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Coluna vertebral Disciplina – Fisioterapia em Ortopedia Prof. Dra. Larissa Martins Garcia larissa.garcia@docente.unip.br Coluna Vertebral • Cervical (7 Vértebras) • Torácica (12 Vértebras) • Lombar (5 Vértebras) • Sacro (5 Vértebras) • Coccix (3 ou 4 Vértebras) Função • Coluna vertebral é uma estrutura muito complexa •Relação Estrutura x Função •Estabilidade x Mobilidade Função •Proteção • Medula Espinhal • Plexos • Braquial • Lombossacral Função •Proteção • Caixa Torácica Função • Conexão entre os MMSS e MMII, transferindo e atenuando as cargas da cabeça e tronco para MMII • Proporciona mobilidade entre as diversas partes do tronco Aspecto Geral no Espaço • PLANO FRONTAL: • Retilínea •PLANO SAGITAL: • Curvas Coluna Cervical • M. Escaleno (ant, médio, post) • Origem: C2 a C7 • Inserção: 1ª e 2ª costelas • Ação Bilateral: flexão do pescoço + elevação das costelas superiores • Ação Unilateral: inclinação lateral para o mesmo lado • Alongamento: inclinação para o lado oposto Coluna Cervical Coluna Cervical • M. Esternocleidomastoideo • Origem: manúbrio do esterno + clavícula medial. • Inserção: processo mastóide. • Ação bilateral: flexão da cabeça e pescoço • Ação unilateral: inclinação lateral homolateral + rotação contralateral • Alongamento: inclinação para o lado oposto + rotação para o mesmo lado Coluna Torácica • ANATOMIA • 12 vértebras • 12 costelas Coluna Torácica • CX TORÁCICA: • Vértebras torácicas que estão ligadas às 12 costelas + esterno • Costelas verdadeiras 1ª a 7ª • (fixam diretamente sobre o esterno) • Costelas falsas 8ª a 10ª • (união indireta com o esterno) • Costelas flutuantes • 11ª a 12ª Músculos Lombares – músculos do CORE Superficiais e Profundos Músculos Lombares Disco Intervertebral Composição do ânulo fibroso e núcleo pulposo • As composições são similares: • Água • Colágeno (tipos I e II) • Proteoglicanos (PG) • Proporções relativas dessas substâncias e os tipos de colágeno que diferenciam as partes do disco Inervação e nutrição • Ânulo fibroso é inervado pelos ramos dos nn. vertebral e sinuvertebral (cervical e lombar) • Núcleo não é inervado nem irrigado. Nutrição ⇒ difusão da porção cartilaginosa do platô vertebral Nutrição do disco e Descarga de Peso Descarga de Peso Doenças da Coluna Vertebral Coluna Vertebral • Doenças • Cervicobraquialgia • Lombociatalgia • Desarranjos Biomecânicos • Alterações Posturais (Escoliose) • Hérnia Discal • Desfiladeiro Torácico • Osteoartrose • Espondilolistese Doenças da coluna vertebral • Fatores de risco: • Idade • Gênero • Peso Corporal • Atividade Profissional • Má Postura • Gravidez • Ansiedade e Depressão • Trauma Afeccções degenerativas coluna cervical • Cervicobraquialgia •Mielopatia cervical (Hebert et al., 2009) Afecções degenerativas coluna cervical • São responsáveis por cervicalgia crônica, compressões de raízes cervicais e compressões da medula • A partir da terceira década de vida perda da capacidade do disco em distribuir carga adequadamente • Distribuição anormal da carga no ânulo fibroso fissuras núcleo pulposo extravasa hérnia de disco (Hebert et al., 2009) Afecções degenerativas coluna cervical • Dependendo do local da herniação podem ocorrer diferentes situações clínicas • Herniação na região anterior ao corpo vertebral, sob o lig longitudinal anterior, raramente causa sintomas • Na região póstero-lateral, na parte lateral do canal vertebral ou no forame intervertebral, pode causar compressão de uma raiz • Na região póstero-medial ou central pode comprimir medula e seus vasos • Na região lateral pode comprimir a artéria vertebral (Hebert et al., 2009) Afecções degenerativas coluna cervical • Formação de osteófitos nas facetas articulares e no corpo vertebral e a instabilidade de segmentos da coluna também podem ser responsáveis pela compressão de estruturas nervosas (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia • Dor cervical causada pela irritação do plexo sensitivo raquidiano • Irradiação para um ou ambos os MMSS causada pela compressão de uma raiz cervical por uma hérnia de disco póstero-lateral • A dor irradiada também pode ser causada pelo estreitamento do forame de conjugação, hipertrofia facetária e formação de osteófitos • A dimensão do forame é grande em relação à raiz. Entretanto, como a raiz é fixa pelo tecido fibroadiposo perirradicular, pequenas estenoses foraminais podem causar sintomas radiculares (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia • A compressão e tração da raiz podem ser acentuadas pelo movimento cervical • A hiperextensão pode reduzir mais a dimensão dos forames e exacerbar os sintomas • A estenose pode prejudicar a irrigação radicular por compressão das artérias radiculares (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia – Quadro clínico • Insidiosa • Na maior parte dos casos melhora com o repouso e piora com a movimentação, com aumento da pressão do líq cerebroespinal (manobra Valsalva) e na compressão das apófises espinhosas • Pode haver espasmo da musculatura paravertebral (Hebert et al., 2009; Hoppenfeld, 1997) Cervicobraquialgia – Quadro clínico • Irradiação da dor em um dermátomo definido parestesia ou hipoestesia no território acometido • força • Podem ocorrer hiporreflexia ou arreflexia • Diagnóstico diferencial: síndromes compressivas dos nn periféricos (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia C5 C6 C7 C8 Sensibilidade Face lateral do braço 1º e 2º dedos 2º e 3º dedos 4º e 5º dedos Motricidade Deltóide e flexores do cotovelo Extensores do punho Extensor do cotovelo Flexor profundo do 3º dedo Reflexos Bicipital Braquiorradial Tricipital Alterações da raiz acometida (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia - tratamento • Medicamentoso • Fisioterapia (Hebert et al., 2009) Cervicobraquialgia - tratamento • Cirurgia: • Radiculopatia grave rapidamente progressiva • Hemilaminectomia com ressecção parcial da articulação interapofisária Ressecção hérnia ou osteófito • Via anterior: discectomia + artrodese (Hebert et al., 2009) Mielopatia cervical • Fatores estáticos: Herniação central ou póstero-medial do disco, espessamento do ligamento amarelo e formação de osteófitos podem ser responsáveis pelo estreitamento do canal medular • Fatores dinâmicos: hipermobilidade de um segmento durante a flexão e a extensão pode causar um fenômeno de compressão dinâmica sobre a medula • A medula tem o diâmetro máximo de 60% do canal vertebral • Quando há presença de estenose, a medula pode sofrer lesão pela compressão direta ou alteração do suprimento sanguíneo (Hebert et al., 2009) Mielopatia cervical – quadro clínico • Dificuldade para executar tarefas que exijam movimento fino mãos • Distúrbios da marcha – dificuldade para andar em linha reta com um pé em frente ao outro • Sensação de desequilíbrio, quedas frequentes e fadiga • Distúrbios de incontinência esfincteriana • No MS: • hipotrofia da musculatura intrínseca associada à espasticidade • Redução da agilidade manual (abrir e fechar a mão 20 vezes em 10seg) (Hebert et al., 2009) Mielopatia cervical – quadro clínico • Quando há comprometimento do neurônio motor superior: • Reflexos miotendíneos exaltados • Reflexo cutâneo abolido • Reflexos patológicos - sinal de Hoffman, sinal de Babinski (Hebert et al., 2009) Mielopatia cervical – tratamento • Não apresenta bons resultados com o tratamento conservador, pois a história natural da doença indica que a progressão da mielopatia ocorre na maior parte dos pacientes • Tratamento não cirúrgico para casos leves – o paciente deve ser avaliado com frequência • O indivíduo deve ser orientado a suspender atividades com risco de traumatismos • Analgésicos quando dor (Hebert et al., 2009) Mielopatia cervical – tratamento cirúrgico • Descompressão da medula • Objetivo: estagnar a progressão da doença (Hebert et al., 2009) Disco intervertebral Propriedades hidráulicas de amortecedor Hérnia de disco • Extravasamento de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso Hérnia de disco Combinação de fatores biomecânicos, alterações degenerativas do disco e situações que levam a aumento de pressão sobre tal estrutura (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco • 200 mil cirurgias por ano nos EUA • Proteoglicanos: responsáveis pela hidratação núcleo pulposo, estabelecendo as propriedades de gel do mesmo, que assim, distribui uniformemente as pressões no anel proteoglicanos no disco Pressão fibras ânulo ruptura (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco • Entre 30 e 50 anos: fase de degeneração discal • > 50 anos: > perda de água do disco (Hebert et al., 2009) Hérnia discal Classificação • Prolapso • Protrusão do núcleo que ainda está contido dentro das camadas do anel e estruturas ligamentares de suporte • Extrusão • Protrusão na qual o material nuclear rompe-se através do anel externo • Sequestro Livre • O núcleo fica solto, move-se e pode ocupar o espaço epidural Nervos Periféricos • Nervo Espinhal Nervos Periféricos • Dermátomos Hérnia de disco • Níveis mais suscetíveis: > mobilidade • CV-CVI • Torácica: terço inferior • LIV-LV e LV-S1 • Diagnóstico fundamentalmente clínico sendo confirmado por exames complementares (TC, RM) (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco torácica – quadro clínico • Hérnias laterais: compressão do n. intercostal • Hérnias centrais: mielopatia parestesia, paresia radicular espástica, ataxia e alterações esfincterianas • Hérnias centrolaterais: mielopatia + dor radicular Tratamento conservador Discectomia anterior por meio da toracotomia (permite acesso direto ao disco e ao canal vertebral) (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco torácica • Diagnóstico diferencial: • Doenças neurológicas • Tumores do SN • Afecções de vísceras torácicas e abdominais (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco lombar • A forma mais frequente de hérnia de disco • Pode provocar lombalgia, lombociatalgia, síndrome da cauda equina • Lombalgia discogênica: dor insidiosa de origem mecânica, contínua, que piora aos esforços e nas posições sentada e em pé Dor que piora a noite mesmo dormindo é sugestiva de infecção ou neoplasia (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco lombar • Dor ciática: • Hérnia de disco lombar é a causa mais frequente da dor ciática. Entretanto, estenose de canal, espondilolistese e tumores também podem causar. • Com ou sem dor lombar • Dor irradiada abaixo do joelho (L5-S1) • Espasmos musculares • Limitação de movimentos lombares • A dor pode piorar com a manobra de Valsalva (porque aumenta a pressão intra-espinal) (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco lombar • Cauda equina: • Em 1 a 2% das hérnias, o núcleo rompe o ânulo na região central, comprimindo raízes da cauda equina • Dor lombar • Aumento das micções • Impotência sexual • Perda de força • Perda de sensibilidade e tônus perianal • Mesmo com cirurgia a recuperação neurológica é variável (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco lombar – exame físico • Inspeção: • Marcha antálgica • Dor ao apoiar o lado afetado • Pé caído (hérnia em LIV-LV) • Dificuldade para ficar nas pontas dos pés (S1) • ADM principalmente flexão (Hebert et al., 2009) Hérnia de disco lombar – exame físico • Palpação: • Pode indicar o local sintomático • Mm paravertebrais espasmo • Dor facetas pode sugerir processos degenerativos dor piora com extensão Teste de Faceta Articular (Hebert et al., 2009; Magee, 2005) Hérnia de disco lombar – exame físico • Exame neurológico: • Localiza a raiz acometida • LIV-LV e LV-S1 mais afetados Hérnia de disco lombar – exame neurológico • Exame de motricidade: • Testar a resistência de grupos musculares compressão de raiz pode resultar em fraqueza ou paralisia • Extensão joelho: LIV • Extensão hálux: LV • Flexão hálux e flexão plantar: S1 • Sensibilidade • Borda externa do pé: S1 • Região póstero-lateral da perna, dorsomedial do pé e hálux: LV Hérnia de disco lombar – exame neurológico • Alterações do reflexo: • Compressão de raiz resulta em diminuição ou ausência de reflexos • Reflexo patelar: LIV • Reflexo aquileu: S1 Magee, 2005 Sinais de irritação de raiz • Teste de elevação da perna estendida (Lasegue) • Ocorre translação da raiz nervosa LV e S1 de cerca de 2 a 6mm no nível do forame • Positivo se dor Magee, 2005 Sinais de irritação de raiz MAGEE, 2005 Sinais de irritação de raiz – Slump test Slump Test MAGEE, 2005 Sinais de irritação de raiz- Slump test Lombalgia e lombociatalgia – diagnóstico diferencial • Doenças do disco • Doenças da pelve • Afecções dos nervos periféricos Hérnia de disco Exames de imagem com alterações sem sintomatologia clínica correspondente (Hebert et al., 2009) Lombociatalgias • Trabalhos recentes indicam que o organismo tem capacidade de reabsorver fragmentos de hérnias extrusas • 1ª opção: Tratamento conservador: • Inicialmente repouso • Medidas analgésicas • Fisioterapia • Contra-indicada a manipulação em hérnias discais com ciatalgia Tratamento cirúrgico hérnias • Síndrome da cauda equina com hérnia de grande volume comprimindo as raízes e produzindo quadro de anestesia em sela e alterações dos esfincteres • Déficit neurológico progressivo • Falha do tratamento conservador • Episódios de dor recorrente muito frequentes que limitem significativamente a função • Discectomias Artrose vertebral • Pode envolver as articulações e os discos intervertebrais, as articulações uncovertebrais e apofisárias • A sintomatologia depende do local e do grau de comprometimento e envolvimento medular e radicular (artéria vertebral) Artrose vertebral • Tratamento conservador não está indicado para artroses com comprometimento medular • Sinais e sintomas: • Dor – piora no fim do dia relacionada ao uso da articulação envolvida • Rigidez – matinal e pós-inatividade • Limitação de ADM • Contraturas musculares • Crepitação Artrose vertebral • As estruturas envolvidas são: • Osso - por aumento da pressão intramedular destruindo o tecido subcondral • Periósteo - por elevação causada pelos osteófitos • Sinóvia - por pressão ou irritação química vascular e nos coxins gordurosos • Capsulares - por estiramento e tração do tecido espessado e fibrótico • Periarticulares - associadas às instabilidades articulares, produzindo sobrecarga nos ligamentos, tendões Síndromes dolorosas miofasciais • Os músculos esqueléticos respondem por 40% do peso corporal • Manifestações dolorosas maldefinidas que acometem músculos e fáscias, com pouca ou nenhuma alteração radiográfica • Apesar da grande quantidade de músculos, eles são frequentemente relegados a segundo plano Síndromes dolorosas miofasciais • Síndromes dolorosas miofasciais generalizadas • Fibromialgia • Não referida a um grupo muscular específico • Etiologia desconhecida, provavelmente sistêmica, sem fatores mecânicos desencadeantes e mantenedores relacionados de forma direta ao quadro doloroso • Abordagem terapêutica: medicamentos, medicina física e psicoterapia • Síndromes dolorosas miofasciais localizadas • Disfunção de um músculo ou grupo muscular • Fatores etiológicos mecânicos Síndromes dolorosas miofasciais • Maior incidência em mulheres; entre 31 e 50 anos • Quadro clínico: • Presença de pontos-gatilho miofasciais Locais hiperirritáveis localizados nos músculos, fáscias, tendões Quando estimulados, desencadeiam dor local, remota, fenômenos autonômicos (Travell e Simons, 1983) Pontos-gatilho • Latentes • Não são reconhecidos pelo paciente, a não ser quando estimulados • Causam limitação de movimentos, desconforto e fraqueza • Mais frequentes • Ativos • Locais dolorosos percebidos pelo paciente • São os causadores da dor Ambos causam disfunção e incapacidade Síndromes dolorosas miofasciais – quadro clínico • Os músculos normais não são dolorosos à palpação, não contém pontos- gatilho nem regiões contraturadas caracterizadas por bandas de fibras palpáveis, dolorosas e de consistência endurecida • A dor nem sempre está localizada no músculo comprometido, podendo ser referida à distância, e a estimulação do ponto pode reproduzir o sintoma Dor referida • Variável em intensidade • Pode estar presente no repouso e na movimentação • Kellgren (1938): essa dor segue o padrão de inervação medular segmentar relacionado ao grupo muscular afetado • Travell e Simons (1983): esse padrão nem sempre é observado Síndromes dolorosas miofasciais – quadro clínico • Alterações autonômicas: • Vasoconstrição localizada • Sudorese • Lacrimejamento • Salivação • Piloereção • Alterações proprioceptivas: • Desequilíbrio • Tonturas • Percepção alterada da quantidade de peso carregada Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia • Localizadas • Relacionadas à hiperatividade e sobrecarga mecânica dos músculos envolvidos • Mecanismos desencadeantes recentes ou remotos: • Traumatismos • Uso excessivo • Fadiga • Sobrecarga Funcionam como estímulo direto sobre a medula resposta motora muscular (contratura, ponto-gatilho) • O desenvolvimento de pontos-gatilho secundários está relacionado ao “aprendizado”: o músculo e seus sinergistas produzem reação de defesa para limitar o seu grau de movimento • O ponto-gatilho impede a sincronia de contração • A fraqueza muscular está relacionada à inibição neural central, pela diminuição da atividade muscular local Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia • Os principais fatores mantenedores das síndromes são: • Mecânicos: assimetria esquelética (encurtamentos), desproporção (membros superiores curtos), alterações posturais, sedentarismo, maus hábitos de vida diária • Nutricionais • Metabólicos e endócrinos: hipotireoidismo, hiperuricemia e hipoglicemia • Psicológicos: depressão e ansiedade • Infecções crônicas Síndromes dolorosas miofasciais - diagnóstico • Clínico • Mapeamento adequado do território doloroso • A correlação entre as informações da anamnese sobre as atividades diárias do paciente e os achados do exame físico são fundamentais Síndromes miofasciais frequentes • Trapézio superior • Esternocleidomastóideo • Escalenos • Levantador da escápula • Quadrado lombar • Glúteo máximo • Piriforme Síndrome do desfiladeiro torácico Caracteriza-se pela presença de sintomas provocados pela compressão dos vasos sanguíneos e nervos (feixe neurovascular) por estruturas na região cérvico-axilar Desfiladeiro torácico • 1) espaço esternocostovertebral (formado pelo esterno, 1ª costela e coluna vertebral) • 2) triângulo escalênico (formado pela 1ª costela e mm. escalenos) • 3) espaço costoclavicular ( formado pela clavícula, 1ª costela e mm. escalenos) Desfiladeiro torácico • 4) espaço coracopeitoral (formado pelo processo coracóide da escápula e pelo m. peitoral menor) Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias • Compressão no triângulo escalênico (Síndrome dos Escalenos): neste ponto do desfiladeiro, a compressão pode ser arterial ou nervosa, pois a veia subclávia passa anteriormente aos músculos escalênicos • Compressão entre a clavícula e primeira costela (Síndrome costo-clavicular): A artéria subclávia, a veia subclávia e/ou nervos do plexo braquial podem ser comprimidos Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias • Compressão pelo tendão do músculo peitoral menor: A artéria subclávia, a veia subclávia e/ou nervos do plexo braquial podem ser comprimidos Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias • Compressão por "costela" cervical: Compressão vascular ou nervosa por anomalia congênita • Compressão por traumas Síndrome do Desfiladeiro Torácico Síndrome do desfiladeiro torácico - Sintomas • Fraqueza da mão • Dor e parestesia na face medial da extremidade superior • Pulso radial fraco ou ausente Coluna Vertebral • Avaliação • Inspeção • Palpação • Amplitude de Movimento • Testes Específicos • Exames Complementares Coluna Vertebral • Avaliação • Inspeção Coluna Vertebral • Avaliação • Palpação • Transverso do Abdominal Avaliação – Palpação Pontos de Dor e Ponto Gatilho Crosby and Wehbé, 2005; Chingai et al., 2011 Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011 Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011 Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011 Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011 Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011 ADM - Cervical Eixo do goniômetro: C7 Braço fixo: paralelo ao solo Braço móvel: lóbulo da orelha ADM - Cervical Eixo do goniômetro: processo espinhoso C7 Braço fixo: paralelo ao solo Braço móvel: linha média da coluna cervical ADM - Cervical Eixo do goniômetro: centro da cabeça Braço fixo: centro da cabeça na sutura sagital Braço móvel: alinhado com o nariz Coluna Cervical Protração Retração Coluna Cervical Protração/Protrusão Coluna Lombar MARQUES, 1997 Eixo do goniômetro: crista ilíaca Braço fixo: lateralmente à crista ilíaca e alinhado à face lateral da coxa Braço móvel: linha média do tronco ADM 0° a 95° ADM 0° a 35° Coluna Lombar Coluna Lombar Inclinação MARQUES,1997 Eixo do goniômetro: entre as EIPSs, sobre a vértebra Braço fixo: nivelado com as EIPSs Braço móvel: processo espinhoso C7 ADM 0° a 40° Coluna Lombar Rotação MARQUES,1997 Eixo do goniômetro: centro da cabeça Braço fixo: centro da cabeça alinhado com o acrômio Braço móvel: Acompanha o movimento na direção do acrômio ADM 0° a 35° Flexão - Extensão • Cervical 40°/75° • Tóraco-lombar 105°/60° • Lombar 60°/35° • ADMs variam conforme os autores (Kapandji, 2000) Inclinação lateral • Cervical 35° a 45° • Torácica 20° • Lombar 20° (Kapandji, 2000) Rotação • Cervical 45° a 50° • Torácica 35° • Lombar 5° (Kapandji, 2000) Coluna Vertebral - Avaliação • Testes Específicos • Cervicais • Lombares • Sd Desfiladeiro Torácico • Sacro ilíaca • Teste de Tensão Neural Coluna Cervical Teste de Tração Teste de Compressão Foraminal: - neutro - em flexão - em extensão HOPPENFELD, 1997 Coluna Cervical • Testes • Mobilidade Vertebral Síndrome do desfiladeiro torácico • Teste de Adson Síndrome do desfiladeiro torácico • Teste de Allen • Verifica a compressão atrás do m. peitoral e sob o processo coracóide Síndrome do desfiladeiro torácico • Mobilidade 1ª costela Teste de Schober – mobilidade lombossacral Dor Lombar • S2 (EIPS) • 5cm abaixo • 10cm acima (Magee, 2005) >5cm normal Teste de elevação da perna reta • Dor a 30°: quadril ou nervo ciático • Dor 30° a 60°: nervo ciático sinal de Lasègue • Dor 70° a 90°: dor na articulação sacroilíaca (Prentice, 2012) Irradiada? Teste de Milgram Dor lombar Hoppenfeld, 1997 • O paciente não consegue manter as pernas elevadas por 30 seg • Esse teste aumenta a pressão intratecal, que faz com que o disco coloque pressão sobre uma raiz nervosa lombar • Compressão sacroilíaca Testes sacroilíacos • Distração Sacroilíaca • Pressão do sacro Testes sacroilíacos • Thigh Thrust Teste sacroilíaco • Gaeslen Teste sacroilíaco - mobilidade • Gillet • Palpar EIPSs • Positivo se não se mover • Normal: EIPS inferiorizar Teste de Patrick (FABER) • Coxofemoral • Sacroilíaca Coluna Vertebral • Avaliação • Exames Complementares Coluna Vertebral • Avaliação • Exames Complementares Coluna vertebral - tratamento • Analgesia - TENS • Alterações secundárias musculares, tendíneas • Função exercícios, órteses • Nem sempre existe correlação entre a clínica e os achados radiográficos Coluna vertebral - tratamento • Crioterapia: • Atua nas terminações nervosas, diminuindo a velocidade de condução e estimula as fibras amielínicas, agindo nos mecanismos de comporta dor • Ação vasoconstritora: edema • velocidade de disparo das fibras IA do fuso, espasmo • Compressas, bolsas de gelo, banhos de imersão Está contraindicada na presença de rigidez matinal e pacientes com síndrome de hipersensibilidade ao frio Coluna vertebral - tratamento • Calor: • Analgesia • Aumento da elasticidade • Vasodilatação promove remoção de catabólitos • Aumenta a ação das endorfinas • Reduz espasmo pela redução da isquemia • US, OC, microondas, bolsas de água quente, infravermelho • Contra-indicações: anestesia, coagulopatias hemorrágicas, neoplasias, gestação, processos infecciosos agudos Coluna vertebral - tratamento • O comprometimento da artéria vertebral (causada por osteófitos) produz tontura, vertigens principalmente na extensão e rotação Tração cervical Coluna vertebral - tratamento • Mobilização acessória: • correção de disfunções articulares • relaxamento muscular • Mobilização neural • Mobilização neural • Massagem síndromes miofasciais Coluna vertebral - tratamento • Cinesioterapia • exercícios resistidos • alongamentos • ganho de ADM • Bloqueios anestésicos • Impede a cronificação • Eliminar os fatores que perpetuam a dor Coluna vertebral - tratamento • Estabilidade: • Qualidade daquilo que é estável • Equilíbrio • Firmeza • Segurança • Treinamento de estabilização: é a disposição do segmento afetado da coluna na sua posição mais anatômica, sem dor, balanceada e mantida ativamente pela musculatura durante a execução das atividades diárias Contração transverso do abdome Treino dos músculos profundos Coluna vertebral - tratamento Coluna vertebral - tratamento Coluna lombar Modelo de Panjabi Estabilidade Lombar Sistema ativo (músculo, tendão) Sistema passivo (lig, art) Sistema neural (SNC e SNP) Sistema passivo Disco intervertebral Ligamentos Corpo vertebral Articulação interapofisária Sistema neural SNC SNP Sistema ativo Músculos Tendões Aula prática Coluna • Inspeção – observar movimentos de flexão, extensão, rotações e inclinações Teste de Tração Teste de Compressão Foraminal: - neutro - em flexão - em extensão HOPPENFELD, 1997 Aula prática Coluna • Teste de Adson • Síndrome do desfiladeiro torácico Aula prática Coluna • Teste de Allen • Síndrome do desfiladeiro torácico • Verifica a compressão atrás do m. peitoral e sob o processo coracóide Aula prática Coluna • S2 (EIPS) • 5cm abaixo • 10cm acima (Magee, 2005) >5cm normal Aula prática Coluna Teste de Schober – mobilidade lombossacral • Dor a 30°: quadril ou nervo ciático • Dor 30° a 60°: nervo ciático sinal de Lasègue • Dor 70° a 90°: dor na articulação sacroilíaca (Prentice, 2012) Irradiada? Aula prática Coluna Teste de elevação da perna reta MAGEE, 2005 Aula prática Coluna Slump test Hoppenfeld, 1997 • O paciente não consegue manter as pernas elevadas por 30 seg • Esse teste aumenta a pressão intratecal, que faz com que o disco coloque pressão sobre uma raiz nervosa lombar Aula prática Coluna Teste de Milgram – Dor lombar • Compressão sacroilíaca • Distração Sacroilíaca Aula prática Coluna Testes sacroilíacos • Pressão do sacro • Thigh Thrust Aula prática Coluna Testes sacroilíacos • Gaeslen Aula prática Coluna Teste sacroilíaco • Gillet • Palpar EIPSs • Positivo se não se mover Aula prática Coluna Teste mobilidade sacroilíaca • Coxofemoral • Sacroilíaca Aula prática Coluna Teste Patrick (FABER) Aula prática Coluna Contração transverso do abdome Aula prática Coluna Teste de instabilidade em prono • Tração Cervical • PAC • Volante ilíaco Aula prática Coluna Terapia Manual
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