Buscar

1 Coluna Vertebral

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Coluna 
vertebral
Disciplina – Fisioterapia em Ortopedia
Prof. Dra. Larissa Martins Garcia
larissa.garcia@docente.unip.br
Coluna Vertebral
• Cervical (7 Vértebras)
• Torácica (12 Vértebras)
• Lombar (5 Vértebras)
• Sacro (5 Vértebras)
• Coccix (3 ou 4 Vértebras)
Função
• Coluna vertebral é uma estrutura muito complexa
•Relação Estrutura x Função
•Estabilidade x Mobilidade
Função
•Proteção
• Medula Espinhal
• Plexos
• Braquial
• Lombossacral
Função
•Proteção
• Caixa Torácica
Função
• Conexão entre os MMSS e MMII, transferindo e atenuando
as cargas da cabeça e tronco para MMII
• Proporciona mobilidade entre as diversas partes do tronco
Aspecto Geral no Espaço
• PLANO FRONTAL: 
• Retilínea
•PLANO SAGITAL: 
• Curvas
Coluna Cervical
• M. Escaleno (ant, médio, post)
• Origem: C2 a C7
• Inserção: 1ª e 2ª costelas
• Ação Bilateral: flexão do pescoço + elevação das
costelas superiores
• Ação Unilateral: inclinação lateral para o mesmo lado
• Alongamento: inclinação para o lado oposto
Coluna Cervical
Coluna Cervical
• M. Esternocleidomastoideo
• Origem: manúbrio do esterno + clavícula medial.
• Inserção: processo mastóide.
• Ação bilateral: flexão da cabeça e pescoço
• Ação unilateral: inclinação lateral homolateral + rotação
contralateral
• Alongamento: inclinação para o lado oposto + rotação
para o mesmo lado
Coluna Torácica
• ANATOMIA
• 12 vértebras
• 12 costelas 
Coluna Torácica
• CX TORÁCICA:
• Vértebras torácicas que estão ligadas às 12 costelas + esterno
• Costelas verdadeiras 1ª a 7ª
• (fixam diretamente sobre o esterno)
• Costelas falsas 8ª a 10ª
• (união indireta com o esterno)
• Costelas flutuantes
• 11ª a 12ª
Músculos Lombares – músculos do CORE
Superficiais e Profundos
Músculos Lombares
Disco Intervertebral
Composição do ânulo fibroso e núcleo pulposo
• As composições são similares:
• Água
• Colágeno (tipos I e II)
• Proteoglicanos (PG)
• Proporções relativas dessas substâncias e
os tipos de colágeno que diferenciam as
partes do disco
Inervação e nutrição
• Ânulo fibroso é inervado pelos ramos dos nn. vertebral e sinuvertebral
(cervical e lombar)
• Núcleo não é inervado nem irrigado. Nutrição ⇒ difusão da porção
cartilaginosa do platô vertebral
Nutrição do disco e Descarga de Peso
Descarga de Peso 
Doenças da Coluna 
Vertebral
Coluna Vertebral
• Doenças
• Cervicobraquialgia
• Lombociatalgia
• Desarranjos Biomecânicos
• Alterações Posturais (Escoliose)
• Hérnia Discal
• Desfiladeiro Torácico
• Osteoartrose
• Espondilolistese
Doenças da coluna vertebral
• Fatores de risco:
• Idade
• Gênero
• Peso Corporal
• Atividade Profissional
• Má Postura
• Gravidez
• Ansiedade e Depressão
• Trauma
Afeccções degenerativas coluna cervical
• Cervicobraquialgia
•Mielopatia cervical
(Hebert et al., 2009)
Afecções degenerativas coluna cervical
• São responsáveis por cervicalgia crônica, compressões de raízes 
cervicais e compressões da medula
• A partir da terceira década de vida perda da capacidade do disco 
em distribuir carga adequadamente
• Distribuição anormal da carga no ânulo fibroso fissuras núcleo 
pulposo extravasa hérnia de disco
(Hebert et al., 2009)
Afecções degenerativas coluna cervical 
• Dependendo do local da herniação podem ocorrer diferentes situações 
clínicas
• Herniação na região anterior ao corpo vertebral, sob o lig longitudinal 
anterior, raramente causa sintomas
• Na região póstero-lateral, na parte lateral do canal vertebral ou no forame 
intervertebral, pode causar compressão de uma raiz
• Na região póstero-medial ou central pode comprimir medula e seus vasos
• Na região lateral pode comprimir a artéria vertebral
(Hebert et al., 2009)
Afecções degenerativas coluna cervical 
• Formação de osteófitos nas facetas articulares e no corpo vertebral e 
a instabilidade de segmentos da coluna também podem ser 
responsáveis pela compressão de estruturas nervosas
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia
• Dor cervical causada pela irritação do plexo sensitivo raquidiano
• Irradiação para um ou ambos os MMSS causada pela compressão de 
uma raiz cervical por uma hérnia de disco póstero-lateral
• A dor irradiada também pode ser causada pelo estreitamento do forame 
de conjugação, hipertrofia facetária e formação de osteófitos
• A dimensão do forame é grande em relação à raiz. Entretanto, como a raiz 
é fixa pelo tecido fibroadiposo perirradicular, pequenas estenoses 
foraminais podem causar sintomas radiculares
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia
• A compressão e tração da raiz podem ser acentuadas pelo 
movimento cervical
• A hiperextensão pode reduzir mais a dimensão dos forames e 
exacerbar os sintomas
• A estenose pode prejudicar a irrigação radicular por compressão das 
artérias radiculares
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia – Quadro clínico
• Insidiosa
• Na maior parte dos casos melhora com o repouso e piora com a 
movimentação, com aumento da pressão do líq cerebroespinal
(manobra Valsalva) e na compressão das apófises espinhosas
• Pode haver espasmo da musculatura paravertebral
(Hebert et al., 2009; Hoppenfeld, 1997)
Cervicobraquialgia – Quadro clínico
• Irradiação da dor em um dermátomo definido parestesia ou 
hipoestesia no território acometido
• força
• Podem ocorrer hiporreflexia ou arreflexia
• Diagnóstico diferencial: síndromes compressivas dos nn periféricos
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia
C5 C6 C7 C8
Sensibilidade Face lateral do 
braço
1º e 2º dedos 2º e 3º dedos 4º e 5º dedos
Motricidade Deltóide e flexores 
do cotovelo
Extensores do 
punho
Extensor do 
cotovelo
Flexor profundo do 
3º dedo
Reflexos Bicipital Braquiorradial Tricipital
Alterações da raiz acometida
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia - tratamento 
• Medicamentoso
• Fisioterapia
(Hebert et al., 2009)
Cervicobraquialgia - tratamento 
• Cirurgia: 
• Radiculopatia grave rapidamente progressiva 
• Hemilaminectomia com ressecção parcial da articulação interapofisária
Ressecção hérnia ou osteófito
• Via anterior: discectomia + artrodese 
(Hebert et al., 2009)
Mielopatia cervical
• Fatores estáticos: Herniação central ou póstero-medial do disco, 
espessamento do ligamento amarelo e formação de osteófitos podem ser 
responsáveis pelo estreitamento do canal medular
• Fatores dinâmicos: hipermobilidade de um segmento durante a flexão e a 
extensão pode causar um fenômeno de compressão dinâmica sobre a 
medula
• A medula tem o diâmetro máximo de 60% do canal vertebral
• Quando há presença de estenose, a medula pode sofrer lesão pela 
compressão direta ou alteração do suprimento sanguíneo
(Hebert et al., 2009)
Mielopatia cervical – quadro clínico
• Dificuldade para executar tarefas que exijam movimento fino mãos
• Distúrbios da marcha – dificuldade para andar em linha reta com um pé em 
frente ao outro
• Sensação de desequilíbrio, quedas frequentes e fadiga
• Distúrbios de incontinência esfincteriana
• No MS: 
• hipotrofia da musculatura intrínseca associada à espasticidade
• Redução da agilidade manual (abrir e fechar a mão 20 vezes em 10seg)
(Hebert et al., 2009)
Mielopatia cervical – quadro clínico
• Quando há comprometimento do neurônio motor superior: 
• Reflexos miotendíneos exaltados 
• Reflexo cutâneo abolido 
• Reflexos patológicos - sinal de Hoffman, sinal de Babinski
(Hebert et al., 2009)
Mielopatia cervical – tratamento
• Não apresenta bons resultados com o tratamento conservador, pois a 
história natural da doença indica que a progressão da mielopatia ocorre na 
maior parte dos pacientes
• Tratamento não cirúrgico para casos leves – o paciente deve ser avaliado 
com frequência 
• O indivíduo deve ser orientado a suspender atividades com risco de 
traumatismos
• Analgésicos quando dor
(Hebert et al., 2009)
Mielopatia cervical – tratamento cirúrgico
• Descompressão da medula
• Objetivo: estagnar a
progressão da doença
(Hebert et al., 2009)
Disco intervertebral
Propriedades hidráulicas de amortecedor
Hérnia de disco
• Extravasamento de massa discal que se projeta para o canal medular 
através de uma ruptura da parede do anel fibroso
Hérnia de disco
Combinação de fatores biomecânicos, alterações degenerativas do disco e 
situações que levam a aumento de pressão sobre tal estrutura
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco
• 200 mil cirurgias por ano nos EUA
• Proteoglicanos: responsáveis pela hidratação núcleo pulposo, 
estabelecendo as propriedades de gel do mesmo, que assim, distribui 
uniformemente as pressões no anel
proteoglicanos no disco Pressão fibras ânulo ruptura
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco
• Entre 30 e 50 anos: fase de degeneração discal
• > 50 anos: > perda de água do disco
(Hebert et al., 2009)
Hérnia discal
Classificação
• Prolapso 
• Protrusão do núcleo que ainda está contido dentro das camadas do anel e 
estruturas ligamentares de suporte
• Extrusão
• Protrusão na qual o material nuclear rompe-se através do anel externo
• Sequestro Livre
• O núcleo fica solto, move-se e pode ocupar o espaço epidural
Nervos Periféricos
• Nervo Espinhal
Nervos Periféricos
• Dermátomos
Hérnia de disco
• Níveis mais suscetíveis: > mobilidade
• CV-CVI
• Torácica: terço inferior 
• LIV-LV e LV-S1
• Diagnóstico fundamentalmente clínico sendo confirmado por exames 
complementares (TC, RM)
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco torácica – quadro clínico
• Hérnias laterais: compressão do n. intercostal
• Hérnias centrais: mielopatia parestesia, paresia radicular espástica, 
ataxia e alterações esfincterianas
• Hérnias centrolaterais: mielopatia + dor radicular
Tratamento conservador
Discectomia anterior por meio da toracotomia 
(permite acesso direto ao disco e ao canal vertebral)
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco torácica 
• Diagnóstico diferencial:
• Doenças neurológicas
• Tumores do SN
• Afecções de vísceras torácicas e abdominais
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco lombar 
• A forma mais frequente de hérnia de disco
• Pode provocar lombalgia, lombociatalgia, síndrome da cauda equina
• Lombalgia discogênica: dor insidiosa de origem mecânica, contínua, 
que piora aos esforços e nas posições sentada e em pé 
Dor que piora a noite mesmo dormindo é sugestiva de infecção ou neoplasia
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco lombar 
• Dor ciática:
• Hérnia de disco lombar é a causa mais frequente da dor ciática. Entretanto, 
estenose de canal, espondilolistese e tumores também podem causar.
• Com ou sem dor lombar
• Dor irradiada abaixo do joelho (L5-S1)
• Espasmos musculares
• Limitação de movimentos lombares
• A dor pode piorar com a manobra de Valsalva (porque aumenta a pressão 
intra-espinal)
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco lombar 
• Cauda equina:
• Em 1 a 2% das hérnias, o núcleo rompe o ânulo na região central, 
comprimindo raízes da cauda equina
• Dor lombar
• Aumento das micções
• Impotência sexual
• Perda de força
• Perda de sensibilidade e tônus perianal
• Mesmo com cirurgia a recuperação neurológica é variável
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco lombar – exame físico
• Inspeção: 
• Marcha antálgica
• Dor ao apoiar o lado afetado
• Pé caído (hérnia em LIV-LV)
• Dificuldade para ficar nas pontas dos pés (S1)
• ADM principalmente flexão
(Hebert et al., 2009)
Hérnia de disco lombar – exame físico
• Palpação: 
• Pode indicar o local sintomático
• Mm paravertebrais espasmo
• Dor facetas pode sugerir processos degenerativos 
dor piora com extensão
Teste de Faceta Articular
(Hebert et al., 2009; Magee, 2005)
Hérnia de disco lombar – exame físico
• Exame neurológico:
• Localiza a raiz acometida
• LIV-LV e LV-S1 mais afetados
Hérnia de disco lombar – exame neurológico
• Exame de motricidade:
• Testar a resistência de grupos musculares compressão de raiz pode 
resultar em fraqueza ou paralisia
• Extensão joelho: LIV
• Extensão hálux: LV
• Flexão hálux e flexão plantar: S1
• Sensibilidade
• Borda externa do pé: S1
• Região póstero-lateral da perna, dorsomedial do pé e hálux: LV
Hérnia de disco lombar – exame neurológico
• Alterações do reflexo:
• Compressão de raiz resulta em diminuição ou ausência de reflexos
• Reflexo patelar: LIV
• Reflexo aquileu: S1
Magee, 2005
Sinais de irritação de raiz
• Teste de elevação da perna estendida 
(Lasegue)
• Ocorre translação da raiz nervosa LV e S1 
de cerca de 2 a 6mm no nível do forame
• Positivo se dor
Magee, 2005
Sinais de irritação de raiz
MAGEE, 2005
Sinais de irritação de raiz – Slump test
Slump Test
MAGEE, 2005
Sinais de irritação de raiz- Slump test
Lombalgia e lombociatalgia – diagnóstico diferencial
• Doenças do disco
• Doenças da pelve
• Afecções dos nervos periféricos
Hérnia de disco
Exames de imagem com alterações sem sintomatologia clínica 
correspondente
(Hebert et al., 2009)
Lombociatalgias
• Trabalhos recentes indicam que o organismo tem capacidade de reabsorver 
fragmentos de hérnias extrusas
• 1ª opção: Tratamento conservador:
• Inicialmente repouso 
• Medidas analgésicas
• Fisioterapia
• Contra-indicada a manipulação em hérnias discais com ciatalgia
Tratamento cirúrgico hérnias
• Síndrome da cauda equina com hérnia de grande volume comprimindo as 
raízes e produzindo quadro de anestesia em sela e alterações dos esfincteres
• Déficit neurológico progressivo
• Falha do tratamento conservador
• Episódios de dor recorrente muito frequentes que limitem significativamente 
a função
• Discectomias
Artrose vertebral
• Pode envolver as articulações e os discos intervertebrais, as articulações 
uncovertebrais e apofisárias
• A sintomatologia depende do local e do grau de comprometimento e 
envolvimento medular e radicular (artéria vertebral)
Artrose vertebral
• Tratamento conservador não está indicado para artroses com 
comprometimento medular
• Sinais e sintomas:
• Dor – piora no fim do dia relacionada ao uso da articulação envolvida
• Rigidez – matinal e pós-inatividade
• Limitação de ADM
• Contraturas musculares
• Crepitação
Artrose vertebral
• As estruturas envolvidas são:
• Osso - por aumento da pressão intramedular destruindo o tecido subcondral
• Periósteo - por elevação causada pelos osteófitos
• Sinóvia - por pressão ou irritação química vascular e nos coxins gordurosos
• Capsulares - por estiramento e tração do tecido espessado e fibrótico
• Periarticulares - associadas às instabilidades articulares, produzindo sobrecarga nos 
ligamentos, tendões
Síndromes dolorosas miofasciais
• Os músculos esqueléticos respondem por 40% do peso corporal
• Manifestações dolorosas maldefinidas que acometem músculos e 
fáscias, com pouca ou nenhuma alteração radiográfica
• Apesar da grande quantidade de músculos, eles são frequentemente 
relegados a segundo plano
Síndromes dolorosas miofasciais
• Síndromes dolorosas miofasciais generalizadas
• Fibromialgia
• Não referida a um grupo muscular específico
• Etiologia desconhecida, provavelmente sistêmica, sem fatores mecânicos 
desencadeantes e mantenedores relacionados de forma direta ao quadro 
doloroso
• Abordagem terapêutica: medicamentos, medicina física e psicoterapia
• Síndromes dolorosas miofasciais localizadas
• Disfunção de um músculo ou grupo muscular
• Fatores etiológicos mecânicos
Síndromes dolorosas miofasciais
• Maior incidência em mulheres; entre 31 e 50 anos
• Quadro clínico:
• Presença de pontos-gatilho miofasciais
Locais hiperirritáveis localizados nos músculos, fáscias, tendões
Quando estimulados, desencadeiam dor local, remota, fenômenos autonômicos 
(Travell e Simons, 1983)
Pontos-gatilho
• Latentes
• Não são reconhecidos pelo paciente, a não ser quando estimulados
• Causam limitação de movimentos, desconforto e fraqueza
• Mais frequentes
• Ativos
• Locais dolorosos percebidos pelo paciente 
• São os causadores
da dor
Ambos causam disfunção e incapacidade
Síndromes dolorosas miofasciais – quadro clínico
• Os músculos normais não são dolorosos à palpação, não contém pontos-
gatilho nem regiões contraturadas caracterizadas por bandas de fibras 
palpáveis, dolorosas e de consistência endurecida
• A dor nem sempre está localizada no músculo comprometido, podendo ser 
referida à distância, e a estimulação do ponto pode reproduzir o sintoma
Dor referida
• Variável em intensidade
• Pode estar presente no repouso e na movimentação
• Kellgren (1938): essa dor segue o padrão de inervação medular segmentar 
relacionado ao grupo muscular afetado
• Travell e Simons (1983): esse padrão nem sempre é observado
Síndromes dolorosas miofasciais – quadro clínico
• Alterações autonômicas:
• Vasoconstrição localizada
• Sudorese
• Lacrimejamento
• Salivação
• Piloereção
• Alterações proprioceptivas:
• Desequilíbrio
• Tonturas
• Percepção alterada da quantidade de peso carregada
Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia
• Localizadas
• Relacionadas à hiperatividade e sobrecarga mecânica dos músculos envolvidos
• Mecanismos desencadeantes recentes ou remotos:
• Traumatismos 
• Uso excessivo
• Fadiga
• Sobrecarga
Funcionam como estímulo direto sobre a medula
resposta motora muscular (contratura, ponto-gatilho)
• O desenvolvimento de pontos-gatilho secundários está relacionado ao 
“aprendizado”: o músculo e seus sinergistas produzem reação de defesa para 
limitar o seu grau de movimento
• O ponto-gatilho impede a sincronia de contração 
• A fraqueza muscular está relacionada à inibição neural central, pela 
diminuição da atividade muscular local
Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia
Síndromes dolorosas miofasciais - etiopatogenia
• Os principais fatores mantenedores das síndromes são:
• Mecânicos: assimetria esquelética (encurtamentos), desproporção (membros superiores 
curtos), alterações posturais, sedentarismo, maus hábitos de vida diária
• Nutricionais
• Metabólicos e endócrinos: hipotireoidismo, hiperuricemia e hipoglicemia
• Psicológicos: depressão e ansiedade
• Infecções crônicas
Síndromes dolorosas miofasciais - diagnóstico
• Clínico
• Mapeamento adequado do território doloroso
• A correlação entre as informações da anamnese sobre as atividades 
diárias do paciente e os achados do exame físico são fundamentais
Síndromes miofasciais frequentes
• Trapézio superior
• Esternocleidomastóideo
• Escalenos
• Levantador da escápula
• Quadrado lombar
• Glúteo máximo
• Piriforme
Síndrome do desfiladeiro torácico
Caracteriza-se pela presença de sintomas provocados pela compressão 
dos vasos sanguíneos e nervos (feixe neurovascular) por estruturas na 
região cérvico-axilar
Desfiladeiro torácico
• 1) espaço esternocostovertebral (formado pelo 
esterno, 1ª costela e coluna vertebral)
• 2) triângulo escalênico (formado pela 1ª costela 
e mm. escalenos)
• 3) espaço costoclavicular ( formado pela 
clavícula, 1ª costela e mm. escalenos)
Desfiladeiro torácico
• 4) espaço coracopeitoral (formado pelo processo 
coracóide da escápula e pelo m. peitoral menor)
Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias
• Compressão no triângulo escalênico (Síndrome dos Escalenos): neste ponto do 
desfiladeiro, a compressão pode ser arterial ou nervosa, pois a veia subclávia passa 
anteriormente aos músculos escalênicos
• Compressão entre a clavícula e primeira costela (Síndrome costo-clavicular): A artéria 
subclávia, a veia subclávia e/ou nervos do plexo braquial podem ser comprimidos
Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias
• Compressão pelo tendão do músculo peitoral menor: A artéria subclávia, a veia 
subclávia e/ou nervos do plexo braquial podem ser comprimidos
Síndrome do desfiladeiro torácico - Etiologias
• Compressão por "costela" cervical: Compressão vascular ou nervosa por
anomalia congênita
• Compressão por traumas
Síndrome do Desfiladeiro Torácico 
Síndrome do desfiladeiro torácico - Sintomas
• Fraqueza da mão 
• Dor e parestesia na face medial da extremidade superior
• Pulso radial fraco ou ausente
Coluna Vertebral
• Avaliação
• Inspeção
• Palpação
• Amplitude de Movimento
• Testes Específicos
• Exames Complementares
Coluna Vertebral
• Avaliação
• Inspeção
Coluna Vertebral
• Avaliação
• Palpação
• Transverso do Abdominal
Avaliação – Palpação
Pontos de Dor e Ponto Gatilho
Crosby and Wehbé, 2005; Chingai et al., 2011
Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011
Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011
Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011
Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011
Crosby and Wehbé, 2005; Chi-ngai et al., 2011
ADM - Cervical
Eixo do goniômetro: C7
Braço fixo: paralelo ao solo
Braço móvel: lóbulo da orelha
ADM - Cervical
Eixo do goniômetro: processo espinhoso C7 
Braço fixo: paralelo ao solo
Braço móvel: linha média da coluna cervical
ADM - Cervical
Eixo do goniômetro: centro da cabeça 
Braço fixo: centro da cabeça na sutura sagital 
Braço móvel: alinhado com o nariz
Coluna Cervical
Protração Retração
Coluna Cervical
Protração/Protrusão
Coluna Lombar
MARQUES, 1997
Eixo do goniômetro: crista ilíaca
Braço fixo: lateralmente à crista ilíaca e 
alinhado à face lateral da coxa
Braço móvel: linha média do tronco
ADM 0° a 95° ADM 0° a 35°
Coluna Lombar
Coluna Lombar
Inclinação
MARQUES,1997
Eixo do goniômetro: entre as EIPSs, sobre a vértebra
Braço fixo: nivelado com as EIPSs
Braço móvel: processo espinhoso C7
ADM 0° a 40°
Coluna Lombar
Rotação
MARQUES,1997
Eixo do goniômetro: centro da cabeça 
Braço fixo: centro da cabeça alinhado com o 
acrômio
Braço móvel: Acompanha o movimento na 
direção do acrômio
ADM 0° a 35°
Flexão - Extensão
• Cervical 40°/75°
• Tóraco-lombar 105°/60°
• Lombar 60°/35°
• ADMs variam conforme os autores
(Kapandji, 2000)
Inclinação lateral
• Cervical 35° a 45°
• Torácica 20°
• Lombar 20°
(Kapandji, 2000)
Rotação
• Cervical 45° a 50°
• Torácica 35°
• Lombar 5°
(Kapandji, 2000)
Coluna Vertebral - Avaliação
• Testes Específicos
• Cervicais
• Lombares
• Sd Desfiladeiro Torácico
• Sacro ilíaca
• Teste de Tensão Neural
Coluna Cervical
Teste de Tração
Teste de Compressão Foraminal:
- neutro 
- em flexão
- em extensão
HOPPENFELD, 1997
Coluna Cervical
• Testes
• Mobilidade Vertebral
Síndrome do desfiladeiro torácico
• Teste de Adson
Síndrome do desfiladeiro torácico
• Teste de Allen
• Verifica a compressão atrás do m. 
peitoral e sob o processo coracóide
Síndrome do desfiladeiro torácico
• Mobilidade 1ª costela
Teste de Schober – mobilidade lombossacral
Dor Lombar 
• S2 (EIPS) 
• 5cm abaixo
• 10cm acima
(Magee, 2005)
>5cm normal
Teste de elevação da perna reta
• Dor a 30°: quadril ou nervo ciático
• Dor 30° a 60°: nervo ciático sinal de Lasègue
• Dor 70° a 90°: dor na articulação sacroilíaca
(Prentice, 2012)
Irradiada?
Teste de Milgram
Dor lombar
Hoppenfeld, 1997
• O paciente não consegue manter as pernas elevadas por 30 seg
• Esse teste aumenta a pressão intratecal, que faz com que o disco coloque 
pressão sobre uma raiz nervosa lombar
• Compressão sacroilíaca
Testes sacroilíacos
• Distração Sacroilíaca
• Pressão do sacro
Testes sacroilíacos
• Thigh Thrust
Teste sacroilíaco
• Gaeslen
Teste sacroilíaco - mobilidade
• Gillet
• Palpar EIPSs
• Positivo se não se mover
• Normal: EIPS inferiorizar
Teste de Patrick (FABER)
• Coxofemoral
• Sacroilíaca
Coluna Vertebral
• Avaliação
• Exames Complementares
Coluna Vertebral
• Avaliação
• Exames Complementares
Coluna vertebral - tratamento
• Analgesia - TENS
• Alterações secundárias musculares, tendíneas
• Função exercícios, órteses
• Nem sempre existe correlação entre a clínica e os achados radiográficos
Coluna vertebral - tratamento
• Crioterapia:
• Atua nas terminações nervosas, diminuindo a velocidade
de condução e 
estimula as fibras amielínicas, agindo nos mecanismos de comporta dor
• Ação vasoconstritora: edema
• velocidade de disparo das fibras IA do fuso, espasmo
• Compressas, bolsas de gelo, banhos de imersão
Está contraindicada na presença de rigidez matinal e pacientes com síndrome 
de hipersensibilidade ao frio
Coluna vertebral - tratamento
• Calor:
• Analgesia
• Aumento da elasticidade
• Vasodilatação promove remoção de catabólitos
• Aumenta a ação das endorfinas
• Reduz espasmo pela redução da isquemia
• US, OC, microondas, bolsas de água quente, infravermelho
• Contra-indicações: anestesia, coagulopatias hemorrágicas, neoplasias, 
gestação, processos infecciosos agudos
Coluna vertebral - tratamento
• O comprometimento da artéria vertebral (causada por osteófitos) 
produz tontura, vertigens principalmente na extensão e rotação
Tração cervical
Coluna vertebral - tratamento
• Mobilização acessória:
• correção de disfunções articulares
• relaxamento muscular
• Mobilização neural
• Mobilização neural
• Massagem síndromes miofasciais
Coluna vertebral - tratamento
• Cinesioterapia
• exercícios resistidos
• alongamentos
• ganho de ADM
• Bloqueios anestésicos
• Impede a cronificação
• Eliminar os fatores que perpetuam a dor
Coluna vertebral - tratamento
• Estabilidade:
• Qualidade daquilo que é estável
• Equilíbrio
• Firmeza 
• Segurança
• Treinamento de estabilização: é a disposição do segmento afetado da coluna 
na sua posição mais anatômica, sem dor, balanceada e mantida ativamente 
pela musculatura durante a execução das atividades diárias
Contração transverso do abdome
Treino dos músculos profundos
Coluna vertebral - tratamento
Coluna vertebral - tratamento
Coluna lombar
Modelo de Panjabi
Estabilidade 
Lombar
Sistema ativo 
(músculo, tendão)
Sistema passivo 
(lig, art)
Sistema neural 
(SNC e SNP)
Sistema passivo
 Disco intervertebral
 Ligamentos
 Corpo vertebral
Articulação interapofisária
Sistema neural
 SNC
 SNP
Sistema ativo
 Músculos 
 Tendões
Aula prática Coluna
• Inspeção – observar movimentos de flexão, extensão, rotações e 
inclinações
Teste de Tração
Teste de Compressão Foraminal:
- neutro 
- em flexão
- em extensão
HOPPENFELD, 1997
Aula prática Coluna
• Teste de Adson
• Síndrome do desfiladeiro torácico
Aula prática Coluna
• Teste de Allen
• Síndrome do desfiladeiro torácico
• Verifica a compressão atrás do m. 
peitoral e sob o processo coracóide
Aula prática Coluna
• S2 (EIPS) 
• 5cm abaixo
• 10cm acima
(Magee, 2005)
>5cm normal
Aula prática Coluna
Teste de Schober – mobilidade lombossacral
• Dor a 30°: quadril ou nervo ciático
• Dor 30° a 60°: nervo ciático sinal de Lasègue
• Dor 70° a 90°: dor na articulação sacroilíaca
(Prentice, 2012)
Irradiada?
Aula prática Coluna
Teste de elevação da perna reta
MAGEE, 2005
Aula prática Coluna
Slump test
Hoppenfeld, 1997
• O paciente não consegue manter as pernas elevadas por 30 seg
• Esse teste aumenta a pressão intratecal, que faz com que o disco coloque 
pressão sobre uma raiz nervosa lombar
Aula prática Coluna
Teste de Milgram – Dor lombar
• Compressão sacroilíaca • Distração Sacroilíaca
Aula prática Coluna
Testes sacroilíacos
• Pressão do sacro • Thigh Thrust
Aula prática Coluna
Testes sacroilíacos
• Gaeslen
Aula prática Coluna
Teste sacroilíaco
• Gillet
• Palpar EIPSs
• Positivo se não se mover
Aula prática Coluna
Teste mobilidade sacroilíaca
• Coxofemoral
• Sacroilíaca
Aula prática Coluna
Teste Patrick (FABER)
Aula prática Coluna
Contração transverso do abdome
Aula prática Coluna
Teste de instabilidade em prono
• Tração Cervical
• PAC 
• Volante ilíaco
Aula prática Coluna
Terapia Manual

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando