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Introdução à Economia: Conceitos e Ferramentas

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DESCRIÇÃO
Noções elementares das ciências econômicas a partir dos ferramentais da Microeconomia, da Macroeconomia e do desenvolvimento econômico.
PROPÓSITO
Apresentar o funcionamento das firmas, a composição dos mercados e a formação dos grandes agregados econômicos, além dos reflexos dessas
variáveis no cotidiano das organizações.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer os conceitos fundamentais da Economia
MÓDULO 2
Identificar os ferramentais básicos da Microeconomia na compreensão do comportamento de mercados distintos
MÓDULO 3
Reconhecer os principais agregados macroeconômicos
INTRODUÇÃO
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Certamente em algum momento de sua vida você já se deparou com alguns dos questionamentos a seguir:
 
Imagem: Shutterstock.com
Todos esses questionamentos se referem ao campo de estudos da Economia, que estuda o funcionamento das atividades econômicas da
sociedade global. Para compreender essa área de conhecimento, é necessário conhecer os conceitos fundamentais da Economia, os
ferramentais básicos da Microeconomia e os principais agregados macroeconômicos.
MÓDULO 1
 Reconhecer os conceitos fundamentais da Economia
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
O estudo introdutório da Economia tem o intuito de estimular a busca por respostas para os principais problemas econômicos, demonstrar as
principais teorias e correntes econômicas e sua aplicabilidade em questões práticas na vida dos indivíduos e no funcionamento das
organizações.
MAS VOCÊ SABE QUANDO A ECONOMIA MODERNA SURGIU?
De acordo com Pinho e Vasconcellos (2017), o marco inicial da economia moderna surgiu entre os séculos XVIII e XIX. Nessa época, foram
fundamentados diversos princípios econômicos, desenvolvidos a partir de três tipos de concepções:
PINHO E VASCONCELLOS
Diva Benevides Pinho é doutora em Economia pela Faculdade de Economia pela FEA-US
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de
São Paulo (FEA/USP).
Fonte: Curriculo Lattes.
Imagem: Shutterstock
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MECANICISTA
Os economistas desse grupo explicavam as leis econômicas de maneira similar ao comportamento da Física, empregando, inclusive, a mesma
terminologia (estática, dinâmica, elasticidade, fluidez etc.).
Imagem: Shutterstock
ORGANICISTA
Os economistas desse grupo afirmavam que as leis econômicas se comportavam como um órgão vivo e usavam a mesma terminologia da Biologia
(órgãos, funções, circulação, fluxos).
Imagem: Shutterstock
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HUMANISTA
Para os economistas desse grupo, a Economia é uma ciência social e reflete as atitudes do ser humano, cheias de aspectos psicológicos, e a
preocupação em fixar relações de causa e efeito entre os fenômenos sociais.
Como pudemos ver nas três concepções, a Economia possui uma forte inter-relação com outras ciências — Matemática, Estatística, Política,
História, Geografia e Sociologia —, embora tenha o seu núcleo de estudo muito bem delimitado. Essa particularidade possibilita ao estudante
interagir com vários outros domínios do conhecimento científico, empregando o seu ferramental teórico visto na Economia para avaliar de forma
sistemática o comportamento humano em sociedade.
DIANTE DE TANTAS CONCEPÇÕES, COMO PODEMOS DEFINIR A ECONOMIA?
Segundo Samuelson e Nordhaus (2004)
SAMUELSON E NORDHAUS
Paul Anthony Samuelson se formou em Economia, em Chicago e é autor do livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, por meio do
qual revolucionou o pensamento econômico. William D. Nordhaus é professor na Universidade de Yale e é o criador do modelo de avaliação
integrado, modelo quantitativo que descreve a interação global entre a economia e o clima.
Fonte: Livro Os Economistas de Paul Anthony Samuelson / El País.
A ECONOMIA PODE SER DEFINIDA COMO A CIÊNCIA QUE ESTUDA A FORMA COMO
AS SOCIEDADES UTILIZAM OS RECURSOS ESCASSOS PARA PRODUZIR BENS COM
VALOR E DE COMO OS DISTRIBUEM ENTRE OS VÁRIOS INDIVÍDUOS.
Observe que, nessa definição, estão presentes três conceitos fundamentais:
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ESCASSEZ
Representa o objeto da economia e consiste em uma restrição física, afinal, temos meios de produção e recursos insuficientes para atender aos
desejos e necessidades de todos os seres humanos.
EFICIÊNCIA
Está relacionada à combinação ótima dos insumos produtivos (trabalho, capital e terra) para obter a máxima produção e ao uso racional dos
meios disponíveis para alcançar um objetivo previamente determinado.
EQUIDADE
É a distribuição justa da prosperidade econômica entre os membros da sociedade. A desigualdade de renda é consequência de uma baixa
equidade.
Atualmente, podemos perceber que a equidade talvez seja o grande desafio de ser colocado em prática de forma ampla. Alguns economistas, para
explicar a situação da desigualdade de renda, afirmam ser preciso esperar o bolo crescer para depois distribuir, pois não se pode distribuir o que não
foi produzido.
MAS O QUE ISSO SIGNIFICA?
Vamos utilizar os três conceitos mencionados para fundamentar a explicação. Para muitos economistas, a relação entre eficiência e equidade no
sistema econômico representa um trade-off, situação em que há um conflito de escolha. Nesse caso, para se ter uma distribuição mais justa da
renda entre os agentes econômicos, é necessário abrir mão de uma parcela da eficiência produtiva. Sobre esse conflito de escolha, leia o poema
Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles:
Ou se tem chuva e não se tem sol, 
ou se tem sol e não se tem chuva! 
 
Ou se calça a luva e não se põe o anel, 
ou se põe o anel e não se calça a luva! 
 
Quem sobe nos ares não fica no chão, 
Quem fica no chão não sobe nos ares. 
 
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro o doce, 
ou compro o doce e não guardo o dinheiro. 
 
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... 
e vivo escolhendo o dia inteiro! 
 
Não sei se brinco, não sei se estudo, 
se saio correndo ou fico tranquilo. 
 
Mas não consegui entender ainda 
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
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CECÍLIA MEIRELES
Nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901. Foi poetisa, professora, jornalista e pintora brasileira. É considerada a primeira voz
feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas.
Fonte: Ebiografia.
Esse poema ilustra bem o conflito de escolha existente na relação entre eficiência e equidade. Para que as necessidades humanas sejam satisfeitas, é
preciso se valer de recursos produtivos disponíveis, que são escassos. Esse desequilíbrio, inevitavelmente, implica escolhas.
COMO, ENTÃO, SATISFAZER NECESSIDADES ILIMITADAS COM RECURSOS
LIMITADOS?
As teorias econômicas ajudam a responder a essa pergunta por meio de três questões fundamentais:
O QUE E QUANTO PRODUZIR?
A sociedade deve escolher, dentro de um leque de possibilidades, quais bens e serviços serão produzidos e em que quantidade. Os produtores
aumentam ou diminuem a sua produção de acordo com os preços (rentabilidades) dos produtos.
COMO PRODUZIR?
De acordo com o nível tecnológico existente, consideramos que os fatores de produção são os recursos básicos empregados na oferta de bens e
serviços e podem ser divididos em:
Terra ou recursos naturais (N): recursos naturais utilizados no processo produtivo.
Mão de obra ou trabalho (L): trabalho empregado na produção de bens e serviços.
Capital (K): máquinas, equipamentos e imóveis empregados no processo. É importante destacar que, em Economia, o termo capital refere-se
ao capital físico e não ao capital financeiro.
PARA QUEM PRODUZIR?
A sociedade deve decidir quais os setores que serão beneficiados na distribuição do produto:
Trabalhadores, capitalistas ou proprietários da terra?
Mercado interno ou mercadoexterno?
Mais uma vez nos deparamos com o problema da escassez. Quer ver? Se uma quantidade infinita de bens pudesse ser produzida e caso as
necessidades humanas pudessem ser completamente satisfeitas, não estaríamos preocupados com a utilização racional dos recursos produtivos, nem
em desenvolver novas tecnologias para aumentar a eficiência de produção. Além disso, também não estaríamos pensando em questões relacionadas
ao meio ambiente.
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A relação básica entre escassez e escolha dá origem a um termo muito empregado na economia: o custo de oportunidade. Ele representa o valor
associado à melhor alternativa não escolhida. Ou seja, ao tomarmos uma decisão, renunciamos aos benefícios que outras opções poderiam nos
proporcionar. Vejamos um exemplo:
Imagine que você tenha R$100.000,00 e decida comprar ações.
 
Imagem: Shutterstock.com
 
 
Imagem: Shutterstock.com
O seu custo de oportunidade é abrir mão do rendimento da poupança para arriscar o capital em busca de uma rentabilidade maior.
Para saber mais sobre esse assunto, assista ao vídeo a seguir em que o professor Paulo Roberto Vieira fala sobre a relação entre a escassez e o
surgimento dos mercados.
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A forma como as sociedades respondem a essas três questões fundamentais (O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?)
depende de seus Sistemas de Organização Econômica, que podem ser divididos em: Sistema de Concorrência Pura (ou Perfeitamente
Competitivo), Sistema de Economia Mista e Economia Centralizada (planificada ou de direção central). Vamos conhecê-los a seguir.
SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA (OU PERFEITAMENTE COMPETITIVO)
 
Imagem: Shutterstock.com
Neste modelo não existe a interferência do governo na atividade econômica.
 
 
Imagem: Shutterstock.com
Predomina a livre interação entre produtores (ofertantes) e consumidores (demandantes) na determinação dos preços de bens e serviços.
 Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
 
Imagem: Shutterstock.com
Por meio dessa interação, os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir) são resolvidos mediante o chamado
mecanismo de preços, promovendo o equilíbrio nos vários mercados.
A partir da grande crise dos anos 1930, questionou-se a capacidade de autorregulação do mercado, o qual, agindo livremente, não consegue garantir
que a economia opere sempre com pleno emprego de seus recursos, evidenciando a necessidade de uma maior atuação do governo na atividade
econômica.
SISTEMA DE ECONOMIA MISTA
Prevalecem as forças de mercado da demanda (consumidores) e da oferta (produtores), mas com a intervenção governamental em áreas
estratégicas, como infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações. De acordo com Vasconcellos (2010), a atuação do governo justifica-
se com o objetivo de eliminar as distorções alocativas (na alocação de recursos) e distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da
população a partir das seguintes formas:
 
Imagem: Shutterstock.com
Atuação sobre a formação de preços, corrigindo externalidades (via impostos e subsídios), tabelamentos, fixação de salário mínimo, preços mínimos,
taxa de câmbio, taxa de juros.
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Imagem: Shutterstock.com
Complemento da iniciativa privada, principalmente de investimentos em infraestrutura básica (energia, estradas etc.), pois o setor privado não
consegue assumir esses gastos, devido ao custo elevado e à demora no retorno do capital investido.
 
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Fornecimento de serviços públicos: iluminação, água, saneamento básico e outros.
 
Imagem: Shutterstock.com
Fornecimento de bens públicos, gerais, fornecidos pelo Estado, que não são vendidos no mercado; fundamentalmente, justiça e segurança.
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Imagem: Shutterstock.com
Compra de bens e serviços do setor privado: o governo é, isoladamente, o maior agente do sistema e, portanto, o maior comprador de bens e
serviços.
ECONOMIA CENTRALIZADA (PLANIFICADA OU DE DIREÇÃO CENTRAL)
O sistema produtivo é controlado por um órgão central de planejamento e não pelas forças de mercado. O Estado é o detentor dos recursos, dos
meios de produção e define o que é necessário ser produzido para a sociedade. Nessa situação, não há a propriedade privada; todos os bens
pertencem ao governo. De acordo com Vasconcellos (2010), uma economia centralizada apresenta ainda as seguintes características:
 
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PAPEL DOS PREÇOS NO PROCESSO PRODUTIVO
Os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas. Ou seja, os preços são apenas escriturados
contabilmente: as empresas têm quotas físicas de matérias-primas, por exemplo, mas não fazem nenhum desembolso monetário, apenas registram o
valor da aquisição com os custos de produção.
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Imagem: Shutterstock.com
PAPEL DOS PREÇOS NA DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO
Os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo. Normalmente, o governo subsidia fortemente os bens essenciais e taxa os bens
considerados supérfluos.
 
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REPARTIÇÃO DO LUCRO
Uma parte do lucro vai para o governo. Outra parte é usada para investimentos na empresa dentro das metas estabelecidas pelo governo. A terceira
parte é dividida entre os administradores (os burocratas) e os trabalhadores como prêmio pela eficiência. Se o governo considera que determinada
indústria é vital para o país, esse setor será subsidiado, mesmo que apresente ineficiência na produção ou prejuízos.
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Para saber mais sobre os Sistemas de Organização Econômica, assista à entrevista com o professor Paulo Roberto Vieira.
 RESUMINDO
As diferenças entre os sistemas de economia de mercado (Concorrência Pura e Economia Mista) e Economia Centralizada podem ser resumidas
em dois aspectos:
Meios de produção
Propriedade pública

Propriedade privada
Problemas econômicos fundamentais são resolvidos ou por um órgão central de planejamento, ou pelo mercado.
O que e quanto produzir?
Como produzir?
Para quem produzir?
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (ECONOMISTA - EMBRATUR - 2011) SOBRE OS PROBLEMAS ECONÔMICOS, DE ESCASSEZ E ESCOLHA E DE
LIVRE MERCADO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) A eficiência representa o objeto de estudo da economia.
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B) As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos produtivos existentes na natureza são escassos, ou seja, não são encontrados em grande
abundância.
C) Serviços é a denominação usual de coisas tangíveis, resultantes das atividades primárias e terciárias de produção.
D) As necessidades humanas são limitadas, e os recursos produtivos existentes na natureza são encontrados em grande abundância, não havendo,
portanto, o problema de se tornarem escassos.
2. DE ACORDO COM A TEORIA ECONÔMICA: 
 
I. O TRADE-OFF É O TERMO QUE DEFINE UMA SITUAÇÃO DE ESCOLHA CONFLITANTE, OU SEJA, QUANDO UMA
AÇÃO ECONÔMICA, VISANDO À RESOLUÇÃO DE DETERMINADO PROBLEMA, ACARRETA, INEVITAVELMENTE,
OUTROS PROBLEMAS. 
II. O CUSTO DE OPORTUNIDADE É AQUILO QUE O AGENTE ECONÔMICO DEVE TER DE RECOMPENSA PARA
ABRIR MÃO DE ALGUM CONSUMO. 
III. A VISÃO ORGANICISTA DA ECONOMIA EXPLICA AS LEIS ECONÔMICAS DE MANEIRA SIMILAR AO
COMPORTAMENTO DA FÍSICA. 
IV. A EFICIÊNCIA ESTÁ RELACIONADA À COMBINAÇÃO ÓTIMA DOS INSUMOS PRODUTIVOS (TRABALHO, CAPITAL
E TERRA) COM VISTA À MÁXIMA PRODUÇÃO. 
 
ESTÁ CORRETO O QUE SE AFIRMA EM:
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) III e IV, apenas.
GABARITO
1. (Economista - Embratur - 2011) Sobre os problemas econômicos, de escassez e escolha e de livre mercado, assinale a alternativa correta:
A alternativa "B " está correta.
 
A escassez é o objetode estudo da economia, não a eficiência. Os problemas econômicos fundamentais são três: o que e quanto produzir, como
produzir e para quem produzir. Os recursos produtivos são escassos para atender às necessidades humanas ilimitadas.
2. De acordo com a teoria econômica: 
 
I. O trade-off é o termo que define uma situação de escolha conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à resolução de
determinado problema, acarreta, inevitavelmente, outros problemas. 
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve ter de recompensa para abrir mão de algum consumo. 
III. A visão organicista da economia explica as leis econômicas de maneira similar ao comportamento da Física. 
IV. A eficiência está relacionada à combinação ótima dos insumos produtivos (trabalho, capital e terra) com vista à máxima produção. 
 
Está correto o que se afirma em:
A alternativa "C " está correta.
 
O custo de oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida. A visão mecanicista da economia explica as leis econômicas
de maneira similar ao comportamento da Física.
MÓDULO 2Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
 Identificar os ferramentais básicos da Microeconomia na compreensão do comportamento de mercados distintos
PRINCÍPIOS DE MICROECONOMIA
A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que se preocupa com a análise do comportamento das unidades econômicas – os
consumidores, as famílias e as empresas – na formação dos preços em mercados específicos. Esse ramo observa a atuação das diversas
unidades econômicas como se fossem individuais nesses mercados.
 
Foto: Shutterstock.com
 
Foto: Shutterstock.com
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Foto: Shutterstock.com
NA DEFINIÇÃO DE MICROECONOMIA, FALAMOS DE “MERCADOS ESPECÍFICOS”.
MAS, AFINAL, O QUE É MERCADO?
 
Imagem: Shutterstock.com
Grupo de compradores (demandantes) e vendedores (ofertantes) que tem potencial para negociar uns com os outros.
Essa definição expressa a relação entre a oferta, representada por pessoas ou empresas dispostas a vender determinados produtos, e a demanda
(procura), a qual consiste em um grupo de pessoas ou empresas a fim de adquirir bens e serviços. Vale lembrar que as empresas também podem ser
demandantes, pois precisam adquirir materiais de consumo, máquinas, equipamentos e mão de obra para o seu processo produtivo.
Em um conceito mais amplo, mercado pode ser entendido como um espaço de interação e troca, regido por normas e regras (formais ou
informais), onde são emitidos sinais como, por exemplo, os preços, que influenciam as decisões dos atores envolvidos. Ao estudarmos o
funcionamento de um mercado, procuramos compreender algumas questões:
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Qual é o objeto de troca, ou seja, os bens e serviços envolvidos?
Qual é o grau de similaridade entre bens e serviços? Existe a possibilidade de substituição ou de complementaridade entre eles
Quem são os compradores e os vendedores?
Qual é o local de encontro para as negociações e trocas? Há espaços físicos, como feiras, ou espaços virtuais, como a internet?
Como compradores e vendedores se relacionam trocando informações (sobretudo de preços) e negociando?
Quais são as diferentes formas de organização dos mercados?
Para entendermos a formação de preços em mercados específicos, dividiremos o mercado em lado da demanda e lado da oferta. Como o
funcionamento do mercado e a formação de preços dependem da interação entre vendedores e consumidores, faremos a junção dessas duas teorias,
chegando aos conceitos de equilíbrio e desequilíbrio de mercado. Vejamos a seguir.
TEORIA DA DEMANDA
De acordo com Sandroni (2016), a demanda, também chamada de procura, pode ser definida da seguinte forma:
SANDRONI
Paulo Sandroni é um economista brasileiro, graduado pela FEA-USP e mestre em Economia pela PUC-SP. Atualmente é professor da Escola de
Administração de Empresas da FGV-SP e da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP.
Fonte: Adaptado de Blog do Sandroni.
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Imagem: Shutterstock.com
É a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por um preço específico e em determinado momento.
Os modelos de demanda tentam explicar o que determina a escolha individual dos compradores. Sabemos que o consumidor visa satisfazer suas
necessidades e desejos da melhor maneira possível, levando em consideração seus gostos e preferências. Entretanto, ele fará isso enfrentando
diversas restrições. Observe o exemplo a seguir:
 EXEMPLO
Suponhamos as seguintes informações de preços (Px) e quantidades demandadas (Qdx), obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa hipotética,
no município do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020. A função demanda, calculada para o produto x, pode ser expressa por:
Qdx = − 5Px + 30
Sendo:
Qdx: Quantidade demandada do produto x
Px: Preço do produto x
A partir da equação, pode-se gerar a tabela:
/
Preços ($) Quantidade demandada (kg)
5,00 5
4,00 10
3,00 15
2,00 20
1,00 25
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
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 Tabela 1: Demanda hipotética de um produto (x).
Percebe-se, claramente, que quando o preço do produto aumenta, sua quantidade demandada diminui. Quando o preço está em R$1,00, são
demandadas 25 unidades do produto, enquanto que, ao preço de R$5,00 (maior preço da tabela), somente 5 unidades são demandadas. Veja a
representação gráfica dessa situação:
 
Foto: Shutterstock.com
 Figura 1: Curva de demanda.
A curva de demanda (em vermelho) representa a relação entre os preços alternativos e quantidades demandadas do produto, por unidade de
tempo, coeteris paribus. Essa expressão do latim significa: tudo o mais permanecendo constante, ou seja, se as demais variáveis que influenciam
a demanda permanecem constantes, podemos afirmar que há uma relação inversamente proporcional entre o preço do produto e a sua quantidade
demandada. E isso resume a Lei da Demanda.
 ATENÇÃO
Na Microeconomia, expressamos o mesmo conceito a partir das linguagens literal, matemática, tabular e gráfica. No exemplo anterior, o -5 representa
o coeficiente angular da função do primeiro grau. O sinal negativo informa que a quantidade demandada (Qdx) varia em proporção inversa ao preço
(Px). Pode-se construir a tabela e o gráfico a partir da equação dada ou, de modo inverso, definir a equação a partir do gráfico ou tabela.
Em outros termos, segundo a Lei da Demanda:
 
Imagem: Shutterstock.com
Quando o preço de um bem se eleva e todas as demais variáveis se mantêm inalteradas (coeteris paribus)...
 
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Imagem: Shutterstock.com
A quantidade demandada desse bem diminui.
 
Imagem: Shutterstock.com
Da mesma forma, à medida que o preço de um produto diminui (coeteris paribus)...
 
 
Imagem: Shutterstock.com
A quantidade demandada aumenta.
Cabe destacar que, efetivamente, a quantidade demandada (Qdx) do produto no mercado não é influenciada somente pelo preço (Px); uma série de
outras variáveis também afeta a demanda desse produto. Segundo Vasconcellos (2010), devemos considerar outros fatores que também afetam a
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demanda dos consumidores:
PREÇO DOS PRODUTOS SUBSTITUTOS OU SUCEDÂNEOS (PS)
São aqueles que atendem às mesmas necessidades e funções. Por exemplo, a margarina é um produto substituto da manteiga. Sabe-se que um
aumento de preços da manteiga reduziria sua quantidade demandada e levaria o consumidor a buscar mais a margarina.
PREÇOS DE PRODUTOS COMPLEMENTARES (PC)
São aqueles bens que tendem a ser consumidos conjuntamente. Um exemplo de bens complementares são o pão e a margarina. Se o preço do pão
baixar, haverá um aumento da quantidade consumida e, consequentemente, de margarina, uma vez que os dois são frequentementeoferecidos em
conjunto. Em outros termos, se temos dois bens complementares A e B, um aumento no consumo de A resulta em uma procura maior de B e vice-
versa.
RENDA DOS CONSUMIDORES (R)
Relacionada ao poder de compra dos consumidores. Quanto maior a renda do consumidor, maior é a sua quantidade demandada de bens normais.
Por outro lado, consumidores com rendas mais baixas demandam uma menor quantidade de produtos, tendo em vista a sua restrição orçamentária.
À medida que a renda dos consumidores aumenta, a sua demanda por bens e serviços também cresce. Essa máxima é válida para a maioria dos
produtos que são conhecidos como bens normais. No entanto, os produtos conhecidos como bens inferiores apresentam uma relação inversamente
proporcional entre renda e demanda. Em outros termos, quando o rendimento dos consumidores aumenta, a demanda pelo bem inferior diminui; e à
medida que o rendimento diminui, a demanda aumenta. Vejamos alguns exemplos de bens e serviços considerados inferiores que apresentam um
aumento em sua demanda quando há redução na renda dos consumidores:
 
Imagem: Shutterstock.com
PASSAGEM DE ÔNIBUS
sumidores substituem o uso dos carros pelo transporte público.
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Imagem: Shutterstock.com
OVO
Os consumidores substituem o consumo de carne pelo consumo do ovo.
 
Imagem: Shutterstock.com
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
s consumidores substituem o consumo dos serviços particulares de saúde pelo público.
Podemos expressar a função demanda da seguinte forma:
QDX = F ( PX , PS , PC , R )
QDX
Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
Quantidade demandada do produto x
F

Função
PX

Preço do produto x
PS

Preço dos produtos substitutos
PC

Preço dos produtos complementares
R

Renda dos consumidores
TEORIA DA OFERTA
De acordo com Sandroni (2016), oferta pode ser definida como:
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Imagem: Shutterstock.com
A quantidade de bens ou serviços que se produz e oferece no mercado por certo preço e em determinado período.
Os modelos de oferta tentam explicar o que determina a escolha individual dos vendedores, dando ênfase à influência dos preços dos bens e
serviços. Para entender a teoria da oferta, observe o exemplo a seguir:
 EXEMPLO
Consideremos as seguintes informações de preços (Px) e quantidades ofertadas (Qox), obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa hipotética, no
município do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020. A função oferta, calculada para o produto x, pode ser expressa por:
QOX = 2PX − 4
A partir da equação, pode-se gerar a tabela:
Preços ($) Quantidades ofertadas (un.)
8,00 12
7,00 10
6,00 8
5,00 6
4,00 4
3,00 2
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 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela 2: Oferta hipotética de um produto x.
Ao contrário do observado com as quantidades demandadas, as quantidades ofertadas aumentam à medida que o preço sobe. Em outros termos, a
um preço mais alto (produto valorizado), o produtor tem mais incentivos para aumentar a produção. Assim, a maior quantidade ofertada (12 unidades)
ocorre quando houver o maior nível de preço (R$8,00). Veja a representação gráfica dessa situação:
 Figura 2: Curva de oferta.
 ATENÇÃO
A curva de oferta representa a relação entre os preços alternativos e quantidades ofertadas do produto, por unidade de tempo, coeteris paribus.
Oferta: refere-se à curva toda (em vermelho);
Quantidade ofertada: refere-se a um ponto sobre a curva de demanda (A, B, C, D, E, F).
Além do preço do próprio produto, existem outras variáveis que influenciam a oferta de um bem, podendo-se destacar:
Foto: Shutterstock
CUSTO DE PRODUÇÃO (CP)
Preços dos insumos e fatores de produção, como mão de obra, matérias-primas, terra, entre outros.
Imagem: Shutterstock
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NÍVEL TECNOLÓGICO (NT)
Melhoria na forma de combinar os fatores de produção.
Imagem: Shutterstock
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS (CC)
Escassez de precipitações, geadas, altas ou baixas temperaturas e outros.
Podemos expressar a função oferta da seguinte forma:
QOX = F ( PX , CP , NT , CC )
QOX

Quantidade ofertada do produto
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F

Função
PX

Preço do próprio produto
CP

Custo de produção
NT

Nível tecnológico
CC

Condições climáticas
EQUILÍBRIO DE MERCADO
Após o conhecimento das curvas de oferta e de demanda, é possível entender como ocorre a formação de preços dos bens. Em Microeconomia, o
equilíbrio de mercado expressa o resultado da interação entre as forças de oferta e de demanda, que são determinadas pelo processo de
negociação entre produtores (vendedores) e consumidores.
 
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Em equilíbrio, o preço satisfaz tanto ao consumidor quanto ao produtor, de tal forma que a quantidade demandada é igual à quantidade ofertada.
Podemos expressar a função equilíbrio da seguinte forma:
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EQUIL Í
Veja a representação gráfica dessa equação:
 Figura 3: Representação do equilíbrio de mercado.
E
PONTO DE EQUILÍBRIO

Ponto de intersecçãoentre demanda e oferta.
PE
PREÇO DE EQUILÍBRIO

Preço de mercadofazendo com que a quantidade demandada seja igual à quantidade ofertada.
QE
QUANTIDADE DE EQUILÍBRIO

Quantidade ofertada edemandada do bem,ao preço de equilíbriode mercado, quesatisfaz aos interesses dos produtores e consumidores.
Assim como na análise gráfica, podemos definir o preço e a quantidade de equilíbrio, igualando-se as funções de demanda e de oferta.Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
Para saber um pouco mais sobre as teorias da demanda, oferta e o conceito de equilíbrio de mercado, assista ao vídeo a seguir com o professor
Paulo Roberto Vieira.
VAMOS EXERCITAR O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI?
ATIVIDADE
Dadas as funções de demanda e oferta, determine o preço e a quantidade de equilíbrio:
Qdx = 300 - 8Px
Qox = 48 + 10Px
RESPOSTA
PASSO 1
Fazer QdX = Qox para encontrar o preço de equilíbrio:
48 + 10Px = 300 - 8Px
10Px + 8Px = 300 - 48
18Px = 252
Px = 252/18 =
Px = 14
 
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PASSO 2
Substituir o preço de equilíbrio encontrado na função demanda (Qdx) ou na função oferta (Qox) para encontrar a quantidade de equilíbrio.
Qex = 48 + 10 (14) = 48 + 140 = 188
Portanto, temos o ponto de equilíbrio dado por:
Pex = 14
Qex = 188
 
PASSO 3
Representação gráfica do equilíbrio de mercado do produto X.
 
Foto: Shutterstock.com
Ainda seguindo o exemplo do exercício, para qualquer preço diferente de R$14,00, teremos um desequilíbrio de mercado, caracterizado por um
excesso de oferta (escassez de demanda) ou de demanda (escassez de oferta).
ESTRUTURAS DE MERCADO
A forma de atuação da empresa no ambiente econômico, seu planejamento estratégico e suas possibilidades de sucesso dependem muito da sua
forma de organização no ambiente econômico. São três os elementos básicos que determinam as estruturas mercadológicas nas quais acontecem a
atuação das firmas:
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Imagem: Shutterstock.com
Número de empresas que compõem o mercado.
 
Imagem: Shutterstock.com
Tipo de produto, ou seja, se as empresas fabricam produtos idênticos ou diferenciados.
 
Imagem: Shutterstock.com
Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
E QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS DE MERCADO? VEJA A SEGUIR.
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CONCORRÊNCIA PERFEITA (PURA)
É uma estrutura de mercado que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas
de mercado. Trata-se de uma construção teórica. Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de mercado poderão ser encontradas no
mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos agrícolas. Destacam-se como principais características destaforma de organização
econômica:
 
Imagem: Shutterstock.com
 
Imagem: Shutterstock.com
NÚMERO MUITO GRANDE DE EMPRESAS E DE CONSUMIDORES (MERCADO
ATOMIZADO)
Neste tipo de estrutura, cada participante representa uma parcela muito pequena do mercado, um “átomo”, de tal forma que nenhum agente
econômico, agindo individualmente, consegue alterar o preço de mercado.
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Imagem: Shutterstock.com
PRODUTOS HOMOGÊNEOS
As empresas oferecem produto semelhante, homogêneo. O produto oferecido por uma empresa A é o mesmo produto oferecido pela empresa B. Um
exemplo são os produtos agrícolas.
 
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LIVRE ENTRADA E SAÍDA DE FIRMAS
Não existem barreiras legais e econômicas para a entrada e para a saída de firmas no mercado (facilidade de entrada e saída de empresas).
MONOPÓLIO
Quando falamos de concorrência perfeita, estamos abordando um tipo de estrutura de mercado situada no extremo da concorrência. Em um ponto
diametralmente oposto, temos o monopólio, uma situação de mercado em que existe um só produtor de um bem ou serviço que não tenha
substituto próximo. Com isso, o monopolista exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto: ou os consumidores
se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixam de consumir o produto. As principais características do monopólio são:
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Determinado produto é ofertado por uma única firma. 
Uma única firma oferece o produto em um mercado.
 
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Não há substitutos próximos para esse produto. 
O monopolista não enfrenta concorrência.
 
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Impossibilidade de entrada de novas firmas. 
Para que o monopólio exista, é preciso manter concorrentes em potencial afastados do segmento.
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Imagem: Seeklogo
No Brasil, temos o exemplo da Petrobrás, que exerce monopólio no setor de petróleo por meio de um controle estatal.
OLIGOPÓLIO
O oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre a concorrência perfeita e o monopólio. O setor produtivo brasileiro é altamente
oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos, como serviços de telefonia móvel, serviços bancários, montadoras de veículos, setor de
cosméticos, indústria de papel, indústria química, indústria farmacêutica, indústria de bebidas, dentre outras. Os mercados oligopolizados possuem as
seguintes características:
 
Imagem: Shutterstock.com
PEQUENO NÚMERO DE EMPRESAS GRANDES CONTROLA A OFERTA DE UM BEM OU
SERVIÇO
O mercado pode ter muitas empresas, mas poucas dominam a oferta do produto.
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Imagem: Shutterstock.com
PRODUTOS HOMOGÊNEOS OU DIFERENCIADOS
Existem exemplos de oligopólios em que os bens são homogêneos, como o caso da indústria de alumínio e cimento; e de oligopólios em que os
produtos são diferenciados, como o setor de cosméticos no Brasil.
 
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DIFICULDADE DE ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS
O difícil acesso de novos concorrentes pode ser explicado por uma série de barreiras como: proteção de patentes, controle de insumo produtivo chave
e tradição.
No Brasil, de acordo com o Banco Central (2019), temos o oligopólio de cinco bancos que detinham, em 2018, 84,8% do mercado de crédito e 83,8%
dos depósitos totais. São eles:
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Como consequência desse oligopólio, temos:
 
Imagem: Shutterstock.com
Altas taxas de juros repassadas ao consumidor final no país
 
Imagem: Shutterstock.com
Em contrapartida, os bancos têm mantido altos índices de rentabilidade
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
Estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e do monopólio, ficando em situação intermediária entre as duas formas de
organização de mercado. Vejamos as características dessa estrutura de mercado:Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
 
Imagem: Shutterstock.com
EXISTÊNCIA DE GRANDE NÚMERO DE COMPRADORES E DE VENDEDORES
Da mesma forma que na concorrência perfeita, apresenta grande número de firmas, cada qual respondendo por uma fração da produção total de
mercado.
 
 
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CADA FIRMA PRODUZ E VENDE UM PRODUTO DIFERENCIADO, EMBORA
SUBSTITUTO PRÓXIMO
A diferenciação caracteriza a maioria dos mercados existentes. Cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único.
 
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EXISTÊNCIA DE LIVRE ENTRADA E SAÍDA DE FIRMAS
Da mesma forma que no mercado de concorrência perfeita, não existem barreiras legais ou de qualquer outro tipo que impeçam a livre entrada e saída
de firmas no mercado.
Grande parte dos empreendimentos dos setores de serviços e varejistas podem ser enquadrados como concorrência monopolística, destacando-se:
bares, restaurantes, escritórios de advocacia, clínicas médicas, escritórios de contabilidade e de consultorias.
 
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Para saber um pouco mais sobre os principais conceitos e exemplos de estruturas de mercado, assista ao vídeo a seguir com o professor Paulo
Roberto Vieira.
 RESUMINDO
Preparamos um quadro-resumo com as principais características das estruturas de mercado:
Características Concorrência perfeita Monopólio Oligopólio
Concorrência
monopolística
Número de
ofertantes
(empresas)
Muito grande (mercado
atomizado).
Somente uma
empresa.
Pequeno Grande
Tipo de produto
Homogêneo (não possui
diferenciação).
Único (sem substitutos
próximos).
Homogêneo ou
diferenciado.
Diferenciado
Barreiras à
entrada de
concorrentes
Não existem barreiras (livre
entrada e saída de empresas).
Impossibilidade de
entrada de
concorrentes.
Dificuldade de
entrada de
concorrentes.
Facilidade de entrada de
novos concorrentes.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 1: Estruturas de mercado: principais características.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DADA A CURVA DE DEMANDA ABAIXO, O DESLOCAMENTO DO PONTO A PARA O PONTO B PODE SIGNIFICAR:
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FOTO: SHUTTERSTOCK.COM
A) Um aumento na quantidade demandada do próprio bem.
B) Uma diminuição no preço do bem complementar.
C) Um aumento no preço do próprio bem.
D) Um aumento no preço do bem substituto.
2. AO CONTRÁRIO DA CONCORRÊNCIA PERFEITA, NA CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA OS BENS SÃO:
A) Homogêneos e substitutos perfeitos.
B) Homogêneos e substitutos próximos.
C) Únicos e sem substitutos próximos.
D) Heterogêneos e substitutos próximos.
GABARITO
1. Dada a curva de demanda abaixo, o deslocamento do ponto A para o ponto B pode significar:
 
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A alternativa "C " está correta.
 
O deslocamento do ponto A para o ponto B causa o aumento do preço do bem em questão e a redução de sua quantidade demandada.Loading [MathJax]/jax/output/CommonHTML/jax.js
2. Ao contrário da concorrência perfeita, na concorrência monopolística os bens são:
A alternativa "D " está correta.
 
Na concorrência monopolística, cada firma produz e vende um produto diferenciado (heterogêneo), embora substituto próximo. A diferenciação
caracteriza a maioria dos mercados existentes. Observe que não existe um tipo homogêneo de perfumes, de aparelhos de televisão, de restaurantes,
de automóveis ou DVDs. Na realidade, cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único.
MÓDULO 3
 Reconhecer os principais agregados macroeconômicos
PRINCÍPIOS DE MACROECONOMIA
Segundo Garcia e Vasconcellos (2002), a Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de
grandes agregados, tais como:
GARCIA
Possui graduação, mestrado e doutorado em Economia pela USP, onde atua como coordenadorde estágio supervisionado e professor doutor.
Fonte: Adaptado de Currículo Lattes.
 
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Renda e produtos nacionais
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Nível geral de preços
 
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Emprego e desemprego
 
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Estoque de moeda e taxas de juros
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Balança de pagamentos e taxa de câmbio
Esses fatores mostram que a teoria macroeconômica se preocupa com questões conjunturais de curto prazo, como desemprego e inflação, e de
longo prazo, como distribuição de renda e crescimento econômico. Isso parece distante da sua realidade? Claro que não! Ao longo dos últimos anos,
você deve ter ouvido algumas das seguintes afirmações:
 
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ESSAS SÃO ALGUMAS VARIÁVEIS ANALISADAS NO ESTUDO DA MACROECONOMIA
(PIB, INFLAÇÃO E BALANÇA COMERCIAL).
Para entender bem a diferença...
 
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MACROECONOMIA
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MICROECONOMIA
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
O governo possui instrumentos de política macroeconômica para alterar o comportamento da economia e melhorar a qualidade de vida da população.
Esses instrumentos variam de acordo com a política macroeconômica adotada:
Clique nas palavras:
 
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POLÍTICA FISCAL
O tipo de análise é agregada;
O foco está no desempenho da economia como um todo.
O tipo de análise é específica;
O foco está nas interações entre empresas / consumidores e produção/preço em setores específicos.
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POLÍTICA MONETÁRIA
 
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POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
 
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POLÍTICA DE RENDAS
POLÍTICA FISCAL
Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e contribuições (política tributária) e o controle de
suas despesas (gastos públicos). Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado. Um exemplo foi a política do
governo federal de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre automóveis e produtos da linha branca, como
eletrodomésticos, que impulsionou o consumo das famílias em 2012.
POLÍTICA MONETÁRIA
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis para sua emissão, compra e
venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
Trata da atuação governamental no setor externo da economia. A política cambial diz respeito à ação do governo sobre a taxa de câmbio. O
governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível por meio do Banco Central. A política comercial refere-se aos instrumentos que
estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
POLÍTICA DE RENDAS
Refere-se à interferência do governo na formação de renda, mediante o controle e congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e
salários é obtido pelo combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas anti-inflacionárias brasileiras são
o salário mínimo e o congelamento de preços e salários, por exemplo.
Uma política macroeconômica bem-sucedida tem impacto direto no ritmo da atividade econômica, podendo melhorar a geração de emprego e
renda e até mesmo a distribuição dos recursos entre os habitantes do país. Quando o governo emprega as suas políticas econômicas, ele tem o
intuito de alcançar os seguintes objetivos:
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Imagem: Shutterstock.com
ALTO NÍVEL DE EMPREGO
Considera-se emprego a utilização dos recursos produtivos (trabalho, capital e recursos naturais). Quanto maior a utilização de recursos produtivos,
maior o ritmo da atividade econômica. Na situação de desemprego, temos ociosidade na utilização de recursos produtivos, dentre os quais a mão de
obra.
 
Notícia de jornal sobre medida do governo Sarney para controle de preços. / Imagem: Jornal do Comércio
ESTABILIDADE DE PREÇOS
O governo busca garantir a estabilidade de preços (controle do processo inflacionário). Entende-se por inflação o aumento contínuo do nível geral
de preços. O Brasil experimentou, ao longo das últimas décadas do século passado, períodos com inflação superior a 1.000% ao ano. Com uma
inflação tão alta assim, a renda das famílias é corroída, pois os preços sobem muito e não é possível fazer planejamento financeiro. Por isso, a
preocupação contínua do governo com o controle da inflação.
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Notícia sobre a desigualdade de renda no Brasil. / Imagem: Site de notícias G1
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
É possível, a partir de políticas macroeconômicas, diminuir a disparidade de renda entre os indivíduos e entre as regiões do país. A cada dia, a
disparidade de renda aumenta. Garcia e Vasconcellos (2002) apontam que a renda de todas as classes aumentou e o problema é que, embora o
pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou relativamente mais rico. O governo deve atuar a favor da igualdade na distribuição da renda gerada no
país.
 
Gráfico que demonstra a renda per capita no Brasil entre 2012-2018. / IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012-2018
CRESCIMENTO ECONÔMICO
O governo também tem a função de estimular a atividade produtiva nacional. Quando falamos em crescimento econômico, estamos pensando no
aumento da renda nacional per capita, isto é, que seja colocada à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o
crescimento populacional.
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Para saber um pouco mais sobre as principais definições da Macroeconomia, assista ao vídeo a seguir com o professor Paulo Roberto Vieira.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Muitas pessoas confundem os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico. Embora existam diversas interpretações, podemos afirmar:
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Está relacionado ao aumento de variáveis quantitativas, como a renda ou a renda per capita.
 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Considera indicadores qualitativos de melhoria da qualidade de vida da população, como expectativa média de vida, grau de concentração da
renda, mortalidade infantil, escolaridade, dentre outros.
Todos os objetivos da política econômica apresentados buscam levar o país a um grau de desenvolvimento econômico. Para tal, precisa garantir o
crescimento econômico, que é medido principalmente por dois indicadores:
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Imagem: Shutterstock.com
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região durante um período.
 
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PIB PER CAPITA
É expresso pela divisão do PIB pelo número de habitantes da região. Esse indicador de renda média é o mais recomendado para analisar o
crescimento econômico, pois demonstra a relação entre o produto nacional e a população da região. Note que, se o PIB real crescer 10% em um ano,
mas a população crescer 10% ou mais, a renda por habitante estará estagnada ou declinante.
PIB PER CAPITA
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Foto: Shutterstock.com
E NO BRASIL? COMO PERFORMAMOS NESSES DOIS INDICADORES? VEJA UM
QUADRO COMPARATIVO DO PIB E DO PIB PER CAPITA EM RELAÇÃO A OUTROS
PAÍSES.
PIB
País 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
EUA 1ª 16,24 1ª 16,79 1ª 17,52 1ª 18,36 1ª 19,28 1ª 20,23 1ª 21
China 2ª 8,22 2ª 9,18 2ª 10,02 2ª 10,94 2ª 11,87 2ª 12,90 2ª 13
Japão 3ª5,93 3ª 4,90 3ª 4,84 3ª 5,02 3ª 5,16 3ª 5,37 3ª 5,5
Alemanha 4ª 3,42 4ª 3,63 4ª 3,87 4ª 4,08 4ª 4,26 4ª 4,46 4ª 4,6
França 5ª 2,61 5ª 2,73 5ª 2,88 5ª 3,02 5ª 3,15 6ª 3,30 6ª 3,4
Reino
Unido
6ª 2,48 6ª 2,53 6ª 2,82 6ª 2,99 6ª 3,15 5ª 3,34 5ª 3,5
Brasil 7ª 2,24 7ª 2,24 7ª 2,21 7ª 2,34 7ª 2,47 7ª 2,61 8ª 2,7
Rússia 9ª 2,00 8ª 2,11 9ª 2,09 10ª 2,10 10ª 2,20 10ª 2,27 10ª 2,3
Itália 8ª 2,01 9ª 2,07 8ª 2,17 8ª 2,26 9ª 2,35 9ª 2,45 9ª 2,5
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javascript:void(0)
Índia 10ª 1,85 10ª 1,87 10ª 1,99 9ª 2,17 8ª 2,36 8ª 2,59 7ª 2,8
Canadá 11ª 1,82 11ª 1,82 11ª 1,76 11ª 1,84 11ª 1,93 11ª 2,03 11ª 2,1
Austrália 12ª 1,55 12ª 1,50 12ª 1,43 12ª 1,48 12ª 1,53 15ª 1,53 13ª 1,6
Espanha 13ª 1,32 13ª 1,35 13ª 1,41 13ª 1,46 13ª 1,51 13ª 1,57 14ª 1,6
México 14ª 1,18 14ª 1,25 15ª 1,28 15ª 1,36 15ª 1,44 14ª 1,52 15ª 1,6
Coréia do
Sul
15ª 1,12 15ª 1,22 14ª 1,30 14ª 1,39 14ª 1,49 12ª 1,60 12ª 1,7
 Tabela 3 – Comparativo PIB atualizado. Fonte: FUNAG.ORG
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O desenvolvimento econômico deve ser entendido como um processo que engloba o crescimento de longo prazo da renda per capita, a melhoria nas
condições de vida da população e a criação de um ambiente social que minimize a desigualdade na distribuição de renda, poder e oportunidades. Um
indicador muito utilizado para analisar o desenvolvimento econômico é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O IDH considera três variáveis:
 
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Renda per capita
 
Imagem: Shutterstock.com
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Indicadores de saúde
 
Imagem: Shutterstock.com
Qualidade da educação
Assim, se a renda cresce muito, mas a qualidade de vida não melhora, sendo esta capturada pelos indicadores de saúde e educação, não haverá
desenvolvimento. A partir do IDH é possível classificar os países em três grupos de desenvolvimento humano:
DESENVOLVIDOS
(desenvolvimento humano muito alto)
EM DESENVOLVIMENTO
(desenvolvimento humano médio e alto)
SUBDESENVOLVIDOS
(desenvolvimento humano baixo)
O mapa a seguir mostra como os países são classificados de acordo com o seu IDH. Observe:
 
Foto: PNUD, 2019
 Figura 2: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Mapa-mundi representando as quatro categorias do Índice de Desenvolvimento Humano,
baseado no relatório publicado em 9 de desembro de 2019, com dados referentes a 2018.
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Como o cálculo do IDH baseia-se em três indicadores (educação, saúde e renda), ele pode ser calculado para qualquer país ou região, tendo em vista
que todos os cidadãos, em alguma medida, são alcançados por uma dessas variáveis.
Para saber um pouco mais sobre os indicadores PIB e IDH, assista ao vídeo a seguir com o professor Paulo Roberto Vieira.
 RESUMINDO
As quatro políticas macroeconômicas são:
 
Imagem: Shutterstock.com
VERIFICANDO O APRENDIZADO
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1. (BIBLIOTECONOMIA – BNDES, 2013) A MACROECONOMIA É O ESTUDO DA ESTRUTURA DE ECONOMIAS
NACIONAIS E DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS EXERCIDAS PELOS SEUS GOVERNOS COM O OBJETIVO DE
MELHORAR O DESEMPENHO ECONÔMICO DOMÉSTICO. NÃO SE CONSIDERA UMA QUESTÃO PERTENCENTE AO
RAMO DA MACROECONOMIA AQUELA QUE:
A) Causa desemprego.
B) Causa aumento do nível geral de preços.
C) Causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.
D) Determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.
2. (ADAPTADO DE FCC - CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO. CÂMARA LEGISLATIVA, 2018) EM QUE PESEM AS
PEQUENAS VARIAÇÕES NOS INDICADORES AO LONGO DO TEMPO, O GRAU DE CONCENTRAÇÃO DE RENDA NO
BRASIL APRESENTA-SE COMO UM DOS MAIS ELEVADOS DO MUNDO, DESDE MEADOS DO SÉCULO XX, ATÉ
NOSSOS DIAS. DESTACAM-SE, NO CASO BRASILEIRO, COMO CAUSAS ESTRUTURAIS DO BAIXO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, EXCETO:
A) Os baixos índices de crescimento econômico.
B) O poder e a habilidade política das classes dirigentes em manter situações de privilégio.
C) A elevada concentração de riquezas do país.
D) A ausência histórica de políticas públicas que objetivem mudanças estruturais e objetivas de forma consistente.
GABARITO
1. (Biblioteconomia – BNDES, 2013) A Macroeconomia é o estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas exercidas
pelos seus governos com o objetivo de melhorar o desempenho econômico doméstico. Não se considera uma questão pertencente ao ramo
da Macroeconomia aquela que:
A alternativa "C " está correta.
 
A Microeconomia estuda a formação de preços em mercados específicos, analisando situações de equilíbrio e desequilíbrio de demanda e oferta de
produtos. A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, como o
desemprego, o crescimento econômico e a inflação.
2. (Adaptado de FCC - Consultor Técnico-Legislativo. Câmara Legislativa, 2018) Em que pesem as pequenas variações nos indicadores ao
longo do tempo, o grau de concentração de renda no Brasil apresenta-se como um dos mais elevados do mundo, desde meados do século
XX, até nossos dias. Destacam-se, no caso brasileiro, como causas estruturais do baixo desenvolvimento econômico, exceto:
A alternativa "A " está correta.
 
O Brasil passou por períodos de elevado crescimento econômico, mas não conseguiu distribuir esses ganhos em prol da melhoria da qualidade de
vida da população. Todas as demais alternativas ajudam a explicar o baixo grau de desenvolvimento econômico do país.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Discutimos os conceitos fundamentais da Economia, verificamos o que é a Microeconomia e suas teorias e finalizamos falando a respeito da
Macroeconomia e de seus agregados principais. Tudo isso nos ajuda a entender a composição dos mercados e a formação dos grandes agregados
econômicos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
EL PAÍS. William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganham o Nobel de Economia de 2018. Publicado em: 8 out. 2018.
MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Tradução da 6ª Edição Norte-Americana. Cengage Learning, 2013. E-book.
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M.A.S. Manual de Economia. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
SAMUELSON, P. A. Fundamentos da Análise Econômica. In: Coleção Os Economistas. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1997.
SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. 17. ed. Lisboa: McGraw-Hill, 2004.
SANDRONI, P. Dicionário de Economia do Século XII.Record, 2016. E-book.
VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2010.
VASCONCELLOS, M. A. S.; Garcia, H. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2010.
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Se quiser uma perspectiva geral da inflação histórica brasileira, leia a página do site inflation.eu e veja os gráficos.
Aprenda mais sobre os instrumentos de política econômica do governo a partir do Plano Real e sua importância para estabilidade econômica do Brasil
lendo o texto de André Eduardo da Silva Fernandes, Distribuição de renda e crescimento econômico: uma análise do caso brasileiro.
CONTEUDISTA
Raphael de Paiva Barbosa
 CURRÍCULO LATTES
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