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ANATOMIA MEMBROS SUPERIORES (site Anatomia Papel e Caneta)

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ANATOMIA- MEMBROS SUPERIORES
- OSSOS
-MÚSCULOS
-NERVOS
-VASOS
1) OSSOS
* ESCÁPULA E CLAVÍCULA
Ossos escápula e clavícula
Cíngulo superior
O cíngulo do membro superior consiste em dois ossos: a clavícula e a escápula.
A função da clavícula e da escápula é servir como um elo entre cada membro superior e o tronco ou esqueleto axial.
Anteriormente, o cíngulo do membro superior se conecta ao tronco na porção superior do esterno; entretanto, posteriormente, essa conexão é incompleta porque a escápula está ligada ao tronco somente por músculos.
Vista superior
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Escápula
A escápula é um osso laminar que apresenta um corpo triangular com duas formações bem salientes, a espinha (que termina lateralmente no acrômio) e o processo coracóide.
Observe num esqueleto articulado que a face anterior do corpo adapta-se à curvatura posterior da caixa torácica e por esta razão é côncava e denominada face costal (por sua relação de proximidade com as costelas).
 
A figura permite reconhecer sem dificuldade:
A margem medial; 
A margem lateral; 
A margem superior; 
O acrômio (que se articula com a clavícula);
O processo coracóide; 
O ângulo superior;
E o ângulo inferior.
Um terceiro ângulo, o lateral, corresponde na verdade ao ponto de junção das bordas lateral e superior.
Neste ponto ele se espessa para formar a cabeça da escápula, a qual se acha unida ao resto da escápula pelo colo.
Vista posterior
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Note que a face lateral da cabeça forma a cavidade glenóide, côncava, rasa e que recebe a cabeça do úmero. 
Não é raro que as escápulas manuseadas pelos estudantes apresentem-se roturas no corpo: como a escápula é um osso laminar muito fino, estas roturas podem ocorrer no processo de preparação da peça.
Quando íntegra, a face costal, também conhecida como fossa subescapular, pode apresentar várias cristas não muito elevadas que servem à fixação do m. subescapular.
Vista anterior
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Vista lateral
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Clavícula
A clavícula é um osso alongado com uma curvatura dupla que tem três partes principais: duas extremidades e uma porção central longa.
A extremidade lateral ou acromial da clavícula se articula com o acrômio da escápula. 
Essa articulação é chamada acromioclavicular e geralmente pode ser palpada com facilidade.
A extremidade medial ou esternal articula-se com o manúbrio, que é a parte superior do esterno.
Essa articulação é chamada esternoclavicular e também é facilmente palpada.
A combinação das articulações esternoclaviculares de cada lado do manúbrio ajuda a constituir uma importante referência anatômica de posicionamento chamada incisura jugular ou furcula esternal.
O corpo (diáfise) da clavícula é a porção alongada entre as duas extremidades:
A extremidade acromial da clavícula é achatada e tem uma curvatura para baixo em sua fixação no acrômio.
A extremidade esternal tem formato mais triangular e é direcionada para baixo para articular-se com o esterno.
Em geral, o tamanho e o formato da clavícula diferem em homens e mulheres.
A clavícula feminina geralmente é mais curta e menos curva que a masculina.
A clavícula no homem tende a ser mais espessa e mais curva.
Geralmente, esta última característica é mais evidente em homens muito musculosos.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
No tubérculo conóide prende-se o ligamento conóide.
E estendendo-se lateral e anteriormente, identifica-se uma área rugosa, a linha trapezóidea, onde se fixa o ligamento trapezóide.
- ÚMERO
Trata-se de um osso longo, que se articula superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferiormente com os ossos do antebraço, rádio e ulna.
Na extremidade proximal do úmero identificamos com facilidade a cabeça do úmero, superfície lisa e arredondada que se articula com a cavidade glenóide da escápula.
Note que a cabeça do úmero está “separada” do restante da extremidade proximal através de um sulco anular: o colo anatômico.
Lateralmente ao colo anatômico e em vista anterior, duas projeções podem ser identificadas: o tubérculo maior e o tubérculo menor do úmero.
Este último é ântero-medial.
Essas duas massas ósseas, destinadas à fixação dos músculos, estão separadas pelo sulco intertubecular que se prolonga em direção à diáfise do úmero.
A região do colo cirúrgico frequentemente é acometida por fraturas.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Logo abaixo do colo cirúrgico, o corpo do úmero se torna cilindróide, achatando-se no sentido antero-posterior à medida que se aproxima da extremidade distal.
Veja como o sulco intertubercular se prolonga, da extremidade proximal do úmero, onde se inicia, para o corpo, estando aí delimitado pelas cristas do tubérculo maior e do tubérculo menor.
Já a extremidade distal do úmero, curva-se anteriormente.
Existem duas expansões nodulares, o epicôndilo lateral e epicôndilo medial, destinados à fixação de músculos e ligamentos.
Note entre os epicôndilos lateral e medial, o relevo de superfícies articulares: o capítulo, lateral, que se articula com o rádio, e a tróclea, medial, em forma de polia ou carretel, que se articula com a ulna.
Duas fossas são visíveis na face anterior da extremidade distal do úmero: a fossa radial, superior ao capítulo, e a fossa coronóidea, superior à tróclea.
Essas fossas recebem partes dos ossos do antebraço nos movimentos de articulação do cotovelo (cúbito).
Em vista posterior, uma terceira fossa pode ser observada, situada superiormente à tróclea: a fossa do olécrano.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
-RÁDIO E ULNA
O antebraço é formado por dois ossos longos situados lado a lado, sendo o rádio lateral e a ulna medial.
Estão unidos pela membrana interóssea, estendida entre eles.
Ambos se articulam com o úmero, superiormente, embora a ulna seja preponderante na formação da articulação do cotovelo.
Entretanto, distalmente, somente o rádio participa da articulação com os ossos do carpo (articulação rádio-cárpica ou radiocarpal, dita “do punho“).
O rádio articula-se com a ulna e essa articulação permite os movimentos de supinação e pronação, nos quais a cabeça do rádio gira contra a face lateral da extremidade proximal da ulna e o corpo do rádio cruza o da ulna.
A possibilidade de pronação e supinação confere maior destreza e força à mão.
Ulna
A extremidade proximal da ulna assemelha-se a uma “chave inglesa”, como mostra a figura na página anterior.
Seus acidentes podem ser melhor identificados examinando-se o osso pela sua face lateral.
Identifique, então, o olécrano e veja como ele é contínuo com o processo coronóide que se projeta para frente.
Estes dois acidentes formam a incisura troclear que se amolda à tróclea do úmero.
Observe em um esqueleto articulado que, na flexão do antebraço, o vértice agudo do processo coronóide aloja-se na fossa coronóidea do úmero.
Enquanto que na extensão do antebraço, o olécrano aloja-se na fossa do olécrano.
Identifique, inferiormente ao processo coronóide, a tuberosidade da ulna, destinada à fixação muscular, e, lateralmente ao processo coronóide, a incisura radial, na qual gira a cabeça do rádio na pronação e supinação.
Examine o corpo da ulna.
Identifique a borda interóssea, cortante, lateral, onde se prende a membrana interóssea e a borda anterior, arredondada.
Entre estas duas bordas situa-se a face anterior.
Na vista posterior da ulna: localize a borda posterior, aguda crista que se inicia no olécrano e percorre a diáfise do osso.
Medialmente à borda posterior situa-se a face medial e, entre a borda posterior e a interóssea, ambas agudas, encontra-se a face posterior.
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2000.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Rádio
A extremidade proximal do rádio está constituída por um disco espesso, a cabeça do rádio, cuja face superior (fóvea da cabeça do rádio) é côncava para articular-se com o capítulo do úmero e cuja circunferência gira na incisura radial da  ulna na pronação e supinação. 
Observe que a circunferência da cabeça do rádio é mais estreita inferior do que superiormente, o que confere estabilidade à articulação.
Abaixo da cabeça do rádio, apresenta-se uma porção estreitada, o colo do rádio, e abaixo deste, no lado medial, observa-se a presença de uma projeção denominada tuberosidade do rádio, destinada à fixação de músculo.
O rádio apresenta nítida convexidade lateral que lhe facilita cruzar a ulna na pronação.
A borda lateral, como foi dito, é convexa, e a borda medial, cortante, serve à fixação da membrana interóssea, sendo por isto denominada borda interóssea.
A face anterior situa-se entre a borda interóssea e a borda anterior, sendo ligeiramente côncava, enquanto que a face lateral fica entre a borda anterior e a lateral.
A extremidade distal do rádio é uma expansão de todas as faces do seu corpo que terminam circundando uma área articular côncava, inferior, destinada a articular-se com ossos do carpo.
O processo estilóide do rádio é facilmente identificado na face lateral da extremidade distal, enquanto na face medial nota-se a presença da incisura ulnar que recebe a cabeça da ulna.
Anatomia de superfície — A ulna pode ser palpada, posteriormente, em toda a sua extensão e seu processo estilóide faz relevo na superfície ao nível do punho, posteriormente.
Durante a pronação e supinação, a cabeça do rádio pode ser sentida pela palpação, distalmente ao epicôndilo lateral.
O processo estilóide do rádio é palpável ao nível do punho, lateralmente.
Repare que ele se situa distalmente ao relevo produzido pelo processo estilóide da ulna.
SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
-MÃO E PUNHO
Ossos da mão e punho – Carpos, metacarpos e falanges
A descrição feita a seguir é um apanhado do esqueleto da mão como um todo e pressupõe, para que o estudante a acompanhe, que ele tenha à sua disposição, um esqueleto articulado deste segmento do membro superior. 
 
Os ossos da mão  podem ser divididos em três partes:
a) Oito ossos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal, que constituem os carpos;
b) O esqueleto da mão propriamente dita é formado por cinco ossos que constituem os metacarpos;
c) O esqueleto dos dedos, representado  pelas falanges, proximais, médias e distais.
BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Carpos
Os oito ossos que o constituem estão articulados entre si e são mantidos em posição por fortes ligamentos. Dispõem-se em duas fileiras, proximal e distal.
 
Na fileira proximal estão:
Escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme.
 
Na fileira distal estão:
Trapézio,  trapezóide, capitato e hamato (ou unciforme).
 
BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
A extremidade proximal do carpo é convexa, ântero-posterior e látero-medialmente, articulando-se com o rádio, enquanto que os ossos da fileira distai se articulam com os ossos do metacarpo.
Observe também que os ossos do carpo se articulam uns com os outros e que, no seu conjunto, o carpo apresenta concavidade anterior, sendo ligeiramente convexo na face posterior.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
MÚSCULOS
OMBRO
Os músculos do ombro estão associados a movimentos do membro superior.
Eles produzem a forma característica do ombro e podem ser divididos em dois grupos:
Intrínsecos – originam-se da escápula e / ou clavícula e fixam-se ao úmero.
Extrínsecos – originam-se do tronco e fixam-se aos ossos do ombro (clavícula, escápula ou úmero).
Músculos intrínsecos do ombro
Escapuloumerais
Os seis músculos escapuloumerais (deltoide, redondo maior, supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor) são relativamente curtos que vão da escápula até o úmero, e atuam sobre a articulação do ombro.
Deltóide
Fixação proximal: 1/3 lateral da borda anterior
da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Fixação distal: Tuberosidade deltóidea – úmero.
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6).
Ação:
Parte clavicular (anterior): flete e roda medialmente o braço.
Parte acromial (média): abduz o braço.
Parte espinal (posterior): estende e roda lateralmente o braço.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Manguito rotador
O adjetivo rotador poderia perfeitamente ser substituído por compressor, provavelmente o componente mais importante entre as suas múltiplas funções.
Seus tendões tornam-se confluentes entre si e a cápsula articular quando se aproximam de suas inserções.
 
Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos:
Supra-espinal
Infra-espinal
Redondo menor
Subescapular
 
Este grupo comprime a cabeça umeral contra a glenóide, aumentando a estabilidade, resistindo ao deslizamento e à translação da mesma (nos sentidos ântero-posterior e ínfero-superior), permitindo ainda alguma rotação em torno dos seus três maiores eixos (ântero-posterior, médio-lateral e diáfiso-umeral), isoladamente ou em conjunto.
https://teachmeanatomy.info/
Supra-espinhal
Fixação proximal: Fossa supra-espinal da escápula.
Fixação distal: Face superior do tubérculo maior do úmero.
Inervação: N. supra-escapular (C4, C5 e C6).
Ação: Inicia e ajuda o M. deltoide na abdução do braço e atua com os músculos do manguito rotador.
Infra-espinhal
Fixação proximal: Fossa infra-espinal da escápula.
Fixação distal: Face média do tubérculo maior do úmero.
Inervação: N. supra-escapular (C5, C6).
Ação: Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador.
Redondo menor
Fixação proximal: Parte média da margem lateral da escápula.
Fixação distal: Face inferior do tubérculo maior do úmero.
Inervação: N. axilar (C5, C6).
Ação: Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador.
Redondo maior
Fixação proximal: Face posterior do ângulo inferior da
escápula.
Fixação distal: Lábio medial do sulco intertubercular do
úmero.
Inervação: N. subescapular inferior (C5, C6).
Ação: Aduz e roda medialmente o braço.
Subescapular
Fixação proximal: Fossa subescapular.
Fixação distal: Tubérculo menor.
Inervação: Nn. subescapulares superior e inferior (C5, C6, C7).
Ação: Roda medialmente o braço. Como parte do manguito rotador, ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Músculos extrínsecos do ombro
toracoapendiculares posteriores superficiais
Trapézio
Fixação proximal: Terço medial da linha nucal superior; protuberância occipital externa; ligamento nucal; processos espinhosos das vértebras C7 a T12.
Fixação distal: Terço lateral da clavícula; acrômio e espinha da escápula.
Inervação: Nervo acessório (XI par de n. craniano – fibras motoras) e nervos espinais C3, C4 (fibras de dor e proprioceptivas).
Ação:
A parte descendente eleva;
A parte ascendente deprime;
(as partes descendente e ascendente atuam juntas para girar a cavidade glenoidal superiormente).
E a parte transversa (ou todas as partes juntas) retrai a escápula.
Latíssimo do dorso
Fixação proximal: Processos espinhosos das 6 vértebras
torácicas inferiores, fáscia toracolombar, crista ilíaca, e 3 ou 4 costelas inferiores.
Fixação distal: Assoalho do sulco intertubercular.
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6, C7 e C8).
Ação: Estende, aduze gira medialmente o úmero; eleva o corpo em direção aos braços durante a escalada.
toracoapendiculares posteriores profundos
Levantador da escápula
Fixação proximal: Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras, C1 a C4.
Fixação distal: Margem medial da escápula superiormente à raiz da espinha da escápula.
Inervação: Nn. dorsal da escápula (C4, C5) e cervical (C3, C4).
Ação: Eleva a escápula e gira sua cavidade glenoidal inferiormente por meio de rotação da escápula
Rombóide maior
Fixação proximal: ligamento nucal, processos espinhosos das vértebras C7 e T1.
Fixação distal: área triangular uniforme na extremidade
medial da espinha da escápula.
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C4 e C5).
Ação: Retrae a escápula e gira a cavidade glenoidal inferiormente; fixa a escápula à parede torácica.
Rombóide menor
Fixação proximal: processos espinhosos das vértebras T 2 a T5.
Fixação distal: margem medial da escápula a partir do nível da espinha até o ângulo inferior.
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C4 e C5).
Ação: Retrae a escápula e gira a cavidade glenoidal inferiormente; fixa a escápula à parede torácica.
BRAÇO
Compartimento anterior
Bíceps braquial
Inserção Proximal:
Cabeça Longa: Tubérculo supra-glenoidal. 
Cabeça Curta: Processo coracóide. 
Inserção Distal: Tuberosidade radial. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço.
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Braquial
Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero. 
Inserção Distal: Processo coronóide e tuberosidade da ulna. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão de cotovelo.
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Coracobraquial
Inserção Proximal: Processo coracóide – escápula. 
Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do
corpo do úmero. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão e adução do braço.
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NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Compartimento posterior
Tríceps braquial
Inserção Proximal:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal. 
Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero
(abaixo do sulco radial). 
Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero
(acima do sulco radial). 
Inserção Distal: Olécrano
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do cotovelo.
Ancôneo
O músculo ancôneo é pequeno, triangular e situado na face póstero-lateral do cotovelo; em geral, apresenta-se parcialmente fundido ao músculo tríceps braquial.
Aparenta pertencer ao antebraço, mas é um músculo posterior do braço.
 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero.
Inserção Distal: Olécrano da ulna e ¼ proximal da face posterior da diáfise da ulna.
Inervação: Nervo Radial (C7 e C8).
Ação: Extensão do cotovelo.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
ANTEBRAÇO
Músculos do antebraço
Compartimento anterior
Camada Superficial (primeira)
Os músculos superficiais do compartimento anterior são:
Pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo.
Todos eles se originam de um tendão comum, que surge do epicôndilo medial do úmero.
Em geral, os músculos do compartimento anterior do antebraço realizam flexão no punho e nos dedos e pronação.
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Pronador Redondo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna. 
Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C7). 
Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo.
Flexor radial do carpo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea). 
Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7). 
Ação: Flexão do punho e abdução da mão (desvio radial).
Palmar longo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial. 
Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 – C8). 
Ação: Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores.
Flexor ulnar do carpo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano. 
Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal. 
Inervação: Nervo Ulnar (C7 – T1). 
Ação: Flexão de punho e adução da mão (desvio ulnar).
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Camada intermediária (segunda)
O flexor superficial dos dedos é o único músculo do compartimento intermediário.
Por vezes, pode ser classificada como um músculo superficial, mas na maioria dos cadáveres encontra-se entre as camadas musculares profundas e superficiais.
Flexor superficial dos dedos
Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento colateral ulnar. 
Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1). 
Ação: Flexão de punho e da IFP – 2º ao 5º dedos. 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Camada profunda (terceira)
Existem três músculos na camada profunda do antebraço:
Flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar e pronador quadrado.
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Flexor profundo dos dedos
Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 – T1): 4º e 5º dedos. 
Ação: Flexão de punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º dedos.
Flexor longo do polegar
Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronóide da ulna e epicôndilo medial do úmero. 
Inserção Distal: Falange distal do polegar. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1). 
Ação: Flexão da IF do polegar.
Pronador quadrado
Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna. 
Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio. 
Inervação: Nervo Mediano (C8). 
Ação: Pronação.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Compartimento póstero-lateral
São separados em laterais:
Braquiorradial, extensor radial longo do carpo e extensor radial curto do carpo.
 
E posteriores:
Extensor dos dedos, extensor do 5º dedo, extensor ulnar do carpo, abdutor longo do polegar,extensor curto do polegar,  extensor longo do polegar, extensor do indicador e supinador.
 
Os músculos do compartimento póstero-lateral do antebraço são comumente conhecidos como músculos extensores.
A função geral desses músculos é produzir extensão no punho e nos dedos.
Eles são todos inervados pelo nervo radial.
Anatomicamente, os músculos deste compartimento podem ser divididos em duas camadas: profunda e superficial.
Essas duas camadas são separadas por uma camada de fáscia.
Camada superficial
A camada superficial posterior do antebraço contém seis músculos:
Quatro desses músculos – extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor ulnar do carpo e extensor do mínimo têm uma origem tendinosa comum no epicôndilo lateral.
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Braquirradial
Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero. 
Inserção Distal: Processo estilóide do rádio. 
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6). 
Ação: Flexão do cotovelo, pronação de antebraço e supinação até o ponto neutro.
Extensor radial longo do carpo
Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero. 
Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7). 
Ação: Extensão do punho e abdução da mão (desvio radial).
Extensor radial curto do carpo
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal. 
Inervação:Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do punho.
Extensor dos dedos
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão de punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos.
Extensor do 5º dedo (mínimo)
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do 5º dedo.
Extensor ulnar
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Base do 5º metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C6 – C8). 
Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar).
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Camada profunda
Existem cinco músculos no compartimento profundo posterior do antebraço posterior:
Supinador, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor longo do polegar e o extensor dos dedos.
Com exceção do supinador, esses músculos atuam no polegar e no dedo indicador.
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Supinador
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial. 
Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio .
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7). 
Ação: Supinação do antebraço.
Extensor do 2º dedo (indicador)
Inserção Proximal: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Tendão do extensor comum do 2º dedo. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do 2º dedo.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Músculos salientes da camada profunda
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Abdutor longo do polegar
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea. 
Inserção Distal: 1ª metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Abdução da mão e do polegar.
Extensor longo do polegar
Inserção Proximal: Face posterior do 1/3 médio da ulna e
membrana interóssea. 
Inserção Distal: Falange distal do polegar. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do polegar.
Extensor curto do polegar
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do
polegar. 
Inervação: Nervo Radial (C7 – C8). 
Ação: Extensão do polegar.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
MÃO
Músculos da mão
Os músculos que atuam na mão podem ser divididos em dois grupos: músculos extrínsecos e intrínsecos.
 
Os músculos extrínsecos estão localizados nos compartimentos anterior e posterior do antebraço.
Eles controlam os movimentos brutos e produzem um aperto forte.
 
Os músculos intrínsecos da mão estão localizados dentro da própria mão.
Eles são responsáveis pelas funções motoras finas da mão.
 
Os músculos intrínsecos da mão são:
Tenares, hipotenares e curtos.
Tenares
Os músculos tenares são três músculos curtos localizados na base do polegar. 
Produzem uma protuberância, conhecida como a eminência tenar.
Eles são responsáveis pelos movimentos finos do polegar.
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Oponente do polegar
Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores. 
Inserção Distal: 1º metacarpal. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1). 
Ação: Oposição (flexão + adução + pronação).
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Abdutor curto do polegar
Inserção Proximal: Escafóide, trapézio e retináculo dos flexores. 
Inserção Distal: Falange proximal do polegar. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1). 
Ação: Abdução e flexão do polegar.
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Flexor curto do polegar
Inserção Proximal: Trapézio, trapezóide, capitato e retináculo dos flexores. 
Inserção Distal: Falange proximal do polegar. 
Inervação: Nervo Mediano e Nervo radial. 
Ação: Flexão da MF do polegar.
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Adutor do polegar
Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato. 
Inserção Lateral: Falange proximal do polegar. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). 
Ação: Adução do polegar.
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NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
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Hipotenares
Os músculos hipotenares produzem a eminência hipotenar – uma protrusão muscular no lado medial da palma, na base do dedo mínimo.
Esses músculos são semelhantes aos músculos tenares em nome e organização.
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Abdutor do dedo mínimo
Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do
carpo. 
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). 
Ação: Abdutor do dedo mínimo.
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Flexor curto do mínimo
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores. 
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). 
Ação: Flexão da MF do dedo mínimo.
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Oponente do dedo mínimo
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores
Inserção Distal: 5º metacarpal
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Oposição do mínimo.
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Curtos
Palmar curto
Inserção Proximal: Aponeurose palmar. 
Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência
hipotenar. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). 
Ação: Pregas transversais na região hipotenar.
Lumbricais
Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos. 
Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos. 
Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º)
(C8 e T1). 
Ação: Flexão da MF e extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º
dedos + propriocepção dos dedos.
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Interósseos palmares (3 músculos)
Atuam no 2, 4º e 5º dedos. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1). 
Ação: Adução dos dedos (aproxima os dedos).
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Interósseos dorsais (4 músculos)
Atuam do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1). 
Ação: Abdução dos dedos (afasta os dedos).
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NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
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3) NERVOS
Plexo braquial
O plexo braquial supre os músculos do membro superior e a parte cutânea do membro e parcialmente do tronco. 
Devido aos movimentos precisos do membro e cíngulo superior, o plexo braquial apresenta uma formação complexa e muitos nervos. 
No plexo braquial os ramos anteriores se unem para formar troncos, esses se dividem em porções anteriores e posteriores, que se unem para formar os fascículos do plexo braquial. 
Os nervos do plexo braquial podem ter origem nos ramos anteriores, troncos ou fascículos. 
Os nervos que se originam dos fascículos são denominados de ramos terminais do plexo braquial.
Os ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1 formam o plexo braquial. 
Algumas vezes o plexo braquial pode ter contribuição de C4 (plexo pré-fixado), outras vezes a contribuição de T2 (plexo pós-fixado).
Formação dos troncos do plexo braquial e seus ramos
O plexo braquial forma três troncos: superior, médio e inferior.
Tronco superior: formado pela união dos ramos anteriores de C5 e C6.
Tronco médio: formado pelo ramo anterior de C7.
Tronco inferior: formado pela união dos ramos anteriores de C8 e T1.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Alguns nervos se originam diretamente dos ramos anteriores, como os nervos dorsal da escápula e torácico longo.
 
Nervo dorsal da escápula: formado pelo ramo anterior de C5, dirige-se posteriormente para suprir os músculos: levantador da escápula, rombóides menor e maior.
 
Nervo torácico longo: formado pelos ramos anteriores de C5, C6 e C7, seu trajeto é descendente, para suprir o músculo serrátil anterior. 
 
O tronco superior do plexobraquial origina o nervo supra-escapular.
 
Nervo supra escapular: origina-se do tronco superior, dirige-se para a região posterior da escápula, inervando os músculos: supra-espinal e infra-espinal.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Formação dos fascículos do plexo braquial e seus ramos
Cada tronco do plexo braquial (superior, médio e inferior), se dividem em duas partes, uma anterior (divisão anterior), e outra posterior (divisão posterior). 
 
Essas divisões formam os fascículos do plexo braquial, sendo eles: medial, lateral e posterior.
Fascículo medial: formado pela divisão anterior do tronco inferior do plexo braquial.
Fascículo lateral: formado pelas divisões anteriores dos troncos superior e médio do plexo braquial.
Fascículo posterior: formado pelas divisões posteriores dos troncos superior, médio e inferior.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Os fascículos do plexo braquial originam os nervos:
 
Nervo peitoral medial: origina-se do fascículo medial e supre os músculos peitorais maior e menor.
Nervo peitoral lateral: origina-se do fascículo lateral e supre o músculo peitoral maior.
Nervo toracodorsal: origina-se do fascículo posterior e supre o músculo latíssimo do dorso. 
Nervo subescapular: origina-se do fascículo posterior e supre os músculos subescapular e redondo maior.
Raízes medial e lateral do nervo mediano: o fascículo medial origina a raiz medial do nervo mediano. 
O fascículo lateral origina a raiz lateral do nervo mediano. 
As raízes se unem para formar o nervo mediano (nervo terminal do plexo braquial).
 
 
Nervo musculocutâneo: origina-se do fascículo lateral, dirige-se para o braço, perfurando o músculo coracobraquial. 
Supre os músculos: coracobraquial, braquial e bíceps braquial. 
Na região do cotovelo, o nervo musculocutâneo apresenta uma posição mais superficial, para suprir a pele da região lateral do antebraço.
 
Nervo cutâneo medial do braço: origina-se do fascículo medial e supre a pele da face medial do braço.
Nervo cutâneo medial do antebraço: origina-se do fascículo medial e supre a pele da face medial do antebraço.
Nervo ulnar: origina-se do fascículo medial. 
Atravessa o braço sem enviar ramos, passa posteriormente ao epicôndilo medial, alcançado o antebraço. 
No antebraço supre os músculos: flexor ulnar do carpo e a parte medial do flexor profundo dos dedos (para os 4º e 5º dedos). 
Atravessa o punho, com trajeto entre o osso pisiforme e hamato (túnel ulnar, ou canal de “Guyon”). 
Na mão supre os músculos: adutor do polegar, lumbricais (3º e 4º), interósseos palmares, interósseos dorsais, flexor curto do dedo mínimo, abdutor do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo. 
A inervação cutânea conferida pelo nervo ulnar é na pele que recobre o quinto dedo e a metade medial do quarto dedo.
 
 
Nervo mediano: formado pelas raízes medial e lateral (fascículos medial e lateral). 
Atravessa o braço sem enviar ramos. 
No cotovelo, o nervo mediano perfura o músculo pronador redondo, e distribui-se para os músculos do antebraço: pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos (para os 2º e 3º dedos), flexor longo do polegar. 
Para alcançar a mão, atravessa o punho pelo túnel do carpo. 
Na mão supre os músculos: abdutor curto do polegar, oponente do polegar, flexor curto do polegar, 1º e 2º lumbricais. 
A inervação cutânea do nervo mediano é a palma da mão, face anterior do 1º, 2º, 3º dedos, e a metade lateral do 4º dedo. 
Também supre a pele do dorso das falanges distais do 2º, 3º e metade lateral do 4º dedos. 
Nervo axilar: origina-se do fascículo posterior. 
Contorna o colo do úmero e supre os músculos deltóide e redondo menor. 
Envia fibras para suprir a pele da face lateral e superior do ombro.
 
Nervo radial: origina-se do fascículo posterior. 
O nervo radial supre os músculos tríceps braquial e ancôneo no braço. 
Supre a pele da faces ínfero-lateral e posterior do braço.  
No cotovelo está localizado anteriormente ao epicôndilo lateral, dividindo-se em dois ramos: superficial e o profundo. 
O ramo superficial do nervo radial supre a pele da região da tabaqueira anatômica. 
O ramo profundo do nervo radial supre os músculos: braquiorradial, supinador, extensores radiais longo e curto do carpo, extensores dos dedos, extensor ulnar do carpo, extensor longo do polegar, extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
VASOS
Artérias dos membros superiores
A vascularização dos MMSS acontece por uma única artéria que durante o seu trajeto até o cotovelo recebe diferentes nomes: 
Artéria subclávia (direita e esquerda); 
Artéria axilar; 
Artéria braquial;
Artéria radial e artéria ulnar;
E arcos palmares (superficial e profundo).
Artéria subclávia
A artéria subclávia é um importante vaso sanguíneo do tórax que fornece suprimento de sangue para o membro superior, enquanto que alguns de seus ramos participam do suprimento da cabeça e pescoço.
Os lados direito e esquerdo são assimétricos, mas seguem caminhos semelhantes: no lado esquerdo, a artéria subclávia se ramifica diretamente do arco da aorta, enquanto no lado direito surge do tronco braquiocefálico à medida que segue posteriormente para a articulação esternoclavicular. 
Além disso, a artéria subclávia passa entre os músculos escalenos anterior e médio. 
A artéria subclávia viaja lateralmente em direção à axila. 
Pode ser dividida em três partes com base em sua posição em relação ao músculo escaleno anterior:
 
Primeira parte – origem da artéria subclávia até a borda medial do escaleno anterior. 
Ramos: Artéria vertebral, artéria torácica interna e tronco tireocervical.
 
Segunda parte – posterior ao escaleno anterior.
Ramo: Tronco costocervical.
 
Terceira parte – borda lateral do escaleno anterior à borda lateral da primeira costela.
Ramo: Artéria dorsal da escápula.
 
Quando a artéria subclávia atravessa a borda lateral da primeira costela, continua como artéria axilar.
1ª parte
Artéria vertebral
Essa artéria é descrita na seção de cabeça e pescoço.
Artéria Torácica Interna (a. mamária interna)
Essa artéria surge dentro de 2 cm da origem da artéria subclávia. 
Segue inferior e lateralmente ao osso esterno entre as cartilagens costais e o músculo transverso do tórax para se dividir em artérias epigástrica superior e musculofrênica.
Se distribui pelas artérias intercostais anteriores entre o 1º-6º espaços intercostais e artéria musculofrênica (seu ramo terminal lateral).
Tronco tireocervical
O tronco tireocervical surge da primeira parte da artéria subclávia.
Ascende como um tronco largo e curto, que dá origem a quatro ramos: 
A. supraescapular; 
Cervical transversa ou transversa do pescoço;
Tireóidea inferior;
e Cervical ascendente.
2ª parte
Tronco costocervical
Origina-se da face posterior da segunda parte da artéria subclávia (posterior ao músculo escaleno anterior no lado direito e, em geral, logo medial a este músculo no lado esquerdo). 
O tronco segue em sentido póstero-superior e divide-se em artérias intercostal suprema e cervical profunda, que suprem os dois primeiros espaços intercostais e os músculos cervicais profundos posteriores, respectivamente.
3ª parte
A. dorsal da escápula
Pode originar-se de modo independente, diretamente da terceira (ou, com menor frequência, da segunda) parte da artéria subclávia. 
Quando é um ramo da subclávia, a artéria dorsal da escápula segue lateralmente através dos troncos do plexo braquial, anteriormente ao músculo escaleno médio. 
Qualquer que seja a origem, sua parte distal segue profundamente aos músculos levantador da escápula e romboide, suprindo ambos e participando das anastomoses arteriais ao redor da escápula.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artériaaxilar
A artéria axilar é uma continuação da artéria subclávia, encontra-se profundamente no peitoral menor e tem como limite proximal a margem externa da primeira costela, e limite distal a margem inferior do músculo redondo maior.
É importante ressaltar que a artéria pode ser dividida em três partes, com base em sua posição em relação  ao músculo peitoral menor:
Primeira parte – proximal ao peitoral menor
Segunda parte – posterior ao peitoral menor
Terceira parte – distal ao peitoral menor
 
 
Os principais ramos da artéria axilar incluem:
Imagem: https://teachmeanatomy.info/
1ª parte
A. torácica superior 
É a mais alta, também conhecida como artéria torácica suprema.
É um vaso muito variável, que se origina imediatamente inferior ao músculo subclávio.
Pode ramificar-se a partir da artéria toracoacromial.
2ª parte
Artéria toracoacromial ou acromiotorácica
É um tronco largo e curto, perfura a membrana costocoracoide e divide-se em quatro ramos:
Ramo peitoral;
Ramo acromial;
Ramo clavicular;
Ramo deltóide (pode surgir a partir do ramo acromial);
Artéria Torácica lateral
Também chamada de A. mamária externa ou artéria torácica inferior.
Essa artéria anastomosa-se com as artérias torácicas internas, subescapulares e intercostais e ramos peitorais da artéria toracoacromial. 
Nas mulheres, é maior e libera ramos mamários laterais que atingem a mama.
3ª parte
Artéria subescapular;
é o maior ramo da artéria axilar.
Desce do nível da margem inferior do M. subescapular, ao longo da margem lateral da escápula, dividindo-se depois de 2 a 3 cm em ramos terminais: A. circunflexa da escápula e toracodorsal.
Artéria umeral circunflexa anterior;
É menor, segue em sentido lateral, profundamente aos músculos coracobraquial e bíceps braquial. 
Dá origem a um ramo ascendente que supre o ombro.
Artéria umeral circunflexa posterior.
É maior, atravessa a parede posterior da axila medialmente, através do espaço quadrangular, com o nervo axilar para irrigar a articulação do ombro e os músculos adjacentes (p. ex., deltoide, redondos maior e menor, e cabeça longa do tríceps braquial).
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria subescapular
É também conhecida como artéria escapular inferior.
Essa artéria é o maior ramo da artéria axilar. 
Anastomosa-se com as artérias torácicas laterais, intercostais e ramo profundo da artéria cervical transversa, e fornece músculos da parede torácica.
Ramos:
Artéria escapular circunflexa;
Artéria infraescapular;
Borda lateral da escápula (artéria torácica dorsal);
Ramos musculares;
Artéria umeral circunflexa anterior.
Essa artéria é um pequeno ramo localizado na frente do colo cirúrgico do úmero. 
Fornece suprimento para cabeça do úmero e a articulação do ombro e pode ter origem comum com a artéria umeral circunflexa posterior.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria umeral circunflexa posterior
Essa artéria é maior que a artéria umeral circunflexa anterior. 
Surge da terceira parte da artéria axilar e curva-se (serpenteia) ao redor do colo cirúrgico do úmero e distribui ramos para a articulação do ombro, deltóide, redondo maior e menor e cabeças longas e laterais do tríceps. 
O ramo descendente anastomosa-se com o ramo deltóide da artéria profunda braquial, a artéria umeral circunflexa anterior e com os ramos acromiais das artérias supraescapular e toracoacromial.
Artéria braquial
A artéria braquial é a continuação da artéria axilar. 
Começa na borda inferior do tendão do redondo maior, terminando 1 cm abaixo do cotovelo, dividindo-se em artérias radial e ulnar. 
Acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao redor do corpo do úmero .
Termina dividindo-se em artérias colaterais ulnar superior e inferior e radial.
Artéria Colateral Ulnar Superior
Essa pequena artéria desce entre o epicôndilo medial e o olécrano. 
Anastomosa-se com as colaterais ulnares posteriores e ulnares inferiores.
Artéria Colateral Ulnar Inferior (Supratroclear)
Esse ramo anastomótico forma um arco acima da fossa olecraniana por uma junção com o ramo colateral médio. Anastomoses com a artéria ulnar anterior recorrente.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Artéria radial
A artéria radial é a continuação mais direta da artéria braquial, surgindo cerca de 1 cm abaixo da curva do cotovelo que percorre o osso do rádio, atingindo a mão. Existem três partes principais da artéria radial: uma no antebraço, uma no pulso e uma na mão.
Variação
A artéria radial pode se originar na parte axilar ou superior da artéria braquial e correm paralelos à artéria braquial, atingindo o punho e a mão.
Ramos no antebraço e punho
Artéria recorrente radial (anastomoses com ramo colateral radial)
Ramos musculares
Ramo palmar do carpo (anastomoses com o ramo palmar do carpo da artéria ulnar)
Artéria Ulnar
A artéria ulnar é o maior dos dois ramos distais da artéria braquial. Começa no nível do colo do rádio, passando para baixo e medialmente, atingindo o lado ulnar do antebraço. Quando atinge o punho, cruza lateralmente ao osso pisiforme e solta um ramo profundo, que continua através da palma da mão como arco palmar superficial.
Ramos no antebraço e punho
Artéria recorrente ulnar anterior
Artéria ulnar posterior recorrente
Artéria interóssea comum
Artéria interóssea anterior
Artéria interóssea posterior
Ramos musculares
Ramo palmar do carpo
Artérias da Mão
As artérias da mão são ramos distais das artérias radial e ulnar, com anastomose com as artérias interósseas posteriores e anteriores.
Ramos radiais na mão
Ramo Palmar Superficial
O ramo palmar superficial está localizado na eminência tenar; anastomosa com a parte terminal da artéria ulnar para completar o arco palmar superficial (arcus volaris superficialis).
Ramo do Carpal Dorsal
O ramo cárpico dorsal da artéria radial anastomosa com o ramo cárpico dorsal da artéria ulnar e artérias interósseas anterior e posterior, formando o arco cárpico dorsal (rete cárpico dorsal). 
As artérias metacarpais dorsais descem no segundo, terceiro e quarto músculos interósseos dorsais e bifurcam-se em ramos digitais dorsais para os dedos. 
Anastomosam com os ramos digitais palmares do arco palmar superficial. 
As artérias metacarpais dorsais anastomosam-se com o arco palmar profundo pelas artérias perfurantes proximais e próximo a seus pontos de bifurcação com os vasos digitais palmares das artérias digitais palmares superficiais, ramos do arco palmar superficial pelas artérias perfurantes distais.
Arteria Princeps Pollicis
A artéria princeps pollicis é a principal artéria do polegar. 
Surge da artéria radial quando se transforma medialmente na palma da mão. 
Divide-se em dois galhos ao longo dos lados do polegar.
Arteria Radialis Indicis
A arteria radialis indicis surge do arco palmar profundo e freqüentemente da arteria princeps pollicis. 
Corre ao longo das bordas laterais do segundo dedo.
Arco palmar profundo (Arcus Volaris Profundus)
O arco palmar profundo é formado pela anastomose da parte terminal da artéria radial com o ramo palmar profundo da artéria ulnar.
Ramos
Três artérias metacarpais palmares
Da convexidade do arco palmar profundo (anastomoses com os ramos digitais comuns do arco palmar superficial)
Três galhos perfurantes
Anastomoses com as artérias metacarpais dorsais
Ramos recorrentes
Anastomoses com o arco palmar do carpo
Ramos Ulnar na Mão
Ramo Palmar do Carpal
O ramo palmar do carpo anastomosa-se com o ramo palmar da artéria radial, recebendo ramos da artéria interóssea anterior, formando assim o arco do carpo palmar no punho e no carpo.
Ramo do Carpal Dorsal
O ramo dorsal do carpo surge acima do osso pisiforme e anastomoses com o ramo dorsal do carpo da artéria radial.
Ramo Palmar Profundo
O ramo palmar profundo é frequentemente duplo e anastomosado com a artéria radial para completar o arco palmar profundo.Arco Palmar Superficial (Arcus Volaris Superficialis)
O arco palmar superficial é a principal anastomose da artéria ulnar. 
Um terço do arco palmar superficial é formado apenas pela artéria ulnar. 
Um terço é completado pelo ramo palmar superficial da artéria radial. 
Um terço adicional é completado pela artéria radial indicis, ramo da artéria princeps pollicis ou pela artéria mediana.
Três artérias digitais palmares comuns
Essas artérias surgem da convexidade do arco palmar superficial e são unidas distalmente pelas correspondentes artérias metacarpais palmares (do arco palmar profundo) e se dividem em um par de artérias digitais palmares adequadas, que correm ao longo dos lados contíguos dos dedos. 
Eles são livres para anastomose com as artérias digitais dorsais por pequenos ramos no nível das articulações e nos tufos vasculares da ponta do dedo.
Variações
A artéria mediana persistente pode ser a maior artéria que alimenta a mão. 
O arco está completo em 78,5% dos casos e incompleto em 21.5% dos casos.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Variações...
Artéria Torácica Alar (pode existir) 
As artérias subescapular, umeral circunflexa e braquial profunda podem surgir como um tronco comum. 
As artérias subescapular, torácica lateral e peitoral podem fazer parte de um tronco comum.
A artéria axilar pode se dividir em artérias radial e ulnar ou liberar a artéria interóssea anterior do antebraço.
A artéria radial pode surgir a partir da artéria axilar distal.
A artéria profunda braquial pode se originar da artéria axilar.
Veias dos membros superiores

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