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1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................... 2 1 CONCEITO E HISTÓRICO DE MÍDIAS SOCIAIS ............................. 3 1.1 Comunicação organizacional ...................................................... 4 1.2 Diferenciação Das Mídias Tradicionais ....................................... 7 1.3 Tipos de Mídias Sociais: .............................................................. 8 1.4 Conceito de Rede Social ............................................................. 9 2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ......................................................... 11 2.1 O que é gestão de redes sociais? ............................................. 13 2.2 Por que é importante fazer uma boa gestão de redes sociais? . 16 2.3 Planejamento de mídias sociais de acordo com o Manual de Orientação Para Atuação em Mídias Sociais (2014) .................................... 17 2.4 Os três dogmas de mídias sociais de acordo com o Manual de Orientação Para Atuação em Redes Sociais (2012). ................................... 19 2.5 O que devo publicar nas redes sociais? .................................... 26 2.6 Metáforas, estruturas e dinâmicas das redes sociais ................ 27 3 Como as pessoas se comportam nas mídias sociais de acordo com o manual de orientação para atuação em mídias sociais (2014). ....................... 32 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 35 2 INTRODUÇÃO Prezado Aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso a organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bom estudos !! 3 1 CONCEITO E HISTÓRICO DE MÍDIAS SOCIAIS Fonte: Google.com Segundo Braga (2012) apud Fontoura (2008) mídias sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas. As mídias sociais são muito importantes, pois são instrumentos para agilização de assuntos pessoais e profissionais; a cada momento nota-se sua flexibilidade para tais questões, sendo um meio eficaz de entretenimento, comunicação e questões profissionais. De acordo com Amaral e Melo (2016) Atualmente as mídias sociais servem tanto como um meio de entretenimento pessoal, quanto ferramenta para atividades profissionais, são facilitadoras e intermediárias na interação cliente- empresa, as novas possibilidades de comunicação apresentam um cardápio variado em que o processo ganha traços diversos. O emissor pode enviar e receber textos, imagens, sons e vídeos simultaneamente com uma ou mais pessoas independentemente do lugar e do tempo. Com isso, pode-se inferir que a mídia social é algo que poderá influenciar diretamente ao comportamento, interesses e até mesmo na escolha de um produto ou marca, através do compartilhamento das informações geradas por usuários, fazendo que assim, o receptor dessas mensagens seja induzido a ter 4 uma opinião final, tudo com base nas opiniões ou estímulos transmitidos, assim podemos ter influências positivas ou negativas, dependendo da imagem que determinado produto ou marca passa aos consumidores (RAMOS, 2015). As mídias sociais vêm evoluindo com a globalização, e são de grande valia para várias atividades, tornando-se muito requisitadas também por empresas, pois estas podem tê-las como grandes aliadas para suas atividades, pois hoje há inúmeros modelos de mídias sociais, que sabendo utilizá-las corretamente, será de grande auxílio para a captação e fidelização de novos clientes (SARAIVA, 2019). 1.1 Comunicação organizacional Fonte: Google.com.br Segundo Mortari e Santos (2016) a participação no espaço digital e virtual como ação estratégica, não garante resultados positivos à imagem da organização. Os recursos interativos acionados pelos públicos interagentes nesses espaços podem gerar um desastre, caso a organização não disponha de mecanismos de controle. Isso porque as organizações não constituem unidades prontas, acabadas e imutáveis, mas, sim, um organismo suscetível a mudanças e adequações conforme é a própria sociedade. Sendo a organização um sistema aberto, está permanentemente em troca material, de energia e de informação com o meio externo, afetando-o com suas 5 decisões e por ele sendo afetada. Desta maneira, é possível compreender a evolução da Comunicação nas organizações e sua adaptação ao contexto social, político e econômico ao qual pertence. A comunicação organizacional teve seus primórdios no século XIX por meio das mudanças nas relações trabalhistas e também na readaptação do sistema de produção e comercialização originadas da Revolução Industrial. Com a industrialização, as empresas sentiram a necessidade de buscar novas formas de Comunicação com seus públicos, tanto internos quanto externos, a fim de vencer a concorrência e garantir seu espaço no mercado. Porém, nesse período, a Comunicação era apenas informativa e acontecia de forma instrumental (MORTARI; SANTOS, 2016). Ainda de acordo com os referidos autores, a prática da Comunicação como processo estratégico surgiu após a Revolução Tecnológica e a globalização, cenário esse marcado pela competição e que exigiu das organizações não somente ações de Marketing e vendas, mas de relacionamento e confiança entre organização e públicos, ou seja, um processo de Comunicação planejado e estratégico. Atualmente, a comunicação organizacional precisa ser planejada, dado que o planejamento é ponto fundamental em ações que envolvem Comunicação e Relações Públicas. Não basta fazer parte de determinada rede sem que estejam estabelecidos seus objetivos, seu conteúdo e sua periodicidade, por exemplo. Trata-se de algo complexo e da compreensão sobre o que a organização espera da rede e o que a rede e os seus públicos esperam da sua organização na rede (MORTARI; SANTOS, 2016). Para Forni (2013), se uma organização não está inserida no ambiente digital é como se estivesse incompleta, ou seja, qualquer organização fora das redes sociais pode ser considerada externa ao mundo atual. Porém, as organizações possuem um papel muito maior nas redes sociais digitais do que apenas a criação de uma fanpage e/ou perfil. É preciso ter ciência de que as redes sociais são assim chamadas pela sua necessidade de interação, de relacionamento e de criação de vínculos. De modo geral, o processo de comunicação organizacional envolve marketing, para a American Marketing Association, o marketing envolve “o 6 processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais” (CHURCHILL; PETER, 2000, p. 4). Bona e Bonfadini (2018) esclarece que esta é uma meta-sistema que estuda asinter-relações dos conhecimentos e das práticas no processo de comunicação que envolve empresa, sociedade e redes de relacionamento. Ainda, o autor enfatiza que a comunicação é fundamental para que a administração das organizações tenha sentido e significado, devendo ser realizada de forma planejada, com ações coordenadas, direção e controle de políticas que integrem a empresa com suas redes de relacionamento. Por meio de processos de comunicação as empresas criam mensagens que devem considerar o ambiente organizacional, o perfil do receptor ou público-alvo e os canais de comunicação para dialogar as informações. A comunicação organizacional envolve diversos fatores, permeia por um emaranhado de compreensões, ou seja, as empresas precisam entender o meio que está inserida e as nuances que interferem no seu processo de comunicação. Henrique (2018) elenca alguns tipos de comunicação organizacional: Comunicação Interna: que é voltada para o público interno (colaboradores, prestadores de serviços e terceirizados), nesta transmite-se informações fundamentais com segurança, objetividade e com pouco ruído. Outrossim, ela pode melhorar o clima no ambiente de trabalho, reter talentos com ações de endomarketing e contribui para o entendimento da cultura organizacional. Esta pode ser dividida em três tipos: ascendente (vem de baixo para cima, dos funcionários para os líderes), descendente (de cima para baixo, dos líderes para os funcionários, não necessariamente com autoritarismo) e horizontal (entre trabalhadores de mesmo nível hierárquico). Comunicação Externa: é por meio desta modalidade que a empresa é reconhecida pelos consumidores, pela comunidade e pelos fornecedores, expressando valores, visão e cultura, além de informar sobre novidades, novos projetos, inovações, novos produtos, e tudo que possa atrair a atenção do público-alvo. A comunicação externa engloba a comunicação mercadológica (ações voltadas aos consumidores, buscando melhorar vendas, a imagem dos 7 produtos/serviços) e a comunicação institucional (trabalha a imagem da empresa diante da sociedade e do mercado, tem foco no posicionamento da marca). Comunicação baseada no Endomarketing: envolve o desenvolvimento de planos de treinamentos, desenvolvimento, cursos, etc. para os colaboradores, buscando capacitá-los para trabalhar com os clientes visando atingir os resultados da empresa. Desta forma, cria-se um clima organizacional agradável, estimulante, propício ao desenvolvimento e bem-estar, o que, por sua vez, reflete nos produtos e serviços prestados aos clientes. Lima e Abbud (2015, p. 11) trazem três dimensões da comunicação nas relações organizacionais: A organização comunicada caracteriza-se, fundamentalmente, pela fala oficial da organização [...]. A organização comunicante [...] parte do princípio de que o mais importante, nesse processo, é a competência interpretativa da alteridade, isto é, dos públicos com os quais a organização se relaciona. A organização falada refere-se aos processos de comunicação informal indiretos; aqueles que se realizam fora do âmbito organizacional, mas que dizem respeito à organização. Além disso, Henrique (2008) declara que a comunicação organizacional possibilita maior interatividade que proporciona feedbacks frequentes e assertivos, maior participação dos colaboradores da empresa e do público-alvo e respeito à instituição. O autor elenca alguns canais utilizados no processo de comunicação organizacional: jornal, mural, televisão corporativa, intranet, rede social corporativa, blog, newsletter, boletim, e-mail, videoconferência, reuniões, seminários, rádio corporativa, etc. 1.2 Diferenciação Das Mídias Tradicionais Apesar de ambas levarem a informação a qualquer lugar, as mídias digitais atuam de forma diferente das mídias tradicionais (jornais, livros, televisão ou rádio), segundo Levy (2001) apud Lopes, (2010), há o modelo de difusão de um único centro distribuidor de conteúdo para todos (modelo um-todos) e o modelo padrão possibilitado pelas mídias sociais, em que todos têm oportunidade de divulgar e produzir conteúdo para todos (modelo todos-todos). 8 Logo é possível afirmar que as mídias digitais, além de levarem as informações com maior velocidade, são capazes de atingir um número maior de pessoas, bem como a informação transmitida não tem apenas únicos emissores, mas também vários usuários passando vários tipos de conteúdos para inúmeras outras pessoas, daí a diferença entre as mídias tradicionais, pois as mesmas ainda seguem o modelo todos-todos, diferente das mídias digitais com seu modelo um-todos (XAVIER, 2005). 1.3 Tipos de Mídias Sociais: Fonte: Rztcomunicacao.com.br De acordo com Charlesworth (2010), existem alguns tipos de Mídias Sociais, como por exemplo: SOCIAL BOOKMARKING: Onde se é possível compartilhar páginas através de sites que permitem guardá-las e salvá-las. Por ex: Digg e Del.icio.ous. BLOGS E MICROBLOGS: Onde se é possível compartilhar fotos e vídeos em sites que permitem fazer o upload de graça. Por ex: Twitter, Blogger. REDES SOCIAIS: Onde se compartilha conteúdo, fotos, vídeos e interesses através de redes de relacionamento. Por ex: Facebook, Youtube. 9 1.4 Conceito de Rede Social Fonte:Google.com Fernandes (2004) apud Benelli (2010) afirma que a palavra “rede” vem do latim retis. Na origem, significava “entrelaçamento de fios com aberturas regulares que formavam um tecido”. Mais recentemente, a expressão teve seu conceito ampliado e passou a ser adotada em diversos segmentos, entre eles a economia, a tecnologia e a administração, na mesma perspectiva inovadora que utiliza também os conceitos de “sinergia”, “resiliência” e “flexibilização”, apenas para nomear alguns de maior sucesso. Desse modo, os sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições em torno de causas afins, de forma democrática e participativa, passaram a ser compreendidos como redes. Compor uma rede, portanto, implica compromisso de realização conjunta de ações concretas, transpondo fronteiras geográficas, hierárquicas, sociais ou políticas. De acordo com Wasserman e Faust (1994) Degenne e Forse, (1999 apud RECUERO, 2009), uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais); ou seja, são ferramentas que possibilitam a interação entre seus usuários, de forma a compartilhar todo e 10 qualquer tipo de conteúdo, permite a interação entre seus usuários visando a socialização dos mesmos. Corrêa (2013), destaca que as redes sociais começaram a surgir, em meados dos anos 90, após o surgimento da internet, quando surgiram os primeiros sites de compartilhamento de dados, sendo que os e-mails foram as primeiras formas de relacionamento entre pessoas através da internet. Observa- se que uma das primeiras formas de relacionamento entre os usuários foi através do e-mail, pois também é uma forma de se interagir um com o outro, criando uma espécie de ligação entre as pessoas. Segundo Castells (2003), rede social é uma rede eletrônica de comunicação, interativa, auto definida, organizada em torno de um interesse ou finalidade, embora, em alguns casos, a própria comunicação se transforme no objetivo central. Através destas ferramentas, é possível se obter com maior facilidade acesso a pessoas que possuam os mesmos interesses, gerando assim um grande círculo social, que na maioria das vezes, se tornam visíveis aos demais usuários, sejam eles conhecidos ou não. De acordo com Nogueira (2011), as redes sociais são o meio onde as pessoas se reúnem por afinidades e com objetivos em comum, sem barreiras geográficas e fazendo conexões com dezenas, centenas e milhares de pessoas conhecidas ou não. ConformeTelles (2010), os sites de relacionamentos ou redes sociais são ambientes que focam reunir pessoas, os chamados membros, que, uma vez inscritos, podem expor seu perfil com dados como fotos pessoais, textos, mensagens e vídeos, além de interagir com outros membros, criando listas de amigos e comunidades. De acordo com o referido autor as redes sociais na internet são formas que os usuários encontraram para compartilhar ideias, gostos e preferências, bem como maneiras de criar conexões que poderão facilitar no relacionamento interpessoal, a fim de que todos que façam parte estejam ligados, independente de se conhecerem ou não pessoalmente. Portanto, os objetivos das redes sociais podem ser assim resumidos: favorecer o estabelecimento de vínculos positivos pela interação entre indivíduos; criar espaços para reflexão, troca de experiências e busca de soluções para problemas comuns; estimular o exercício da solidariedade e da 11 cidadania; mobilizar pessoas, grupos e instituições para utilizar recursos existentes na comunidade; estabelecer parcerias entre setores governamentais e não governamentais para execução de programas de orientação e prevenção pertinentes a problemas específicos detectados pelo grupo (BENELLI, 2010). 2 PLANEJAMENTO E GESTÃO Fonte: gbcomunicacao.com.br Gerir é administrar, dirigir, governar. Então seria este o termo mais apropriado para as redes sociais? Do mesmo modo que “governança”, este termo está muito associado a organizações com outro tipo de estrutura, a piramidal, em que as ações são geridas a partir de referenciais instituídos, tais como: funções das pessoas (quem é chefe de quem), departamentos ou áreas de atuação, metas institucionais estabelecidas. Quanto mais rígida é uma organização, mais ela é instituída, burocrática e resistente a mudanças. Por isso, neste tipo de organização as mudanças acontecem somente quando se instaura alguma crise institucional. (SCHLITHLER, 2011) Já as organizações que optam por um modelo colegiado, com decisões compartilhadas e incentivo à autonomia e participação, têm um movimento instituinte e, nelas, as mudanças acontecem de modo natural sem grandes traumas e conflitos. 12 E as redes? As redes têm um movimento permanente de criação e mudança, em que acordos vão sendo decididos a partir de necessidades identificadas pelos integrantes, as quais sempre estão relacionadas com a realização de seu propósito, sua ideia-força. Pode parecer ilusório, utópico, mas não é. É viável e está acontecendo, o que não significa que seja fácil. As dificuldades que podem surgir estão quase sempre associadas justamente a essa inovação na forma de ser e funcionar (SCHLITHLER, 2011). Quanto mais distante dos modelos mentais das pessoas e do modo de funcionamento das organizações e comunidades que fazem parte da rede, mais obstáculos aparecem. E, claro, as soluções tendem a tomar o rumo do modelo conhecido. Pichon Rivière postula que diante do “novo” nos defrontamos com dois medos básicos: o medo da perda, daquilo que é conhecido e seguro (mas nem sempre agradável) e o medo do ataque, daquilo que é desconhecido e diferente, distante de nossos referenciais (SCHLITHLER, 2011) De acordo com o referido autor esses medos, se não forem enfrentados, podem impedir a apropriação de um novo objeto de conhecimento. Em grupo, podendo refletir com os outros a respeito deste “novo”, nossos medos vão sendo superados e a aprendizagem acontece. As redes trazem esses dois componentes: uma nova forma de pensar e agir e a constante oportunidade de refletir em grupo. Por isso, é importante haver facilitadores nas redes. Facilitadores não são somente animadores, são integrantes que aprendem a mediar o processo de aprendizagem dos demais integrantes, ajudando a rede a não deixar de ser rede. 13 2.1 O que é gestão de redes sociais? Fonte: Google.com Segundo Vermelho et al (2014) o termo "rede social" tornou-se sinônimo de tecnologia da informação e comunicação; seu uso transcorreu áreas e destruiu fronteiras sendo apropriado, hoje, por muitos atores sociais. Uma das apropriações mais intensas deu-se no campo da comunicação - mas não exclusivamente - com o uso de termos como rede social digital, mídia social, mídia digital, entre outros, para expressar o fenômeno em questão. Esse foi o primeiro desafio com que o grupo teve que lidar, pois diante de imensidade de termos para designar (quase) a mesma coisa, foi necessário um tempo para estabelecer uma base conceitual que pudesse orientar os trabalhos. Passemos à discussão do conceito. Segundo Santaella (2003), apud Vermelho et al (2014) foi por volta do início dos anos de 1990 que, num sentido mais estrito, mídia se referia especificamente aos meios de comunicação de massa, especialmente aos meios de transmissão de notícias e informação, tais como jornais, rádio, revistas e televisão. Também se passou a chamar de mídias todos os meios de que a publicidade se serve, desde outdoors até as mensagens publicitárias veiculadas por jornal, rádio, TV. Em todos esses sentidos, a palavra "mídia" se referia aos meios de comunicação de massa. A semioticista lembra, ainda, que o termo foi se fixando, cada vez mais, em função do crescimento acelerado dos meios que 14 não podem mais ser considerados necessariamente como de comunicação de massa. Segundo a autora: A emergência da cultura planetária via redes de teleinformática instalou definitivamente uma crise na hegemonia dos meios de massa e, com ela, o emprego da palavra "mídia" se generalizou para se referir também a todos os processos de comunicação mediados por computador. A partir de uma tal generalização, todos os meios de comunicação, inclusive os de massa, inclusive o livro, inclusive a fala, passaram a ser referidos pela rubrica de "mídia" até o ponto de qualquer meio de comunicação receber hoje a denominação genérica de "mídia" e o conjunto deles, de mídias. (SANTAELLA, 2004, p. 76, apud Vermelho, et al; 2014). Nesse mesmo período, segundo os referidos autores nos Estados Unidos, teóricos e intelectuais acadêmicos que utilizavam os processos de comunicação integrados por sistemas digitais informatizados expandiam o emprego do termo mídia e passavam a chamar esses suportes de novos meios de comunicação, de as "novas mídias". Ou seja, o termo surgiu para: [...] marcar a passagem dos meios de massa aos meios digitais e as diferenças que essa passagem implic [ou]. [...] muito mais comum tem sido o emprego da expressão new media em oposição a mass media. Portanto, em inglês, a expressão new media surgiu para dar conta de uma expansão dos meios de comunicação para além dos meios estritamente de massa. (SANTAELLA, 2003, p. 78, apud VERMELHO, et al. 2014). Straubhaar e LaRose (2004), citado por Vermelho, et al (2014) também registraram uma preocupação sobre isso, pois vários termos eram utilizados para descrever essa convergência de tecnologias. Segundo os autores, Nos últimos tempos prolifera uma variedade de neologismos, slogans e acrônimos que descrevem de uma maneira ou de outra a convergência entre meios de comunicação e computadores: videotexto, rede inteligente, internet, multimídia, novos meios, marketing direcionado, nação cabeada, mídia interativa [...] - e assim por diante. Não está claro qual desses termos vai predominar (ou se algum novo vai roubar a cena!). (2004, p. 89). Lev Manovich (apud LEÃO, 2005), citado por Vermelho, et al. (20014) nesse mesmo sentido, teorizou acerca do termo mídia no ciberespaço. Para ele, as novas mídias "ocupam-se" de objetos criados e editados no computador e, além disso, usam essa tecnologia como forma de distribuição. Já Wilson Dizard Jr. (2000) afirma que a chamada "nova mídia" não é apenas uma extensão linear 15 da antiga. A mídiaclássica e a nova mídia oferecem recursos de informação e entretenimento para grandes públicos, de maneira conveniente e a preços competitivos. A diferença é que a "nova mídia" está expandindo dramaticamente a gama de recursos disponíveis para os consumidores através da internet e de outros canais. Contudo, o mesmo autor alerta para o fato de que as velhas mídias já foram consideradas novas e não eram digitais. Eram eletrônicas e de massa. E indaga se esse conceito de novas mídias também não seria algo incorreto, já que pode se tornar defasado com o tempo e ter que ser modificado assim que cada nova mídia surgir. Se compreendermos a dinâmica econômico-produtiva do sistema capitalista, é bem provável que isso aconteça, pois é intrínseco a esse sistema econômico a necessidade de geração de novos produtos, novas necessidades e desejos para movimentar a máquina produtiva (HARVEY, 1994, apud VERMELHO, et al. 2014). De modo geral, como o próprio nome sugere, gerir redes sociais significa monitorar o que você faz em cada um desses locais com o intuito de manter seus perfis sempre em ordem para alcançar seu objetivo que, na maioria das vezes, é atrair mais clientes para seu negócio a gestão de redes sociais é um conjunto de ações diárias que você faz em suas mídias para não apenas divulgar seu negócio, mas principalmente para aproximar e fidelizar os usuários. Essas ações vão desde a escolha da rede social na qual você criará um perfil até a análise de um conteúdo a ser publicado (JUNQUEIRA; MISOCZKY, 2009). Ainda de acordo com os autores Isso significa que, fazer uma boa gestão de redes sociais é entender desde o princípio seu público e, principalmente, o motivo para interagir com as pessoas em um determinado canal de comunicação. 16 2.2 Por que é importante fazer uma boa gestão de redes sociais? Fonte: Google.com É muito importante saber monitorar bem suas mídias sociais. Isso porque elas são uma das principais ferramentas para interagir com seu público. Além disso, é também com elas que você abre espaço para que as pessoas conheçam melhor seu trabalho já que, como dissemos, é possível fazer das redes sociais uma vitrine para seu negócio. Você pode, por exemplo, divulgar melhor seus produtos ou serviços por meio de imagens, textos e até mesmo vídeos (JUNQUEIRA; MISOCZKY, 2009). Porém, não faça de suas redes sociais apenas uma vitrine, falando sempre de seu negócio, porque isso pode gerar o desinteresse dos usuários com suas mídias. O ideal é você entregar 80% de conteúdo valioso para seus seguidores e apenas 20% sobre seu produto, marca ou serviço. Outra vantagem de utilizar mais de uma rede social é que você abre vários canais de interação com os clientes além do SAC, o que pode facilitar sua comunicação. Isso é muito importante principalmente se você tem um negócio digital, porque você consegue humanizar e criar mais empatia entre os usuários e sua empresa. (CRIEVALOR, 2019). Por último, a principal vantagem de acordo com o autor supracitado é se fazer conhecido, um perfil comercial ativo nas redes sociais pode fazer com que 17 pessoas que nunca ouviram falar de seu negócio conheçam-no, interajam com você e, quem sabe, até mesmo se tornem seus clientes. Fonte: digitaltroop.com.br 2.3 Planejamento de mídias sociais de acordo com o Manual de Orientação Para Atuação em Mídias Sociais (2014) Assim como em qualquer canal de comunicação, trabalhar com mídias sociais é uma tarefa que exige planejamento. Além de um processo de monitoramento basicamente, este processo precisa indicar e trazer luz às informações que atendam aos seguintes questionamentos: O que? Vai dar embasamento para toda e qualquer informação a ser disseminada pelos canais sociais oficiais. Esta resposta determina o modelo e a personalidade de marca que os conteúdos publicados nas mídias sociais Twitter, Facebook, YouTube e demais canais devem apresentar ao público. É neste momento que se define o que será comunicado e as principais mensagens- chave a serem transmitidas. Por que? 18 Permite criar uma linha lógica, perene e organizada de conteúdo, de maneira a identificar os temas de maior relevância para o público ali presente (e entrante), bem como deixar clara a linguagem e o formato. Dessa forma, o usuário, ao chegar em um perfil ou página e passar a acompanhá-lo, saberá o que vai encontrar e se os temas, formas e contextos estão de acordo com suas expectativas. É, essencialmente, determinar com quem e o que falar. Como? A partir do levantamento de todo o universo de conteúdos do órgão, da identificação dos assuntos estratégicos regionais, da distribuição dessas informações entre as personalidades de marca definidas, o responsável pela gestão das redes sociais do órgão público poderá avançar para os temas prioritários a serem tratados. Deve tratar de formatos disponíveis e desejáveis para falar com os públicos de interesse, e o tipo de conteúdo adequado para cada perfil de usuários. Onde? Esse conteúdo pode estar distribuído e integrado em diversas plataformas (inclusive do universo off-line). Aqui se faz necessária uma varredura completa de como encontrar essa documentação já existente. Neste momento também é fundamental definir quais canais sociais são ideais para a replicação ou reprodução adequado para cada tipo de conteúdo. Quando? Diz respeito ao volume de informações (quanto) e à frequência (periodicidade) com que os conteúdos serão entregues, para quais canais, e de acordo com que perfis de públicos. A partir do estabelecimento destes critérios, é possível avançar para os demais pontos do planejamento, como: Pesquisas, benchmarks e referências do setor/segmento; Análises macro e micro ambiental do ambiente digital; 19 Definição de cronogramas, matrizes de conteúdo e complementaridade e integração de meios de comunicação; Definição de metas e objetivos; Estabelecimento de métricas e indicadores de desempenho; Determinação de padrões de controle a serem assumidos ao longo do projeto. 2.4 Os três dogmas de mídias sociais de acordo com o Manual de Orientação Para Atuação em Redes Sociais (2012). Dado esse panorama, é de fundamental importância compreender as três principais regras dessa nova e anárquica era de informação. Análises de comportamento de usuários em mídias sociais deixam claro que há alguns padrões de conduta que, embora questionáveis, sob o aspecto racional, ou mesmo legal, são realmente comuns em situações que envolvem instituições e marcas de grande porte, públicas ou privadas. Estes padrões são traduzidos em dogmas, modelos de crenças claros e raramente questionáveis pela ampla maioria dos usuários e que, se entendidos da mesma forma por empresas/ instituições, podem fazer com que elas fiquem mais preparadas para reagir a uma situação adversa de maneira mais ágil e efetiva, com menos “surpresas”. Dogma 1: A verdade é algo repetido diversas vezes por diversas pessoas. Ao trabalhar com usuários em mídias sociais, é importante compreender que se tratam de pessoas com pouco tempo disponível e cujas opiniões são rapidamente formadas pelos conteúdos que enxergam em suas redes de relacionamento ou nas mídias sociais como um todo. Ou seja: não é mais necessária a confirmação de uma determinada ocorrência por algum veículo crível de mídia para que esta ocorrência seja encarada como verdade pela maioria das pessoas. Se um usuário lê nas mídias sociais que uma determinada empresa está, por exemplo, testando os seus produtos em animais, a sua primeira reação é acreditar. Essa “crença cega” independe da fonte da informação, mas vai se fortalecendo na medida em que mais e mais usuários 20 vão comentando a mesma afirmação. Em muitos casos, empresassão pegas de surpresa com boatos que acabam sendo considerados como “verdades absolutas” pela sua base de consumidores, tão somente por terem nascido nas mídias sociais e se nutrido do boca-a-boca inerente a elas. E isso é muito sério. Infelizmente, não há como se blindar contra o surgimento de crises geradas por este dogma – mas a agilidade na reação passa a ser fundamental. E, para ter agilidade, é também fundamental monitorar a presença da marca e o boca-a- boca referente a ela, detectando sinais de boatos antes que eles se fortaleçam. Caso Guarujá, litoral de São Paulo Em maio de 2014, a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, foi espancada e morta após boatos nas mídias sociais. Ela foi agredida a partir de um boato em páginas no Facebook que apontava a dona de casa como sequestradora de crianças para rituais de magia negra. De fato, ela foi confundida, mas o assunto foi tomado como verdade e os moradores resolveram “fazer justiça com as próprias mãos”. Alguns, inclusive, registraram a agressão e publicaram vídeos com o fato na plataforma social. O caso está sendo investigado e alguns suspeitos de participar do linchamento estão presos. Dogma 2: Grandes corporações estão erradas até que se prove o contrário. Esse dogma é aplicável especialmente a países latinos, cuja relação com empresas é baseada em históricos de lutas de classe, mais do que em países europeus ou norte-americanos. Aqui, parte-se de princípios mais maniqueístas, que pregam que empresas de grande porte existem e crescem unicamente por explorar os seus funcionários e enganar os seus clientes. Por mais que se busque combater esse conceito, o fato é que empresas isoladas dificilmente conseguem reverter essa imagem embasada na própria base cultural regional. Do ponto de vista prático, isso significa que comunicados oficiais de empresas encontram uma barreira de difícil transposição: a crença, por muitas vezes cega, de que qualquer tentativa de se explicar é também uma tentativa de “continuar enganando os consumidores”. Isso também significa que combates a crises – principalmente as que nascem de boatos – precisam ser feitos de forma 21 extremamente ponderada, pois respostas dadas na tonalidade errada podem simplesmente aumentar a crise. Caso Aguenta, Blogueiro! De forma anônima, os criadores desse espaço publicam situações consideradas constrangedoras do ponto de vista de comunicação a partir de e- mails que recebem de diversas agências de comunicação. Em geral, são propostas questionáveis de parceria ou que, de alguma maneira, acabam por privilegiar somente um lado. Via de regra, são propostas de parceria, cobertura de eventos, divulgação de informações com trocas bastante desfavoráveis para os blogueiros. Fonte: adnews.com.br Dogma 3: O usuário só entende quem fala a mesma língua que ele. É comum ver empresas tentando responder a críticas de usuários de duas maneiras: utilizando linguajar jurídico ou simplesmente moderando os comentários. Ao utilizar qualquer uma dessas estratégias, é importante entender que eventuais crises jamais serão resolvidas, mas sim potencializadas. 22 Ou seja: dependendo da força do usuário, a atitude de moderar comentários públicos que ele fez, apenas por serem negativos, pode gerar mais comentários e acusações, inflamando a comunidade como um todo. Às vezes, é melhor deixar o comentário presente e simplesmente responder a ele. O teor da resposta, no entanto, é ainda mais importante. Enquanto estão em mídias sociais, os usuários buscam um tipo de relacionamento mais pessoal e próximo com empresas. Assim sendo, respostas em tonalidade jurídica acabam gerando a imediata insatisfação - não apenas destes usuários, mas de todos os que estiverem lendo a conversa que, por natureza, é aberta ao público. Neste ponto, é importante ter claro que quase nunca se está falando com apenas um usuário, mas que se está dialogando com ele em frente a uma plateia potencialmente composta de milhares de outros. Para o que você deve estar preparado? Tendo como claros esses dogmas citados anteriormente, toda instituição de grande porte – o que inclui, naturalmente, o governo como um todo – deve estar preparada para situações que incluem todo tipo de ataque e distorção informacional partindo da base anárquica e anônima de cidadãos plugados na rede. Neste caso, no entanto, estar preparado não significa ter só um planejamento de atuação, mas um fluxo definido de ação, a ser explorado mais adiante, visando combater cada caso de forma pontual e direta. Ainda assim, é importante ter claro em mente três situações comuns: 1. Os servidores públicos são livres para ter opiniões nas redes. Seja criticando programas, ações ou a própria hierarquia governamental, é natural, em algum momento, que algum dos profissionais dos órgãos públicos acabe expondo a instituição nas mídias sociais e danificando o seu ecossistema político. 2. Alguém vai descobrir um ponto fraco seu e explorá-lo. Normalmente, isso significa alguma entidade política lançando uma ação focada justamente em aumentar a exposição de uma fraqueza sua, de algum “flanco” deixado mais aberto e exposto nas redes. 23 3. Alguém vai “inventar” ou “aumentar” algum problema – e você será possivelmente encarado como culpado. Este ponto refere-se justamente a boatos nascidos nas redes e que costumam carregar grande potencial de crise. Em geral, há três formas de estar preparado para enfrentar situações como essas: 1. Monitorar cada um dos órgãos e principais temas/campanhas nas mídias sociais, detectando todo e qualquer tipo de crise em potencial; 2. Ter um relacionamento sólido com o seu público, quando possível e viável em termos de volume, transformando-o em uma camada de blindagem institucional natural, orgânica, fruto justamente de um modelo de confiança mútua; 3. Estar preparado com um fluxo de interpretação e resposta a crises em mídias sociais. Todos esses itens serão explorados em mais detalhes ainda neste documento. Algumas boas práticas operacionais De acordo com Crozatti (1998) Um perfil ou uma página, seja ela do setor público ou privado, tende a representar uma marca, seus princípios, sua missão e seus valores. Por esta razão, seguir algumas práticas consideradas como as ideais pelo mercado de comunicação é essencial não só para um bom desempenho, mas para a transparência e a ética do processo. Além disso, ao adotar alguns pontos de partida como referência, é possível economizar recursos e diminuir os riscos de geração desnecessária de crises de imagem e reputação. Vale ressaltar alguns pontos fundamentais, e que devem constar de qualquer planejamento em mídias sociais, para que o desenvolvimento dos canais atenda às necessidades principais. 24 Quando e como criar um perfil em mídia social? O Manual de Orientação Para Atuação em Mídias Sociais (2014) não podemos deixar de considerar que as plataformas sociais são meios de comunicação, fazem o processo de intermediação de contatos. Então, assim como em qualquer outra estratégia de comunicação, sua adoção exige planejamento prévio. Para definir se há ou não necessidade de criar um perfil social, é sempre importante responder a alguns questionamentos essenciais que embasarão a decisão de criar ou não um perfil. É de extrema importância ter a certeza de que este processo, este meio se faz útil para os seus públicos de interesse porque, uma vez criado, voltar atrás pode acarretar em danos sérios (não só de investimento financeiro, mas de imagem). Então, responda: Qual a finalidade deste canal? Meu público está e utiliza com frequência esta mídia social? Eles falam da minha empresa/instituição/órgão? O que falam? Com que frequência? Como eu vou me conectar comeste público nesta plataforma? Preciso de investimento financeiro em mídia (publicidade) para alcançá-lo? Algum outro canal de comunicação pode suprir essa demanda? Terei estrutura e recurso suficiente para investir na produção de conteúdo com a frequência adequada para este canal? Segundo o referido Manual as respostas para estas dúvidas permitem identificar com mais propriedade a conveniência de se criar um novo canal de comunicação com os públicos. Se a resposta for pelo desenvolvimento deste novo canal, outro processo deve entrar em prática. As próprias plataformas sociais orientam a criação de um novo perfil ou página institucional, guiando o usuário por meio de um passo a passo. Em geral, os caminhos são muito simples. Mas é preciso tomar cuidado com alguns tópicos importantes. E-mail, telefone e perfil pessoais vinculados 25 Em geral, todas as plataformas sociais exigem, no momento do cadastro para a criação de uma página ou de um perfil, de uma conta de e-mail válida, isto é, em atividade. Isto porque será disparado, ao longo do processo, um e- mail que pretende confirmar a ação ou, ainda, um número de telefone móvel (celular) que receberá um código de SMS para confirmação da conta. E isto é muito importante. Há diversos casos em que o perfil precisou ser abandonado ou o suporte da mídia social acionado por terem vinculados à conta celulares e e-mails de pessoas que deixaram o time ou tiveram seus dispositivos furtados ou roubados. Além disso, hoje é muito comum as plataformas sociais enviarem um código via SMS até mesmo para simples alteração de senha. Para evitar problemas e garantir a segurança durante o procedimento: Tente cadastrar um e-mail que represente a área ou o departamento que vai cuidar deste canal social, sem centralizar no endereço do correio eletrônico de uma pessoa; Certifique-se dos níveis de acesso a esse e-mail, ou seja, quem é o responsável pelo perfil e que pode visualizar as informações recebidas; No caso de confirmação por SMS, evite utilizar um número de celular pessoal. O ideal é ter um número corporativo para, em casos extremos ou de necessidade de novas confirmações de alteração de configurações, ser acessível pelos gestores. Caso a vinculação do perfil da pessoa seja regra ou política da mídia social, lembre-se de adicionar mais de uma pessoa do time com os devidos níveis de acesso. 26 2.5 O que devo publicar nas redes sociais? Fonte: Google.com Segundo o Manual de Orientação Para Atuação em Mídias Sociais (2014) Uma das principais dúvidas na hora de fazer o gerenciamento de redes sociais é sobre o conteúdo. Primeiramente, é preciso entender a dinâmica das redes sociais. O que é popular muda muito rápido. Todos os dias, novos modelos de conteúdo aparecem. Além disso, as temáticas populares possuem um tipo de ciclo de vida próprio. Na internet, aproveitar o momento é tudo. Outra diretriz essencial é evitar postar apenas sobre a empresa e os produtos. Deixe esse tipo de conteúdo para os anúncios pagos. Para ter sucesso nas redes sociais, é preciso imaginar que a sua empresa é uma pessoa. Alguém que fala apenas sobre si mesmo raramente é considerado agradável. A chave para um conteúdo de sucesso é oferecer postagens com informações úteis e relevantes para seu público. Seja em formato de dicas, tutoriais, notícias ou entretenimento. As postagens da sua empresa precisam oferecer algo para quem as lê. Além disso, elas precisam manter-se relevantes para sua área e produtos. Pode parecer difícil encontrar esse equilíbrio no começo, mas um bom planejamento pode ajudar muito. Além disso, com um pouco de criatividade é possível encontrar e produzir material relevante. Considere esses quatro fatores, sempre: 27 O material diz respeito à minha área de atuação e produtos? O material é atual e está alinhado com as tendências do momento nessa rede? Meu público responde bem a esse tipo de material e formato de conteúdo? O material oferece informações importantes ou interessantes para o público? Se todas as respostas forem sim, você tem um conteúdo de qualidade em mãos! Mas é claro, encontrar essas respostas exige estudo e preparo. Fique de olho nas outras páginas seguidas pelo público alvo. 2.6 Metáforas, estruturas e dinâmicas das redes sociais De acordo com Pinheiro (2008) uma questão fundamental na análise de redes é o seu grau de centralidade ou de horizontalidade, isto é, a forma como a informação flui entre os nós e os graus de intercomunicação ou interações entre eles, que têm sido comumente representados por meio de quatro metáforas. A árvore é o modelo no qual a informação parte de uma “raiz” e se difunde ou dissemina através de “ramos” ou ramais, isto é, um processo comunicativo que se ramifica até um certo limite (se for “podado”) ou pode se desdobrar indefinidamente, com a agregação de novos integrantes. É uma concepção antiga de rede de comunicação, na qual foram baseados, inicialmente, os sistemas distribuídos de computadores. É também o modelo de redes de tele radiodifusão (broadcast), em que a produção é centralizada e distribuída para emissoras “repetidoras” da programação. Segue o princípio da comunicação de um para muitos; pressupõe uma comunicação controlada, hierarquizada e muitas vezes unidirecional. É, portanto, um modelo que representa melhor sistemas de comunicação do que redes. Mas na Internet serve de base tanto para serviços de distribuição de informação personalizada, como o RSS e o podcast, quanto para mensagens não-solicitadas de email (spams) (PINHEIRO, 2008). 28 Malha ou trama é a representação mais simples de rede, composta por ligações simétricas entre os “nós” (como numa rede de pesca), que pressupõem relações equidistantes de comunicação e fluxos regulares de informação; as mensagens fluem por “contágio”, de nó em nó (ou cadeias pessoa-a-pessoa), como na propagação de boatos (e de doenças) e na propaganda boca-em-boca. Por isso, sua dinâmica é imprevisível – tanto sobre como começou quanto como e quando vai parar. É tipicamente o modelo da comunicação viral, na concepção do pesquisador do MIT Andrew Lippman (AGUIAR, 2007). Pode ser observada trivialmente na disseminação de “correntes” sobre os mais diversos temas, nos serviços peer-to-peer, ou como tática para adesão a determinadas causas (convocação para petições online e mobilização para atos públicos, por exemplo). É também o modelo que vem sendo reapropriado para a configuração de redes comunitárias utilizando tecnologias sem fio, em que cada computador é ao mesmo tempo receptor e transmissor (ou roteador) de uma conexão à Internet para o computador mais próximo, formando uma rede ponto-a-ponto (AGUIAR, 2007). A teia representa um padrão de relações que se desenvolvem radialmente, a partir de uma liderança, de uma coordenação, de um “facilitador” ou de um centro “irradiador” que distribui mensagens recebidas de qualquer nó para todos os nós da rede. Embora pressuponha uma relação horizontal, não hierárquica, entre os nós, não há comunicação direta entre eles; qualquer mensagem tem que ser enviada a um nó central (uma máquina ou uma pessoa), que a distribui para todos os demais (comunicação de todos para um, um para todos), mas não para um ou alguns nós específicos (comunicação seletiva). A teia pressupõe uma certa homogeneidade ou equivalência entre os participantes, em termos de conhecimentos, recursos, interesses e/ou objetivos compartilhados; é o modelo mais utilizado nas redes organizacionais e inter organizacionais (incluindo as de ONGs e movimentos sociais) e nas listas de discussão. Por terem um fim em comum bem delimitado (pela temática), seus integrantes tentam manter a dinâmica da rede sob controle, mas quanto maior for a participação no fluxode informações (envio de mensagens, comentários, réplicas e tréplicas), menor será o seu grau de previsibilidade. A teia corresponde também ao padrão egocentrado dos sites de redes sociais, em que “amigos” e 29 “amigos de amigos” são adicionados a cada perfil ou página individual (AGUIAR, 2007). Rizoma é a metáfora que tenta dar conta de uma multiplicidade de relações assimétricas de comunicação, desencadeadas em vários pontos simultaneamente, e de fluxos centrados e não-regulares de informação (no tempo e no espaço), nos quais não é possível identificar um ponto “gerador” único. Um rizoma caracteriza-se pela multidirecionalidade: o fluxo de informações pode partir de qualquer ponto, ou de vários, e qualquer pessoa pode enviar mensagens para quem quiser, ou para todos, simultaneamente; os papéis de emissor e receptor são intercambiáveis; e a circulação de informação por toda a rede independe de uma instância central (AGUIAR, 2007). Caracteriza-se também pela heterogeneidade dos seus nós e vínculos: relações e sentidos são estabelecidos de modos muito diversos, e o rompimento de um ponto qualquer das cadeias de comunicação não compromete o reconhecimento do todo; rupturas, “linhas de fuga” e mecanismos de auto reorganização são próprios da sua dinâmica. Um rizoma é tipicamente a configuração das conexões interpessoais estabelecidas na vida cotidiana e via Internet. Ou seja, é a representação do padrão mais complexo de rede, de dinâmica imprevisível – ainda que com probabilidades analisáveis. Estrutura e dinâmica devem ser, portanto, indissociáveis na análise de redes sociais, tendo como base as propriedades dos vínculos (ties) estabelecidos entre os nós e os papéis que cada nó exerce nas inter-relações (AGUIAR, 2007). Segundo os referidos autores a dinâmica da rede corresponde ao processo de desenvolvimento das relações espaço-temporais estabelecidas, e pode ser observada por quatro aspectos principais: o padrão do fluxo de informação entre os nós (correspondente às metáforas vistas anteriormente); o ritmo das interconexões e do fluxo de informação, que pode ser contínuo ou descontínuo, regular (periódico), sazonal ou eventual; os graus de participação dos integrantes da rede (frequência com que se comunicam e a qualidade do que comunicam); e os efeitos dessa participação nos demais membros e no desenvolvimento da rede como um todo. A horizontalidade das interconexões e do fluxo de informações – enfatizada como a marca registrada da rede – não é condição suficiente para 30 garantir a plena participação nem a efetiva democratização dos processos decisórios, que dependem também da qualidade dos vínculos estabelecidos entre os participantes e dos conteúdos mobilizadores que circulam pela rede. Nas redes não-mediadas por um nó “central”, a frequência e a direção do fluxo de informações e da intercomunicação são determinantes da sua dinâmica. Qualquer pessoa pode contatar certos indivíduos e ignorar muitos outros (sobretudo quando a rede é muito extensa); ou comunicar-se mais intensamente com uns do que com outros; ou seja, pode manter vínculos fortes ou fracos, recíprocos e não-recíprocos. Vínculos fortes podem ser intensos e/ou duradouros; mas vínculos “fracos” (eventuais e/ou informais) não significam, necessariamente, comunicação menos eficaz ou menos relevante (AGUIAR, 2007). Nós ativos são aqueles que mais frequentemente tomam a iniciativa da comunicação ou que alimentam a rede de informações relevantes com maior frequência (direção de um para muitos); alguns deles podem se tornar líderes de opinião, capazes de influenciar as atitudes de indivíduos, de um grupo ou de todos os participantes da rede. Nó focal é aquele que recebe o maior fluxo de mensagens da rede, como é o caso do moderador, do coordenador ou do animador, e dos especialistas – pessoas reconhecidas como detentoras de certos conhecimentos e/ou experiências vitais para a dinâmica e os objetivos da rede; quando todos se reconhecem como especialistas (ou praticantes) no tema em questão, tem-se uma rede sociotécnica. Mas há também aqueles que mantêm um comportamento passivo na rede (isolados), acompanhando o fluxo de informações e discussões, mas raramente participando das ações comunicativas. Pessoas que interagem entre si com maior frequência (vínculos recíprocos) do que com outros participantes da mesma rede formam subgrupos em torno de interesses específicos que são compartilhados; um indivíduo ou uma organização pode fazer parte de mais de um clique dentro da mesma rede. Um indivíduo pode comunicar-se frequentemente sobre o mesmo assunto com diferentes pessoas (vínculos múltiplos) e eleger um nó preferencial para interagir sobre múltiplos conteúdos. 31 Os vínculos entre os participantes de uma rede também podem ser estabelecidos indiretamente, através de indivíduos ponte, que atuam como elemento de ligação entre dois ou mais cliques, a partir da sua posição como membro de todos eles; ou que transita informação entre uma ou mais redes das quais participe, sejam online ou off-line (por exemplo, uma pessoa que não tem e-mail pede a alguém para enviar um aviso aos demais participantes da rede) (AGUIAR, 2007). Toda rede possui uma temática que serve de motivação e aglutinação de seus participantes, e que se desdobra em subtemas gerados por interesses específicos que vão surgindo ao longo do seu desenvolvimento. Mas esse desenvolvimento pode não ser simplesmente contínuo ou descontínuo, rápido ou lento, admitindo posições intermediárias de aceleração e desaceleração, em função de determinadas circunstâncias que animam, fragmentam ou estancam a intercomunicação. Os graus de participação dependem: do interesse dos integrantes na temática da rede e nos conteúdos nela veiculados; do fluxo de mensagens que estimulem a participação; das ações comunicativas que propiciam a interação dos nós; das barreiras e facilidades dos participantes para lidar com os meios e recursos de interação (competências técnicas e linguísticas, referenciais de mundo compartilhados etc). Ao contrário de um sistema, que tende a estabilidade quando a relação entre os seus elementos está sob controle, as redes sempre tendem a fluidez ou a uma dinâmica não-linear. (AGUIAR, 2007). Mesmo nas redes orientadas por objetivos pré-definidos institucionalmente, não há possibilidade de previsão nem garantia de controle de todas as interações que nela vão surgir. As tecnologias de informação e comunicação continuamente atualizadas e rea-propriadas no ambiente aberto e (ainda) pouco regulado da Internet têm exponenciado a complexidade das redes sociais, que não são obrigatoriamente evolutivas: ganham e perdem nós ao longo do seu percurso, assim como ocorrem mudanças qualitativas nos vínculos entre esses nós, sem que isso altere a sua identidade. Como uma roda de ciranda, a rede pode se deslocar no espaço (físico ou virtual), sem que as pessoas precisem se desconectar (basta que sigam juntas 32 na mesma direção); e se reorganiza e se readapta a cada circunstância, sem que perca o seu propósito. Como observa Bauman: Diferentemente de ‘relações’, ‘parentescos’, ‘parcerias’ e noções similares – que ressaltam o engajamento mútuo ao mesmo tempo em que silenciosamente excluem ou omitem o seu oposto, a falta de compromisso –, uma ‘rede’ serve de matriz tanto para conectar quanto para desconectar; não é possível imaginá-la sem as duas possibilidades. Na rede, elas são escolhas igualmente legítimas, gozam do mesmo status e têm importância idêntica. Não faz sentido perguntar qual dessas atividades complementares constitui ‘sua essência’! A palavra ‘rede’ sugere momentos nos quais ‘se está em contato’ intercalados por períodos de movimentação a esmo. Nela as conexões são estabelecidas e cortadas por escolha. A hipótesede um relacionamento ‘indesejável, mas impossível de romper’ é o que torna ‘relacionar-se’ a coisa mais traiçoeira que se possa imaginar. Mas uma ‘conexão indesejável’ é um paradoxo. As conexões podem ser rompidas, e o são, muito antes que se comece a detestá-las. (BAUMAN, 2004, p.12). 3 COMO AS PESSOAS SE COMPORTAM NAS MÍDIAS SOCIAIS DE ACORDO COM O MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ATUAÇÃO EM MÍDIAS SOCIAIS (2014). Fonte:Google.com As mídias sociais têm várias características que as diferem fundamentalmente das mídias tradicionais, como jornais, televisão, livros ou 33 rádio. A começar pela falta de espaço. Elas não são finitas: não há um número determinado de páginas ou horas específicas destinadas à produção de conteúdo. O canal de retorno também foi uma grande revolução no processo de produção e distribuição de informações. Ao contrário dos meios tradicionais de comunicação, a audiência pode participar de uma mídia social comentando ou até mesmo editando as histórias. Os conteúdos de uma mídia social, em textos, gráficos, fotos, áudio ou vídeos podem ser misturados. Outros usuários podem criar mashups e serem avisados de atualizações por meios de agregadores de conteúdos. Trata-se de um universo repleto de novidades, de possibilidades e desafios para quem lida com comunicação. Até porque tem uma relação direta com o perfil de comportamento das pessoas e não necessariamente com a tecnologia envolvida no processo. Vejamos logo a baixo, a Pirâmide do Engajamento, criada pela fundadora da empresa de pesquisas Altimeter Group, autora de diversos livros e pesquisadora do ambiente digital Charlene Li, onde classificou a forma pela qual as pessoas realizam atividades e mais se envolvem nas plataformas sociais. Figura 1: Pirâmide de Engajamento de Charlene Li. Quanto mais no topo da pirâmide, mais engajado com as plataformas sociais. Quanto mais na base, o usuário está nas redes mas participa pouco, apenas observa mesmo. Podemos definir da seguinte forma os perfis expostos: 34 • Curadoria: são aqueles usuários extremamente engajados que participam ativamente de discussões e temas de seu interesse, estimulam e gastam tempo gerenciando comunidades ou fóruns de debates, ditam regras de convivência e moderam o conteúdo produzido e trafegado nestes espaços. Representam o menor número de usuários. • Produção: usuários que criam e produzem conteúdo em diversas plataformas e formatos para seus próprios ambientes (blog, páginas de Facebook, entre outros). • Comentário: não chegam a produzir conteúdo em escala, mas são extremamente ativos em debates e críticas ao que é produzido por outros usuários. Comentam em blogs e contribuem com fóruns ou comunidades on-line de forma opinativa. • Compartilhamento: usuários que estão presentes nas mídias sociais, mas não produzem ou debatem, apenas espalham conteúdo produzido para suas próprias redes. • Observação: usuários que participam e possuem perfis nas redes, mas apenas acompanham o que se passa e os conteúdos destes ambientes. A maior parte dos usuários de Internet no Brasil está nesta categoria, isto é, lê, analisa, mas não compartilha ou opina sobre. De modo geral, é indispensável estudar, avaliar os dados cada vez mais abundantes nas mídias sociais permite entender um pouco mais o comportamento das pessoas nestes ambientes e, em determinados momentos, diferenciar o tratamento para cada público, utilizando as estratégias corretas. 35 BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Sonia. Redes sociais na internet: desafios à pesquisa. 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