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Membro superior (ombro e cotovelo)

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Mariana Marques – T29 
 
 Membros Superiores 
 COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO 
 Formado pelo cíngulo do membro superior e o úmero 
(parte livre- osso do braço) 
 O cíngulo do membro superior é a conexão do 
esqueleto apendicular com o esqueleto axial. É composto 
por dois ossos: clavícula e escápula. 
 Membro superior é caracterizado por sua mobilidade e 
capacidade de segurar, golpear e executar atividades 
motoras finas (manipulação). 
 
 
 
 Clavícula (une o membro superior ao tronco): 
 Atua como suporte rígido e móvel, que suspende a 
escápula e o membro livre, mantendo-os afastados 
do tronco (garante máxima liberdade de 
movimento). 
 A face superior da clavícula é lisa e a face inferior 
da clavícula é áspera porque é unida à 1ª costela, 
perto de sua extremidade esternal e sofre muita 
pressão. 
Acidentes ósseos da clavícula: (projeção óssea não 
ligada à embriologia) 
 Tubérculo conóide 
 Linha trapezoide 
 Corpo da clavícula 
 Extremidade acromial (região que articula com o acrômio - articulação acrômioclavicular): parte mais redonda 
 Extremidade esternal (região que articula com o esterno - articulação esternoclavicular): parte mais achatada 
 
 Escápula (situado na face posterolateral do tórax) 
 A face posterior convexa da escápula é dividida de modo 
desigual por uma crista óssea espessa → espinha da escápula 
(se projeta para o interior de uma pequena fossa supraespinal e 
uma fossa infraespinal maior) 
 As faces ósseas das três fossas (supraespinal, infraespinal e 
subescapular) servem como local de fixação de músculos. 
 Tem movimento considerável sobre a parede torácica na 
articulação escapulotorácica, servindo como a base para a 
movimentação do membro superior (permitem a livre mobilização 
do braço) 
Clavícula- osso alongado 
Escápula- osso plano (laminar) 
Úmero- osso longo 
 
Mariana Marques – T29 
 
 
 Acidentes ósseos da escápula: 
 Fossa subescapular (face costal) existe o musculo 
subescapular 
 Face posterior/ dorsal: possui espinha da escápula 
(localizado na altura de TIII) 
 Fossa supraespinal: músculo supraespinal 
 Fossa infraespinal: músculo infraespinal 
 Ângulo superior da escápula (localizado na altura de TI) 
 Ângulo inferior da escápula (localizado na altura de TVII) 
 Margem medial da escápula 
 Margem lateral da escápula 
 Acrômio 
 Processo coracóide 
 Cavidade glenoidal 
 Tubérculo supraglenoidal 
 Tubérculo infraglenoidal 
 
 
 
 Úmero (maior osso do membro superior) 
 A extremidade proximal do úmero tem cabeça, colos cirúrgico 
e anatômico e tubérculos maior e menor. 
 A cabeça do úmero é esférica e articula-se com a cavidade 
glenoidal da escápula. 
 O colo anatômico do úmero é formado pelo sulco que separa 
dos tubérculos maior e menor. Colo cirúrgico (local comum de 
fraturas. 
 
 
 
 Formação do úmero: 
 Cabeça (articula com a cavidade glenoidal: art. glenoumeral) 
 Colos anatômico e cirúrgico 
 Tubérculos maior e menor 
 Sulco intertubercular 
 Tuberosidade para o músculo deltóide 
 Corpo do úmero 
 Sulco do nervo radial 
 Epicôndilo medial 
 Sulco do nervo ulnar 
 Epicôndilo lateral 
 Capítulo (se articula com o rádio – articulação umerorradial) 
 Tróclea (se articula com a ulna- articulação umeroulnar) 
 Fossa do olecrano 
 Fossa coronóidea 
Mariana Marques – T29 
 
Articulações 
 Esternoclavicular (esterno + clavícula) → sinovial selar (articulação anterior: realiza flexão e abdução do ombro) 
 Função: manter a relação entre a clavícula e escápula nos estágios iniciais de elevação do membro superior e 
permitir que a escápula realize uma amplitude adicional de rotação sobre o tórax nos estágios subsequentes de 
elevação do membro. 
 Acrômioclavicular (acrômio + clavícula) → sinovial plana 
 Localização: fica sobre o topo da cabeça do úmero e pode servir como restrição óssea para os movimentos do 
braço acima da cabeça. A articulação é reforçada com uma cápsula muito densa e o ligamento 
acrômioclavicular. 
 Função: permite a ocorrência de três movimentos diferentes: a escápula pode mover-se anteriormente e 
posteriormente sobre um eixo vertical (protração ou abdução), o segundo é o movimento alar para fora e para 
dentro no plano frontal (rotação para cima e rotação para baixo) e o terceiro movimento (elevação e depressão) 
 Glenoumeral (escápula + úmero) → sinovial esferoidea (articulação que possui os movimentos mais livres do 
corpo humano) 
 Função: permite flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, abdução e adução horizontal e rotação 
medial e lateral do úmero) 
 Coracoclavicular (processo coracóide + superfície inferior da clavícula) → sindesmose 
 Função: permite somente pequenos movimentos. 
 Escapulotorácica chamada de articulação fisiológica ou funcional (não é classificada anatomicamente, pois não 
possui componentes anatômicos articulares → não une osso com osso) 
Região Axilar 
 Espaço piramidal inferior à articulação do ombro e superior à fáscia axilar na junção entre o braço e o tórax. 
 É a passagem de estruturas neurovasculares que servem ao membro superior. 
 No espaço quadrangular (redondo menor e cabeça longa do tríceps braquial delimitam esse espaço), triangular 
(redondo maior e cabeça lateral do tríceps braquial) e intervalo triangular (redondo maior e tríceps braquial). 
 Limites da axila: 
 Ápice: é o canal cervicoaxilar, passagem entre pescoço e axila, limitada pela primeira costela, clavícula e 
margem superior da escápula. 
 Base: pele côncava, tela subcutânea e fáscia 
da axila que se estende do braço até a parede 
torácica e forma a fossa axilar. 
 Parede anterior: músculos peitorais maior e 
menor 
 Parede posterior: escápula e músculo 
subescapular, em sua face anterior, e 
músculos redondo maior e latíssimo do dorso, 
inferiormente. 
 Parede medial: parede torácica (costelas I a IV 
e músculos intercostais) e o músculo serrátil 
anterior 
 Parede lateral: parede óssea formada pelo 
sulco intertubercular do úmero 
Aplicação clínica da articulação: Em uma luxação, há um desalinhamento da articulação, saindo do eixo normal. 
 
Mariana Marques – T29 
 
Ligamentos 
 
 
Função: dar suporte e 
resistência às articulações 
além de fazer delimitação 
dos movimentos, criar 
barreiras para tendões, 
nervos etc. 
 
 
 
1. Articulação Esternoclavicular (entre a extremidade esternal da clavícula e o manúbrio do esterno) 
 Cápsula Articular: Circunda a articulação e varia em espessura e resistência. 
 Ligamento Esternoclavicular Anterior: é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação. 
 Ligamento Esternoclavicular Posterior: é um feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação. 
 Ligamento Interclavicular (porção esquerda e direita): é um feixe achatado que une as faces superiores das 
extremidades esternais das clavículas. 
 Ligamento Costoclavicular: é pequeno, achatado e resistente, fixado na parte superior e medial da cartilagem 
da primeira costela e face inferior da clavícula. 
 Disco Articular: é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula. 
 
2. Articulação Acrômioclavicular (entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio) 
 Cápsula Articular: Envolve toda a articulação acrômioclavicular. 
 Ligamento Acrômioclavicular: é constituído por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da 
clavícula até o acrômio. 
 Ligamento Coracoclavicular: une a clavícula ao processo coracóide da escápula. É formado por dois 
ligamentos: Ligamento Trapezóide (externo/anterior) e Ligamento Conóide (interno/posterior). 
 Ligamento Coracoacromial: é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracóide e o acrômio. É 
um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenóide, poisevita a elevação da 
mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus. 
 Ligamento Transverso Superior: fino fascículo achatado inserido no processo coracóide e na incisura da 
escápula. 
 
3. Articulação Glenoumeral (entre a cabeça do úmero (convexa) e a cavidade glenóide da escápula (côncava)) 
 Cápsula Articular: Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero. 
 Ligamento Córaco-umeral: é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula. 
 Ligamentos Glenoumerais: são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral (anterior) 
da articulação. É constituído por três ligamentos (Glenoumeral Superior, Ligamento Glenoumeral Médio, 
Ligamento Glenoumeral Inferior) 
 Ligamento Transverso do Úmero: é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo 
maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular. 
 Lábio Glenoidal: é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide. Tem importante função 
na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular facilitando o 
deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação). 
Mariana Marques – T29 
 
Bolsas sinoviais 
 Função das bolsas sinoviais: facilitar o 
deslizamento de músculos ou tendões sobre 
proeminências ósseas ou ligamentosas. 
 
 Subcoracoide 
 Subacromial 
 Subdeltoidea 
 Bainha tendínea intertubercular 
 
 
Músculos do ombro 
 
 MÚSCULO DELTOIDE: 
 É um músculo triangular formado por três porções. (Clavicular, acromial e 
espinal) 
 Situado imediatamente sob a pele, recobrindo a cabeça do úmero. 
 Origem: Clavícula, acrômio e espinha da escápula 
 Inserção: Tuberosidade deltoidea 
 Inervação: Nervo axilar 
 Ação: Adução, abdução até 90º, rotação medial e rotação lateral do braço 
 
 
 MÚSCULO REDONDO MAIOR: 
 É um músculo bastante robusto, levemente aplanado. 
 Localizado na borda axilar da escápula. 
 Origem: Borda lateral e ângulo inferior da escápula 
 Inserção: Tubérculo menor 
 Inervação: Nervo subescapular 
 Ação: Rotação medial e adução do braço 
 
 
 MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR: 
 Unidade funcional anatômica localizada na extremidade superior, auxiliam 
o movimento rotacional do ombro e auxiliam na articulação glenoumeral. 
 Manguito rotador: formado pelos músculos supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular. 
 Localizado ao redor da articulação do ombro. 
 
OBS: 
 Ajuda a estabilizar a articulação do ombro, mantendo a cabeça do úmero na cavidade glenoidal 
durante os movimentos. 
 Nos primeiros 15º de abdução o músculo deltoide recebe ajuda do músculo supraespinal. Após os 15º 
o músculo deltoide consegue realizar a abdução sem auxílio. 
 
Mariana Marques – T29 
 
 Funcionam como agonistas de movimentos e estabilização da articulação. As lesões no manguito rotador 
interferem com a função da articulação glenoumeral, e levam à incapacidade de realizar os movimentos 
associados a esta articulação 
 Os tendões desses músculos unem-se, reforçando a lâmina fibrosa da cápsula articular que recobre a 
articulação do ombro. Eles ajudam a estabilizar essa articulação, mantendo a cabeça do úmero na cavidade 
glenoidal (pequena e rasa) durante os movimentos do braço, evitando o deslocamento do úmero em direção 
anterior, posterior e superior. 
 
 MÚSCULO SUPRAESPINAL: 
 
 É um músculo grosso com formato piramidal que ocupa toda a fossa 
supraespinal da escápula. 
 Origem: Fossa supraespinal 
 Inserção: Tubérculo maior 
 Inervação: Nervo Supraescapular 
 Ação: Rotação lateral e abdução até 90º do braço 
 
 
 MÚSCULO INFRAESPINAL: 
 
 É plano e ocupa quase que toda a fossa infraespinhal da escápula. 
 Origem: Espinha da escápula 
 Inserção: Tubérculo maior do úmero 
 Inervação: Nervo Supraescapular 
 Ação: Rotação lateral, adução e abdução do braço 
 
 
 
 MÚSCULO REDONDO MENOR: 
 
 É cilíndrico e quadrangular. 
 Situado na fossa infraespinhal da escápula, por baixo e por trás do m. 
infraespinhal. 
 Origem: Fossa infraespinal e margem lateral da escápula 
 Inserção: Tubérculo maior do úmero 
 Inervação: Nervo axilar 
 Ação: Rotação lateral e adução do braço 
 
 
 MÚSCULO SUBESCAPULAR: 
 
 É plano e triangular. 
 Situado na fossa escapular, ele passa pela face anterior da articulação 
glenoumeral para se inserir no úmero. 
 Origem: Fossa subescapular 
 Inserção: Tubérculo menor do úmero 
 Inervação: Nervo subescapular 
 Ação: Rotação medial e adução do braço 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO PEITORAL MAIOR: 
 Origem: Clavícula, manúbrio e corpo do externo; cartilagens costais da 2ª a 6ª 
e bainha do m. reto abdominal 
 Inserção: Tubérculo maior do úmero 
 Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais 
 Ação: Rotação medial, flexão e adução do braço 
 
 MÚSCULO PEITORAL MENOR: 
 Origem: 2ª a 5ª costelas 
 Inserção: Processo coracóide da escápula 
 Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais 
 Ação: Anteversão do membro superior e auxilia na inspiração forçada 
 
 
 MÚSCULO LATÍSSIMO DO DORSO 
 Também considerado como músculo do dorso. 
 Origem: T6 a L5, sacro, crista ilíaca e 3 últimas costelas 
 Inserção: Tubérculo menor 
 Inervação: Nervo toracodorsal 
 Ação: Adução, rotação medial e extensão do braço; adução da escápula 
 
Músculos do braço 
 As principais ações desses músculos ocorrem na articulação do cotovelo, alguns atuam na articulação do ombro. 
 No compartimento anterior encontram-se três músculos flexores: braquial, bíceps e coracobraquial. 
 No compartimento posterior encontra-se um músculo extensor: o tríceps braquial. 
 O compartimento anterior é suprido pelo Nervo Musculocutâneo. 
 O compartimento posterior é suprido pelo Nervo Radial. 
 Os músculos flexores do braço são cerca de duas vezes mais fortes do que os extensores do braço. 
 
 MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL 
 
 É um músculo cilíndrico, fusiforme e relativamente grosso. 
 Formado por duas cabeças (uma longa e uma curta) que se unem em um único tendão 
 Origem: Tubérculo supraglenoidal da escápula (cabeça longa) e processo coracóide 
da escápula (cabeça curta) 
 Inserção: Tuberosidade do rádio 
 Inervação: Nervo musculocutâneo 
 Ação: Abdução, rotação medial, anteversão do braço e adução, flexão e supinação do 
antebraço. 
 
 MÚSCULO CORACOBRAQUIAL 
 
 É plano, relativamente curto. 
 Está recoberto pelo m. peitoral maior na região axilar anterior. 
 Origem: Processo coracóide da escápula 
 Inserção: Úmero, distal a crista do tubérculo maior 
 Inervação: Nervo musculocutâneo 
 Ação: Rotação medial, adução e anteversão do braço 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO BRAQUIAL 
 
 Tem formato plano de características fusiformes. 
 Fica recoberto pelo m. bíceps braquial na região anterior do braço. 
 Origem: Terço médio do úmero 
 Inserção: Tuberosidade da ulna 
 Inervação: Nervo musculocutâneo 
 Ação: Flexão do antebraço 
 
 
 MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL 
 
 Ocupa toda face posterior do braço. 
 Formado por três porções de origem distintas que se unem em um tendão comum para se 
inserir na ulna. 
 Origem: Tubérculo infraglenoidal (cabeça longa), face posterior do úmero (cabeça lateral → 
acima do sulco para o nervo radial e cabeça medial → abaixo do sulco para o nervo radial) 
 Inserção: Olécrano 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Adução e extensão do braço; extensão do antebraço 
 
 MÚSCULO ANCÔNEO 
 
 É um músculo plano e triangular 
 Situado na face posterior do cotovelo (parece ser uma 
continuação do m. tríceps braquial) 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção: Face posterior da ulna 
 Inervação: Nervo Radial 
 Ação: Extensão do antebraço 
 
 
Músculos do Antebraço 
 Flexores 
 
 MÚSCULO PRONADOR REDONDO 
 
 É um músculo quadrangular que está situado no plano superficial da região anterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo medial doúmero e face medial da ulna 
 Inserção: 1/3 médio do rádio, lateralmente 
 Inervação: Nervo mediano 
 Ação: Flexão e pronação 
 
 MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO 
 
 É um músculo plano, largo. Está situado entre o m. pronador redondo e o m. palmar longo. 
 Origem: Epicôndilo medial 
 Inserção: II metacarpiano 
 Inervação: Nervo mediano 
 Ação: Flexão, pronação e abdução da mão 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO PALMAR LONGO 
 
 É um músculo fusiforme, estreito, situado superficialmente na face anterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo medial do úmero 
 Inserção: Aponeurose palmar 
 Inervação: Nervo mediano 
 Ação: Flexão palmar 
 
 MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAIS DOS DEDOS 
 
 É plano, fusiforme na porção lateral e peniforme na porção medial. Está localizado na 2º camada muscular da 
região anterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo medial do úmero e face anterior do rádio 
 Inserção: Falanges médias do 2º ao 5º dedo 
 Inervação: Nervo mediano 
 Ação: Flexão, abdução e adução dos dedos 
 
 MÚSCULO FLEXOR UNAR DO CARPO 
 É um músculo plano que se estende superficialmente pela face antero-lateral de todo o antebraço. 
 Origem: Epicôndilo medial do úmero e olecrano 
 Inserção: Pisiforme, dos do V metacarpiano e hamato 
 Inervação: Nervo ulnar 
 Ação: Flexão e abdução da mão 
 
 MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS 
 
 É um músculo fusiforme que se divide em quatro tendões. Está recoberto pelo m. superficial dos dedos. Sua 
visualização requer ressecção das camadas musculares superficiais. 
 Origem: Face anterior da ulna e membrana interóssea 
 Inserção: Falange distal do 2º ao 5º dedo 
 Inervação: Nervo ulnar e Nervo mediano 
 Ação: Flexão palmar e adução da mão 
 
 MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR 
 
 Está situado no mesmo plano muscular do m. flexor profundo dos dedos. Ele é peniforme e possui formato 
triangular. 
 Origem: Epicôndilo medial e face anterior do rádio 
 Inserção: Falange distal do polegar 
 Inervação Nervo medial 
 Ação: Flexão palmar e adução da mão 
 
 MÚSCULO PRONADOR QUADRADO 
 
 Como o nome já diz é um músculo de formato quadrangular. Está situado no plano muscular mais profundo 
desta região, próximo a articulação rádio-ulnar distal. 
 Origem: Quarto distal da margem anterior da ulna 
 Inserção: Quarto distal da margem anterior do rádio 
 Inervação: Nervo interósseo anterior 
 Ação: Pronação 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO BRAQUIORRADIAL 
 
 É plano, amplo em sua parte proximal e vai se afinando ao dirigir-se para o punho. È o músculo mais 
superficial da região lateral do antebraço. 
 Origem: Crista supracondilar do úmero 
 Inserção: Processo estilóide do rádio 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Flexão, pronação e supinação da mão 
 
Músculos flexores do antebraço 
 
 
 Extensores 
 
 MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO 
 É um músculo curto que possui um grande tendão. Está situado abaixo do m. braquiorradial. 
 Origem: Úmero 
 Inserção: Base do II metacarpiano 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão, pronação e supinação da mão 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO 
 É plano e carnoso, situado na transição da região lateral para posterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção: Base do III metacarpiano 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Dorso extensão e abdução da mão 
 
 MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS 
 É largo e fusiforme, se divide em quatro tendões ao se aproximar do punho. Está situado no plano superficial da 
face posterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção: Aponeurose do 2º ao 5º dedo 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão e dorso flexão dos dedos 
 
 MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO 
 É um músculo plano e estreito, situado medialmente ao m. extensor dos dedos. 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção: Aponeurose dorsal do 5º dedo 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão e dorso flexão do dedo mínimo 
 
 MÚSCULO EXTENSOR UNAR DO CARPO 
 É um músculo fusiforme que fica situado medialmente ao m. extensor do dedo mínimo. 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero e face posterior da ulna 
 Inserção: Face dorsal do V metacarpiano 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão, dorso flexão e abdução da mão 
 
 MÚSCULO SUPINADOR 
 É plano, quadrangular e está situado no plano profundo da região posterior do antebraço. 
 Origem: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção: Face anterior do rádio 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Supinação 
 
 MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR 
 É um músculo fusiforme, localizado no plano profundo da região posterior do antebraço e que fica recoberto 
pelo m. extensor dos dedos. 
 Origem: Face posterior da ulna 
 Inserção: Falange distal do polegar 
 Inervação: Nervo radial. 
 Ação: Abdução, adução e extensão do polegar 
 
 MÚSCULO EXTENSOR DO INDICADOR 
 É um músculo fusiforme e bastante estreito. Está situado medialmente ao m extensor longo do polegar. 
 Origem: Face posterior da ulna 
 Inserção: Aponeurose dorsal do indicador 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão do indicador 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 MÚSCULO ABDUTOR CURTO DO POLEGAR 
 É um músculo fusiforme, está situado na margem lateral da face posterior do antebraço. 
 Origem: Face posterior da ulna 
 Inserção: Base do I metacarpo 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Abdução do polegar e da mão 
 
 MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR 
 Está situado medialmente ao m. abdutor longo do polegar. Suas fibras correm paralelamente às fibras deste 
músculo. 
 Origem: Face posterior do rádio 
 Inserção: Falange proximal do polegar 
 Inervação: Nervo radial 
 Ação: Extensão do polegar e abdução da mão 
 
Músculos extensores do antebraço 
Mariana Marques – T29 
 
Vascularização e inervação 
 
 Irrigação sanguínea – artéria axilar 
 A irrigação do membro superior é realizada pela artéria axilar, continuação da a. 
subclávia, com início na margem lateral da primeira costela e término na margem 
inferior do m. redondo maior, onde se torna a artéria braquial. 
 A artéria axilar é dividida em 3 partes pelo m. peitoral menor: 
 A primeira divisão (entre a margem lateral da primeira costela e a margem 
medial do m. peitoral menor) dá origem a um ramo: a artéria torácica superior 
ou suprema (irriga o m. subclávio, parte superior do m. serrátil anterior, m. do 
primeiro e segundo espaço intercostal e m. peitorais). 
 A segunda divisão (posteriormente ao m. peitoral menor) dá origem a dois 
ramos: artéria torácica lateral e artéria toraco-acromial. 
 A artéria torácica lateral irriga os m. peitorais, m. serrátil anterior, m. intercostais e face lateral da mama (ramos 
mamários laterais). 
 Já a artéria toraco-acromial, dá origem a 4 ramos: deltoideo (parte do m. deltoide e acompanhado pela veia 
cefálica), peitoral (aos m. peitorais maior e menor), acromial (supre o acrômio) e clavicular (para o m. subclávio). 
 A terceira divisão (entre a margem lateral do m. peitoral menor à margem inferior do m. redondo maior) dá origem a 
3 ramos: a. subescapular; a. circunflexa anterior do úmero e a. circunflexa posterior do úmero. 
 A artéria subescapular se divide em artéria circunflexa da escápula (participa da anastomose arterial ao 
redor da escápula) e artéria toracodorsal (irriga o m. grande dorsal). 
 As duas artérias circunlexas circundam o colo cirúrgico do úmero. A artéria circunflexa anterior do úmero segue 
profundamente ao m. coracobraquial e bíceps braquial e emite um ramo ascendente até o ombro. Já a artéria 
circunflexa posterior do úmero (mais calibrosa), passa pelo espaço quadrangular juntamente com o nervo axilar 
para irrigar a articulação do ombro e os m. adjacentes: deltóide, redondo maior e menor e cabeça longa do m. 
tríceps braquial. 
 
 Irrigação sanguínea – artéria braquial 
 
 A artéria braquial (continuação da artéria axilar com início a partir da margem inferiordo m. redondo maior) 
 Irriga o braço e termina na fossa cubital dando origem às artérias radial e ulnar. São seus ramos: 
 Artéria braquial profunda (que termina se dividindo em a. colateral radial e a. colateral média) 
 Artéria colateral ulnar superior 
 Artéria colateral ulnar inferior 
 A artéria radial dá origem à artéria recorrente radial do 
antebraço, que participa da anastomose arterial ao redor 
do cotovelo unindo à artéria colateral radial (ramo da a. 
braquial profunda). 
 A artéria ulnar dá origem às artérias recorrentes ulnares 
anterior e posterior, que se ligam respectivamente, com 
as artérias colaterais ulnares inferior e superior. 
 A artéria interóssea comum (um ramo curto da a. ulnar) 
se divide em artérias interósseas anterior e posterior. 
 A artéria colateral média (ramo da a. braquial profunda) 
se liga com a artéria recorrente interóssea (ramo da a. 
ulnar). 
Mariana Marques – T29 
 
 Drenagem venosa superficial 
 
 A drenagem venosa superficial do membro superior ocorre através de uma rede venosa localizada na tela 
subcutânea, com a presença de duas veias de maior calibre: a veia cefálica e a veia basílica. 
 As veias superficiais apresentam válvulas venosas orientadas em direção às veias profundas e se unem a essas 
veias através de veias perfurantes, que atravessam a fáscia. 
 
 Drenagem venosa profunda 
 
 A drenagem venosa profunda do membro superior é realizada por veias homônimas às artérias e acompanhantes. 
 Na fossa cubital, as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo por veias perfurantes. 
 As veias profundas apresentam suas válvulas venosas orientadas em direção ao coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 Inervação 
 Inervação cutânea: intercostobraqueal (T2) 
ramo cutâneo lateral do 2º nervo intercostal. 
 Plexo braquial: responsável pela inervação do 
membro superior. Possui fibras sensitivas, 
motoras e simpáticas (para inervação da pele: 
vasoconstrição, ereção dos pelos e sudorese). 
 A maioria dos nervos do membro superior se 
origina no plexo braquial. 
 Um plexo nervoso, é definido como a junção 
dos ramos ventrais dos nervos espinhais e no 
caso do plexo braquial, representa a junção 
dos ramos ventrais de C5, C6, C7, C8 e T1. 
 O plexo braquial se origina no pescoço, 
passando no trígono posterior cervical e entre os músculos escalenos anterior e médio e desce até a região 
axilar para então entrar no membro superior. 
 Os troncos passam lateralmente sobre a primeira costela e entram na axila. Cada tronco, dá origem a duas 
divisões: anterior e posterior. A junção das divisões anteriores do tronco superior e médio, originam o fascículo 
lateral, a continuação da divisão anterior do tronco inferior forma o fascículo medial e a junção das divisões 
posteriores dos 3 troncos, forma o fascículo posterior. A denominação de fascículos medial, lateral e posterior, 
se dá em função das suas relações com a segunda divisão da artéria axilar. 
 RAIZES → C5, C6, C7, C8, T1 
 TRONCOS → C5 + C6 (superior) C7 (médio) C8 + T1 (Inferior) 
 DIVISÕES → Superior (anterior e posterior), médio (anterior e posterior), Inferior (posterior e anterior) 
Obs: os anteriores e posteriores se juntam, menos o anterior do inferior que fica sozinho 
 FASCÍCULOS → anteriores juntos (lateral), posteriores juntos (posterior), anterior inferior (medial) 
 RAMOS TERMINAIS → musculocutâneo, axilar, radial, mediano e ulnar 
 
 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
 Articulação do cotovelo 
 
 Articulações do cotovelo (classificação quanto ao movimento: sinovial diartrose- muito movimento) 
 Formada pela articulação de três ossos: úmero, rádio e ulna (ossos do braço) 
 
Ulna 
 
 Osso medial do antebraço. 
 Articula-se proximalmente com o úmero e rádio e distalmente apenas com o rádio. 
 A Ulna articula-se com dois ossos: o Úmero e o Rádio. 
 É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. 
 
 Epífise Proximal 
 Olécrano: forma a ponta do cotovelo 
 Incisura Troclear: Grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronoide e serve para articulação com 
a tróclea do úmero 
 Processo Coronoide: projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna 
 Incisura Radial: Articula-se com a cabeça do rádio 
 Tuberosidade Ulnar 
 
 Epífise Distal 
 Cabeça da Ulna: eminência articular arredondada 
localizada lateralmente 
 Processo Estiloide: localizado mais medialmente e é mais saliente (não articular) 
Diáfise: apresenta três margens e três faces: 
 Margens: interóssea, anterior e posterior 
 Faces: anterior, posterior e medial 
 
Mariana Marques – T29 
 
Rádio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Osso lateral do antebraço. 
 É o mais curto dos dois ossos do antebraço. 
 Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. 
 Apresenta duas epífises e uma diáfise. 
 
 Epífise Proximal 
 Cabeça – É cilíndrica e articula-se com o capítulo do úmero 
 Cavidade Glenóide – Articula-se com o capítulo (úmero) 
 Colo do Rádio – Porção arredondada, lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça 
 Tuberosidade Radial – Eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps braquial se insere 
 
 Epífise Distal 
 Incisura Ulnar – Face articular para a ulna 
 Incisura Cárpica – É côncava, lisa e articula-se com o osso escafoide e semilunar 
 Processo Estiloide – Projeção cônica 
 
 
 O Rádio articula-se com quatro ossos: o Úmero, a Ulna, o 
Escafoide e o Semilunar. 
Diáfise: apresenta três margens e três faces: 
 Margens: interóssea, anterior e posterior 
 Faces: anterior, posterior e lateraal 
 
Mariana Marques – T29 
 
Articulações 
 A articulação do cotovelo é um 
gínglimo (dobradiça). 
 Possui três articulações: 
úmero-ulnar, entre a tróclea do 
úmero e a incisura troclear da 
ulna, úmero-radial, entre o 
capítulo do úmero e a cabeça 
do rádio e rádio-ulnar proximal, 
entre a cabeça do rádio e a 
incisura radial da ulna. 
 Articulação entre rádio e ulna- articulação fibrosa sindesmose- trocoide 
 Movimentos que o cotovelo desempenha: flexão e extensão 
 OBS: A articulação rádio-ulnar proximal é uma juntura trocoide 
ou em pivô, entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel 
formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anular. 
 
Ligamentos 
 Função: dar suporte e resistência às articulações além de fazer delimitação dos movimentos, criar barreiras para 
tendões, nervos etc. 
 As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos 
colaterais ulnar e radial. 
 
 Cápsula Articular: Circunda toda a articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é 
uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e 
consta de fibras oblíquas e transversais. 
 Ligamento Colateral Ulnar (fixa úmero e ulna): É um feixe triangular espesso constituído de duas porções: 
anterior e posterior, unidas por uma porção intermediária mais fina. 
 Ligamento Colateral Radial (fixa úmero e radio): É um feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento 
colateral ulnar. 
 Ligamento Anular (fixa apenas a ulna): forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em 
contato com a incisura radial da ulna. 
 Coxins adiposos: para não haver contato direto (osso com osso) – amortecimento (substitui as 
bolsas sinoviais) 
 Fossas: onde os ossos se encaixam 
 Extensão: olécrano dentro da fossa do olécrano 
 Flexão: rádio na fossa radial e processo 
coronoide na fossa coronóidea 
 
Mariana Marques – T29 
 
 Fossa Cubital 
 Depressão de forma triangular, região 
anterior 
 Limites: 
 Limite superior: linha entre dois 
epicôndilos 
 Limite lateral: musculo braquioradial 
 Limite medial: musculopronador 
redondo 
 Assoalho (tapete da fossa): musculo 
braquial e supinador 
 Teto (cobre a fossa): aponeurose 
(menos resistente que o tendão, se encaixa 
em formas mais lisas) do músculo bíceps 
braquial, tela subcutânea (gordura) e pele 
 Conteúdo da fossa: nervo mediano, 
artéria braquial (se ramifica em a. radial e a. 
ulnar), veias braquiais e tendão do músculo 
bíceps braquial. 
 
 
 
 
 
Superfície do cotovelo 
 Veia Basílica (medial) nervo cutâneo medial 
 Veia Cefálica (lateral) nervo cutâneo lateral 
 
 
Pronação: palmas das mãos voltadas para baixo 
Supinação: palmas das mão voltadas para cima 
Mariana Marques – T29 
 
 Radiologia do cotovelo 
 Imagem em AP 
Rotina de cotovelo para imagem: AP (cotovelo em 
extensão) e Perfil (cotovelo em flexão) 
Côndilo lateral: fossa radial, epicôndilo lateral e tróclea 
 
1. Epicôndilo medial, pois esta do mesmo lado que a ulna 
e é mais proeminente. Originam no epicôndilo medial o 
músculos flexores do punho/ carpo e dos dedos na 
posição anterior do antebraço 
 
2. Sulco do nervo ulnar, nessa região forma-se o túnel 
cubital, pelo qual passa o nervo ulnar 
 
3. Fossa do olécrano, localizada na parte posterior do 
cotovelo 
 
4. Olécrano, estrutura em que se fixa o músculo tríceps 
 
5. Capitulo, o acidente ósseo que se articula com o 
capitulo é a fóvea articular da cabeça do radio 
 
6. Articulação úmero radial, classificada morfologicamente 
de acordo com seu movimento, sendo considerada 
gínglimo, os acidentes ósseos que formam a 
articulação úmero radial são o capitulo e fóvea articular 
da cabeça do radio 
 
7. Circunferência articular da cabeça do rádio, por essa região passa o ligamento anular do radio 
 
8. Articulação radio ulnar proximal, formada pelos acidentes ósseos da circunferência articular da cabeça do rádio e 
incisura radial da ulna 
 
9. Processo coronóide, que se encaixa na fossa coronóide 
 
10. Tuberosidade da ulna, o na qual se insere o tendão do musculo braquial 
 
11. Tuberosidade do rádio, no qual se insere o tendão do musculo bíceps braquial 
 
12. Epicôndilo lateral, no qual origina-se os extensores do carpo e do dedos, localizados na região posterior 
 
13. A) Ligamento colateral radial 
B) Ligamento colateral ulnar 
 
14. Crista supraepicondilar lateral, no qual origina-se o musculo braquio radial (único flexor do cotovelo que se origina 
na lateral) 
Mariana Marques – T29 
 
 Estruturas: Imagem em perfil 
1. Corpo do úmero 
2. Capitulo, tróclea, epicôndilos (lateral/medial) 
3. Epicôndilo medial 
4. Olecrano 
5. Articulação úmero ulnar 
6. Incisura troclear 
7. Tuberosidade da ulna 
8. Corpo da ulna 
9. Espaço/ membrana interósseo radio ulnar ou 
sindesmose rádio-ulnar 
10. Corpo do radio 
11. Tuberosidade do radio 
12. Colo do radio 
13. Circunferência articular da cabeça do radio 
14. Articulação úmero-radial 
15. Capitulo 
 
OBS: radiografia de criança, espaços entre articulação 
do cotovelo, possui cartilagens 
 
 
 
 
Tomografia (osso branco- hiperdenso) 
CORTES SÃO FEITOS DE CIMA PARA BAIXO 
Primeira imagem: corte transversal da epífise distal do úmero 
Segunda imagem: corte transversal que pega parte do olecrano 
Terceira imagem: corte transversal está na articulação 
Quarta imagem: corte transversal pegando rádio e ulna 
 
 
 
 
Tomografia 
Primeira imagem: Corte sagital cotovelo mais medial 
Segunda imagem: corte sagital de cotovelo mais lateral 
 
 
 
 
 
 
Tomografia 
Corte coronal 
Primeira imagem: mais anterior 
Segunda imagem: mais posterior 
Mariana Marques – T29 
 
Radiologia do punho e mão 
Rotina radiológica punho: AP e P 
Rotina radiológica mão: PA e Obliqua 
Rotina radiológica dedos: PA e P 
Maior parte da ulna está no cotovelo: maior atuação 
Maior parte do rádio está no punho: maior atuação 
 
Ossos do carpo: formado por oito ossos: 
 Fileira proximal, próximo ulna 
(14- escafoide, 13- semilunar, 11- piramidal, 12- pisiforme) 
 Fileira distal, próximo dos metacarpos 
(6- trapézio, 7- trapezoide, 8- capitato, 10- hamato) 
 
Ossos da mão: metacarpos (1º, 2º, 3º, 4º, 5º) 
Ossos dos dedos: falanges (14 ossos) 
 
Túnel do carpo: passam tendões que realizam flexão (superficiais e profundos) e o nervo mediano 
Canal da ulna: NAV (nervos unares, artérias unares e veias unares) 
 
1. Falange distal do primeiro quirodáctilo. 
2. Falange proximal do primeiro quirodáctilo. 
3. Falange distal do segundo quirodáctilo. 
4. Falange media do segundo quirodáctilo. 
5. Falange proximal do segundo quirodáctilo. 
6. Falange distal do terceiro quirodáctilo. 
7. Falange média do terceiro quirodáctilo. 
8. Falange proximal do terceiro quirodáctilo. 
9. Falange distal do quarto quirodáctilo. 
10. Falange média do quarto quirodáctilo 
11. Falange proximal do quarto quirodáctilo 
12. Falange distal do quinto quirodáctilo 
13. Falange média do quinto quirodáctilo 
14. Falange proximal do quinto quirodáctilo 
15. Articulação interfalângica distal. 
16. Articulação interfalângica proximal. 
17. Articulação metacarpofalângica. 
18. Osso sesamóide. 
19. Trapezóide. 
20. Cabeça do primeiro metacarpo. 
21. Base do primeiro metacarpo. 
22. Articulação carpometacárpica. 
23. Trapézio. 
 
 
 
 
 
 
24. Escafóide. 
25. Capitato. 
26. Hamato. 
27. Pisiforme. 
28. Piramidal. 
29. Processo estilóide da ulna. 
30. Extremidade distal da ulna. 
31. Articulação ulnocarpal. 
32. Extremidade distal do rádio. 
33. Articulação radioulnar distal. 
34. Articulação radiocarpal. 
35. Semilunar. 
I. Primeiro metacarpo. 
II. Segundo metacarpo. 
III. Terceiro metacarpo. 
IV. Quarto metacarpo. 
V. Quinto metacarpo 
Mariana Marques – T29 
 
Radiologia ombro

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