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ANATOMIA E DOENÇA DEGENERATIVA DA COLUNA

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ANATOMIA E DOENÇA DEGENERATIVA DA COLUNA 
 
Coluna se divide em: 
➔ Cervical – C1 – C7 
➔ Torácica – T1 – T12 
➔ Lombar – L1 – L5 
➔ Sacral – S1 – S5 
➔ Cóccix 
Atlas C1 – rotação da cabeça, faz flexão e extensão, tem arco anterior 
Axis C2 - tem uma parte bífida 
Cervicais – articulações 
Torácica – pedículo, facetas costais onde articula a costela 
Lombar – corpo vertebral, pedículo, processos (superior, anterior, inferior) 
 
Radiografia da coluna: 
➔ Alta disponibilidade e baixo custo 
➔ Utilizada no trauma e doenças degenerativas da coluna 
➔ Exame dinâmico, permite avaliar o paciente em ortostase e com flexão, extensão 
ou lateralização da coluna 
 
AP: Projeção anteroposterior, mostrando os corpos vertebrais e espaços intervertebrais 
➔ Processos transversos e processos espinhosos 
➔ Sinal da coruja (sinal normal do processo espinhoso) 
➔ Sinal da coruja piscando: destruição unilateral ou bilateral do pedículo, sinal de 
invasão tumoral 
Lateral: 
➔ Articulações apofisárias 
➔ Processos espinhosos 
➔ Alinhamento anteroposterior dos corpos vertebrais e avaliação de listese 
➔ Visualização dos corpos vertebrais, pedículos, facetas 
➔ Melhor projeção para avaliação de fraturas 
➔ Exame dinâmico permite avaliação 
de espondilolistes 
 
 
 
 
 
Transoral: Visualização do odontoide, C1 (atlas) e C2 (axis) 
 
EOS / Escanometria / Radiografia de coluna total 
Avaliação de escoliose, equilíbrio sagital e coronal e membros 
 
 
 
 
 
 
Oblíqua: Melhor visualização das facetas articulares e pars interarticularis 
Sinal do Scotty Dog 
 
1. Processo transverso 
2. Pedículo 
3. Processo articular superior 
4. Pars interarticularis 
5. Lâmina 
6. Processo articular inferior 
7. Processo espinhoso 
8. Espaço interlaminar 
9. Espaço intervertebral 
 
 
Degeneração Discal 
➔ Genético – estudos em gêmeos sugerem a maior influência 
➔ Tabagismo, obesidade, gestação 
➔ Físicos: movimentos repetitivos, arrancadas, vibração e posturas inadequadas 
➔ Exercícios em geral aumentam a nutrição do disco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mielopatia Cervical 
➔ Mielopatia: síndrome medular completa ou incomplete, causando déficit motor e 
sensitivo abaixo do nível da lesão 
➔ Mais comum na medula cervical 
➔ Mielopatia cervical espondilótica: compressão medular por estenose do canal 
vertebral, por herniação discal, osteófitos, ossificação ligamentar 
➔ Hipersinal medular em T2 
➔ Diâmetro normal do canal vertebral: 17mm 
➔ Estenose relativa: 10-13 mm 
➔ Estenose absoluta: < 10mm 
➔ Índice de Pavlov: diâmetro canal vertebral / diâmetro corpo vertebral 
➔ < 0,8: indicativo de estenose cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lombalgia e Lombociatalgia 
➔ 60 – 90% das pessoas 
➔ 5% incidência anual 
➔ Principal causa de incapacidade em < 50 anos e 2ª queixa mais atendida em PS 
➔ 85% sem diagnóstico específico 
➔ 2% hérnia de disco 
➔ Sinais de alerta em até 10% 
Sinais de Alerta: 
➔ Tumores: Idade > 50 ou < 20 anos 
➔ Emagrecimento, história de câncer (principalmente pulmão, mama, próstata) 
➔ Infecções: uso de drogas IV, ITU, piodermites. Febre, dor à palpação vertebral e 
limitação à mobilidade espinhal 
➔ Fraturas: idade > 70 anos. História de trauma, uso crônico de corticoide 
➔ OBS: imunossupressão de qualquer ordem é fator de risco para câncer e 
infecções! 
 
Tratamento conservador: 
➔ Indicado para os pacientes sem sinais de alerta 
➔ Repouso x atividade 
➔ Atividade física leve e após 2 semanas é recomendado exercícios para o 
fortalecimento do tronco 
➔ O repouso no leito só deve ser indicado em lombociatalgia intensa e por no 
máximo 4 dias 
➔ Medicação analgésica: o uso dos analgésicos devem ser proporcionais à dor 
(escada analgésica) 
 
Disco Intervertebral 
➔ Função de distribuir cargas e estabilidade 
➔ 22% da coluna cervical, 33% da lombar 
➔ Núcleo pulposo: 40% do disco 
➔ Constituído de fibras colágenas mergulhadas em uma matriz de proteoglicanos 
hidratada (remanescente da notocorda) 
➔ Anel fibroso: 12 camadas concêntricas de tecido fibrocartilaginoso 
 
Hérnia de disco 
➔ Rompimento do ânulo fibroso e herniação do núcleo pulposo 
➔ O ligamento longitudinal posterior é mais forte na linha média e mais frágil nas 
laterais, por isso é mais comum a ocorrência das hérnias centrolaterais do que 
centromediais 
➔ Ocorre tipicamente entre 30 – 50 anos, idosos tem discos fibróticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome cauda equina 
➔ Rara. 1-2% das HD cirúrgicas 
➔ Clínica: anestesia em sela, déficit motor em miótomos correspondentes, 
alteração esfincteriana 
➔ Cd: Descompressão de urgência 
 
Tratamento cirúrgico (5-10%) 
➔ Síndrome cauda eqüina 
➔ Déficit motor 
➔ Dor intratável 
Falha de tratamento conservador 
Tratamento por 3 meses 
Fisioterapia, correção postural, medicamentos 
 
Espondilite anquilosante 
➔ Doença autoimune causando fusão (anquilose) da coluna e articulação 
sacroilíaca 
➔ Seronegativa: fator reumatoide negative 
➔ HLA B27 positive 
➔ Maior propensão à dor e fraturas

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