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1 2 ÍNDICE 1. Quem Somos 03 1.1 Propósitos 03 1. 2 Colaboradores 03 2. Mastite 04 3. Métodos de Diagnóstico 04 3.1 Danos Biológicos e Econômicos 06 3.2 Casos Clínicos 06 4. Ações 07 5. Controle 08 6. Prevenção 09 7. Monitoramento 09 8. Treinamentos e Envolvimentos 11 9. Seus Investimentos 11 10. Contrato e Assinaturas 12 3 Quem somos: Somos uma empresa especialista em qualidade no setor de agropecuária. Prestamos serviços de consultoria e estratégia, treinamento, soluções, desenvolvimento, implementação e auditoria de sistemas de boas práticas para toda a cadeia do agrobusiness, a nível nacional e em toda América Latina. A Agro Invicto é líder de mercado no desenvolvimento de sistemas de qualidade, fornecendo serviços de consultoria para o setor agropecuário, incluindo garantia de qualidade, segurança alimentar. Prestamos serviços em setores de laticínios, produtores rurais e governo. Propósito: Nossa empresa foi criada em 2016, com o intuito de melhorar o mercado agropecuário Brasileiro. Visando trabalhar dentro dos seguintes parâmetros: • Maximizar as margens financeiras da fazenda por meio da gestão • Treinar e acompanhar a Mão de obra das fazendas para que possam aplicar de forma correta as técnicas recomendadas; • Trabalhar o planejamento de todo o sistema de produção e orientar o produtor nos objetivos da empresa rural; • Trabalhar na melhoria da qualidade do produto e segurança alimentar; • Trabalhar no tratamento de mastite bovina, auxiliando na prevenção, controle e monitoramento da enfermidade. Colaboradores: Sophia Latrova Lima- Médica Veterinária Maria Eduarda Araújo Amaral- Técnica de zootecnia Isabelle Alves dos Santos- Coordenadora Operacional Thiago Cruz Alexandre- Técnico em Agropecuária Carolina Baptista Vieira- Médica Veterinária Tarsila Fraga Belin Mahtuk- Gerente Administrativa e Financeira. 4 Sobre a mastite: A doença mais frequente em vacas-leiteiras é a mastite, ou mamite conhecida por afetar rebanhos inteiros e causar grandes prejuízos econômicos. É uma inflamação da mama causada por microrganismos comuns no corpo do animal, fungos ou bactérias que entram pelas aberturas dos tetos, principalmente durante a ordenha, podendo ocorrer também entre as ordenhas. A inflamação é causada pelo próprio organismo que tenta eliminar o microorganismo causador da doença. Em vacas que vivem em currais pode ocorrer mastite causada por germes do ambiente, que contaminam os tetos nos intervalos das ordenhas. Existem duas divisões na mastite com o agente causador, a ambiental e a contagiosa, na mastite ambiental por causa de onde pode-se encontrar os patógenos, no próprio ambiente da ordenha, curral, esterco, cama e outros, já na mastite contagiosa é causada principalmente por bactérias como: Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, que infectam a Glândula Mamária. Também dividido por causa de sua manifestação podendo ser: clínica ou subclínica, na mastite clínica os sinais da mastite são claros (edema, aumento da temperatura, endurecimento e dor na glândula mamária, presença de grumos, pus ou alterações visíveis no leite) e na mastite subclínica é mais difícil de ser identificada pois os sinais são mais difíceis de serem identificados (sem alteração no úbere, nem sinal de inflamação e o leite parecer normal, mas há alteração no exame de CCS) Quando falamos de mastite é sempre citado a Contagem de Células Somáticas (CCS), estas são todas as células existentes no leite, como: células de descamação da glândula mamária (células epiteliais) e células do sangue (linfócitos, macrófagos, neutrófilos, leucócitos e outros). Com isso as células do sangue atuam no combate dos microorganismos infecciosos e seu aumento, quando há um aumento de células descamativas é um indicativo de uma inflamação na glândula mamária, podendo assim indicar uma inflamação na mesma. As perdas diárias devido à mastite podem chegar a 6,8%. Embora o valor financeiro obtido individualmente por dia possa parecer inexpressivo ao final de um ano, este pode resultar em grandes perdas econômicas para o produtor, por exemplo, em um rebanho de 100 vacas em lactação, com produtividade diária média de 10L, a redução do impacto econômico seria na ordem de R$ 383.250,00, considerando o valor do litro de leite de R$ 1,05 multiplicado pela produção diária das 100 vacas num ano. Diagnóstico. Na forma clínica além do exame clínico, possuímos um teste que se chama Caneca de fundo escuro, que nós realizamos para avaliar a secreção dos tetos, que deve ser feito antes de todas as ordenhas a fim de observar a consistência e possíveis alterações no leite (tais como presença de coágulos ou grumos, sangue, pus, leite aquoso ou qualquer outra alteração). O exame consiste em retirar os 3 primeiros jatos de cada teto individualmente em uma caneca escura e telada, possibilitando a observação do leite. Já no caso da mastite subclínica, por não apresentar sintomas, nós realizamos exames específicos para realizar o diagnóstico. Os tipos de exames são estes: • CMT (California Mastitis Test) • WMT (Wisconsin Mastitis Test) • CCS (Contagem de Células Somáticas) através de contadores eletrônicos California Mastitis Test (CMT) O teste de CMT foi considerado o mais eficiente e prático para ser realizado durante a ordenha, pois ele nos dá uma visão ampla do estado sanitário do rebanho em relação ao problema. O resultado do CMT se dá devido à reação do reagente sobre as células somáticas presentes no leite, que vem a se tornar um gel de espessura variada. Quanto maior a quantidade de células presente neste leite, mais forte será a reação. 5 Realização do teste: Utilizam os três primeiros jatos de cada teto e se coloca o leite coletado de cada teto em uma cavidade da raquete plástica. Após a coleta do leite, tomba-se a raquete até o nível da linha baixa, onde estará marcado nas quatro cavidades, mistura-se o leite com o reagente de forma homogênea e faz-se a leitura após 10 segundos De acordo com a quantidade de células somáticas do leite, forma-se um gel, de espessura variada conforme mostra a Tabela 1. Reação Escore Interpretação. Sem formação de gel (N) Negativa Ligeira precipitação (Traços) Negativa Formação de gel (1 ou +) Fracamente positiva Formação de gel mais espesso, com mamilo central (2 ou ++) Positiva Formação de gel muito espesso, aderente ao fundo da raquete (3 ou +++) Fortemente Positiva Tabela 1- Níveis de reações do CMT Lembrando que como cada recipiente é individual, caso espirre leite de uma cavidade para outra, precisamos descartar todo o leite coletado na raquete e iniciar tudo de novo. Wisconsins Mastitis Test (WMT) Já o segundo teste, é uma aprimoração do CMT. O WMT é feito com um tubo graduado para que tenha melhor exatidão na interpretação dos resultados. É feita a utilização do mesmo reagente do CMT diluído em água destilada para posterior mistura feita com o leite (2ml de reagente diluído é misturado com 2ml de leite). A mistura é feita em um tubo graduado com movimentos circulares para que ocorra homogeneização, após este processo a mistura é escoada em até 15 segundos antes de retornar à posição original do tubo. O resultado obtido em ml está correlacionado com o número de células somáticas indicadas em uma tabela. Exemplo: CMT WMT (mm) CCS (cel./ml) 0 3 - 4 140.00 - 265.000 Traços 5- 8 195.000- 300.000 1 9- 24 340.000- 1.200.0002 25- 34 1.280.000 - 2.180.000 Tabela 2 - Correlação de Células Somáticas no leite. Contagem de Células Somáticas (CCS) Para a contagem de CCS através de contadores eletrônicos possuímos dois testes, ambos com alta eficiência: Um teste baseia-se no princípio de que o leite em análise precisa fluir através de um pequeno orifício, e essas células somáticas possuem um determinado tamanho, então quando cada uma delas passar por esse orifício será causado um impulso elétrico. Ao final do teste, o número de impulsos apresentados representará a CCS da amostra coletada. → Os aparelhos mais utilizados para a realização são o Coulter Counter, o Dunstable ou o England. 6 O outro tipo de teste é mais avançado e utiliza a fluorescência para realizar a CCS. Iremos coletar algumas amostras de leite para serem diluídas em uma solução e misturadas com corante fluorescente e através da microscopia direta iremos realizar a contagem das células. Utilizamos o aparelho Fossomatic que é totalmente automatizado e pode processar mais de 100 amostras por hora. Danos Biológicos e Econômicos: As perdas econômicas se dão devido à redução na produção, ao descarte de produtos e animais, e com o aumento da mão de obra em sua Fazenda/Empresa, além de uma possível morte. Os efeitos da mastite sobre a composição do leite são significativos pois a lactose pode diminuir em 5 a 20%, enquanto a principal proteína do leite, a caseína, pode diminuir em 6 a 18% e os sólidos totais podem decrescer entre 3 e 12%, além de ser possível observar também a redução de cálcio, fósforo e potássio. Para o controle, o diagnóstico possui uma grande importância, descuidos como a falta de planejamento sanitário, orientação, acompanhamento técnico eficiente e conscientização dos produtores sobre o problema podem comprometer todo o sistema de criação, e até mesmo acarretar grandes perdas econômicas. Devido a Mastite, temos danos irreversíveis aos tetos do animal, que não terão sua capacidade de produção plena. Uma possível redução na produção do leite é uma das mais importantes perdas voltadas a esse problema. Estudos realizados no Brasil mostraram que quartos mamários com mastite subclínica produziram em média 25 a 42% menos leite do que quartos mamários normais. Nos Estados Unidos, estima-se que o custo por vaca/ano devido à mastite seja de aproximadamente US $185, o que corresponde a um custo anual de US$1,8 bilhão. Esse valor corresponde a aproximadamente 10% do total de leite vendido pelos produtores. Deste, cerca de dois terços correspondem à redução na produção de leite devido à mastite subclínica. (EMBRAPA) As despesas com tratamento preventivo como o monitoramento de células somáticas, medidas de higiene durante a ordenha, vacinação e manutenção de equipamentos para ordenha representam no máximo entre 10 e 11% do impacto econômico, o que demonstra vantagens em investir nessas práticas. O tratamento preventivo teria nas propriedades rurais o impacto econômico de 6%, enquanto o tratamento curativo equivaleria a 15,3% e as perdas voltadas a Mastite Bovina por Kg de leite produzido poderiam ser de 78,8%. Casos clínicos: Prototheca wicherhamii Está é uma alga onipresente que não possui clorofila e está presente no ambiente, sendo uma importante causa de mastite ambiental. Podendo causar em vacas quartos infectados que geralmente apresentam uma redução drástica na sua produção de leite. Escherichia coli É uma bactéria bacilar Gram-negativa encontrada normalmente no trato gastrointestinal inferior. Podendo variar de sintomatologia leve (com sinais inflamatórios na glândula mamária) a aguda, com sinais sistêmicos (como estase ruminal, desidratação, choque, e até mesmo, a morte do animal acometido). Para o tratamento: utilizamos antimicrobianos, a secagem do quarto mamário afetado geralmente elimina a infecção, porém, o íntegro restabelecimento da glândula mamária pode estender-se para além da melhora clínica da vaca afetada. 7 Staphylococcus aureus Bactéria Gram-positiva que é sem dúvidas a principal bactéria que causa mastite e que também demanda mais esforços. Quando atinge a glândula mamária gerando uma infecção de longa duração, tende a tornar-se crônica, com baixa taxa de cura e grande perda na produção de leite. Considera-se um problema subclínico justamente por ser de avanço rápido e elevar a contagem de células somáticas no leite tanto a nível individual do animal, quanto do rebanho todo. Por causa desta há grandes perdas econômicas como: descarte de cabeças, profilaxia e desinfecção de ambientes. Ações para tratar os casos clínicos de mastite: O descarte de vacas com mastite é uma maneira prática e rápida para a redução do nível de infecção existente no rebanho. Em termos de controle de mastite, a manutenção de animais com casos crônicos no rebanho, mesmo que estas vacas tenham passado por um tratamento de vaca seca, é pouco justificável. As vacas com mastite crônica (vacas com infecção persistente da glândula mamária por mais de dois meses) funcionam como verdadeiros reservatórios de agentes causadores de mastite e, desta maneira, podem transmitir estes agentes para animais sadios. O descarte de vacas-problema é uma medida que pode afetar diretamente a produção e ter grande impacto sobre a sanidade de todo o rebanho. Em rebanhos leiteiros de alta produção, as principais causas de descarte de vacas são: baixa produção de leite, problemas reprodutivos, mastite e outros problemas de úbere, problemas de casco e de locomoção e outros problemas de saúde. Como se pode notar, a mastite é sem dúvida uma importante causa do descarte de vacas, o que significa que os critérios para o descarte destes animais podem ser ferramentas importantes no controle da mastite O diagnóstico precoce e um tratamento adequado dos casos de mastite é fundamental para atingir os objetivos de um programa de controle, pois a partir da detecção de um animal com mastite, o mesmo deve ser colocado para o final da linha de ordenha, evitando-se a transmissão do agente infeccioso envolvido para outros animais a partir da ordenha, ou da contaminação ambiental. O tratamento deve ser imediato com o auxílio da realização de exames e monitoramento do animal. Deve-se colher amostras de leite após uma lavagem e antissepsia adequada do teto. Importante realizar um registro de quais medicamentos estão sendo utilizados, o esquema de tratamento adotado, se intramamário, sistêmico ou a associação de ambos e o número de doses do antimastítico utilizado. Deve-se lembrar da presença de resíduos de antimicrobianos no leite, pois além de representar um problema de saúde pública pode haver perda da qualidade de todo o leite enviado para a indústria de laticínio. Para evitar esse tipo de problema deve ser respeitado o período de carência do produto que estiver sendo utilizado. O tratamento das mastites deve se pautar na cura dos casos clínicos, prevenir a ocorrência de outros casos de mastite clínica, aspecto que piora o prognóstico, e é um dos desfechos mais indesejáveis após o tratamento. Esse fato ocorre com maior frequência nos casos de mastite no início da lactação (Pinzón-Sánchez 2010). Deve-se ainda visar diminuir o desconforto garantindo- se o bem-estar animal. Além desses aspectos, o tratamento evita a disseminação para quartos não infectados do mesmo animal, bem como para outros animais da ordenha, evita também a morte de animais nos casos septicêmicos agudos e previne novas infecções no período seco. Lembrando, que a melhor escolha é optar por medicamentos de amplo espectro, via intramamária para uso na lactação, com ação tanto para Gram positivos, como para gram negativos. 8 Controle da Mastite Teste da caneca de fundo preto: Realizamos esse teste antes de toda ordenha e com todas as vacas, que consiste em retirar os 3 primeiros jatos de cada teto dentro de um recipiente eobservar, cuidadosamente, a presença de grumos, pus, sangue ou coloração alterada no leite. Exame do úbere: Os exames visuais e palpação dos tetos são muito importantes para a identificação de casos mais graves de mastite clínica. Em que deve ocorrer antes e depois da ordenha, de onde o médico veterinário observa se há alguma alteração nos tetos, como vermelhidão, inchaço, aumento de tamanho, se a vaca sente dor quando é tocada e está relutante à ordenha ou se apresentam áreas endurecidas ou mais quentes. Cultivo microbiológico: Para estabelecer um perfil de infecção do rebanho, é necessário tomar uma decisão para um tratamento de sucesso. Onde estabelecemos uma rotina de coleta de todos os animais em lactação. São necessárias 3 coletas intervaladas de 7 em 7 dias e as amostras são coletadas antes do início do tratamento com antibiótico. California Mastitis Test (CMT): O CMT é um método que usamos para se basear na contagem de células somáticas de forma indireta. Quando o leite e o reagente se misturam ocorre o rompimento da membrana das células presentes e é iniciada a reação que formará um gel. Quanto maior a coagulação deste gel, maior é a CCS (Contagem de Células Somáticas) Ofereça um ambiente seco e limpo ao seu rebanho Para evitar a proliferação de microrganismos é necessário evitar sujeira, impedir a umidade e garantir uma boa circulação de ar na área. Evitar estresse Normalmente no verão, há maiores descargas de hormônios relativos ao estresse, o que acaba reduzindo a eficácia do sistema imunológico no combate aos microrganismos. Uma técnica utilizada na nossa empresa é manter seu rebanho em locais com conforto térmico e com uma boa ventilação com umedecimento e ventiladores, sendo de acordo com a necessidade influenciada pela temperatura, umidade do ar e ventilação natural do local. Cuide incansavelmente dos seus métodos de ordenha Na pré-ordenha é fundamental que as vacas recebem o pré-dipping, com um bom antisséptico, antes de colocar os equipamentos para a ordenha os tetos devem ser limpos e secos e recomenda- se que elimine os primeiros jatos de leite e realizando o teste da caneca de fundo preto. Também é necessário que haja uma regulação do nível de vácuo do equipamento que deve passar por manutenções e avaliações periódicas, para assim garantir a saúde da glândula mamária. 9 Prevenção 1) Pré-dipping Procedimento realizado antes da ordenha que consiste em imergir os tetos em produtos antissépticos, para a desinfecção. Quando deixados submersos os microrganismos do local diminuem, melhorando assim a diminuição da possibilidade de infecção de mastite ambiental, também visa eliminar os microrganismos da mastite contagiosa que podem estar nos equipamentos de ordenha evitando, assim, a transmissão de um animal para o outro. 2) Pós-dipping É um procedimento muito parecido com o anterior e que devem ser realizados em conjunto, serve para a desinfecção dos tetos das vacas após a realização da ordenha, tem como objetivo evitar novas infecções entre ordenhas e evitar a contaminação de mastite ambiental. Com esse objetivo a substância utilizada para o pós-dipping é normalmente viscosa, para assim ficar mais tempo no úbere. 3) Volumoso pós ordenha Estimular as vacas a ficarem em pé após a ordenha através do fornecimento de alimento é uma prática que reduz a incidência de infecções intramamárias (IIM), este cuidado ajuda para que evite infecção por microrganismos ambientais já que o canal do teto é uma barreira física contra a invasão desses e seu completo fechamento reduz o risco de novos casos. Com a grande variação de alojamentos, o risco de IIM sofre diferenças, por isso nós verificamos os locais para assim auxiliar o proprietário para o correto manejo com seus animais. Normalmente o tempo que o animal leva se alimentando, é o suficiente para que ocorra o fechamento natural dos canais dos tetos evitando a contaminação. 4) Linha de ordenha Esta consiste em ordenar os animais em fila para assim, primeiro irem as vacas sadias e depois os com mastite, auxiliando assim no controle da doença. O leite dos animais em tratamento com antimicrobianos deve ser descartado enquanto estiverem fazendo o tratamento e durante o período de carência, recomendado pelo fabricante do medicamento. Este leite também não pode ser dado para os filhotes. 5) Terapia da Vaca Seca O tratamento da vaca seca é importante tanto para a prevenção de novos casos de mastite, quanto para a cura de casos de mastite, principalmente contagiosa, que ocorrera durante a lactação. Utilizamos um antibiótico intramamário específico para o momento da secagem do animal, que tem como principais objetivos: redução do número de quadros infectados no momento da secagem, a diminuição da exposição do teto aos agentes e o aumento da resistência do animal ao ataque dos microrganismos que conseguirem colonizar a glândula mamária. O período seco da vaca é uma fase de preparação para a próxima lactação, com início nos 60 dias anteriores ao parto. Monitoramento Na Agro Invicto oferecemos um curso para o monitoramento para a mastite clínica, com o auxílio periódico de nossos técnicos de zootecnia para análise mensal do leite e das vacas, conseguindo assim fornecer um histórico da doença e seu tipo (ambiental ou contagiosa), para podermos apoiar a fazenda para a melhoria da qualidade de vida do animal e a melhora da qualidade de seu leite. 1. Histórico de CCS de tanque Em uma pesquisa feita para saber a CCS nós analisamos os tipos de microorganismos que acometem sua fazenda. Quando há grande mudança nos resultados na época das águas, então possivelmente existe uma dificuldade com microrganismos ambientais (recomendamos fazer o exame microbiológico), resultando assim o foco principal vai ser no ambiente em que a vaca está. Por outro lado, quando muitos resultados durante o ano todo e apresentarem baixa pouca 10 sazonalidade, provavelmente há presença de microrganismos contagiosos, neste caso todo cuidado é necessário a fim de evitar a transmissão entre vacas através de um manejo inadequado. 2. Mastite subclínica Recomendamos o manejo mensal para estar em vantagem e ter um melhor diagnóstico. Com a coleta individual do leite para assim analisá-lo para a CCS que pode indicar a: % de vacas sadias, de novas infecções, vacas curadas e as crônicas. Com isso, tendo uma interpretação dos números podemos identificar os animais crônicos. É fundamental ter acesso a esse número, visando o controle dos resultados e inclusive para aplicação de estratégias a fim de melhorar nos resultados. Para isso é recomendado que o índice desejável seja uma taxa de vacas sadias > 80%. 3. Mastite clínica Utilizamos esta técnica para monitorar através da taxa de mastite clínica: que se calcula com a quantidade de quartos com os casos clínicos, dividido pelo número de vacas em lactação e depois multiplicar por 100. Neste método, se um quarto persistir com os sintomas por 14 dias, não se considera um caso novo. Indica-se que o índice seja inferior a 1%. 4. CBT – Contagem Bacteriana Total Está tem relação com o adequado resfriamento do leite e boas condições higiênicas (a principal base para bons resultados é a higiene), são necessários reajustes nas condições e o monitoramento que tem o seu resultado na hora. 5. Monitorar o perfil de contaminação Através do diagnóstico microbiológico podemos oferecer ações certas e corretivas em. Sendo assim, saberemos exatamente qual a bactéria está presente e quais animais são portadores da mesma. Assim podemos fazer um ajuste fino no plano de ação e nas estratégias tendo assim o sucesso no controle de qualidade do leite. 11 Treinamento e Envolvimento Neste curso sobre mastite temos três principais objetivos:eliminação de infecções já existentes, prevenção de novas infecções e monitoramento da saúde da glândula mamária. Alcançados pela aplicação de práticas de manejo que podem ser usados nos rebanhos, sem o conhecimento específico dos agentes e do número de animais afetados. Para isso existe o programa chamado de sete pontos de mastite, que será ensinado: I. Como realizar a manutenção da ordenhadeira mecânica mantendo-a sempre em bom estado de funcionamento II. O correto manejo da ordenha III. Tratamento imediato de todos os casos de mastite clínica IV. Como realizar a Terapia da Vaca Seca V. Desinfecção obrigatória dos tetos antes e após a ordenha VI. Descarte ou segregação de vacas com mastite crônica VII. Planejamento e auxílio nutricional. O que o Curso Inclui? • Carga Horária: 35 horas • Conteúdo Interativo: Guia de prevenção de mastite • Certificado Digital • Atendimento Personalizado Neste programa estão incluídas aulas teóricas e práticas durante uma semana, com nossa equipe qualificada de veterinários e zootecnistas. Com o valor de R$550,00 Formas de Pagamento: Formas de contato: (13) 996407070 atendimento@agroinvicto.com https://sites.google.com/aluno.saojudas.br/agro-invicto/p%C3%A1gina-inicial Seus investimentos KIT P/ TESTE PREÇO (R$) ESPECIFICAÇÕES CMT 200 Inclui raquete e solução de CMT 500 mL WMT 300 1 Tubo de ensaio de vidro, solução de CMT 500 mL e 1 pipeta graduada. CCS 256 Corante tampão brometo de etídio 1G - 5G Tabela 3 - Preço aproximado dos testes de mastite. mailto:atendimento@agroinvicto.com 12 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Confirmo pelo presente instrumento particular de contrato de prestação de serviços, redigido pela empresa Agro Invicto, localizada na cidade de Santos, SP, neste ato representado pelo Sr.________________________________________ (naturalidade),______________, portadora do CPF n°____________ e do RG n°______________, de em diante denominado CONTRATADO e o (a) Sr. (a)______________________________________, ________________(naturalidade), ________________(estado civil), ______________(profissão), portador (a) do CPF n° _____________________ e do RG n°__________________, residente na rua__________________________________________________, (cidade)_________________, (estado)__________, devidamente inscrito (a) no _______________________, de agora em diante denominado CONTRATANTE, estabelecem as partes, de comum acordo, as seguintes disposições: Cláusula primeira: o objeto do presente Contrato é a prestação de serviços do (a) Contratado (a) à Contratante, visando prestar assessoramento dentro da sua área de atuação profissional, na qualidade de Medicina Veterinária Cláusula Segunda: o(a) Contratado(a) cumprirá a carga horária semanal de 35 horas e mensal (no máximo) de _______ horas. Cláusula Terceira: o presente Contrato vigorará pelo período de ______ ano(s), iniciando em ___/___/___. Cláusula Quarta: fica estipulado o valor de R$________( ), a título de remuneração mensal ao (à) Contratado(a), devendo esta ser paga pela Contratante até o 5° dia do mês seguinte ao da prestação do serviço. A quantia estipulada no valor de R$ ____________, foi devidamente paga pelo Sr(a)___________________________, portador do CPF ____________, para a realização do serviço na área de ______________. _______________, _____________ Local Data ________________ ________________ _____________ Tarsila Mahtuk Isabelle Alves Contratante Gerente Administrativa Coordenadora e Financeira Operacional
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