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APG 2 CABEÇA CHEIA

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)
 
- São membranas que recobrem o encéfalo e medula espinal. 
As meninges se desenvolvem entre o 20° e 35° dia de desenvolvimento embrionário. 
Se desenvolvem a partir das células da crista neural e do mesênquima.. Essas células migram para circundar o tubo neural e formam 
as meninges primordiais. 
Camada Externa: Dura-Máter 
Camada Interna: Pia aracnoide -> Composta pela pia-máter e aracnoide-máter (leptomeninges). 
As camadas denominadas leptomeninges formam a pia-aracnóide. São chamadas de leptomeninges 
pois durante o desenvolvimento eram apenas uma camada. 
 
Os espaços preenchidos por líquido aparecem nas leptomeninges que se unem para formar o espaço 
Subaracnóide. 
 
A origem da pia-máter e aracnóidea partir de uma camada única é indicada no adulto pelas trabéculas aracnoides, as quais são 
delicadas e numerosas fibras de tecido conjuntivo que passam entre a pia e a aracnoide. 
 
O líquido cerebroespinhal (LCE) começa a se formar durante a quinta semana.. 
 
Mesênquima: Tecido 
embrionário derivado do 
mesoderme. A partir do 
mesêquima começa a se 
formar outros tecidos. 
Tubo neural: Primórdio do 
encéfalo e medula espinal 
Maria Izabel Souza - 2° Período 
 
O assoalho delgado do quarto ventrículo é coberto externamente pela pia-máter, membrana que em conjunto com o teto ependíma 
(membrana que envolve o canal central da medula espinal e os ventrículos cerebrais.) forma a tela corióidea, uma lâmina da pia-
máter que cobre a parte inferior do quarto ventrículo. 
A pia-máter tem uma proliferação ativa e por isso, a tela corioidea invagina-se no quarto ventrículo e se diferencia no plexo 
coroide, invaginações de artérias corioideas da pia-máter. 
Portanto, o plexo coroide é uma estrutura formada por dobras da pia-máter, vasos sanguíneos e ependimários modificados. 
 
 O plexo coroide secreta o líquido ventricular que devido a adições feitas a ele, se torna o LCE. 
 
As meninges são membranas de tecido conjuntivo que envolvem o Sistema Nervoso Central. Elas são formadas por três camadas: 
Dura-máter, Aracnóide e Pia-máter. 
 
-
A meninge mais externa e resistente. É espessa e formada por tecido conjuntivo denso. A dura-máter que recobre o encéfalo é 
contínua com a que recobre a medula espinal. Elas são revestidas nas suas superfícies externa e interna (apenas interna na cranial) 
por epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. 
A dura-máter cranial é dividia em duas partes: 
 
 A camada periosteal, mais externa, firmemente presa ao crânio, é o periósteo da cavidade do crânio, que contém as artérias 
meníngeas e é contínuo com o periósteo da superfície externa do crânio no forame magno e com outros forames cranianos. 
 
 A camada meníngea, mais interna, está em contato íntimo com a aracnoide-máter e é contínua com a dura-máter espinal pelo 
forame magno. 
No encéfalo, a dura-máter é contínua com o periósteo dos ossos da caixa craniana. 
Na medula espinal, a dura-máter é separada do periósteo das vértebras, e é formado entre os dois o espaço peridural (epidural ou 
extradural). Esse espaço contém veias e um coxim formado por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo.. 
 
 É ricamente inervada, como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda sensibilidade intracraniana se localiza 
na dura-máter e nos vasos sanguíneos,, por isso, dores de cabeça estão relacionadas a dura-máter. 
É a ca,mada intermediaria das meninges. É formada por tecido conjuntivo. É avascular e suas superfícies são todas revestidas por 
epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa.. Possui duas partes: 
 O espaço subdural que é um espaço virtual contendo apenas um líquido para separar a dura-máter e a aracnoide. 
Espaço subaracnóideo: Constituido de tecido conjuntivo que liga e separa a aracnoide da pia-máter. IMPORTANTE LEMBRAR: 
No embrião, a aracnoide e 
a pia-máter constituem 
apenas um folheto 
embrionário. 
No espaço subaracnóideo é onde o LCS circula, e forma uma espécie de colchão hidráulico que protege o encéfalo e a medula 
espinal. 
 
Em alguns locais, a aracnoide possui extensões que perfuram a dura-máter e provocam saliências nos seios venosos, formando as 
vilosidades da aracnoide. Como será dito no tópico do LCS, são essas vilosidades que possibilitam a absorção do LCS. O líquido 
atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso até chegar ao sangue. O agrupamento dessas vilosidades são denominados 
granulações aracnóidea. que são estruturas que penetram e absorvem o liquor. 
 
-
É a camada mais interna, se adere ao encéfalo e medula dando resistência aos órgãos nervosos, uma vez que o tecido nervoso é 
de consistência muito mole. 
Fina camada de tecido conjuntivo transparente. 
A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, também originadas do mesênquima embrionário 
Na pia-máter da medula espinal, projeções triangulares da pia-máter denominadas ligamentos denticulados suspendem a medula 
espinal e a protege contra deslocamentos súbitos decorrentes de traumatismos. 
IMPORTANTE: Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os espaços 
perivasculares. A pia-máter desaparece antes que os vasos se transformem em capilares. Os capilares do sistema nervoso são 
totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos. 
 
São dobramentos da pia-máter, ricos em capilares fenestrados e dilatados. São constituídos por tecido conjuntivo frouxo da pia-
máter, que é revestido por epitélio simples, cubico ou colunar baixo, cujas células são transportadoras de íons. 
 
Eles formam o teto do terceiro e do quarto ventrículos e partes das paredes dos ventrículos laterais. 
 
A principal função dos plexos corioides é a secreção do LCS 
 
Ventrículos cerebrais são cavidades revestidas de epêndima contendo liquido cerebroespinal. Esses espaços/cavidades são 
derivados da luz central do tubo neural embrionário e das vesículas encefálicas originadas por ele. 
Basicamente, o sistema ventricular é composto por 4 cavidades: 2 ventrículos laterais, um em cada hemisfério cerebral, que se 
comunicam com o terceiro ventrículo pelo Forame interventricular (Fora de Monro). 
O terceiro ventrículo se situa entre o tálamo e o hipotálamo direitos e esquerdos, na linha mediana semelhante a uma fenda. Ele é 
contínuo com o aqueduto do mesencéfalo que, por sua vez, é contínuo com o quarto ventrículo. 
O quarto ventrículo é uma cavidade em forma de tenda, situada entre o tronco cerebral e o cerebelo. Ele se comunica com o 
espaço subaracnóideo através do Forame de Magendie e possui duas aberturas laterais denominadas Forames de Luschka.. 
 
Cada ventrículo é uma cavidade completamente fechada, exceto pelos forames que auxiliam nas comunicações entre os ventrículos. 
 
Também denominado líquor, é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. A sua 
função principal é de proteção mecânica do sistema nervoso central. Também transporta pequenas quantidades de oxigênio, glicose 
e outras substancias importantes do encéfalo para os neurônios e a neuroglia. 
Qualquer pressão ou choque que se exerça em um ponto o liquido irá distribuir igualmente em todos os pontos. 
Em virtude do espaço subaracnóideo o SNC fica todo submerso em líquido e torna-se mais leve, de 1500 gramas passa a ter 50 
gramas flutuando no liquor, o que reduz o risco de traumatismos do encéfalo resultantes de contato com os ossos do crânio. 
 
 O volume total do liquor é de 100 ml a 150 ml, renovando-se completamente a cada 8 horas. Os plexos coroides produzem 
cerca de 500 ml por dia através de filtração seletiva do plasma e da secreção de elementos específicos 
 
As funções do liquor são:: 
 
Proteção mecânica. O LCS funciona como um meio amortecedor que protege os delicados tecidos do encéfalo e da medula espinal 
de cargas dos impactos contra as paredes ósseas da cavidade cranianae do canal vertebral. 
. Função homeostática. 
O pH do LCS influencia a ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo encefálico, o que é importante para a manutenção do controle 
homeostático para o tecido encefálico. 
 O LCS também funciona como um sistema de comunicação entre diferentes áreas do SNC. Por exemplo, hormônios produzidos 
no hipotálamo são liberados no sangue mas também no liquor podendo agir sobre regiões distantes do sistema ventricular. 
Circulação. O LCS é um meio para trocas secundárias de nutrientes e excretas entre o sangue e o tecido encefálico. 
Excreção de produtos tóxicos do metabolismo das células do tecido nervoso que passam aos espaços intersticiais onde são lançados 
no liquor e depois no sangue. 
 
O líquor normal do adulto é límpido e incolor, apresenta de zero a quatro leucócitos por mm3 e uma pressão de 5 cm a 20 cm de 
água obtida na região lombar com paciente em decúbito lateral. 
 
A concentração de glicose, K+ e proteínas é menor no LCE, do que no sangue, mas a de Na+ e Cl– é maior. A maior 
concentração de Na+ e Cl– permite que o LCE seja isotônico em relação ao sangue, apesar da reduzida concentração de 
proteínas. 
Acreditou-se que o liquor era resultado apenas de um processo de filtração do plasma pelos plexos coroides, entretanto, ele é 
ativamente secretado pelo epitélio ependimario dos ventrículos e sua composição é determinada por mecanismos de transporte 
especifico. 
 
O LCE é formado majoritariamente pelos plexos corioides, entretanto, estudo recentes mostram que ele é formado mesmo na 
ausência desses. As células do epitélio ependimário das paredes dos ventrículos são responsáveis por ~40% de sua produção. 
 
As células ependimárias são fortemente unidas por junções oclusivas, e forma a barreira hematoliquória. Por isso, as substâncias que 
entram no LCE pelos capilares não podem passar entre as células e sim dentro delas. Esse mecanismo possibilita que substâncias 
potencialmente nocivas ao encéfalo e à medula não alcancem o líquido. 
 
Sua formação envolve transporte ativo de Na+ CI- através das células ependimárias dos plexos corioides, acompanhado de certa 
quantidade de água, necessária à manutenção do equilíbrio osmótico. 
 
1. Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente liquórico. 
2. Desse, passa para o IlI ventrículo pelos forames interventriculares, onde mais LCE é introduzido pelo plexo corióideo do seu teto. 
3. Do III, passa para o IV ventriculo através do aqueduto cerebral. Este, por sua vez, contribui com mais líquor. 
4. Por meio das aberturas mediana (forame de Magendie) e laterais (forames de Luschka) do IV ventrículo, o líquor formado no 
interior dos ventrículos ganha o espaço subaracnóideo.. onde é reabsorvido através das granulações aracnoideas que se projetam 
no interior dos seios da dura-máter, pelos quais chega a circulação sanguínea. 
 
A circulação do líquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a produção do líquor 
em uma extremidade e a sua absorção em outra já são suficientes para causar sua movimentação. Outro fator é a pulsação das 
artérias intracranianas que, a cada sístole, aumenta a pressão liquórica. possivelmente contribuindo para empurrar o líquor através 
das granulações aracnóideas. Acredita-se que os cílios das células ependimárias também auxiliem na circulação. 
 
 
O LCS é gradualmente reabsorvido para o sangue por meio das vilosidades aracnóideas, extensões digitiformes da aracnoide-máter 
que se projetam para os seios venosos durais, principalmente para o seio sagital superior. (Um agrupamento de vilosidades 
aracnóideas é chamado de granulação aracnóidea). Normalmente, o LCS é reabsorvido tão rapidamente quanto é produzido pelos 
plexos corióideos, a uma taxa de 20 mℓ/h (480 mℓ/dia). Como as taxas de produção e de reabsorção se equivalem, a pressão 
liquórica geralmente é constante. Pela mesma razão, o volume do LCS permanece constante. 
 
Se caracteriza por aumento da quantidade e da pressão do liquor, levando a dilatação dos ventrículos e compressão do tecido 
nervoso de encontro ao estojo ósseo. 
Durante a vida fetal, a hidrocefalia causa dilatação da cabeça já que os ossos do crânio ainda não estão soldados. 
No adulto, como o crânio não se expande, a pressão intracraniana se eleva rapidamente, com compressão de estruturas e sintomas 
de cefalia e vômitos, evoluindo para óbito caso não ocorra tratamento de ugrencia. 
Existem dois tipos: 
Hidrocefalia comunicantes: Aumento na produção ou deficiência na absorção de liquor 
Hidrocefalia não comunicantes: São mais frequentes e resultam de obstrução no trajeto do liquor que pode ocorrer nos forames 
dos ventrículos. 
Existem vários procedimentos cirúrgicos, como por exemplo, drenar o liquor por meio de um cateter ligando um dos ventrículos a 
cavidade peritoneal. 
 
 
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2014. 
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016 
TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia humana. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016

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