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Vida Universitária

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08/04/2022 11:26 Vida Universitária
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Vida Universitária
Prof. Luís Cláudio Dallier, Prof. Rodrigo Rainha
Descrição
A experiência, os desafios e os aspectos institucionais da vida universitária.
Propósito
Compreender as características, os desafios e as conquistas da vida universitária para desenvolver habilidades que favoreçam o sucesso no
aprendizado e no planejamento de seu curso.
Objetivos
Módulo 1
Bem-vindo à vida universitária!
Reconhecer as oportunidades e os desafios da vida universitária.
Módulo 2
A instituição acadêmica
Identificar as características e as denominações das Instituições de Ensino Superior.
Módulo 3
Organização e convivência acadêmicas
Identificar aspectos da organização e da interação da vida acadêmica.
Seja muito bem-vindo à vida universitária!
Introdução
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1 - Bem-vindo à vida universitária!
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as oportunidades e os desa�os da vida universitária.
A chegada ao mundo universitário
Começar um curso universitário é, com certeza, o sonho de milhares de jovens e de muita gente que não vê na sua idade mais avançada algum
impedimento para realizar projetos e experimentar novas aprendizagens.
E você está aqui, certamente, porque você quis e batalhou por isso. Seu desejo de se preparar para o mercado de trabalho, sua vontade de continuar
aprendendo, sua esperança por dias melhores, seu sonho do diploma de ensino superior, seu compromisso em contribuir com a sociedade – tudo
isso trouxe você até aqui.
Você avaliou a situação, pensou nas alternativas, se organizou e tomou uma decisão: eu vou.
É claro que ao tomar essa decisão você pode ter experimentado sentimentos e pensamentos diversos, como a segurança da decisão que estava
tomando ou, por outro lado, alguma ponta de incerteza sobre a opção pelo curso escolhido.
Mas o que importa muito neste momento é o sentimento de esperança, a confiança em você mesmo e a disposição
de aceitar o maravilhoso desafio de aprender!
Você faz parte de um dos mais belos projetos de vida: investir na própria formação a partir de um curso de graduação.
Mas o que significa cursar uma graduação?
O que é ser universitário hoje no Brasil?
Que implicações essa experiência acadêmica tem em nossa vida pessoal, formação e futuro profissional?
Essas são algumas questões que valem a pena fazer parte de nossa reflexão no começo da vida acadêmica.
Por isso, vamos conhecer esse mundo do Ensino Superior, desde uma dimensão institucional até os aspectos relacionados diretamente com
sua vida acadêmica.
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É bem provável que você tenha em mente aonde quer chegar, seus objetivos, o que fazer depois da faculdade etc. Suas ideias podem ser uma forma
de alimentar a esperança de dias melhores.
E quando os desafios se tornarem concretos, as tarefas se avolumarem e as dificuldades para estudar ou entender algo mais difícil aparecerem, não
esqueça o que fez você chegar até aqui.
Atenção
Lembre-se também de que você não está sozinho, que faz parte de uma grande comunidade de aprendizagem. E essa comunidade está integrada a
uma instituição educacional que dará toda estrutura, apoio e orientação.
Foram seus passos que o trouxeram até aqui, também serão seus passos que o levarão adiante, mas você não caminhará só. Além de competentes
e dedicados professores, você contará com o suporte de um time altamente profissional e com a facilidade de recursos inovadores e conteúdo de
qualidade.
Por isso, é importante conhecer alguns aspectos dessa nova realidade e experiência que você passa a vivenciar.
Aprender a aprender!
Vamos refletir sobre uma ideia muito difundida ultimamente no meio educacional: mais do que aprender algo, é
preciso aprender a aprender!
Pode parecer meio estranha essa ideia de aprender a aprender, afinal todo mundo aprende algo de alguma forma.
Mas quanto do que você estudou realmente foi aprendido? 
Quanto do que você aprendeu faz sentido hoje em dia ou você utiliza de alguma forma?
E qual a garantia de que todo conteúdo que você estudar no seu curso continuará atual daqui 10 ou 20 anos?
Calma! A gente não quer dar um nó na sua cabeça nem sugerir que vamos esquecer todo conteúdo a ser estudado ou que ele não terá valor daqui a
algum tempo.
O curso que você escolheu tem um projeto pedagógico arrojado, um currículo atualizado, em sintonia com o mercado de trabalho e também com os
critérios de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, você contará com metodologias inovadoras, conteúdo
didaticamente elaborado e professores qualificados.
Mas você precisa perceber algumas coisas:
Não basta ter muita informação e assimilá-la para garantir o aprendizado.
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Se você acha que todas essas observações fazem sentido, então precisa reconhecer que chegar à faculdade significa muito mais do que aprender
os conteúdos que vai estudar e as práticas das quais você vai participar. Estar no ensino superior é uma excelente oportunidade para aprender a
aprender!
Isso mesmo! Você veio para aprender a aprender. Veio pela oportunidade de ser estimulado a aprender. Claro que o conteúdo, o conhecimento
acadêmico, as práticas e o estágio têm valor. Também o diploma tem seu valor! Mas não é apenas o diploma ou o conhecimento específico que
garantirá seu futuro profissional!
Por isso, precisamos pensar um pouco sobre essa experiência na universidade, sobre essa nova aventura do conhecimento que começa agora. E
vamos fazer isso olhando um pouco a história do saber acadêmico a fim de descobrir como o conhecimento tem sido produzido e por que temos de
aprender a aprender!
Uma breve história do saber universitário
A proposta aqui não é trazer a você informações sobre a história da universidade. Queremos tratar da história do universitário. Sim, dessa gente que
já há quase mil anos tem ido para a universidade! E é possível garantir que os motivos mudaram bastante, apesar de existirem algumas
semelhanças bem interessantes quando olhamos atentamente os alunos de hoje e os de tempos passados.
Estudantes em instituições chamadas de “universais” são uma invenção europeia entre os séculos XI e XII. Quando as cidades começaram a
crescer, a Igreja, que detinha o conhecimento, criou uma ideia que “pegou” muito bem: conhecimentos normais, aqueles do dia a dia, você poderia
aprender em qualquer lugar, mas os conhecimentos especiais definidos pelas autoridades eclesiásticas, só se você tivesse aula com os melhores.
Não existe algo que o professor ou um tutor vá lhe oferecer e, como em um passe de mágica, fará você dominar tudo que é preciso
aprender.
As constantes mudanças no mundo do trabalho e as inovações tecnológicas tornam muitos conhecimentos provisórios, ou seja, há
conhecimentos que, mais cedo ou mais tarde, precisarão ser atualizados.
Há muita coisa que você aprenderá a fazer na faculdade, mas, certamente, ao longo da sua vida profissional haverá necessidade de
novos aprendizados.
Tudo que você aprender sobre algo pode ajudá-lo a descobrir como você aprende, ou seja, pensar sobre o seu jeito de estudar e sua
forma de aprender é um caminho importante para aprender mais e melhor.
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Que conhecimentos “especiais” eram esses, que mistérios essa gente aprendia?
Depende. Para alguns, era muita teologia; para outros, muita filosofia, para darmos apenas alguns exemplos. O certo é que o universitário desfrutava
de um elevado status. Saía da sua cidade jovem e voltava com um título acadêmico, cheio de pompa e circunstância.Era contratado por quem tinha
poder financeiro, tanto que ficou muito associado aos novos burgueses no fim da Idade Média, que queriam a proximidade desses alunos.
Saiba mais
O fato de os estudantes virem de diversos lugares, diferentes territórios, para estudar em um mesmo lugar, é relacionado por alguns historiadores à
origem do nome universidade, que vem do latim universitas (universalidade, totalidade).
Para o pensador e historiador português Joaquim de Carvalho (1892-1958), o que caracteriza o aspecto universal dessas organizações que surgem
na Idade Média é o fato de elas serem o “conjunto de mestres e de estudantes congregados na mesma escola e ligados pelos mesmos interesses
culturais” (CARVALHO, 1989, p. 415).
Nem todo intelectual era universitário, mas, aos poucos, qualquer intelectual que se destacava podia ser contratado
a peso de ouro pelas universidades.
Assim, com a modernidade, com as cidades ficando maiores e aumentando o número de universidades, a universidade não é mais o espaço em que
você aprende os “segredos do universo”. Ela passa a ser o lugar onde os filhos da elite se encontram para aprenderem a liderar e se manterem
prósperos. Na modernidade, a universidade é um espaço cobiçado, mas para poucos.
Entenda no exemplo a seguir.
Exemplo
Imagine que um nobre tem um filho no Brasil. Se ele quer que o filho seja reconhecido e respeitado, vai pagar muito bem para que seu filho possa ir
para a universidade e obter um título ou diploma.
Observe que interessante: ele podia estudar qualquer coisa, o status vinha de ser universitário. Jovens advogados, teólogos ou médicos estudavam
na universidade e voltavam às colônias para serem fazendeiros, políticos, ter um cargo na administração pública, e, raramente, para exercer sua
profissão. Mesmo nas maiores cidades europeias, havia profissionais liberais, como artistas que ganhavam notoriedade, médicos e advogados, mas
que não dominavam ou exerciam especificamente seus ofícios.
Nos séculos XVIII e XIX
Acontece outra mudança na vida do universitário. Se antes ele se formava como intelectual, agora passou a ter uma formação
profissional. Se antes as cadeiras – ou cátedras – tinham a função de formar uma nova elite, a chegada da Era do Capital transforma
o intelectual em profissional. Não há, claro, uma perda definitiva de status, mas agora o conhecimento fica mais plural, mais
hierarquizado.
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Temos, então, o surgimento de várias profissões que dependem da formação universitária. As profissões vão sendo regulamentadas e valorizadas
na sociedade de formas diferentes. De certo modo, tudo vai ganhando seu campo de pesquisa e teorização, e o mais importante: as profissões vão
sendo hierarquizadas.
Olhando para o estudante universitário de hoje, percebemos que ele tem certa autonomia ou liberdade em escolher que curso fazer ou para qual
profissão se preparar. Além disso, ao longo da vida, ele pode rever suas decisões e fazer uma transição de carreira ou até mesmo não atuar na
profissão mais diretamente relacionada com o curso que escolheu.
Curiosidade
Antes, as pessoas pensavam em escolher uma profissão e exercê-la durante uma vida inteira. O progresso, o modo de vida do capitalismo e a
necessidade de mão de obra qualificada transformou a busca pela universidade em uma corrida por uma vida melhor para as classes sociais mais
elevadas.
A universidade conferia prestígio, era vista como condição para ocupar as melhores e mais bem remuneradas profissões.
E agora, quando você chega ao ensino superior? O que significa estar na universidade?
Certamente, o século XXI nos apresenta um novo mundo, outras formas de comunicação, jeitos diferentes de estudar e aprender novas profissões e
atividades econômicas, necessidades de competências e habilidades para enfrentar os desafios da sociedade da informação e do conhecimento –
tudo isso aponta para uma nova universidade.
E você precisa conhecê-la, precisa entender o que significa chegar ao ensino superior neste momento!
Ser universitário no século XXI
A experiência da universidade hoje
Assista o vídeo abaixo e reflita sobre o que é ser universitário no século XXI.
No século XIX
A definição do estatuto científico, da especialização, vai pouco a pouco matando a ideia dos grandes saberes integrados e gerando a
chegada dos grandes profissionais em Química, em Física, em Psicologia, em Engenharia, entre outros. Cada um na sua, cada qual na
sua formação e reivindicando a importância da sua formação e de sua forma de dizer e analisar a realidade.

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A universidade, associada a expressões como altos estudos, estudos superiores ou mesmo ensino superior, parece reforçar a tradição, o prestígio
histórico e um saber distinto dessa instituição, além de uma certa solenidade que revestia a experiência de começar a fazer parte desse universo
acadêmico.
Mas será que ainda é assim? O ensino superior se reduz a uma experiência elitista ou representa uma forma de saber que já não combina mais
com o mundo em que vivemos?
Vamos ver o que mudou com o século XXI para pensarmos sobre as mudanças na universidade e sobre o que significa ser universitário hoje.
Parâmetro Século XX Século XXI
Longevidade (expectativa de
vida)
50 anos 80 anos
Média de filhos por família 2,5 1,5
Principais meios de informação Jornal impresso, rádio, televisão Mídias digitais
Principais dispositivos de
comunicação
Telefone fixo, telex, fax, celular. Smartphone, tablet, notebook
Alfabetizados 69% 90%
Acesso ao ensino superior 12% 20%
Fontes de conhecimento
Escola/universidade, biblioteca física,
professores, livros
Bibliotecas e repositórios virtuais, videoaulas,
conteúdo digital
Tempo médio em um emprego 20 anos 2 anos
Com tantas mudanças em curso, por que imaginamos que a universidade e o universitário deveriam permanecer imutáveis?
Hoje, o ensino superior não implica aprender um pacote de conhecimentos específicos para uma profissão que necessariamente exercerei por toda
minha vida.
Ser universitário também não significa manter uma rotina de idas e vindas ao campus para sentar em uma sala de aula e passivamente ouvir o
professor, pretensamente detentor de todo conhecimento, expor o conteúdo ao longo de algumas horas.
Sim, o mundo mudou e a universidade também tem mudado! Você não está entrando em uma universidade para simplesmente pegar um diploma
no final e, com isso, ganhar a chancela de uma profissão.
Você faz parte de um mundo em constante transformação, no qual a formação profissional na universidade deve prepará-lo também para continuar
aprendendo ao longo da vida. A entrada em uma universidade no século XXI não pode se reduzir à busca por um diploma, precisa ser a sua
introdução no que há de mais contemporâneo no mundo.
Você está chegando numa instituição, num ambiente acadêmico, em que há um uso intensivo de tecnologia. Aprendemos da seguinte maneira:
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
Com professores em salas de aula presenciais, mas também aprendemos em ambientes virtuais e de forma colaborativa com tutores e outros
colegas nossos.

E nos livros, mas também aprendemos em conteúdos digitais interativos e autoinstrucionais.
Aprendemos o tempo todo e de diversas formas!
Somos desafiados o tempo todo a compreender, relacionar, associar, construir, elaborar, ou seja, participar ativamente da nossa formação. A
educação deve fortalecê-lo e dar possibilidades de olhar para o mundo, de estar disposto de forma constante a se desenvolver, a melhorar. E essa
experiência de educação deixou de ser uma fase:
aprender e continuar aprendendo precisa fazer parte da sua vida.
A educação não é episódica. Nesse sentido, se já era um equívoco pensar que educaçãoé igual à aula, é também inadequado imaginar que a aula é
somente um professor falando.
Com as tecnologias digitais e as metodologias ativas de aprendizagem, o processo educacional se dá em múltiplos lugares, em tempos diversos,
nos bastidores, nos encontros presenciais na faculdade ou nas atividades virtuais no ambiente digital. O aprendizado se dá diante do professor, na
relação com o tutor, nos diálogos com os colegas e também no uso de recursos digitais e de conteúdos interativos.
Tudo isso deve evidenciar que lhe damos as boas-vindas à vida universitária, a uma experiência de aprendizado que deve estar integrada à sua
própria vida, e não apenas a um espaço e tempo limitados, como uma aula tradicional dentro de uma sala no campus universitário.
Então, mais uma vez, seja muito bem-vindo à melhor parte de sua vida, porque certamente ela se estenderá por toda
sua vida como uma rica e constante experiência de aprendizado e crescimento!
Bem-vindo à vida universitária!
Assista ao vídeo de boas-vindas à vida universitária e apresentar um pouco do universo do mundo acadêmico.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Aprender a aprender!


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Aprender a aprender como desafio da vida universitária.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Uma breve história do saber universitário.
O que significa ser universitário ao longo da história.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Vamos pensar sobre o que aprendemos até aqui sobre a vida universitária, sobre sua experiência neste momento de entrada no Ensino Superior.
Para ajudar nessa reflexão, analise as afirmativas a seguir, ponderando sobre a adequação ou não do que cada uma apresenta. 
I – Devemos entender que somos o principal agente do nosso próprio processo de aprendizado, por isso, como sujeito, o desejo de se desenvolver e
de aprender a aprender é fundamental. 
II – Historicamente, entrar no ensino superior teve motivos diferentes ao longo do tempo, o que deve nos levar a refletir sobre o que tem nos
conduzido até a educação superior. 
III – Cada vez mais a experiência de um curso superior se torna exitosa quando a aprendizagem depende essencialmente da sala de aula e do
professor. 
Está correto apenas o que se afirma em:
A I.
B II.
C III.
D I II
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2 - A instituição acadêmica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as características e as denominações das Instituições de ensino superior.
D I e II.
E II e III.
Parabéns! A alternativa D está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EDevemos%20considerar%20adequada%20a%20afirmativa%20I%20porque%20o%20estudante%20deve%20assum
Questão 2
O uso intensivo de tecnologia na educação, seja esta educação denominada presencial, digital ou a distância, implica afirmar que
A a sala de aula é o principal e único lugar de aprendizagem.
B as metodologias de aprendizagem devem estar concentradas na fala e atuação do professor.
C o acesso ao conhecimento e sua difusão permanecem inalterados.
D a aprendizagem é um processo que se limita à relação entre aluno e professor.
E os lugares e tempos de aprendizagem são diversos, são plurais.
Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EAs%20tecnologias%20digitais%20e%20as%20metodologias%20ativas%20de%20aprendizagem%20permitem%2

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A instituição em que você estuda
Já pensamos um pouco sobre o que significa ser universitário e a respeito de alguns desafios para que sejamos sujeitos de nossa própria história
na vida acadêmica.
Partimos dessa reflexão para agora podermos conhecer um pouco mais uma instituição de ensino superior, com sua forma de organização, sua
rotina, seus procedimentos, as modalidades e formas de oferta de seus cursos, enfim, tudo que compõe o espaço institucional acadêmico.
Atenção
É importante conhecer o lugar ao qual estamos chegando. Na verdade, nós existimos a partir dos lugares que habitamos, aos quais nos vinculamos.
A ideia de lugar não é uma mera determinação geográfica, mas sim um valor estrutural e cultural, que ajuda também a definir quem você é, o que
você almeja.
Explicar o espaço e a organização da instituição acadêmica para você tem o objetivo de deixá-lo mais confortável e de situá-lo diante da novidade,
daquilo que pode ser um tanto desconhecido.
Assim, vamos saber mais sobre as Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil.
O ensino superior no Brasil
Você já sabe que a universidade passou por algumas mudanças ao longo dos últimos séculos. Mas agora já não mais nos interessa nos concentrar
no que elas foram e o que elas representaram. Nosso objetivo é explicar como essas instituições funcionam atualmente no Brasil.
Para compreender a educação superior e a forma de organização e funcionamento das Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil, podemos
recorrer à legislação pertinente. Há Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e outros documentos legais ou norteadores que estabelecem políticas,
programas, normas, diretrizes e uma série de orientações para a educação superior e as IES.
Atenção
Um importante documento que nos ajuda a entender a organização da educação no Brasil, e especificamente a Educação Superior, é a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O capítulo IV da LDB trata especificamente da Educação
Superior e compreende os artigos 43 a 57.
O ensino superior no Brasil tem como órgão regulador o Ministério da Educação (MEC), do qual saem normas e diretrizes para as IES, os cursos e
tudo que diz respeito ao ensino superior.
Categorias administrativas das IES
Conforme a legislação vigente, podemos classificar as Instituições de Ensino Superior (IES) em três categorias administrativas:
Legislação vigente
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), art. 19. 
Lei Nº 12.881, de 12 de novembro de 2013. 
Portaria Normativa MEC Nº 21, de 21 de dezembro de 2017.
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Prédio histórico da Universidade Federal do Paraná.
Públicas
As IES públicas são mantidas pelo Poder Público, seja ele federal, estadual ou municipal. Por serem financiadas e mantidas pelo Estado, essas
IES não cobram a matrícula nem as mensalidades de seus cursos de graduação.
Universidade Estácio de Sá - Campus Tom Jobim
Privadas
As IES privadas são mantidas e geridas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado e podem ser com fins lucrativos ou sem fins lucrativos.
As IES privadas com fins lucrativos também são chamadas de instituições particulares (faculdade particular, universidade particular etc.).
As IES privadas podem, ainda, ser confessionais, quando se orientam por uma confissão de fé e ideologia específica, e filantrópicas, quando não
possuem fins lucrativos e são reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social.
ABRUC - Associação Brasileira das Instituições COMUNITÁRIAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR.
Comunitárias
As IES comunitárias, também denominadas Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES), não têm finalidade de lucro e devem ter
representantes da comunidade na sua mantenedora e administração, além de atender a outros requisitos exigidos por legislação específica. (Lei
Nº 12.881, de 12 de novembro de 2013.)
Você sabe dizer em qual categoria administrativa se insere a sua IES?
Se você respondeu IES privada ou particular, acertou!As instituições privadas não são simplesmente aquelas que cobram mensalidades. Essa é uma de suas características importantes, pois os
Resposta 
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investimentos em infraestrutura, corpo docente, pessoal administrativo, recursos tecnológicos, conteúdos digitais e qualidade acadêmica advêm da
receita das mensalidades.
As IES privadas, na verdade, se destacam por seu relevante papel social, permitindo que milhares de estudantes tenham acesso ao Ensino Superior,
já que as instituições públicas não dão conta de garantir a matrícula de todos que desejam cursar uma graduação.
Saiba mais
Hoje, no Brasil, cerca de 75% dos alunos matriculados no Ensino Superior estão nas instituições privadas. E você faz parte desse importante
contingente de estudantes que têm oportunidade de realizar o sonho do curso superior ou continuar investindo em sua formação.
As IES privadas também possuem uma ampla e completa cobertura do território nacional. Seus cursos presenciais e a distância estão espalhados
por cidades de todo o país, permitindo que tanto os estudantes dos grandes centros como aqueles das regiões mais remotas possam cursar sua
graduação. Tudo isso evidencia o papel social importante das IES privadas no acesso mais democrático à Educação Superior.
Organização acadêmica das IES
Vamos agora conhecer as denominações das IES a partir de sua organização acadêmica.
No Brasil, temos três tipos de instituições que oferecem cursos superiores:
Faculdades
São instituições de ensino superior dedicadas a um número menor de cursos e de áreas de conhecimento. Historicamente, tivemos importantes
faculdades de Direito, de Administração, de Medicina, entre outras, tanto privadas quanto públicas. Assim, as faculdades tendem a ser mais
especializadas e se caracterizam por oferecer cursos concentrados em determinadas áreas. As faculdades podem, muitas vezes, fazer parte de
uma universidade, constituindo uma unidade orgânica dessa organização maior.
As faculdades também se caracterizam por serem desobrigadas de atender a algumas exigências, como a oferta de cursos de pós-graduação, um
número maior de docentes com titulação de mestre e doutor, infraestrutura e campi maiores (como no caso das universidades) e investimento em
pesquisas, entre outras obrigações.
Por outro lado, as faculdades não têm autonomia para criar cursos de graduação sem autorização do MEC, dependem de uma universidade para
reconhecerem seus diplomas e não são obrigadas a oferecerem cursos de mestrado e doutorado. Mas nada disso dispensa as faculdades de
oferecerem cursos e serviços educacionais de qualidade, até porque o MEC avalia continuamente as faculdades, além de o próprio mercado de
trabalho prestigiar e reconhecer apenas as instituições que se destacam pela sua relevância e qualidade.
Centros universitários
São instituições mais amplas que as faculdades, porém com abrangência e obrigações menores do que as universidades. Um centro universitário
tem um número maior de cursos, atua em diversas áreas de conhecimento, possui autonomia para oferecer cursos de graduação em sua sede,
sem necessitar de autorização prévia do MEC, e pode oferecer cursos de mestrado e doutorado.
Os centros universitários, no entanto, não têm a exigência de oferecer determinado número de cursos de mestrado e doutorado, de investir em
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pesquisa e de possuir um percentual maior de professores mestres e doutores e docentes de tempo integral comparado com a universidade.
Universidades
São as instituições com mais autonomia para abrir cursos novos, ampliar a sua atuação presencial no Estado em que têm sua sede, além de
possuírem infraestrutura mais complexa e completa. As universidades devem atuar nas diversas áreas de conhecimento, abrangendo variados
cursos, por isso são caracterizadas como pluricurriculares. São instituições que podem ser compostas por diferentes faculdades, além de
diversos campi (plural do latim campus.).
As universidades são obrigadas a oferecer um número mínimo de cursos de mestrado e doutorado, devem investir em pesquisa, precisam ter um
percentual maior tanto de docentes de tempo integral quanto de professores mestres e doutores.
Para funcionar plenamente, uma IES precisa ser credenciada (ou recredenciada) pelo MEC. Assim, de acordo com sua organização acadêmica, uma
IES pode ser credenciada como faculdade, centro universitário ou universidade.
O credenciamento é uma chancela do órgão regulador – o MEC –, uma garantia de que aquela instituição pode oferecer cursos superiores. No
credenciamento, as instituições recebem uma nota a partir da avaliação institucional que foi realizada, sendo 5,0 a nota maior.
Há também um credenciamento específico para a oferta de cursos a distância. Somente instituições credenciadas para Educação a Distância
podem oferecer cursos nessa modalidade.
Credenciada
O credenciamento é uma modalidade de ato autorizativo. Por meio dele, uma instituição de ensino superior (IES) é avaliada e recebe autorização do
MEC para iniciar suas atividades. Após credenciada, a IES periodicamente passa por um ciclo de avaliação para receber seu recredenciamento.
Tipos de cursos e graus
Ao entrar no ensino superior, o estudante ingressa em um tipo de curso. Inicialmente, se trata de um curso de graduação, que pode ter diferentes
graus.
Exemplo
Quem cursa Pedagogia está num curso de graduação no qual obterá um diploma relacionado com o grau de licenciatura. Quem cursa Direito está
matriculado num curso de graduação no qual obtém o diploma com o grau de bacharel. O aluno que está num Curso Superior de Tecnólogo (CST)
em Gestão de Recursos Humanos também cursa uma graduação, obtendo futuramente o diploma relacionado ao grau de tecnólogo.
Em linhas gerais, há dois grandes tipos de cursos: graduação e pós-graduação. Tanto na graduação quanto na pós-graduação, temos algumas
classificações e denominações.
Vamos a uma síntese desses diferentes tipos e graus para depois explicar cada um deles:
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Graduação
Bacharelados
Licenciaturas
Tecnólogos
Pós-graduação
Lato sensu
Stricto sensu
Cursos de graduação
Os cursos de graduação podem ter os seguintes graus ou tipos:
Bacharelados
São os cursos de graduação mais tradicionais, tendo um perfil generalista, de formação científica ou humanística. Geralmente, são cursos que
permitem o exercício de determinada atividade profissional, algumas profissões inclusive regulamentadas por conselhos. Também conferem
competência para o exercício de atividades acadêmicas ou culturais.
O aluno que se forma num curso de graduação do tipo bacharelado recebe o diploma com o grau de bacharel.
Licenciaturas
Os cursos de licenciatura, atualmente designados como cursos de formação de professores, visam formar profissionais da Educação para o
exercício da docência na Educação Básica e modalidades educacionais, como Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de desempenho de outras
atividades, como a de gestores educacionais.
O aluno que se forma num curso de licenciatura na graduação recebe o diploma com o grau de licenciado.
Tecnólogos
São graduações de duração menor do que os bacharelados e licenciaturas, definidas a partir de um catálogo de cursos tecnológicos. Buscam
atender a demandas técnicas do mercado de trabalho. Esses cursos foram criados no final dos anos 1990 com o objetivo de acelerar a formação de
técnicos no Brasil. O aluno que se forma num Curso Superior de Tecnologia (CST) na graduação recebe o diploma com o grau de tecnólogo.
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Saiba mais
Os cursos de graduação podem ser ofertados presencialmenteou na modalidade a distância (EaD). Tanto os cursos presenciais quanto os cursos a
distância são avaliados pelo MEC a fim de que sua qualidade seja garantida. Os diplomas de cursos presenciais e a distância têm o mesmo valor,
por isso mesmo, não se especifica num diploma se o curso é presencial ou a distância.
Cada vez mais os cursos presenciais experimentam e incorporam os recursos e as inovações metodológicas da educação digital, numa tendência
para o hibridismo.
Qual dessas graduações é a melhor?
Simplesmente aquela que atende à sua necessidade, aos seus objetivos. Todas têm sua função e vão lhe oferecer habilidades e competências
diferentes para sua formação e o desempenho de atividades profissionais, culturais ou acadêmicas.
Você pode fazer cursos diversos ao longo de sua vida, afinal, não estamos falando somente de obter diploma, mas de sua formação pessoal e
profissional, que deve ser contínua.
Cursos de pós-graduação
Vamos agora conhecer os tipos de cursos de pós-graduação:
Os cursos de pós-graduação Lato sensu (Sentido amplo) são uma forma de se especializar em determinado conhecimento ou área após a
graduação, que é mais generalista. Por isso mesmo são cursos denominados de Especialização. Há também alguns cursos que recebem a
denominação de MBA, sigla oriunda do inglês Master of Business Administration, sendo que no Brasil corresponde a uma pós-graduação Lato
Sensu com foco no mundo do trabalho na área da gestão e de negócios.
Os cursos de pós-graduação Lato sensu permitem que o aluno se especialize em determinadas competências e conhecimentos para o
exercício de atividades profissionais, acadêmicas ou culturais. Por exemplo, a condição mínima para ministrar aulas num curso superior é ter
um certificado de especialização ou título de especialista.
Os cursos de pós-graduação Lato sensu não conferem diplomas, mas certificados. Esses cursos somente podem ser oferecidos por
Instituições de Ensino Superior ou outras instituições especialmente credenciadas para essa oferta.
Os cursos do tipo Stricto sensu são voltados à formação acadêmica e à pesquisa científico-acadêmica.
O mestrado e o doutorado são cursos de pós-graduação Stricto sensu, que conferem, respectivamente, o título de mestre e de doutor, com
emissão de diploma.
Para cursar o mestrado é necessário já ter cursado a graduação. Em geral, após cursar as disciplinas do mestrado e desenvolver um projeto
de pesquisa ou de dissertação, o aluno apresenta a defesa de sua dissertação a uma banca examinadora a fim de obter a aprovação e o
título de mestre. O mestrado pode ser acadêmico ou profissional.
O doutorado é cursado, geralmente, após obtenção do título de mestre. Após cursar as disciplinas, desenvolver as atividades requeridas e a
pesquisa, e passar por uma banca de qualificação, o aluno apresenta a defesa de sua tese de doutoramento a uma banca examinadora a fim
de obter o diploma e o título de doutor.
Lato sensu 
Stricto sensu 
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Pro�ssional
O mestrado profissional está mais voltado à preparação em alto nível para o mercado de trabalho e a qualificação profissional. Já o mestrado
acadêmico está voltado para a pesquisa e a carreira acadêmicas. No entanto, tanto um quanto outro permitem o exercício do magistério no ensino
superior.
Doutor
A rigor, o título de doutor é concedido a quem obtiver o diploma referente ao doutoramento. No Brasil, não há o título de PhD (abreviação para
Philosophy Doctor e que poderia ser traduzido literalmente como “Doutor em Filosofia”). Nos Estados Unidos, por exemplo, o PhD corresponde a um
doutorado acadêmico, já que há doutorados com foco profissional.
O aspecto institucional e o desa�o da inovação
Se as instituições de ensino superior precisam atender à legislação e funcionar conforme os padrões estabelecidos pelo MEC, isso não significa que
a forma de organização e os aspectos institucionais devam tornar a faculdade um espaço chato, burocrático e tradicionalista.
Ao mesmo tempo que devemos manter a tradição do conhecimento acadêmico e garantir a legalidade dos processos e aspectos institucionais,
devemos ter instituições inovadoras, comprometidas com as mudanças que o conhecimento e a tecnologia promovem.
Isso mesmo: inovar para continuar oferecendo educação de qualidade e transformadora.
Perceba que a forma pela qual você está estudando agora, por exemplo, é inovadora. Você tem a possibilidade não apenas de ler este texto escrito,
mas também de navegar por conteúdos audiovisuais, verificar seu aprendizado e interagir a partir de outros recursos. E isso é apenas parte da
transformação que a educação vem experimentando graças às inovações metodológicas e tecnológicas.
Assim, a estrutura e a organização das instituições de ensino devem estar a serviço do conhecimento, da ciência, da sociedade e, especificamente,
das suas necessidades de formação e preparação para o mercado de trabalho.
A organização acadêmica no Ensino Superior
Assista ao vídeo a seguir sobre as formas de organizaçao acadêmica das instituições de ensino superior.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
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Organização acadêmica das IES
As formas de organização acadêmica das IES: faculdades, centros universitários e universidades.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Tipos de cursos e graus
Os tipos de cursos e seus graus: graduação e pós-graduação.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Analise as afirmativas a seguir: 
I - A formação num curso de graduação se dá no espaço ou no contexto de uma Instituição de Ensino Superior (IES), que tem como órgão regulador
o Ministério da Educação (MEC). 
II – São três as categorias administrativas das Instituições de Ensino Superior no Brasil: faculdades, centros universitários e universidades. 
III – As universidades são o único tipo de IES reguladas pelo MEC, que passam por credenciamento e que oferecem cursos com qualidade. 
IV- As IES privadas têm pouca relevância social, pois o maior contingente de estudantes no Brasil encontra-se nas IES públicas. 
Está correto apenas o que se afirma em:
A I e II.
B I e III.
C II e III.
D III e IV.
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3 - Organização e convivência acadêmicas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car aspectos da organização e da interação da vida acadêmica.
E II, III e IV.
Parabéns! A alternativa A está correta.
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Questão 2
As IES oferecem diversos tipos de cursos. Essa diversidade corresponde a denominações e graus diferentes. Assim, marque a alternativa que faz
uma afirmação correta sobre os distintos tipos de cursos.
A Os cursos de graduação podem conferir o grau de bacharel, licenciado ou tecnólogo.
B Os Cursos Superiores de Tecnologia (CST) não permitem a obtenção de diploma porque não são cursos de graduação.
C Todas as licenciaturas ou cursos de formação de professores têm a duração curta e a mesma finalidade dos CST.
D
Os cursos de bacharelado somente podem ser ofertados presencialmente, quando houver exceção, o diploma deve especificar
que o curso é a distância.
E Um curso de pós-graduação sempre será um curso Stricto Sensu, inclusive um MBA.
Parabéns! A alternativa A está correta.
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p p g ç ç
A organização acadêmica de seu curso
O seu curso tem uma série de características próprias, que são só dele, e provavelmente aspectos que ele compartilha com outros cursos da
mesma área de conhecimento ou até mesmo de diferentes áreas.
Mas além desses elementos, cada curso reúne objetivos, concepções, conhecimentos e outros aspectos que podem estar vinculados a determinada
atividade profissional ou a uma área e atividade acadêmica ou cultural.
Tanto nos aspectos específicos quanto nos aspectos comuns, o seu curso atende a diretrizes estabelecidas pelo
MEC, a objetivos pedagógicos propostos pela sua IES e às demandas da sociedade.
Atenção
Tudo isso faz parte da organização acadêmica de seu curso, que pode ser conferida no Projeto Pedagógico do curso.
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC)
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é o documento que registra aspectos importantes de seu curso, como:
Concepção do curso
Incluindo contextualização e objetivos do curso, além do perfil do egresso (atitudes, habilidades e competências que são esperadas do futuro
profissional.).
Estrutura do curso
Incluindo sua matriz curricular, informações sobre seu corpo docente e técnico-administrativo, infraestrutura etc.
Procedimentos de avaliação
Incluindo os critérios e formas de avaliação do ensino e da aprendizagem.
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Instrumentos normativos
Incluindo regimentos, regulamentos e outros instrumentos normativos de apoio.
Todos esses elementos que fazem parte da concepção, estrutura e funcionamento de um curso devem atender às Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) estabelecidas pelo MEC para cada curso.
Atenção
Assim, num curso de Administração, por exemplo, o MEC define por meio de Resolução, e disponibiliza em seu portal, as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Administração.
São as DCNs que estabelecem, por exemplo, a carga horária mínima do curso, o seu tempo de integralização, os componentes curriculares
obrigatórios, a obrigatoriedade e duração do estágio, a obrigatoriedade ou não do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) etc.
Mas os compromissos de um curso ou sua organização acadêmica estão relacionados apenas ao MEC?
Por isso, um curso de graduação precisa sempre ser atualizado, sua matriz curricular deve ser dinâmica e responder a desafios que o mundo do
trabalho e a sociedade vão apresentando.
Avaliação
Uma das formas de garantir a atualização e a relevância de um curso de graduação é desenvolvendo processos de avaliação que contribuam para a
tomada de decisões que promovam o aperfeiçoamento e a qualidade da instituição acadêmica, de seus cursos e da relação com os alunos, além de
orientar o investimento em recursos financeiros e em pessoal.
Curiosidade
Há várias ferramentas e recursos que permitem ouvir alunos, professores e pessoal administrativo a fim de se gerar dados e informações que
sinalizem o que está dando certo e o que ainda precisa melhorar.
O próprio MEC estabelece instrumentos de avaliação institucional, mas hoje as instituições de ensino acabam indo além desses instrumentos para
continuamente trabalhar com indicadores que mostram o quanto seus alunos estão satisfeitos e quais as necessidades que precisam ser
atendidas.
Tudo isso evidencia que o compromisso com a qualidade é fator primordial na educação superior.
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E a qualidade de um curso não é determinada apenas pela nota no ENADE e seu posicionamento no MEC ou em algum ranking. Uma IES e seus
cursos também são valorizados e reconhecidos pelo grau de empregabilidade de seus alunos egressos ou pela imagem favorável que têm junto à
sociedade local.
Saiba mais
O ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) avalia o desempenho dos alunos que estão finalizando o seu curso, conferindo as
competências e habilidades necessárias à sua formação geral e profissional. O desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos avaliados é
analisado junto com outros parâmetros, como o IDD (Índice de Desempenho Discente), que indica o valor agregado pelo curso, e as respostas ao
Questionário do Estudante. O ENADE é obrigatório para todos os estudantes que nele forem inscritos pela IES a partir de critérios definidos pelo
MEC.
A comunidade acadêmica
A educação superior, em suas modalidades e configurações, é feita por gente, por sujeitos que constroem o conhecimento e contribuem para a
transformação de uma nação.
Atenção
Os aspectos institucionais são importantes, os procedimentos acadêmicos têm o seu lugar, a infraestrutura é essencial, a tecnologia é fundamental,
mas nada é mais central do que as pessoas que fazem uma Instituição de Ensino Superior e os seus cursos serem uma experiência de aprendizado,
de crescimento e de preparação para a vida e para o mundo do trabalho.
Nesse cenário, destacamos dois atores principais: professores e alunos.
Na comunidade acadêmica, a interação presencial ou virtual entre docentes e estudantes é a chave para o aprendizado. Conheça alguns cenários:
Professores à frente de uma sala de aula dialogando com seus alunos.
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Professores num ambiente virtual respondendo a dúvidas e atuando como tutores.
Professores no laboratório conduzindo experimentos e atividades práticas.
Professores compartilhando conhecimento e apresentando conteúdo inovador em vídeos, em podcasts ou em textos digitais.
Professores supervisionando, mediando, orientando, acompanhando, animando e desafiando seus alunos na jornada do conhecimento.
Hoje, com as tecnologias digitais e as novas formas de interatividade, a interação com o professor acontece inclusive por meio de conteúdos em
formatos diversos. Conteúdos interativos pensados e elaborados por professores e equipes multidisciplinares.
Aqui mesmo, agora neste momento, são professores que se dirigem a você, que falam com você pelo texto, pelo vídeo, pelo podcast.
Nesta comunidade acadêmica, nesta rede do saber, professores e alunos são parceiros no processo de ensino-aprendizagem.
Se o aluno deve ser protagonista nesse cenário, o professor é uma espécie de diretor, de alguém que dirige a cena para que o aluno brilhe no palco
da vida.
Mas, falemos um pouco mais agora sobre você! Sobre sua relação com essa comunidade.
O desa�o da convivência
Já parou para pensar que você existe e constrói sua identidade a partir do outro?
A Psicologia nos ajudar a perceber que nos definimos a partir do outro. As Ciências Sociais nos apontam que também nos constituímos a partir das
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relações sociais.
Se tomamos isso como verdade, a dimensão coletiva ou as relações interpessoais na comunidade acadêmica são muito importantes, são uma
forma de definir nossa identidade como estudantes e de contribuir para nossa formação profissional.
Além da relação com nossos mestres, a interação com nossos colegas é parte do aprendizado e do crescimento na comunidade acadêmica.
Comunidades de aprendizagem são, principalmente, teias ou redes de interação e colaboração nas quais aprendemos muito com os outros.
Por isso, ao ingressar na vida universitária, para viver melhor, você vai precisar conviver.
Para participar de comunidades de aprendizagem, é preciso também aprender a conviver, aprender com o outro. Seja
no trabalho, seja virtualmente, você precisa reforçar as possibilidades de convivência, precisa entender que é algo
fundamental para ter mais oportunidades,para desenvolver seu conhecimento.
Atenção
Uma vez que tenha tomado consciência de quem você é, entendido onde você está e se conscientizado exatamente do que você busca, é preciso
assumir o desafio de conviver, de interagir, com professores, colegas e seu entorno.
A relação com o outro
Uma das grandes questões que aparecem quando a gente lida com educação é que tudo o que eu aprendo só tem sentido se posto em perspectiva.
Por isso, você precisa despertar para o mundo que está no seu entorno. Olhar as pessoas, valorizar as pessoas, é de alguma forma olhar para si.
Tornar-se consciente é aprender a respeitar e ser respeitado, para que você possa afirmar o seu direito de existir e o direito de ser respeitado.
O antropólogo francês Marc Augé define de forma muito interessante esse papel do espaço e do outro:
Se a tradição antropológica ligou a questão da alteridade (ou da identidade) à do espaço, é porque os
processos de simbolização colocados em prática pelos grupos sociais deviam compreender e controlar o
espaço para se compreenderem e se organizarem a si mesmos.
(AUGÉ, 1994, p. 158)
Vamos pensar sobre isso:
Todos nós possuímos uma identidade, um conjunto de valores, símbolos e formas que nós reconhecemos. Todos nós vivemos e definimos
alteridades, aquilo que é diferente de mim, o que não sou. Quando eu começo a me definir, isso não vem do nada, isso passa pelo espaço – não
como uma delimitação física –, mas como o espaço de convivência.
Passa pelos símbolos que são reconhecidos, pelo modo como as trocas sociais funcionam e/ou passam pelas relações de poder, como o poder é
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exercido, reconhecido, trocado.
Somos todos seres sociais, construímos identidade e naturalizamos nossas posições sociais. Nós assumimos nomes, nossas famílias e nossas
escolhas. Isso, ainda que não seja real a priori, é real na vida de cada um de nós. Nossas sociedades criam regras, nós nos adequamos, buscamos
tirar o melhor delas, mas no fim, tudo passa pelo valor que nós atribuímos a nós e aos outros. Passa pelos “contratos” sociais que assumimos.
O ser humano é um ser social. O ser humano não sobreviveu ou não se estabeleceu isoladamente.
O ser humano acumulou, preservou e desenvolveu tudo aquilo que a sua ancestralidade lhe deixou. Não é à toa que hoje avançamos
aceleradamente no conhecimento e experimentamos uma revolução tecnológica. Temos a capacidade de nos educarmos, de continuarmos na
construção e aperfeiçoamento da civilização humana.
Toda a sociedade humana é fruto das relações construídas historicamente pelos próprios grupos humanos.
Resumindo
Assim, na comunidade acadêmica, temos também a missão de construir relações com o outro, de aprendermos com o outro, seja o professor ou o
colega.
Nossa relação com os outros deve buscar o fortalecimento e o crescimento dessa comunidade de aprendizagem. Deve ser também a busca por
relações que respeitem a diversidade, que sejam inclusivas, que desconstruam os preconceitos e as discriminações.
Uma comunidade de conhecimento somente será verdadeiramente um lugar de aprendizagem e crescimento, relevante para a sociedade, se
aprendermos a conviver com o outro e nessas conexões ampliarmos nossos saberes, habilidades e competências.
O sentido de comunidade precisa passar por aspectos diversos da dimensão humana. O ambiente educacional reproduz as características do
mundo, ao mesmo tempo que os reflete e ressignifica. Por isso, em todos os cursos você será desafiado a pensar sobre inclusão, diversidade,
direitos humanos e ética.
Todas as nossas interações, físicas ou digitais, são marcadas por opiniões, valores e crenças. Estar inserido em uma comunidade de aprendizagem
deve, por princípio, fortalecer sua capacidade crítica na construção de uma sociedade mais equilibrada e harmônica.
Organização acadêmica e convivência na comunidade de aprendizagem
Assista ao vídeo a seguir sobre aspectos acadêmico-pedagógicos dos cursos de graduação e os desafios da convivência na vida universitária.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC)
O que é e para que serve o PPC?.
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Módulo 3 - Vem que eu te explico!
O desa�o da convivência
O desafio da convivência e da diversidade na comunidade de aprendizagem.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A organização da vida acadêmica implica a necessidade de se ter o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada graduação ofertada numa
Instituição de Ensino Superior (IES). O PPC deve ser consultado quando eu, por exemplo, tiver a necessidade de me informar sobre
A o valor da mensalidade de meu curso e eventuais formas de financiamento oferecidas pelo governo ou bancos privados.
B o cronograma do Enade e os principais conteúdos que foram cobrados nas últimas provas desse tipo de exame.
C a concepção e estrutura do curso, seus procedimentos de avaliação e seus instrumentos normativos.
D os detalhes e as normas referentes à regulamentação de uma determinada profissão e o estatuto de seu Conselho Federal.
E o conteúdo que será cobrado em um concurso público destinado a formandos de determinado curso
Parabéns! A alternativa C está correta.
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Questão 2
Analise as afirmativas a seguir: 
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Considerações �nais
Você aprendeu por meio deste conteúdo que chegar à vida universitária é fazer parte da uma tradição cultural e intelectual que vem de longe, mas
que nas últimas décadas ganhou novos sentidos com as mudanças ou transformações pelas quais a universidade vem passando.
Viu que um curso superior é mais do que a preparação para exercer uma atividade profissional específica, pois a vida acadêmica é uma verdadeira
escola na qual podemos aprender a aprender, nos preparando para um aprendizado ao longo da vida.
Você também pôde verificar que são múltiplos os tipos de cursos oferecidos no Ensino Superior, assim como são diversas as formas de
organização das instituições de ensino e da vida acadêmica.
Por fim, você aprendeu que a vida universitária nos traz o desafio da convivência numa comunidade de aprendizagem, em que a colaboração e
parceria entre professores e alunos na construção do conhecimento é um dos caminhos para o sucesso na vida acadêmica e profissional.
Podcast
I – O espaço acadêmico ou universitário deve ser uma verdadeira comunidade de aprendizagem na qual professores e estudantes são parceiros na
construção do conhecimento. 
II – O desafio da convivência e da interação numa comunidade de aprendizagem se justifica porque o ser humano é um ser social e o conhecimento
cada vez mais tem relevância quando produzido de forma colaborativa. 
III – A comunidade acadêmica deve preparar seus estudantes para um mercado de trabalho competitivo e cruel, por isso o aprendizado e o
conhecimento devem ser uma experiência individual e pouco colaborativa. 
Está correto apenas o que se afirma em:
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E I e III.
Parabéns! A alternativa D está correta.
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PodcastAgora os professores Robson Melo, Luís Dallier e Roberto Paes encerram o tema debatendo suas experiências e vivências na vida universitária.
Fala, mestre!
Neste espaço, você acompanhará experiências sobre o que significa chegar ao ensino superior hoje, ou seja, o que significa ser universitário e quais
são os desafios da vida universitária.
Módulo 4 - Vem que eu te explico!
Professores e a construção de valores
Módulo 4 - Vem que eu te explico!
Representatividade
Módulo 4 - Vem que eu te explico!
Formação acadêmica e pesquisa cientí�ca
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Referências
AUGÉ, M. Le sens des autres. Actualité de l'anthropologie. Paris: Fayard, 1994.
CARVALHO, J. de. Obra completa: história das instituições e pensamento político (1930-1957). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989
Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo, assista:
Ao vídeo Ensino Superior: a educação superior na América Latina, produzido e disponibilizado pela UNIVESP em seu canal no YouTube, para um
panorama e debate sobre a história da educação superior no contexto brasileiro e latino-americano.
Ao filme O Sorriso de Monalisa (2003), para refletir e se inspirar na relação entre mestre e estudantes.
Leia:
O Ensino Superior é cheio de histórias pessoais de superação. Conheça uma delas lendo a matéria jornalística Idoso se forma em História aos 79
anos; trajetória do aluno inspira universidade do RJ, que cria projeto de alfabetização, publicada pelo O Globo juntamente com um vídeo que traz
um emocionante depoimento.
O livro A Aventura da Universidade, de Cristovam Buarque, ex-reitor da UnB, que analisa a história e os desafios da universidade no século XXI.
Pesquise:
Navegue pelo portal do MEC para conhecer mais sobre as políticas educacionais, a legislação e outros aspectos institucionais do Ensino Superior
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no Brasil.
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