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Transição Black Belt O que é o curso de Black Belt? https://www.fm2s.com.br/ Um Black Belt é um especialista na metodologia Lean Six Sigma. Um sólido conhecimento técnico e prático das ferramentas, além do gerenciamento de pessoas, capacitam o Black Belt para coordenar projetos de melhoria que irão impactar os indicadores da organização. Em nosso curso, ensinamos todas as ferramentas mais importantes, bem como discutimos vários exemplos práticos de como aplicá-las. Esses exemplos são expostos através da apresentação de vários projetos reais de consultoria em Lean Six Sigma da FM2S, bem como cases de nossos alunos. A visão sistêmica é um dos quatro pontos do Saber Profundo de Deming, portanto, um Black Belt deverá ter pleno conhecimento das ferramentas abaixo para entender como aplicar este conceito de maneira prática na organização: 1. Fundamentos do Lean-Seis Sigma 2. VBS 3. LOP 4. SWOT 5. hoshin Kanri 6. Análise de Portfólio 7. PEST analysis 8. Planejamento de contingência Liderança - os Black Belts devem ser capazes de gerenciar todos os Green Belts e os projetos de Melhoria, reportando-se ao comando da organização e aos Master Black Belts; Gestão de Projetos de Melhoria e ferramentas avançadas para ciclo DMAIC - como serão os líderes de melhoria da organização e terão de comandar vários projetos de Melhoria ao mesmo tempo, Gestão de Projetos é fundamental; Ferramentas estatísticas avançadas - deverão estar aptos a resolver todos os problemas complexos enfrentados pela organização e dar suporte para que os demais colaboradores resolvam, por isto, precisa conhecer a fundo das ferramentas Estatísticas e seus conceitos; Ferramentas avançadas de Criatividade, definição de metas e estudo dos modos de falha e benchmark - deve ter conhecimento desta ferramenta para tornar problemas insolúveis simples. Além disto, saber estipular uma meta que seja difícil, mas possível e conhecer ferramentas que analisem os modos de falha e que tragam boas ideias do mercado. As habilidades do Black Belt Usar a estatística para entender dados Enxergar processos complexos Liderar equipes Desenvolver mudanças Testar e implementar mudanças Dominar a visão estratégica dos projetos de melhoria Integrar as ferramentas e conseguir a melhoria Relembrando o que é Lean Seis Sigma A Metodologia: Uma abordagem baseada em dados para reduzir variação e melhorar processos. O velho e clássico exemplo Hoje nós temos várias coisas interessantes: Uma série de ferramentas para lidar com dados • Análises estatísticas (modelos, probabilidades, ANOVA, regressão, etc.) • Planejamento de experimentos • Análise do Sistema de Mediação • Etc. Uma série de ferramentas para lidar com processos • LOP; • SIPOC; • Mapeamento de processos & análise de desconexões; • Etc. Uma série de roteiros para se colocar em prática • Quase todas as iniciativas de melhoria usando Lean Seis Sigma são estruturados em projetos de melhoria; • Há uma série de templates que nos ajudam a melhorar estes projetos ▪ O conceito de Seis Sigma surgiu quando um dos executivos da Motorola se queixou da má qualidade da Motorola. ▪ A principal conclusão do relatório é que minimizar os defeitos em cada estágio de produção resulta em melhor desempenho no mercado. O então CEO da Motorola, Bob Galvin tornou-se um dos principais proponentes dos filtros de quatro estágios: Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. ▪ Em 1986, Bill Smith e os engenheiros criaram o termo Six Sigma para o processo de gerenciamento de qualidade na Motorola. ▪ O Comitê de Política Corporativa da Motorola começou então a envolver-se na fixação de metas para esse processo. ▪ O Six Sigma permitiria à Motorola melhorar dez vezes a qualidade. • Unisys Corp em 1988 • Asea Brown Boveri (ABB) em 1993: ABB é conhecida por dar ao Seis Sigma seu toque final, enfatizando a satisfação do cliente e a voz de o cliente; • A iniciativa de qualidade da GE teria gerado bilhões de dólares em benefícios, quando o Seis Sigma foi implantado; • Depois da GE, a lista foi se alongando: Bank of America, Advanced Micro Devices. Amazon, McKesson Corporation, Northrup Grumman, PepsiCo, etc. Projetos de Melhoria • Um projeto de melhoria é uma sequência de atividades realizadas de maneira a entregar uma melhoria em um processo. • As soluções para gerar essas melhorias são desconhecidas. Descobri-las faz parte do escopo do projeto. • Ele normalmente é organizado a partir de um roteiro (como o roteiro DMAIC). • Pode ser feito em várias organizações. • Pode ser simples ou complexo, dependendo do número de pessoas envolvidas. A entrega de um projeto é um pré-requisito para a certificação em Black Belt pela FM2S Um bom projeto: ▪ Começa com um problema ou oportunidade; ▪ É percebido por muitos, inclusive pela direção; ▪ É recorrente; ▪ Não tem uma solução clara. Sempre pergunte: ▪ Esse é o projeto certo? ▪ Com as pessoas certas (na equipe e no suporte)? ▪ Pode ser cumprido dentro do tempo? (até 9 meses) Sugestão: use o roteiro DMAIC. Vamos aprender várias ferramentas e técnicas no curso, nem todas precisam ser usadas para o seu projeto. O esperado é que possamos ver que: A apresentação do seu projeto deve deixar claro para nós tudo o que você fez nestas fases. Você definiu bem o problema a ser abordado (Define) Você entendeu bem o que estava acontecendo, através da análise dos dados e dos processos (Measure) Você desenvolveu mudanças com base nas análises causais dos dados coletados (Analyze) Você implementou e estabilizou o seu processo (Control) Você testou essas mudanças de maneira estruturada (Improve) Measure •Fazer o mapa detalhado do Processo (Fluxograma) •Determinar os X’s e os Y’s críticos •Validar o Sistema de Medição •Desenvolver plano para coletar dados •Avaliar o desempenho atual:estabilidade e capabilidade •Ajustar o foco do projeto •Control •Desenvolver um plano de implementação •Determinar necessidades de comunicação e treinamento •Estabelecer um plano de controle do novo processo •Fechar o projeto e comunicar os resultados •Celebrar os resultados alcançados com todos Define •Definir o problema, os objetivos e os benefícios •Determinar os requisitos dos clientes e as CTQ’s •Identificar o proprietário do projeto, champion e o time •Fazer o SIPOC do processo •Definir os recursos, fronteiras e restrições •Fazer o contrato com a equipe Analyze •Criticar o processo atual •Determinar relações causais baseado em dados •Identificar os maus conceitos presentes processo •Buscar explicações para o desempenho atual •Identificar mudanças Improve •Desenvolver mudanças •Testar as mudanças em pequena escala •Avaliar os riscos e benefícios das mudanças •Implementar as mudanças que resultem em melhoria Vamos ver um exemplo de projeto de Melhoria? (Usando o template FM2S) O passo a passo O que foi feito no exemplo anterior? ▪ No Define, conversamos com as partes interessadas para modelar o processo. ▪ Sabemos que a fase Define chegou ao fim, quando identificamos os indicadores que queremos impactar. ▪ Com base nesses indicadores, definimos um objetivo para o projeto. ▪ Para identificar quais os indicadores, usamos as ferramentas da árvore CTC e o SIPOC macro do processo. ▪ Formalizamos os objetivos em um contrato de melhoria. ▪ Devemos também analisar se o objetivo do projeto está alinhado com os objetivos da organização (checklist de inicialização). Atividades Ferramentas Saídas Inicie o projeto Defina o processo Entenda os requerimentos Defina as variáveis Formalize ▪ No Measure, você irá entender a situação atual. ▪ Esse entendimento passa por duas portas: a porta de processos e a porta de dados. ▪ Na porta de processos, você vai mapear os fluxos (de informações, materiais, etc.) e entender os procedimentos. ▪ Na porta de dados, serão coletados e analisados osdados. ▪ Os dados podem ser analisados estaticamente (quanto à frequência), dinamicamente (com gráficos de controle) e comparados com os requisitos dos clientes (capabilidade). ▪ Ao final do Measure, deve ser exposta a situação atual para todos os envolvidos. Atividades Ferramentas Saídas Mapeie o processo Analise os procedimentos Colete dados Veja a distribuiçã o Estabilidad e Capabilidad e Divulgu e ▪ No Analyze iremos desenvolver as mudanças de segunda ordem que vão gerar as melhorias. ▪ 4 estratégias: Análise Crítica, Uso da Tecnologia, Uso da Criatividade, Conteitos de Mudança ▪ Como no Measure, podemos usar técnicas para propor as mudanças baseados nos dados e nos processos. ▪ As técnicas de processos, visam melhorar os procedimentos e suas sequencias. Exemplo: Poka-Yokes, Análise de Valor, eliminação de desperdícios, etc. ▪ As técnicas de dados visam estabelecer um pensamento matemático de causalidade: Y = f(x). Exemplos: análise do banco de dados (regressão, etc.) e planejamento de experimentos. ▪ Ao final do Analyze, vamos ter várias mudanças que podem gerar melhorias. Analise os processos Analise os procedimentos Analise seu banco de dados Investigue os experimentos Formate suas mudanças Atividades Ferramentas Saídas ▪ No Improve, escolhemos quais mudanças são mais promissoras e realizamos os testes para saber quais de fato vão gerar as melhorias. ▪ Temos que priorizar as mudanças e estruturar nossos testes. ▪ A partir dos testes, usando o ciclo PDSA, podemos entender melhor os detalhes e falhas em nossas hipóteses e predições. ▪ Aqui também devemos ir aumentando gradualmente a escala e o escopo dos testes. ▪ Ao final, teremos uma boa convicção de quais mudanças vão de fato ser melhorias. As vezes já até as implementamos durante a fase de testes (um ciclo para implementar). Testar, aprendendo e aumentando a escala e o escopo Compilar o aprendido Preparar a implementação Atividades Ferramentas Saídas ▪ Na fase do Control, nós vamos implementar as mudanças, finalizar o projeto e estabilizar os processos. ▪ É a hora onde mais se usa a Psicologia e se realiza a Gestão da Mudança ▪ Devemos preparar as mudanças para serem lógicas e alinhadas com a cultura da empresa, trabalhando o racional e o emocional das pessoas envolvidas no processo. ▪ Também estruturamos o plano de implementação com base nas etapas: 1. Padronização, 2. Documentação, 3. Treinamento e 4. Implementação. ▪ Por fim, compilamos os ganhos, apresentamos os resultados e celebramos ☺ Padronização e documentação Treinamento Implementação Controle Finalização Atividades Ferramentas Saídas ▪ Na organização do seu projeto, use nossos templates em anexo. Certamente eles vão te ajudar a “contar a história” da sua melhoria. ▪ Na avaliação, iremos analisar o método usado, tanto na utilização do roteiro, como na utilização das ferramentas. ▪ Os resultados são consequência de um bom método e sua utilização correta. ▪ Negócios diferentes irão apresentar ganhos financeiros diferentes (dificilmente teremos economia de 1 milhão de reais em uma padaria). Por que é difícil realizar projetos nas empresas? Faltam as organizações os pilares básicos para a aplicação da melhoria. Revendo o modelo de Melhoria O saber profundo Deming postula que a melhoria deve se basear em 4 pilares: VISÃO SISTÊMICA A organização é um sistema composto de processos. Esses processos estão correlacionados. É preciso enxergar essa correlação. TEORIA DO CONHECIMENTO Precisamos saber como gerar conhecimento sobre o que estamos fazendo e saber como disseminá-lo para toda a empresa ENTENDIMENTO DA VARIAÇÃO Processos variam, indicadores variam. É necessário estudar e aprender com essa variação. PSICOLOGIA Empresas são feitas de pessoas. Cada um tem seus objetivos e ambições. Entendê-los é vital para o sucesso da organização. A visão sistêmica Enxergando nossa organização como um sistema Sua empresa é assim? Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas e/ou processos trabalhando em direção a um propósito comum. Toda organização é um sistema. Missão: “Desenvolver soluções em minerais industriais não-metálicos, de maneira rápida, barata e confiável, para os mais diversos mercados industriais”. Visão: “Ser referência de assertividade nacional no desenvolvimento de aplicações técnicas para minerais não-metálicos para os mais diversos setores industriais”. Receita oriunda de novos clientes (conquistados nos últimos 12 meses) Receita oriunda de novos produtos e serviços (lançados nos últimos 12 meses) Receita oriunda de quartzo Receita oriunda de serviços de moagem Custos com juros Custo (R$) por venda Custo com cobranças (judiciais e normais) % de uso de capacidade instalada % de faturas pagas no vencimento Criar novas fontes de receitas Gerar receita com produtos existentes Reduzir custos Melhorar a utilização dos ativos Financeiro Número e % de queixas dos clientes % de entregas no prazo % de atendimento das solicitações dos clientes % de negócios resultantes de indicações de clientes % de negócios resultantes de indicações de universidades % de retenção de clientes Número de novas aplicações dos produtos atuais Receita de novos mercados e segmentos Qualidade perfeita Portfólio excelente Intensificar fidelidade dos clientes Estender oferta para novos segmentos Clientes Prazo médio de contas a receber Giro de caixa: prazo médio de (contas a receber + estoques-contas a pagar) % de ppm defeitos no recebimento % de fornecedores de dispensam inspeção % de crédito de liquidação duvidosa % de recebíveis incobráveis Índice de endividamento Meses de folha de pagamento coberta com o caixa % capacidade utilizada Confiabilidade de equipamentos (% de tempo disponível para produção) % lucro por seguimento % de clientes não lucrativos Número de clientes estratégicos % de conversão de leads Custo por cliente conquistado Número de horas gastas com clientes Número de produto por cliente Receitas por produtos diferentes dos de entrada Aumentar eficiência do capital de giro Obter fornecimento de alta qualidade Reduzir risco financeiro: avaliação de crédito Melhorar utilização de ativo fixo Identificar e atrair clientes para a empresa Converter clientes potenciais em efetivos Educar clientes Efetuar vendas cruzadas Processos internos Lacuna de entrosamento Número de novas ideias de aplicação de tecnologia externa Revisão pelos pares das atuais capacidades científicas e tecnológicas % de objetivos pessoais vinculados a resultados de relacionamento com clientes % de empregados treinados em técnicas de gestão da qualidade Rotatividade de pessoal chave Garantir entrosamento de metas e incentivos com a estratégia em todos os níveis Captar conhecimentos de ponta da comunidade científica e tecnológica Desenvolver cultura de orientação para o cliente Desenvolver competências estratégicas Atrair e reter talentos de alto nível Aprendizado e crescimento Perspectiva financeira ▪ Se formos bem sucedidos, como seremos percebidos pelos nossos acionistas? Perspectiva do cliente ▪ Para realizar a visão, como devemos cuidar de nossos clientes? Perspectiva interna ▪ Para satisfazer os clientes, em que processos devemos ser excelentes? Perspectiva do aprendizado e crescimento ▪ Para realizar a nossa visão, como a organização deve aprender e melhorar? Como desenvolver líderes da melhoria e disseminá-la por toda empresa Compromisso com autodesenvolvimento Aprender a viver os valores do verdadeiro norte por meio de repetidos ciclos de aprendizado Aconselhar e desenvolver outros Enxergar e desafiar potencial verdadeiro nos outros ensinando ciclos de auto aprendizado Suportar o Kaizen diário Construir a capacidade local por meio da gestão da rotina e do Kaizen Criar visão e alinhar o objetivos Criara visão do verdadeiro norte e alinhar os objetivos horizontais e verticais Valores do NORTE Verdadeiro ▪ Desafio ▪ Mente Kaizen ▪ Vá e veja ▪ Trabalho em equipe ▪ Respeito Isso é só uma amostra. Quer saber mais sobre nossa certificação Black Belt e continuar lendo o conteúdo desse material? Acesse o site e matricule-se em um dos nossos cursos online ou presenciais. Esperamos você! https://www.fm2s.com.br/black-belt/ https://www.fm2s.com.br/
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