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ossos da mão e punho

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@academizando_ 
ANATOMIA DOS OSSOS DA 
MÃO 
→ Carpo/Punho: 
-O punho ou carpo é formado por 8 
ossos carpais dispostos em duas fileiras, 
proximal e distal, de 4 ossos. Esses 
pequenos ossos conferem flexibilidade ao 
punho. 
-Da região lateral para a medial, os 4 
ossos carpais da fileira proximal são: 
-ESCAFOIDE: Osso em forma de 
barco que se articula na porção 
proximal com o rádio e tem um tubérculo 
escafoide proeminente. Maior osso da 
fileira proximal. 
-SEMILUNAR: Osso em forma de lua 
entre os ossos escafoide e piramidal. 
Articula-se com o rádio na parte 
proximal e é mais largo na parte 
anterior do que na posterior. 
-PIRAMIDAL: Osso em forma de 
pirâmide na face medial do carpo; 
articula-se na porção proximal com o 
disco articular da articulação radiulnar 
distal. 
-PISIFORME: Pequeno osso, em 
forma de ervilha, situado na face 
palmar do osso piramidal. 
 
-Da região lateral para a medial, os 4 
ossos carpais da fileira distal são: 
-TRAPÉZIO: Osso com 4 faces 
situado na região lateral do carpo; 
articula-se com ossos metacarpais I e II, 
escafoide e trapezoide. 
-TRAPEZOIDE: Osso cuneiforme, 
semelhante ao osso trapézio; articula-se 
@academizando_ 
com o metacarpal II, trapézio, capitato e 
escafoide. 
-CAPITATO: Tem forma de cabeça e 
uma extremidade arredondada. É o 
maior osso carpal. Articula-se 
principalmente com o metacarpal III na 
parte distal e com os ossos trapezoide, 
escafoide, semilunar e hamato. 
-HAMATO: Osso cuneiforme na 
região medial da mão; articula-se com os 
metacarpais IV e V, capitato e 
piramidal; tem um processo semelhante 
a um gancho, o hámulo do osso hamato, 
que se estende anteriormente. 
-As faces proximais da fileira distal dos 
ossos carpais articulam-se com a fileira 
proximal de ossos carpais e suas faces 
distais articulam-se com os metacarpais. 
 
 
→METACARPO: 
-O metacarpo forma o esqueleto da 
palma da mão entre o carpo e as 
falanges. Formado por 5 ossos 
metacarpais. 
-Cada metacarpal tem base, corpo e 
cabeça. As bases dos metacarpais, 
proximais, articulam-se com os ossos 
carpais, e as cabeças dos metacarpais, 
distais, articulam-se com as falanges 
proximais e formam as articulações 
metacarpofalângicas da mão. 
O metacarpal I (do polegar) é o mais 
largo e mais curto desses ossos. O 
@academizando_ 
metacarpal III é distinguido por um 
processo estiloide na face lateral de sua 
base. 
➔ FALANGES 
Cada dedo tem 3 falanges, exceto o 
polegar, que tem apenas duas; 
entretanto, as falanges do 1º dedo são 
mais fortes que as dos outros dedos. 
Cada falange tem uma base proximal, 
um corpo e uma cabeça distal. As 
falanges proximais são maiores, as 
médias têm tamanho intermediário e as 
distais são as menores. Os corpos das 
falanges afilam-se na região distal. As 
falanges terminais são achatadas e 
expandidas em suas extremidades 
distais, sob os leitos ungueais. 
OSSIFICAÇÃO DOS OSSOS DA 
MÃO 
-Raio-x de punho e mão são usados 
frequentemente para avaliar a idade 
óssea. Os centros de ossificação são 
geralmente evidentes durante o 1º ano; 
entretanto, podem surgir antes do 
nascimento. Em geral, cada osso carpal 
ossifica-se a partir de um centro após o 
nascimento. Os centros dos ossos 
capitato e hamato são os primeiros a 
surgir. 
-O corpo de cada metacarpal começa a 
se ossificar durante a vida fetal, e os 
centros de ossificação surgem após o 
nascimento nas cabeças dos 4 ossos 
metacarpais mediais e na base do 
metacarpal I, até os 11 anos de idade. Os 
centros de ossificação de todos os ossos 
carpais são visíveis. 
@academizando_ 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjnpfeg4p3SAhUCSyYKHSTwCCgQjRwIBw&url=http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/ossos-da-mao/&psig=AFQjCNHmPoNdeIhe7XPCgPgx4oL3g36Z4g&ust=1487648913137093
@academizando_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj9jN2y4p3SAhUJLSYKHaSSBKoQjRwIBw&url=http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/ossos-da-mao/&psig=AFQjCNHmPoNdeIhe7XPCgPgx4oL3g36Z4g&ust=1487648913137093
@academizando_ 
PLEXO BRAQUIAL 
-A maioria dos nervos do MS origina-se no plexo 
braquial, uma importante rede nervosa que supre o 
MS. Começa no pescoço e estende-se até a axila. Quase 
todos os ramos do plexo originam-se na axila (após 
cruzar a costela I). O plexo braquial é formado pela 
união dos ramos anteriores dos quatro últimos nervos 
cervicais (C5-C8) e o primeiro nervo torácico (T1), que 
constituem as raízes do plexo braquial. 
-As raízes do plexo geralmente atravessam a abertura 
entre os músculos escalenos anterior e médio com a 
artéria subclávia. As fibras simpáticas conduzidas por 
cada raiz do plexo são recebidas dos ramos cinzentos 
dos gânglios cervicais médios e inferiores quando as 
raízes seguem entre os músculos escalenos. 
-Na parte inferior do pescoço, as raízes do plexo 
braquial unem-se para formar 3 troncos: 
1. Um tronco superior, da união das raízes de 
C5 e C6. 
2. Um tronco médio, que é continuação da raiz 
de C7. 
3. Um tronco inferior, da união das raízes de C8 
e T1. 
-Cada tronco ramifica-se em divisões anterior e 
posterior quando o plexo atravessa o canal 
cervicoaxilar posteriormente à clavícula. As divisões 
anteriores dos troncos suprem os compartimentos 
anteriores (flexores) do membro superior, e as divisões 
posteriores dos troncos suprem os compartimentos 
posteriores (extensores). 
-As divisões dos troncos formam 3 fascículos do plexo 
braquial: 
1. As divisões anteriores dos troncos superior e 
médio unem-se para formar o fascículo lateral. 
2. A divisão anterior do tronco inferior continua 
como o fascículo medial. 
3. As divisões posteriores dos 3 troncos unem-
se para formar o fascículo posterior. 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj494TA5Z3SAhWEQSYKHcXCBeIQjRwIBw&url=http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/sn-periferico/nervos-espinhais/plexo-braquial/&psig=AFQjCNH8n1YyeNW_Gzpjx2cESFzgizMIAQ&ust=1487649797209724
@academizando_ 
 
 
 -Os produtos da formação do plexo são nervos 
periféricos multissegmentares. O plexo braquial é 
dividido em partes supra e infraclaviculares, pela 
clavícula. Quatro ramos da parte supraclavicular do 
plexo originam-se das raízes (ramos anteriores) e 
troncos do plexo braquial (nervo dorsal da escápula, 
nervo torácico longo, nervo para o músculo subclávio e 
nervo supraescapular). Além disso, ramos musculares 
sem nome oficial originam-se das 5 raízes do plexo 
(ramos anteriores de C5-T1) e suprem os músculos 
escaleno e longo do pescoço. Os ramos da parte 
infraclavicular do plexo originam-se dos fascículos do 
plexo braquial e pode-se ter acesso a eles através da 
axila. Considerando-se os ramos colaterais e terminais, 
três ramos originam-se do fascículo lateral, ao passo 
que os fascículos medial e posterior dão origem a cinco 
ramos cada (contando as raízes do nervo mediano 
como ramos individuais). 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiwq9eN5p3SAhXKMyYKHS79CIcQjRwIBw&url=http://www.arydol.es/anatomia-plexo-braquial.php&bvm=bv.147448319,d.eWE&psig=AFQjCNHnZLPSX5MSsaxVTyPhUVcvAWO2ig&ust=1487649959630177
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj4np2d5p3SAhWI6yYKHXIBCwcQjRwIBw&url=https://www.youtube.com/watch?v=7Dp-fssU8Zc&bvm=bv.147448319,d.eWE&psig=AFQjCNHnZLPSX5MSsaxVTyPhUVcvAWO2ig&ust=1487649959630177
@academizando_ 
→RAMOS SUPRACLAVICULARES: 
• DORSAL DA ESCÁPULA – inerva Mm. 
Romboides; às vezes o M. levantador da 
escápula.• TORÁCICO LONGO – inerva M. serrátil anterior. 
• SUPRAESCAPULAR – Mm. Supraespinal e 
infraespinal; articulação do ombro. 
• SUBCLÁVIO – M. subclávio e articulação 
esternoclavicular (a raiz frênica acessória 
inerva o diafragma). 
→RAMOS INFRACLAVICULARES: 
• PEITORAL LATERAL – M. peitoral maior. 
• MUSCULOCUTÂNEO – Compartimento 
anterior do braço e pele da face lateral do 
antebraço. 
• MEDIANO – Comparimento anterior do 
antebraço (exceto o M. flexor ulnar do carpo e 
metade ulnar do M. flexor profundo dos 
dedos), 5 músculos intrínsecos na metade 
tenar da palma e pele da palma. 
• PEITORAL MEDIAL: M. peitoral menor e parte 
esternocostal do M. peitoral maior. 
• CUTÂNEO MEDIAL DO BRAÇO: Pele da face 
medial do braço, até o epicôndilo medial do 
úmero e olecrano da ulna. 
• CUTÂNEO MEDIAL DO ANTEBRAÇO: Pele da 
face medial do antebraço, até o punho. 
• ULNAR: M. flexor ulnar do carpo e metade 
ulnar do M. flexor profundo dos dedos; a 
maioria dos Mm. Intrínsecos da mão; pele 
medial à linha axial do 4º dedo. 
• SUBESCAPULAR SUPERIOR: Parte superior do 
M. subescapular. 
• SUBESCAPULAR INFERIOR: Parte inferior dos 
Mm. Subescapular e redondo maior. 
• TORACODORSAL: M. latíssimo do dorso. 
• AXILAR: Articulação do ombro, Mm. Redondo 
menor e deltoide; pele da parte súperolateral 
do braço. 
• RADIAL: Todos os músculos dos 
compartimentos posteriores do braço e 
antebraço; pele da região posterior e 
inferolateral do braço, região posterior do 
antebraço e dorso da mão lateral à linha axial 
do 4º dedo. 
@academizando_ 
 
 
@academizando_ 
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO 
-O papel do movimento do antebraço, que ocorre nas 
articulações do cotovelo e radiulnar, é ajudar o ombro 
a aplicar a força e a controlar a posição da mão no 
espaço. 
-O antebraço propriamente dito não é longo o bastante 
para oferecer o comprimento necessário e a área 
suficiente para a fixação proximal, de modo que as 
fixações proximais (origens) dos músculos devem estar 
proximais ao cotovelo – no braço – e devem estar no 
úmero. 
-Em geral, os músculos flexores situam-se em posição 
anterior e os músculos extensores, posterior; mas as 
faces anterior e posterior da região distal do úmero são 
ocupadas pelos principais músculos flexores e 
extensores do cotovelo. Para garantir os locais de 
fixação necessários, extensões mediais e laterais 
(epicôndilos e cristas supraepicondilares) 
desenvolveram-se na parte distal do úmero. 
-O epicôndilo medial e a crista supraepicondilar são 
locais de fixação dos músculos flexores do antebraço, e 
as formações laterais garantem a fixação dos músculos 
extensores do antebraço. Assim, o compartimento 
anterior (flexor-pronador) do antebraço situam-se 
anteromedialmente, e o compartimento posterior 
(extensor-supinador) situa-se posterolateralmente. 
Espiralando-se aos poucos por todo o comprimento do 
antebraço, os compartimentos tornam-se realmente 
anteriores e posteriores na parte distal do antebraço e 
no punho. 
@academizando_ 
-Os músculos flexores e pronadores do antebraço 
estão situados no compartimento anterior e são 
supridos principalmente pelo nervo mediano; uma ou 
outra exceção é suprida pelo nervo ulnar. Os músculos 
extensores e supinadores do antebraço estão 
localizados no compartimento posterior e são todos 
supridos pelo nervo radial, diretamente ou por seu 
ramo profundo. 
-17 músculos cruzam a articulação do cotovelo, alguns 
deles atuam exclusivamente nessa articulação, 
enquanto outros atuam no punho e nos dedos. 
-Os músculos flexores do compartimento anterior têm 
aproximadamente o dobro do volume e da força dos 
músculos extensores do compartimento posterior. 
-MÚSCULOS FLEXORES-PRONADORES DO 
ANTEBRAÇO 
-Situados no compartimento anterior do antebraço e 
são separados dos músculos extensores do antebraço 
pelo rádio e ulna e, nos 2/3 distais do antebraço, pela 
membrana interóssea que os une. 
-Os tendões da maioria dos músculos flexores estão 
situados na face anterior do punho e são mantidos no 
lugar pelo ligamento carpal palmar e pelo retináculo 
dos músculos flexores, espessamentos da fáscia do 
antebraço. 
-Organizados em 3 camadas ou grupos: 
1. Grupo superficial: 4 músculos (pronador 
redondo, flexor radial do carpo, palmar longo 
e flexor ulnar do carpo). A fixação proximal é 
feita por um tendão comum dos flexores no 
epicôndilo medial do úmero, a fixação comum 
dos flexores. 
2. Camada intermediária: formada pelo músculo 
flexor superficial dos dedos. 
3. Camada profunda: 3 músculos (flexor 
profundo dos dedos, flexor longo do polegar 
e pronador quadrado). 
-Com exceção dos profundos, todos cruzam a 
articulação do cotovelo. 
-Supridos pelos nervos mediado, majoritariamente, e 
pelo ulnar. 
*OBS.: O músculo braquiorradial é flexor do antebraço, 
mas está localizado no compartimento posterior ou 
extensor e, assim, é suprido pelo nervo radial. 
Portanto, o M. braquiorradial é uma exceção às regras 
segundo as quais: o nervo radial supre apenas os 
músculos extensores e todos os músculos flexores 
situam-se no compartimento anterior (flexor). 
• MÚSCULO PRONADOR REDONDO 
-É o mais lateral dos músculos flexores superficiais do 
antebraço. 
-Cabeça ulnar tem origem no processo coronoide e a 
cabeça umeral, no epicôndilo medial do úmero (origem 
comum dos músculos flexores). 
-Fixação distal: Meio da convexidade da face lateral do 
rádio. 
-Inervação: N. mediano (C6 e C7). 
-Ação: Faz a pronação e a flexão do antebraço (no 
cotovelo). 
• MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO 
-Fusiforme, longo e situado medialmente ao M. 
pronador redondo. No meio do antebraço, seu ventre 
carnoso é substituído por um tendão longo e achatado 
que, ao se aproximar do punho, se torna semelhante a 
um cordão. 
-Fixação proximal: Epicôndilo medial do úmero. 
-Fixação distal: Base do osso metacarpal II. 
-Inervação: N. mediano (C6 e C7). 
-Ação: Flete e abduz a mão (no punho). 
• MÚSCULO PALMAR LONGO 
-Pequeno e fusiforme. Ausente em um ou ambos os 
lados, geralmente o esquerdo, em 14% das pessoas. 
-Ventre curto e tendão longo, semelhante a um cordão. 
-Fixação proximal: Epicôndilo medial do úmero. 
-Fixação distal: Metade distal do retináculo dos Mm. 
Flexores e ápice da aponeurose palmar. 
-Inervação: N. mediano (C7, C8) 
-Ação: Flete a mão (no punho) e tensiona a aponeurose 
palmar. 
@academizando_ 
• MÚSCULO FLEXOR ULNAR DO CARPO 
-É o mais medial. 
-Quando age sozinho, faz flexão e adução simultâneas 
da mão no punho. Flete o punho quando age com o M. 
FRC e o aduz quando age com o extensor ulnar do 
carpo. 
-Completamente inervado pelo nervo ulnar (C7, C8). 
-Duas cabeças: umeral e ulnar. 
-Fixação proximal: olecrano e margem posterior da 
ulna (através da aponeurose). 
-Fixação distal: Osso pisiforme, hámulo do osso 
hamato, osso metacarpal V. 
• MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS 
-Às vezes é considerado um dos músculos superficiais 
do antebraço, que se fixam à origem comum dos 
flexores e, portanto, cruzam o cotovelo. Maior dos 
músculos superficiais do antebraço. 
-Forma a camada intermediária. 
-Perto do punho, dá origem a 4 tendões, que passam 
profundamente ao retináculo dos músculos flexores, 
através do túnel do carpo, até os dedos. Os 4 tendões, 
juntamente com os 4 tendões do músculo flexor 
profundo dos dedos, são revestidos por uma bainha 
comum dos tendões dos músculos flexores. 
-Fixação proximal: (1) Cabeça umeroulnar: epicôndilo 
medial; (2) cabeça radial: metade superior da margem 
anterior. 
-Fixação distal: Corpo das falanges médias dos 4 dedos 
mediais. 
-Inervação: N. mediano (C7, C8, T1) 
-Principal ação: flete as falanges médias nas 
articulações interfalângicas proximais dos 4 dedos 
mediais; agindo mais fortemente, também flete as 
falanges proximais nas articulações 
metacarpofalângicas. 
• MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS 
-É o único que conseguefletir as articulações 
interfalângicas distais dos dedos. Esse músculo espesso 
“veste” a face anterior da ulna. 
-Cada tendão é capaz de fletir duas articulações 
interfalângicas, a articulação metacarpofalângica e a 
articulação do punho. 
-Divide-se em 4 partes, que terminam em 4 tendões 
que passam posteriormente aos tendões do músculo 
FSD e do retináculo dos músculos flexores na bainha 
comum dos tendões dos músculos flexores. 
-Fixação proximal: 3/4 proximais das faces medial e 
anterior da ulna e membrana interóssea. 
-Fixação distal: (1) Parte medial – bases das falanges 
distais dos 4º e 5º dedos. (2) Parte lateral – bases das 
falanges distais do 2º e 3º dedos. 
-Inervação: (1) Parte medial – N. ulnar (C8, T1); (2) 
parte lateral – N. interósseo anterior, ramo do N. 
mediano (C8, T1). 
-Principal ação: (1) Parte medial – flete as falanges 
distais dos 4º e 5º dedos nas articulações 
interfalângicas distais; (2) parte lateral - flete as 
falanges distais dos 4º e 5º dedos nas articulações 
interfalângicas distais. 
• MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR 
-Situado lateralmente ao FPD, onde reveste a face 
anterior do rádio, distalmente à fixação do músculo 
supinador. 
-O tendão plano do músculo FLP passa profundamente 
ao retináculo dos músculos flexores, revestido por sua 
própria bainha do tendão do músculo flexor longo do 
polegar. 
-Fixação proximal: Face anterior do rádio e membrana 
interóssea adjacente. 
-Fixação distal: Base da falange distal do polegar. 
-Inervação: N. interósseo anterior, ramo do N. 
mediano (C8, T1). 
-Principal ação: Flete as falanges do polegar. 
• MÚSCULO PRONADOR QUADRADO 
-É quadrangular e faz pronação do antebraço. Não 
pode ser palpado e nem observado, exceto em 
dissecações, porque é o músculo mais profundo na 
face anterior do antebraço. Às vezes se considera que 
constitui uma 4ª camada muscular. 
@academizando_ 
-Reveste a 4ª parte distal do rádio e da ulna e a 
membrana interóssea entre eles. É o único que se fixa 
apenas à ulna em uma extremidade e apenas ao rádio 
na outra. 
-Inicia a pronação e é auxiliado pelo M. pronador 
redondo quando é necessário mais velocidade e força. 
Também ajuda a membrana interóssea a manter 
unidos o rádio e a ulna, sobretudo quando as forças 
ascendentes são transmitidas através do punho (ex.: 
durante uma queda sobre a mão). 
-Fixação proximal: 1/4 distal da face anterior da ulna. 
-Fixação distal: 1/4 distal da face anterior do rádio. 
-Inervação: N. interósseo anterior, ramo do N. 
mediano (C8, T1). 
-Principal ação: Faz a pronação do antebraço; as fibras 
profundas unem o rádio a ulna. 
-MÚSCULOS EXTENSORES DO ANTEBRAÇO: 
-Situados no compartimento posterior (extensor-
supinador) do antebraço, e todos são inervados por 
ramos do nervo radial. 
-Podem ser organizados em 3 grupos funcionais: 
1. Músculos que estendem e abduzem ou 
aduzem a mão na articulação do punho 
(radiocarpal) (extensor radial longo do carpo, 
extensor radial curto do carpo e extensor 
ulnar do carpo); 
2. Músculos que estendem os 4 dedos mediais 
(extensor dos dedos, extensor do indicador e 
extensor do dedo mínimo); 
3. Músculos que estendem ou abduzem o 
polegar (abdutor longo do polegar, extensor 
curto do polegar e extensor longo do polegar). 
-Os tendões dos músculos extensores são mantidos no 
lugar na região do punho pelo retináculo dos músculos 
extensores, que impede o fenômeno de “corda de 
arco” dos tendões quando a mão é estendida na 
articulação do punho (radiocarpal). 
-Quando os tendões passam sobre o dorso do punho, 
são revestidos por bainhas tendíneas sinoviais que 
reduzem o atrito nos tendões dos músculos extensores 
quando atravessam os tuneis osteofibrosos formados 
pela fixação do retináculo dos músculos extensores às 
regiões distais do rádio e da ulna. 
-Organizados em camadas superficial e profunda. 4 
músculos superficiais (extensor radial curto do carpo, 
extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e 
extensor ulnar do carpo) estão fixados na região 
proximal por um tendão comum dos extensores ao 
epicôndilo lateral. 
-Os tendões comuns dos dedos indicador e mínimo são 
unidos em suas faces mediais perto das articulações 
metacarpofalângicas pelos respectivos tendões dos 
músculos extensor do indicador e extensor do dedo 
mínimo. 
-Músculos superficiais: 
1. Braquiorradial 
2. Extensor radial longo do carpo 
3. Extensor dos dedos 
4. Extensor do dedo mínimo 
5. Extensor ulnar do carpo 
-Músculos profundos: 
1. Supinador 
2. Extensor do indicador 
-Músculos salientes da camada profunda: 
1. Abdutor longo do polegar 
2. Extensor longo do polegar 
3. Extensor curto do polegar 
• MÚSCULO BRAQUIORRADIAL 
-Fusiforme, situa-se superficialmente na face 
anterolateral do antebraço. Forma a margem lateral da 
fossa cubital. 
-É excepcional entre os músculos do compartimento 
extensor, pois girou até a face anterior do úmero e, 
portanto, flete o antebraço no cotovelo. É mais ativo 
durante movimentos rápidos ou na presença de 
resistência durante a flexão do antebraço. 
-Junto com o supinador, são os únicos do 
compartimento que não atravessam o rádio e, 
portanto, não são capazes de atuar no punho. 
@academizando_ 
-Fixação proximal: 2/3 proximais da crista 
supraepicondilar do úmero. 
-Fixação distal: Face lateral da extremidade distal do 
rádio proximal ao processo estiloide. 
-Inervação: N. radial (C5, C6, C7). 
-Principal ação: Flexão relativamente fraca do 
antebraço, máxima quando o antebraço está em 
pronação média. 
• MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO 
CARPO 
Fusiforme, fica sob o músculo braquiorradial, com o 
qual muitas vezes se funde. Enquanto avança 
distalmente, posterior ao músculo braquiorradial, seu 
tendão é cruzado pelos músculos abdutor curto do 
polegar extensor curto do polegar. 
-Indispensável para cerrar o punho. 
-Fixação proximal: Crista supraepicondilar lateral do 
úmero. 
-Fixação distal: Face dorsal da base do osso metacarpal 
II. 
-Inervação: N. radial (C6, C7) 
-Principal ação: Estende e abduz a mão na articulação 
radiocarpal (junto com o músculo ERCC); cerra o 
punho. 
• MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO 
CARPO 
-Ação: Os músculos ERCC e ERLC seguem sob o 
retináculo dos músculos extensores juntos, dentro da 
bainha dos tendões dos músculos extensores radiais do 
carpo. Os dois músculos atuam juntos em vários graus, 
em geral sinergicamente com outros músculos. 
Quando atuam sozinhos, abduzem e estendem a mão. 
Quando atuam com o extensor ulnar do carpo, 
estendem a mão; agindo com o flexor radial do carpo, 
produzem apenas abdução. 
-Fixação proximal: Epicôndilo lateral do úmero (origem 
comum dos músculos extensores). 
-Fixação distal: Face dorsal da base do osso metacarpal 
III. 
-Inervação: N. radial (C6, C7). 
• MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS 
-Principal extensor dos 4 dedos mediais, ocupa grande 
parte da face posterior do antebraço. Na região 
proximal, seus 4 tendões unem-se ao tendão do 
músculo extensor do indicador para passar 
profundamente ao retináculo dos músculos extensores 
através da bainha dos tendões dos músculos extensor 
dos dedos e extensor do indicador. 
-Os tendões adjacentes são unidos na região proximal 
às articulações metacarpofalângicas por 3 conexões 
intertendíneas que restrigem a extensão independente 
dos 4 dedos mediais (sobretudo do dedo anular). 
Assim, normalmente, nenhum desses dedos consegue 
permanecer em flexão completa enquanto os outros 
estão em extensão completa. 
-Fixação proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
-Fixação distal: Expansões extensoras dos 4 dedos 
mediais. 
-Inervação: Ramo profundo do N. medial (C7,C8) 
-Principal ação: Estende os 4 dedos mediais 
basicamente nas articulações metacarpofalângicas, 
secundariamente nas articulações interflalângicas. 
• MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO 
-Alça de músculo fusiforme, é uma parte parcialmente 
separadado músculo extensor dos dedos. O tendão 
atravessa um compartimento separado do retináculo 
dos músculos extensores, posterior à articulação 
radiulnar distal, na bainha do tendão do músculo 
extensor do dedo mínimo. 
-Fixação proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
-Fixação distal: Expansão do músculo extensor do 5º 
dedo. 
-Inervação: Ramo profundo do N. radial (C7, C8) 
-Principal ação: Estende o 5º dedo basicamente na 
articulação metacarpofalângica e secundariamente na 
articulação interfalângica. 
• MÚSCULO EXTENSOR ULNAR DO CARPO 
-Fusiforme e longo, situado na margem medial do 
antebraço, tem duas cabeças: uma umeral do tendão 
comum dos músculos extensores e uma ulnar, que se 
@academizando_ 
origina de uma aponeurose comum fixada à margem 
posterior da ulna e compartilhada pelo músculo FUC, 
músculo FPD e fáscia muscular do antebraço. Na 
porção distal, seu tendão segue em um sulco entre a 
cabeça ulnar e o processo estiloide, através de um 
compartimento separado do retináculo dos músculos 
extensores na bainha do tendão do músculo extensor 
ulnar do carpo. 
-Ação: Agindo com os músculos ERLC e ERCC, estende 
a mão; agindo com o FUC, aduz a mão. Como o músculo 
ERLC, é indispensável para cerrar o punho. 
-Fixação proximal: Epicôndilo lateral do úmero; 
margem posterior da ulna por uma aponeurose 
compartilhada. 
-Fixação distal: Face dorsal da base do osso metacarpal 
V. 
-Inervação: Ramo profundo do N. radial (C7, C8) 
 
→ Identificar as principais artérias e veias dos MMSS 
Artérias da parte proximal do membro superior (região 
do ombro e braço): 
1. Torácica interna: ORIGEM – artéria subclávia; 
TRAJETO: Desce, inclinando-se 
anteromedialmente, posterior à extremidade 
esternal da clavícula e primeira cartilagem 
costal; entra no tórax e desce no plano 
paraesternal; dá origem aos ramos 
perfurantes, Aa. intercostais anteriores, 
musculofrênica e epigástrica superior. 
2. TRONCO TIREOCERVICAL: ORIGEM – a. 
subclávia; TRAJETO: Ascende como um tronco 
largo e curto, que dá origem a quatro ramos: 
Aa. supraescapular, cervical ascendente, 
tireóidea inferior e cervical transversa. 
3. SUPRAESCAPULAR: ORIGEM - Tireocervical 
(ou como ramo direto da A. subclávia); 
TRAJRTO: Segue inferolateralmente cruzando 
o M. escaleno anterior, o N. frênico, a A. 
subclávia e o plexo braquial, seguindo 
lateralmente posterior e paralela à clavícula; 
em seguida, passa sobre o ligamento 
transverso da escápula até a fossa 
supraespinal; e depois lateral à espinha da 
escápula (profundamente ao acrômio) até a 
fossa infraespinal, na face posterior da 
escápula. 
4. TORÁCICA SUPERIOR: ORIGEM: A. AXILAR; 
TRAJETO: Segue anteromedialmente ao longo 
da margem superior do M. peitoral menor; 
depois segue entre ele e o M. peitoral maior 
até a parede torácica; ajuda a suprir o 1 o e o 2 
o espaços intercostais e a parte superior do M. 
serrátil anterior. 
5. TORACOACROMIAL: ORIGEM – a. axilar; 
TRAJETO: Espirala-se ao redor da margem 
superomedial do M. peitoral menor; perfura a 
membrana costocoracoide (fáscia 
clavipeitoral); divide-se em quatro ramos: 
peitoral, deltóideo, acromial e clavicular. 
6. TORÁCICA LATERAL: ORIGEM – A. AXILAR; 
TRAJETO: Desce ao longo da margem axilar do 
M. peitoral menor; segue até a parede 
torácica, suprindo a face lateral da mama. 
7. CIRCUNFLEXAS (ANTERIOR E POSTERIOR) DO 
ÚMERO: ORIGEM – A. AXILAR; TRAJETO: 
Circundam o colo cirúrgico do úmero, 
anastomosando-se entre si lateralmente; o 
ramo posterior maior atravessa o espaço 
quadrangular. 
8. SUBESCAPULAR: ORIGEM – A. AXILAR; 
TRAJETO: Desce do nível da margem inferior 
do M. subescapular, ao longo da margem 
lateral da escápula, dividindo-se depois de 2 a 
3 cm em ramos terminais, as Aa. circunflexa da 
escápula e toracodorsal. 
9. CIRCUNFLEXA DA ESCÁPULA: ORIGEM - A. 
subescapular; TRAJETO: Curva-se ao redor da 
margem lateral da escápula para entrar na 
fossa infraespinal, anastomosando-se com a A. 
supraescapular. 
@academizando_ 
10. TORACODORSAL: ORIGEM: A. subescapular; 
TRAJETO: Continua o trajeto da A. 
subescapular, descendo com o N. toracodorsal 
para entrar no ápice do M. latíssimo do dorso. 
11. BRAQUIAL PROFUNDA: ORIGEM – A. 
BRAQUIAL; TRAJETO: Acompanha o N. radial 
ao longo do sulco radial do úmero, suprindo o 
compartimento posterior do braço e 
participando da anastomose arterial 
periarticular ao redor do cotovelo. 
12. COLATERAL ULNAR SUPERIOR: ORIGEM – A. 
BRAQUIAL; TRAJETO: Acompanha o N. ulnar 
até a face posterior do cotovelo; anastomosa-
se com a A. recorrente ulnar posterior. 
13. COLATERAL ULNAR INFERIOR: ORIGEM – A. 
BRAQUIAL; TRAJETO: Segue anteriormente ao 
epicôndilo medial do úmero para se 
anastomosar com a A. colateral ulnar anterior. 
 
ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO E DO PUNHO 
1. ULNAR: ORIGEM - Como maior ramo terminal da 
A. braquial na fossa cubita; TRAJETO: Desce em 
sentido inferomedial e depois diretamente 
inferior, profundamente às camadas superficial 
(Mm. pronador redondo e palmar longo) e 
intermediária (M. flexor superficial dos dedos) dos 
músculos flexores para chegar à face medial do 
antebraço; segue superficial ao retináculo dos 
músculos flexores no punho no túnel ulnar (loja de 
Guyon) até entrar na mão. 
2. RECORENTE ULNAR, RAMO ANTERIOR: ORIGEM - 
A. ulnar imediatamente distal à articulação do 
cotovelo; TRAJETO: Segue superiormente entre os 
Mm. braquial e pronador redondo, suprindo 
ambos; então anastomosa-se com a A. colateral 
ulnar inferior, anteriormente ao epicôndilo 
medial. 
3. RECORRENTE ULNAR, RAMO POSTEIOR: ORIGEM 
- A. ulnar distal à A. recorrente ulnar anterior; 
TRAJETO: Segue superiormente, posterior ao 
epicôndilo medial e profundamente ao tendão do 
M. flexor ulnar do carpo; depois a A. recorrente 
anastomosa-se com a A. colateral ulnar superior. 
4. INTERÓSSEA COMUM: ORIGEM - A. ulnar na fossa 
cubital, distal à bifurcação da A. braquial; TRAJETO 
- Segue lateral e profundamente, logo terminando 
mediante divisão em Aa. interósseas anterior e 
posterior. 
5. INTERÓSSEA ANTERIOR: ORIGEM - Como ramos 
terminais da A. interóssea comum, entre o rádio e 
a ulna; TRAJETO: Segue distalmente sobre a face 
anterior da membrana interóssea até a margem 
proximal do M. pronador quadrado; perfura a 
membrana e continua distalmente para se unir ao 
arco carpal dorsal na face posterior da membrana 
interóssea. 
6. INTERÓSSEA POSTERIOR: ORIGEM - Como ramos 
terminais da A. interóssea comum, entre o rádio e 
a ulna; TRAJETO - Segue até a face posterior da 
membrana interóssea, dando origem à A. 
interóssea recorrente; segue distalmente entre os 
Mm. extensores superficial e profundo, suprindo 
ambos; é substituída na parte distal pela A. 
interóssea anterior. 
7. INTERÓSSEA RECORRENTE: ORIGEM - A. 
interóssea posterior, entre o rádio e a ulna; 
TRAJETO: Segue superiormente, posterior à 
@academizando_ 
articulação radiulnar proximal e capítulo do 
úmero, para se anastomosar com a A. colateral 
média (da A. braquial profunda). 
8. RAMO CARPAL PALMAR: ORIGEM - A. ulnar na 
região distal do antebraço; TRAJETO - Segue 
através da face anterior do punho, 
profundamente aos tendões do M. flexor 
profundo dos dedos, para se anastomosar com o 
ramo carpal palmar da A. radial e formar o arco 
carpal palmar. 
9. RAMO CARPAL DORSAL: ORIGEM - A. ulnar, 
proximal ao osso pisiforme; TRAJETO: Atravessa a 
face dorsal do punho, profundamente aos 
tendões dos Mm. extensores, para se 
anastomosar com o ramo carpal dorsal da A. radial 
e formar o arco carpal dorsal. 
10. RADIAL: ORIGEM - Como menor ramo terminal da 
A. braquial na fossa cubitaL; TRAJETO - Segue em 
sentido inferolateral sob o revestimento do M. 
braquiorradial; situa-se lateral ao tendão do M. 
flexor radial do carpo na região distal do 
antebraço; espirala-se ao redor da face lateral do 
rádio, atravessa o assoalho da tabaqueiraanatômica e perfura o primeiro músculo 
interósseo dorsal. 
11. RECORRENTE RADIAL: ORIGEM - Face lateral da A. 
radial, imediatamente distal à bifurcação da A. 
braquial; TRAJETO: Ascende entre os Mm. 
braquiorradial e braquial, suprindo ambos (e a 
articulação do cotovelo); depois anastomosa-se 
com a A. colateral radial (ramo da A. braquial 
profunda). 
12. RAMO CARPAL PALMAR: ORIGEM - A. radial distal 
perto da margem distal do M. pronador quadrado; 
TRAJETO: Atravessa a região anterior do punho, 
profundamente aos tendões dos Mm. flexores 
para se anastomosar com o ramo carpal palmar da 
A. ulnar e formar o arco carpal palmaR. 
13. RAMO CARPAL DORSAL: ORIGEM - A. radial distal 
na parte proximal da tabaqueira anatômica; 
TRAJETO: Atravessa o punho em sentido medial, 
profundamente aos tendões dos Mm. extensor do 
polegar e extensor radial, anastomosa-se com o 
ramo carpal dorsal ulnar e forma o arco carpal 
dorsal. 
 
 
ARTÉRIAS DA MÃO 
1. ARCO PALMAR SUPERFICIAL: ORIGEM - 
Continuação direta da A. ulnar; o arco é 
completado na região lateral pelo ramo 
superficial da A. radial ou outro de seus ramos; 
TRAJETO: Curva-se em sentido lateral, 
@academizando_ 
profundamente à aponeurose palmar e 
superficialmente aos tendões dos Mm. 
flexores longos; a curva do arco atravessa a 
palma no nível da margem distal do polegar 
estendido. 
2. ARCO PALMAR PROFUNDO: ORIGEM - 
Continuação direta da A. radial; o arco é 
completado na face medial pelo ramo 
profundo da A. ulnar; TRAJETO: Curva-se em 
sentido medial, profundamente aos tendões 
dos Mm. flexores longos; está em contato com 
as bases dos ossos metacarpais. 
3. DIGITAIS PALMARES COMUNS: ORIGEM - Arco 
palmar superficial; TRAJETO: Seguem em 
sentido distal sobre os Mm. lumbricais até a 
região interdigital; 
4. DIGITAIS PALMARES PRÓPRIAS: ORIGEM - Aa. 
digitais palmares comuns; TRAJETO: Seguem 
ao longo das laterais do 2 o ao 5 o dedos. 
5. PRINCIPAL DO POLEGAR: ORIGEM - A. radial 
quando se volta para a palma; TRAJETO: Desce 
na face palmar do osso metacarpal I; divide-se 
na base da falange proximal em dois ramos que 
seguem ao longo das laterais do polegar. 
6. RADIAL DO INDICADOR: ORIGEM - A. radial, 
mas pode originar-se da artéria principal do 
polegar; TRAJETO: Segue ao longo da face 
lateral do dedo indicador até sua extremidade 
distal. 
7. REDE CARPAL DORSAL: ORIGEM - Aa. radial e 
ulnar; TRAJETO: Curva-se na fáscia sobre o 
dorso da mão. 
 
 
 
→ Identificar as articulações da região ombro, 
cotovelo, punho e mão 
Articulação do Ombro ou Escapuloumeral 
É uma articulação sinovial esferóide que existe 
entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da 
escapula. 
Os ligamentos não mantem as superfícies 
articulares em aposição, uma vez que úmero pode 
ser separado por um espaço considerável da 
cavidade glenóide. A função dos ligamentos do 
ombro é limitar a amplitude dos movimentos , 
isso se faz necessário por que a cavidade glenóide 
é rasa e deixa a cabeça do úmero muito livre. 
Para moldar essa articulação a cartilagem 
articular do úmero é mais espessa no centro e a 
cartilagem articular da cavidade glenóide é mais 
espessa nas extremidades, formando assim um 
espaço mais restrito dando uma maior 
estabilidade para a articulação. 
A membrana fibrosa frouxa da cápsula articular 
circunda a articulação do ombro. 
@academizando_ 
A cápsula articular tem duas aberturas: (1) uma 
abertura entre os tubérculos do úmero para 
passagem do tendão da cabeça longa do músculo 
bíceps braquial e (2) uma abertura situada 
anteriormente, inferior ao processo coracoide, que 
permite a comunicação entre a bolsa subescapular e a 
cavidade sinovial da articulação. 
Os ligamentos responsáveis pela estabilização 
desta articulação são: 
1. Ligamento coracoumeral: vai da base do 
processo coracoide até a face anterior do 
tubérculo maior do úmero. 
2. Ligamento glenoumeral: É dividido em 
três porções – superior, média e inferior; 
evidentes apenas na face interna da cápsula, 
que reforçam a parte anterior da cápsula 
articular. Esses ligamentos irradiam-se lateral 
e inferiormente a partir do lábio glenoidal no 
tubérculo. 
3. Ligamento umeraltransverso: vai do 
tubérculo maior até o tubérculo menor do 
úmero, transpondo o sulco intertubercular. O 
ligamento converte o sulco em um canal, que 
mantém a bainha sinovial e o tendão do 
músculo bíceps braquial no lugar durante 
movimentos da articulação do ombro. 
4. Lábio glenoidal: é uma faixa de 
fibrocartilagem que circunda a borda da 
cavidade glenóide para moldar a 
articulação e dar maior estabilidade aos 
movimentos do ombro. (aprofunda 
ligeiramente a cavidade) 
5. Bursa ou Bolsa subacromial – É um saco 
contínuo à cápsula articular preenchido 
por liquido sinovial. Sua função é diminuir 
impacto e atrito entre os ossos, tendões e 
músculos nas articulações. 
A articulação do ombro tem mais liberdade de 
movimento do que qualquer outra articulação do 
corpo. 
Essa liberdade resulta da frouxidão de sua cápsula 
articular e do grande tamanho da cabeça do úmero 
em comparação com o pequeno tamanho da cavidade 
glenoidal. 
A articulação do ombro permite movimentos ao redor 
de três eixos, possibilitando flexão–extensão, 
abdução-adução, rotação (medial e lateral) do úmero 
e circundução. 
A circundução na articulação do ombro é uma 
sequência ordenada de flexão, abdução, extensão e 
adução — ou o inverso. 
 
Articulação do Cotovelo 
A articulação do cotovelo, uma articulação sinovial do 
tipo gínglimo (dobradiça), está situada 2 a 3 cm 
inferior aos epicôndilos do úmero. A união entre o 
úmero e os ossos do antebraço constitui a 
articulação do cotovelo. 
É, portanto, dividida em três. Uma articulação 
entre a tróclea do úmero e incisura troclear da 
ulna (articulação umeroulnar), uma articulação 
entre o capítulo do úmero e a fóvea articular da 
cabeça do rádio (articulação radioumeral) e uma 
articulação entre a circunferência articular da 
cabeça do rádio e incisura radial da ulna 
(articulação radioulnar proximal). 
A tróclea, que tem forma de carretel, e o capítulo do 
úmero, esferoide, articulam-se com a incisura troclear 
da ulna e a face superior ligeiramente côncava da 
cabeça do rádio, respectivamente; portanto, existem 
articulações umeroulnar e umerorradial. 
A membrana fibrosa da cápsula articular envolve a 
articulação do cotovelo. A membrana sinovial reveste 
a face interna da membrana fibrosa da cápsula e as 
partes não articulares intracapsulares do úmero. 
Todas essas articulações estão conectadas por 
uma cápsula articular bastante ampla e que se 
torna mais espessa nas laterais onde ganha 
características ligamentares que recebem o nome 
de ligamento colateral ulnar e ligamento 
colateral radial. 
O ligamento colateral ulnar, medial e triangular, 
estende-se do epicôndilo medial do úmero até o 
processo coronoide e olécrano da ulna e consiste em 
três faixas: (1) a faixa anterior semelhante a um 
cordão é a mais forte, (2) a faixa posterior semelhante 
a um leque é a mais fraca, e (3) a faixa oblíqua 
@academizando_ 
delgada aprofunda a cavidade para a tróclea do 
úmero. 
Os ligamentos do cotovelo são: 
Ligamento colateral ulnar: é um feixe triangular 
que se origina do epicôndilo medial do úmero e 
caminha em direção ao olécrano. 
Ligamento colateral radial: é menor e se origina 
do epicôndilo lateral do úmero se inserindo no 
ligamento anular do rádio. 
Ligamento anular do rádio: É um forte feixe de 
fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a 
em contato com a incisura radial da ulna. Desta 
forma estabilizando a articulação e permitindo o 
movimento de deslizar do rádio em ralação a 
ulna. Movimento fundamental no processo de 
supinação e pronação da mão. 
A articulação do cotovelo faz movimentos de flexão e 
extensão. 
Os principais músculos flexores da articulação do 
cotovelo são o braquial e o bíceps braquial. O 
principal extensor da articulação do cotovelo éo 
músculo tríceps braquial, sobretudo a cabeça medial, 
com uma pequena ajuda do músculo ancôneo. 
As três bolsas do olécrano são: Bolsa intratendínea do 
olécrano, que está presente algumas vezes no tendão 
do músculo tríceps braquial; Bolsa subtendínea do 
músculo tríceps braquial, que está localizada entre o 
olécrano e o tendão do músculo tríceps braquial, 
imediatamente proximal à sua fixação no olecrano; 
Bolsa subcutânea do olécrano, que está localizada no 
tecido conjuntivo subcutâneo sobre o olécrano. 
A bolsa bicipitorradial (bolsa do músculo bíceps 
braquial) separa o tendão deste músculo da parte 
anterior da tuberosidade do rádio e reduz o atrito 
contra ela. 
Articulação Radioumeral 
É a articulação da fóvea da cabeça do radio com o 
capítulo do úmero. Permite os movimentos de 
rotação, flexão e extensão. É considerada uma 
articulação esferóide limitada. 
Articulação Umeroulnar 
Faz-se entre a troclea do úmero e a incisura 
troclear da ulna, é gínglimo. Essa articulação 
serve exclusivamente para realizar os 
movimentos de flexão e extensão do antebraço 
sobre o braço. 
Articulação Radioulnar Proximal 
 
Figura 6.102: Articulação radiulnar proximal. O ligamento anular 
fixa-se à incisura radial da ulna, formando um colar ao redor da 
cabeça do rádio e criando uma articulação sinovial do tipo 
trocóidea. A cavidade articular é contínua com a cavidade da 
articulação do cotovelo, como mostra o látex azul injetado 
naquele espaço e observado através das partes finas da 
membrana fibrosa da cápsula, entre elas uma pequena área distal 
ao ligamento anular. 
 
É a articulação entre a circunferência articular da 
cabeça do rádio com incisura radial da ulna. É 
uma sinovial tropóide, trocóide ou pivô. 
Durante a pronação e a supinação do antebraço, a 
cabeça do rádio gira dentro do colar formado pelo 
ligamento anular e a incisura radial da ulna. A 
supinação gira a palma anterior ou superiormente 
quando o antebraço é fletido. A pronação gira a palma 
posterior ou inferiormente quando o antebraço é 
fletido. 
A articulação radiulnar proximal é suprida pela parte 
radial da anastomose arterial periarticular do cotovelo 
(artérias radial e colateral média que se anastomosam 
com as artérias radial e interóssea recorrente, 
respectivamente). 
A articulação radiulnar proximal é suprida 
principalmente pelos nervos musculocutâneo, 
mediano e radial. A pronação é basicamente uma 
função do nervo mediano, enquanto a supinação é 
uma função dos nervos musculocutâneo e radial. 
@academizando_ 
 
 
 
 
Articulação Radioulnar Distal 
É uma articulação sinovial trocóide que ocorre 
entre a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio. 
Permite somente o movimento de rotação. 
A cabeça arredondada da ulna articula-se com a 
incisura ulnar na face medial da extremidade distal do 
rádio. Um disco articular triangular e fibrocartilagíneo 
da articulação radiulnar distal (às vezes denominado 
fibrocartilagem triangular ou “ligamento triangular” 
pelos clínicos) une as extremidades da ulna e do rádio 
e é a principal estrutura de união da articulação. 
A membrana fibrosa da cápsula articular reveste a 
articulação radiulnar distal, mas é deficiente na parte 
superior. A membrana sinovial estende-se 
superiormente entre o rádio e a ulna para formar o 
recesso saciforme da articulação radiulnar distal. 
Os ligamentos são: Ligamento radioulnar ventral, 
Ligamento radioulnar dorsal. Ambos os 
ligamentos são espessamentos da cápsula 
articular que se dirigem do rádio em direção a 
ulna transversal aos dois ossos. 
Durante a pronação do antebraço e da mão, a 
extremidade distal do rádio move-se (gira) anterior e 
medialmente, cruzando sobre a ulna anteriormente. 
Durante a supinação, o rádio descruza em relação à 
ulna, sua extremidade distal move-se (gira) lateral e 
posteriormente, de modo que os ossos fiquem 
paralelos. 
As artérias interósseas anterior e posterior irrigam a 
articulação radiulnar distal. Os nervos interósseos 
anterior e posterior suprem a articulação radiulnar 
distal. 
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@academizando_ 
 
 
Articulações da Mão 
As articulações da mão podem ser divididas entre 
as articulações do punho e articulações dos dedos 
ou quirodáctilo. 
A articulação entre a mão e o antebraço e feita 
através da articulação entre o rádio e os ossos do 
carpo (articulação radiocarpal) e as articulações 
entre os ossos do carpo (articulações 
intercarpianas). A ulna, apesar de estar presente 
nessa extremidade articular, não se articula 
diretamente com o carpo. Quem faz essa 
interface é o menisco ou disco articular do punho. 
Articulação Radiocarpal (punho) 
A articulação radiocarpal (punho) é um tipo elipsóideo 
de articulação sinovial. A posição aproximada da 
articulação é indicada por uma linha que une os 
processos estiloides do rádio e da ulna, ou pela prega 
proximal do punho. O punho (carpo), o segmento 
proximal da mão, é um complexo de oito ossos 
carpais, que se articulam na região proximal com o 
antebraço através da articulação radiocarpal e na 
região distal com os cinco ossos metacarpais. 
A ulna não tem participação direta na articulação 
radiocarpal. A extremidade distal do rádio e o disco da 
articulação radiulnar distal articulam-se com a fileira 
proximal de ossos carpais, com exceção do osso 
pisiforme. Este osso atua basicamente como 
sesamoide, aumentando a alavanca do músculo flexor 
ulnar do carpo (FUC). Situa-se em um plano anterior 
aos outros ossos carpais, articulando-se apenas com o 
osso piramidal. 
Permite amplos movimentos de adução, abdução, 
flexão e extensão. 
Os ligamentos radiocarpais palmares seguem do rádio 
até as duas fileiras de ossos carpais. Eles são fortes e 
direcionados de modo que a mão acompanhe o rádio 
durante a supinação do antebraço. Os ligamentos 
radiocarpais dorsais assumem a mesma direção, de tal 
modo que a mão acompanha o rádio durante a 
pronação do antebraço. A cápsula articular também é 
reforçada medialmente pelo ligamento colateral 
ulnar, que está fixado ao processo estiloide da ulna e 
ao osso piramidal. A cápsula articular também é 
reforçada lateralmente pelo ligamento colateral 
radial, que está fixado ao processo estiloide do rádio e 
ao osso escafoide. 
Ligamento radiocarpico palmar: se origina da 
margem anterior da extremidade distal do radio e 
da ulna e correm em direção as faces ventrais dos 
ossos da fileira proximal do carpo. 
Ligamento radiocarpico dorsal: mesmo trajeto do 
palmar, porém, dorsal. Ligamento colateral ulnar: 
é arredondado e caminha do processo estilóide 
da ulna até o osso piramidal e o osso pisiforme. 
Ligamento colateral radial: estende-se do 
processo estilóide do rádio para o osso escafóide 
e algunas fibras se inserem no osso trapézio e no 
retináculo dos flexores. 
 
Articulação Carpometacarpal 
São as articulações que ocorrem entre o carpo e o 
metacarpo dos dedos, sendo que o primeiro 
metacarpo (polegar) tem uma exceção e sua 
articulação será estuda separada. É uma sinovial 
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do tipo plana e permite apenas movimentos 
limitados de deslizamento. 
Articulação Metacárpica do Polegar 
É a articulação sinovial selar entre o osso trapézio 
e o primeiro metacarpo. Possui grande liberdade 
de movimentos de flexão, extensão, abdução, 
adução, circundação e oponência. 
Encontra-se recoberta por uma cápsula articular 
que é grossa, porém frouxa e que passa por toda 
a circunferência do primeiro metacarpo em 
direção a margem do osso trapézio. É 
essa articulação que difere a mão do homem da 
mão dos outros primatas. O homem é o único 
primata que possuí a habilidade de realizar o 
movimento de oponênciado polegar e dessa 
forma utilizar a pinça entre o primeiro e segundo 
dedo, movimento esse que permitiu que o 
homem aprimorasse o uso de utensílios e com 
isso evoluir de forma distinta dos outros animais. 
Articulação Metacarpofalângicas 
São as articulações sinoviais esferóides entre os 
metacarpos e as primeiras falanges do segundo, 
terceiro, quarto e quinto quirodáctilo. Estão 
unidas por dois ligamentos colaterais, um de cada 
lado da articulação e por um espessamento da 
cápsula articular em sua face anterior chamadas 
de ligamentos palmares. Em sua porção mais 
profunda, as fibras dessa cápsula articular ganha 
sentido transverso recebe o nome de ligamento 
transverso profundo. Possuem movimentos 
limitados de flexão, extensão, adução e abdução. 
Articulação Interfalângicas 
São sinoviais do tipo gínglimo (dobradiça). Cada 
articulação interfalângica ou interfalangiana, 
possue um ligamento palmar em sua superfície 
anterior e dois ligamentos colaterais de cada lada 
de forma similar às articulações 
metacarpofalângicas. Os tendões dos músculos 
extensores dos dedos fazem o papel dos 
ligamentos posteriores. Permitem os movimentos 
extensão e flexão. Sendo que o movimento de 
flexão é bem mais notável do que o movimento 
de extensão, que é limitado pelo ligamento 
palmar.

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