Portal de periódicos da Capes, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO) as palavras chaves Pereskia aculeata and extemporaneous, e não houve relatos de preparações extemporâneas com a P. aculeata.
14. PREPARAÇÕES CASEIRAS
A ora-pro-nóbis pode ser utilizada suas folhas para a preparação de chás que auxiliam nas varizes e em problemas inflamatórios como cistite e ulceras (Vasconcellos, 2020). O seu uso mais comum é em receitas, ela pode ser utilizada na forma in natura como salada, suas flores podem ser usadas como decoração, também pode ser usada na forma de farinha que consiste em secar as folhas e depois tritura-las, também são adicionadas as folhas em molhos diversos, carnes, omelete e massas (Vasconcellos,2020). o site Receitop traz 14 receitas utilizando ora-pro-nóbis, algumas delas estão listadas na tabela 3. 
Tabela 3. Receitas utilizando ora-pro-nóbis. 
	Receitas
	Preparo
	Ora-pro-nóbis Crocante
	Folhas devem ser lavadas e temperadas com sal, pimenta e azeite, leve em uma frigideira bem quente e as frite.
	Sopa de legumes com ora-pro-nóbis
	Frite as folhas e depois adicione uma calde de legumes.
	Canjiquinha com costelinha e ora-pro-nóbis
	Adicione as folhas ao molho da costelinha.
	Chips de ora-pro-nóbis
	Pincele com azeite as folhas e coloque elas em uma frigideira em sobrepor.
	Pão de ora-pro-nóbis sem glúten
	Bata no liquidificador as folhas junto com ovos, açúcar, água, sal e azeite. Após adicione nessa mistura farinha de arroz, polvilho, goma xantena e fermento biológico seco e bata bem na batedeira, leve assar e está pronto.
	Arroz a moda caipira com costelinha e ora-pro-nóbis
	Utilize as folhas ao final, para incrementar o prato.
	Pão de queijo (sem queijo) com ora-pro-nóbis
	utiliza purê de inhame, folhas de ora-pro-nóbis cortadas, sal, azeite, levedo nutricional e polvilho azedo e doce. Asse.
	Frango caipira com ora-pro-nóbis
	Prepare o frango com molho e após adicione as folhas de ora-pro-nóbis.
	Bolinho de feijão com ora-pro-nóbis
	Ele leva apensas feijão, temperos e as folha de ora-pro-nóbis, pode ser frito ou assado.
	Suco verde com ora-pro-nóbis
	É só bater no liquidificador as folhas com água. Pode adicionar outras frutas e verduras.
Fonte: Receitop
15. CUIDADOS NO USO
A P. aculeata possui alguns fatores antinutricionais que são comentados no tópico abaixo, estes fatores podem ser diminuídos se as folhas forem cozidas em um pouco de água entre um minuto a um minuto e meio, após o cozimento descartar a água (Vasconcellos, 2020).
É recomendado também ter variedade no cardápio do dia a dia, prezando uma variedade de alimentos, pois pode haver um consumo exagerado e por ter alto teor de proteínas causar problemas de saúde (Vasconcellos, 2020). 
16. ASPECTOS RELATIVOS À TOXICIDADE
Segundo um estudo realizado por Silva et al. (2017) na qual foi avaliado a ação toxica e citotóxica da Pereskia aculeata em vinte e quatro ratas Wistar, com peso que varia de 160g a 180g. Estas ratas foram divididas em 4 grupos e cada grupo apresentou administração de extrato de folhas em determinada quantidade de P. aculeata, o grupo G1 foi o controle e não teve administração, o grupo G2 foi administrado 1250mg, o grupo G3 foi 2500mg e o grupo G4 5000mg. Foram analisados nos animais alterações pelo corpo e as fezes, e comparados com o controle. A análise começou a ser realizada no primeiro dia de administração em 1hr, 2hr, 4h e 8h após ingestão, depois seguiu sendo analisado por mais 14 dias, porem apenas 1 vez ao dia. Após concluiu-se que a administração de P. aculeata não apresentou características de toxidade, na qual as ratas tratadas do grupo G2, G3 e G4 não apresentaram mudanças comparado as ratas do grupo G1. Também foi analisado o peso, não ocorrendo diferenças significativas entre os grupos, assim indicando que não ocorreu inflamação nos órgãos, em resultados de histopatologia em tecidos dos principais órgãos também não apresentaram diferença entre os controles. Com isso podemos afirmar que a administração de P. aculeata em ratas não causou nenhum tipo de toxicidade.
A P. aculeata também apresenta em folhas secas algumas substancias antinutricionais como o ácido oxálico, nitratos, saponinas e inibidor da tripsina. As concentrações encontradas foram comparadas com a da literatura na tabela 4, onde podemos perceber que as substancias antinutricionais presentes, consumido moderadamente não ocasiona efeitos tóxicos (Silva, 2017). 
Tabela 4. Substâncias antinutricionais da P. aculeata. 
	Substâncias Antinutricionais
	P. aculeata 
	Literatura 
	Ácido Oxálico 
	41,8mg/100g
	50-200mg/dia*Inibidor da Tripsina
	1,82 UTI . mg
	46-95 UTI.mg-1 na soja
	Nitrato
	16,2mg/100g
	3,7mg.kg-1 de peso corpóreo
	Saponinas 
	0,29mg/100g
	50-100mg.kg-1 de peso corpóreo
* Oliveira et al. (2017)
Fonte: Silva (2017)
17. CURIOSIDADES
O nome popular mais conhecido da P. aculeata é ora-pro-nóbis, este nome tem origem do latim e significa “rogai por nós”, este nome está relacionado a igrejas, pois antigamente elas usam a planta como uma cerca que chegava ate 10 metros de altura e presença de espinhos protegendo os cultos de invasores. Também conhecida com “carne de pobre” que está associado à sua abundância e o alto teor de proteínas, substituindo nas casas a carne (Pereira, 2020).
 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Drawn by G. Condy; first published in Henderson (1995), ARC-Plant Protection Research Institute, Pretoria.
DUARTE, M.R.; HAYASHI, S. S.. Estudo anatômico de folha e caule de Pereskia aculeata Mill. (Cactácea). Revista Brasileira de Farmacognosia, [S.L.], v. 15, n. 2, p. 103-109, jun. 2005. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-695x2005000200006.
FARIA PEREIRA, Rafael Gustavo. 11470 - Experiências locais e investigação científica na produção do ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.). Cadernos de Agroecologia, [S.l.], v. 6, n. 2, jan. 2012. ISSN 2236-7934. Disponível em: <http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/11470>. Acesso em: 15 oct. 2020.
GARCIA, B. H.; KRAUSS, L. A.; SARTOR, C. F. P.; FELIPE, D. F. (2011). ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DOS EXTRATOS DE PRÓPOLIS E PERESKIA ACULEATA. In Anais do 7° Encontro Internacional de Produção Cientifica, Maringá, Paraná, Brasil.
HIGA, K. M.; FIOR, C. S.; RODRIGUES, L. R.. Ensaios para propagação in vivo e in vitro de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata). Pesquisa Agropecuária Gaúcha, Porto Alegre, v.18, n.1, p.59-66, 2012.
Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS, UFSC, 17 de fevereiro de 2020. https://hortodidatico.ufsc.br/ora-pro-nobis/ , acesso em 19 de outubro de 2020.
MADEIRA, R. N.; ARMARO, G. B.; MELO, R. A. de C.; BOTREL, N.; ROCHINSKI, E.. Cultivo de ora-pro-nóbis (Pereskia) em Plantio Condensado sob Manejo de Colheitas Sucessivas. EMBRAPA, Circular técnica, 156, Brasília, DF, dezembro, 2016. 
MATHIAS, João, (2013). Como plantar Ora-pro-nóbis, Revista Globo Rural. revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-plantar/noticia/2013/12/como-plantar-ora-pro-nobis.html, acesso em 19 de outubro de 2020.
Oliveira,L.C.S.; Kamonseki, D.H.; Rostelato-Ferreira, S. (2017). Determinação dos teores de ácido oxálico em diferentes amostras de tomate. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde v4, 61-65.
PATRO, Raquel. Ora-pro-nóbis – Pereskia aculeata. Jardineiro.net, 14 de setembro de 2014. www.jardineiro.net, Acesso em 19 de outubro de 2020.
Pereira, Regina Célia (2020). Os benefícios da ora-pro-nóbis para a saúde. Revista Veja Saúde, publicado em 11 de fevereiro de 2020. https://saude.abril.com.br/alimentacao/beneficios-ora-pro-nobis/ . Acesso em 9 de dezembro de 2020. 
Pereskia aculeata in Ficha de Espécies do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Disponível em: <https://ferramentas.sibbr.gov.br/ficha/bin/view/especie/pereskia_aculeata>. Acesso em 15-10-2020
QUEIROZ, C. R. A. dos A.; MORAES, C. M. dos S.; ANDRADE, R. R. de; PAVANI, L. C. Crescimento inicial e composição química de Pereskia aculeata Miller cultivada em diferentes luminosidades. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 7, n. 4, p. 93-104, dez. 2015.
Receitop. 14 receitas com Ora-pro-nóbis para você utilizar esse rico ingrediente. https://www.receitop.com/ora-pro-nobis/. Acesso em 9 de dezembro de 2020.
Silva, D. O. et al. (2017). Acute Toxicity and Cytotoxicity of Pereskia aculeata, a Highly Nutritious Cactaceae Plant. Journal of Medicinal Food v20, 403-409. 
Silva, D.O. (2017). Avaliação da toxicidade, citotoxicidade e de características fenológicas e físico-químicas da planta Pereskia aculeata. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas. 
SOUZA, L. F. (2014). ASPECTOS FITOTÉCNICOS, BROMATOLÓGICOS E COMPONENTES BIOATIVOS DE Pereskia aculeata, Pereskia grandifolia E Anredera cordifolia. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
TELLES, C. C.; MATOS, J. M. de M.; MADEIRA, N. R.; MENDONCA, J. L. de; BOTREL, N.; JUNQUEIRA, A. M. R.; SILVA, D. B. da. Pereskia aculeata: ora-pro-nóbis. EMBRAPA, p. 280-889, 2016. http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/169328/1/Pereskia-aculeata-Ora-pro-nobis-p-280-289-in-Plantas-para-o-futuro. Acesso no dia 19 de outubro de 2020.
Vasconcellos, Lucas (2020). Ora-pro-nobis é rica em proteias e versátil nos preparos: saiba mais. Viva Bem. https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/08/31/ora-pro-nobis-e-rica-em-proteinas-e-versatil-nos-preparos-saiba-mais.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 9 de dezembro de 2020.
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