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Resumo Bovinocultura de leite

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Bovinocultura 
Anuário leite 2019 – EMBRAPA: Análises e 
estatísticas que ajudam a explicar o cenário atual e as 
tendências do setor leiteiro dentro e fora do Brasil. 
Assinadas por pesquisadores da Embrapa Gado de 
Leite. 
Quais são os rumos atuais e futuros das pesquisas 
realizadas pela Embrapa Gado de Leite? Nutrição 
animal, forrageiras, sistemas de produção, gestão, 
mercado. 
Com relação à saúde animal, quais foram as maiores 
prioridades? Controle e prevenção da mastite (quartos 
mamários), controle de carrapatos, moscas e bernes 
(impactos na produtividade), prevenção e controle da 
diarreia em bezerros, tristeza parasitária, rinotraqueite. 
 
Perspectivas: Os aumentos dos preços de itens ligados 
a alimentação do rebanho e de energia e combustível → 
Principais responsáveis pela elevação dos custos de 
produção na atividade. 
1. Queda da rentabilidade do produtor. 
2. Menos produtores, maior produção, 
tecnificação (oportunidade aos MV). 
3. Pecuária de leite espera crescer cerca de 2% em 
2020. 
 
Bovino leiteiro: Brasil 
Nos últimos cinco anos, uma diversidade de fatores vem 
afetando os indicadores do setor leiteiro no país, do 
produtor ao consumidor. 
Variações de preços do leite ao longo da cadeia estão 
constantemente na mídia. 
Mesmo não sendo um ano de grande expansão do setor 
em 2019 o preço do leite pago ao produtor terminou o 
ano em torno de R$1,36. Segundo o analista da 
Embrapa Gado de Leite, Lorildo Stock esse é um preço 
razoável para o setor, equivalendo-se às cotações 
internacionais, o que não favorece a importação do 
produto. O gargalo de 2019 foi o baixo nível do 
consumo doméstico e a dificuldade de repasse de preços 
ao longo da cadeia produtiva. 
O fato é que as empresas estão trabalhando com 
margens bem apertadas. O pior cenário é o do leite 
UHT, em que a relação de preços entre o atacado e o 
produtor ficou quase 18% abaixo dessa mesma relação 
em 2018. 
 
Leite UHT 
Ultra HighTemperature - Leite esterilizado: 
Embalagens longa vida, processo de temperatura ultra 
alta de pasteurização. O produto é homogeneizado e 
submetido a uma temperatura de 130 a 150o, entre dois 
e quatro segundos, e imediatamente resfriado a uma 
temperatura inferior a 32oC. O leite UHT é o leite fluido 
com maior vida de prateleira, em média 4 meses 
Produtos lácteos: Consumo está associado a rendas 
mais altas (queijos e iogurtes) tendem a ter um 
crescimento melhor em 2020. Mas o mercado de UHT 
ainda deve continuar complicado. 
O pesquisador acredita, no entanto, que as grandes 
apostas do setor foram adiadas para 2021, quando se 
espera que o Brasil tenha um crescimento mais robusto, 
gerando mais empregos e elevando o consumo familiar 
de leite e derivados. 
 
Compost Barn 
O Compost Barn ou Composto de Barn é um tipo de 
instalação para vacas leiteiras que consiste em uma 
grande cama coberta e visa o conforto dos animais, além 
da compostagem dos dejetos. 
Esse sistema consiste basicamente em um galpão com 
uma cama grande, comum para os animais 
(normalmente composta por serragem), separada do 
corredor de alimentação ou cocho por um beiral de 
concreto. O diferencial deste sistema é 
a compostagem que ocorre ao longo do tempo, com o 
material da cama e a matéria orgânica dos dejetos dos 
animais. 
Vantagens: Conforto animal, redução de CCS 
(contagem de células somáticas), aumento na produção 
de leite 25%, aumento na longevidade, redução 
nos problemas de casco, redução de dejetos líquidos, 
entre outras. 
Tecnologia utilizada há algum tempo em países do 
hemisfério norte, de clima temperado. Foi implantada 
pela primeira vez no Brasil em 2011. O modelo passou 
a ser usado de forma crescente entre os produtores de 
https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/youtube-o-que-e-ccs-e-cbt-220838/
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/
https://www.milkpoint.com.br/colunas/grupo-apoiar/problemas-de-casco-um-incomodo-nao-so-para-as-vacas-223374/
leite. O conforto animal é a vantagem mais visível desse 
sistema. Quando não estão deitadas, elas interagem 
umas com as outras. Essa característica levou a 
Embrapa a batizar seu compost barn de ‘Vacas e 
Pessoas Felizes’. 
 
 
Free Stall 
Neste sistema, as vacas ficam soltas dentro de uma área 
cercada, sendo parte dividida em baias individuais, onde 
os animais permanecem lado a lado, e são forradas com 
cama que pode ser areia ou borracha triturada. 
As baias são destinadas ao descanso dos animais e a 
outra parte da instalação é destinada para a alimentação 
e exercícios. O sistema Free-stall foi recomendado e se 
tornou muito popular entre os produtores, devido ao seu 
manejo, ou seja, quando as vacas não estão sendo 
ordenhadas, elas podem ficar vagando livremente em 
um grande espaço aberto com chão de terra ou concreto 
e acesso fácil para a alimentação que pode ser de feno 
ou silagem. Na hora da ordenha, as vacas podem ser 
treinadas para andar em uma sala de ordenha separada, 
onde terão acesso aos alimentos concentrados, enquanto 
estavam sendo ordenhadas. 
 
 
Tie Stall 
É um sistema de confinamento total durante o período 
produtivo das vacas leiteiras. Os animais permanecem 
lado a lado em baias individuais, geralmente presos em 
correntes no pescoço e recebem sua alimentação no 
cocho. Normalmente ficam soltos durante a ordenha, 
uma hora aproximadamente, quando aproveitam para 
caminhar. Este tipo de instalação exige mão-de-obra 
qualificada e com grande investimento na 
infraestrutura, as vacas devem ter alto potencial 
genético. Este método não é mais tão utilizado devido a 
preocupação com o bem-estar animal. 
 
 
Loose Housing 
O confinamento dos animais ocorre em estábulos com 
área de repouso coletivo para bovinos de leite, num 
local de terra batida ou concretada, cobertos por uma 
camada de cama que pode ser de palha de trigo, palha 
de arroz, areia, esterco desidratado, cepilho de madeira 
e outros materiais. Embora os animais estejam 
confinados, ficam em áreas livres para os exercícios 
com áreas cobertas para se protegerem do sol forte, 
chuva e ventos frios. Neste sistema a alimentação e a 
ordenha ocorrem em áreas ou galpões separados. Exige 
menor nível de detalhamento do sistema quando 
comparado ao Free-stall, pois os animais permanecem 
em grandes currais equipados com área de descanso 
comum e sombreados. Nesse sistema, o capital 
investido por animal alojado é menor. 
 
 
Tendências 2020 
Bem-estar animal, sustentabilidade e a relação com o 
consumidor. 
Evolução da produção de leite sob a ótica do Censo: 
A comparação entre os dois últimos censos 
agropecuários mostra que a atividade leiteira no Brasil 
registrou aumento da produção, com menos produtores 
e menos vacas ordenhadas. Cada vez mais aumenta a 
tecnificação. 
Embrapa cria programa de biosseguridade para 
fazendas: Chave para segurança alimentar, os pilares de 
um plano de biossegurança são: isolamento, 
saneamento e controle de tráfego. 
Saúde Única: Saúde única conecta-se com 
biosseguridade ao indicar práticas voltadas para o uso 
racional de medicamentos e antiparasitários na 
pecuária. No leite, ações como a prevenção de entrada 
de doenças infecciosas no rebanho e adoção de 
programa de imunização dos animais contra as 
principais doenças e estratégias para a redução do uso 
de antibióticos e outros medicamentos veterinários são 
ações que promovem a saúde dos animais e estão 
alinhados ao conceito de saúde única. 
O que assegura a condição das vacas saudáveis? 
Resposta está na difusão e adoção de medidas de 
biosseguridade externas e internas, realização de 
diagnósticos e boas práticas agropecuárias, entre outras 
ações. 
Oferta de leite cresceu na pandemia. Maiores 
produtores de leite: Minas Gerais, Paraná, Rio Grande 
do Sul, Goiás, Santa Catarina e SãoPaulo. 
Inseminação artificial é usada em 10,7% das matrizes 
de leite: Melhor, pois oferece maior produtividade, evita 
dst’s, quantidade de vacas maior sem desgaste do touro. 
O sêmen do macho pode ser importado para escolher o 
ideal, utilizado em melhoramento genético. 
Queijo na pandemia: Produção de queijos cresceu, 
mas consumo não acompanhou. Demanda deve reagir 
com oferta de estoques e ações diversificadas de 
mercado.
Custo de produção de leite: Desde janeiro de 2020, o 
custo de produção de leite tem apresentado trajetória de 
crescimento. Entre os grupos de insumos que compõem 
o índice, as maiores participações estão relacionadas à 
dieta do rebanho: Alimentação concentrada e produção 
e compra de volumosos, que, juntos, representam 61,7% 
do indicador. 
Insumos agropecuários – 1° setor da cadeira 
produtiva: Rações, suplementos minerais, produtos 
veterinários, sêmen, adubos, sementes. 
Propriedade rural – 2° setor: Pequeno, médio e 
grande porte. 
Logística: Fazenda, indústria e mercado. Cooperativas 
(processamento), indústrias, usinas de laticínios, 
mercado consumidor 
O que afeta o preço do leite que chega ao 
consumidor? Insumos, logísticas, pagamento dos 
funcionários e despesas. 
Cadeia do leite: Insumos agropecuários > propriedade 
rural > logística > indústria de laticínios > mercado e 
consumidores. 
 
Impacto Ambiental 
De acordo com o CONAMA é considerado impacto 
ambiental: Qualquer alteração das propriedades 
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, 
causada por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetem: 
1. A saúde, a segurança e o bem-estar da 
população; as atividades sociais e econômicas, 
a biota, as condições estéticas e sanitárias do 
meio ambiente e a qualidade dos recursos 
ambientais. 
Existem dois tipos de impactos ambientais gerados 
pelo homem: 
1. Consumo desenfreado dos recursos naturais 
disponíveis. 
2. Geração descomedida dos resíduos poluentes 
oriundos das atividades produtivas. 
Principais impactos da pecuária: Biodiversidade, 
onde muitas espécies de plantas e animais acabam sendo 
extintas. Impactos ao solo, que acaba esgotando suas 
propriedades e diminuindo sua fertilidade. Impactos a 
água doce, que é constantemente contaminada 
(gerenciamento de resíduos) e utilizada 
indiscriminadamente 
O que pode ser feito? Utilizar os dejetos dos animais 
como matéria prima para o funcionamento deum 
biodigestor. Gás oriundo do metano utilizado como 
fonte de energia. 
Insumos para a produção agrícola: Biofertilizantes 
Estufa: CO2, metano (vacas liberam através da 
flatulência). 
 
Leite Orgânico 
Mapear e classificar as propriedades de produção de 
leite orgânico no país servirá de base para organizar as 
ações de um segmento que cresce por aqui e no exterior. 
A produção de leite orgânica é diferenciada, 
principalmente por não adotar insumos químicos e pela 
dificuldade em adquirir bioinsumo. O tratamento de 
doenças e controle de endo e ectoparasitas na produção 
de leite orgânico só pode ser realizado com a utilização 
de produtos homeopáticos, fitoterápicos e com emprego 
de manejos estratégicos. 
Maiores produtores de leite orgânico: São Paulo, 
Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas 
Gerais. 
É regido por legislação, certificado. Não significa que o 
leite orgânico diminui impactos ambientais. 
Mitos do leite orgânico: 
1. As vacinações são proibídas. 
2. As doenças não podem ser tratadas com 
medicamentos alopáticos. 
3. O controle de carrapato é impossível sem uso 
de ectoparasitas. 
4. O controle da mastite é mais difícil, devido à 
proibição do uso de medicações e detergentes 
para higienização dos equipamentos de 
ordenha. 
A qualidade do leite nasce na secagem da vaca, como 
em qualquer processo de produção leiteira. Dentro do 
manejo orgânico, é permitido o uso de produtos para 
secagem das vacas desde que, se você vai dar um 
descanso para essa vaca até o próximo parto de 60 dias, 
pode-se usar um produto com, no máximo, 30 dias de 
carência. Ou seja, respeitando-se a restrição referente ao 
período de carência. Isso é considerado um manejo 
preventivo dentro do manejo orgânico. 
O conforto animal é considerado fator importante 
no sistema orgânico de produção de leite? As 
instalações (pastagens, estábulos e currais) devem ser 
adequadas ao conforto e à saúde dos animais. 
Recomenda-se a criação do zebu e seus cruzamentos, 
pelo fato de serem mais ambientados aos trópicos. 
 
Classificação do leite 
Os leites de vaca comercializados na grande maioria dos 
mercados, padarias e supermercados do país são, 
tradicionalmente, de dois tipos: 
1. UHT 
2. Pasteurizados 
Leites UHT (ultra high temperature): Passam por um 
processo de superaquecimento para eliminar sua carga 
bacteriana. São envasados em caixinhas. Também são 
chamados de leite longa vida. 
Leite Pasteurizado: Passam por um processo de 
choque térmico para minimizar sua concentração de 
bactérias. São envasados em saquinhos ou garrafas 
plásticas e de vidro. Este tem um tempo menor de vida. 
 
Leite: A, B, C 
A classificação com as letras A, B e C é utilizada apenas 
para o segundo tipo de leite, o pasteurizado. Ela tem 
relação com o tipo de ordenha e concentração de 
microrganismos que ele pode conter em sua 
composição. 
Leite A: É o tipo de leite pasteurizado com menor 
concentração de microrganismos por mL (o valor 
máximo permitido é de 500/mL). Sua ordenha é feita de 
apenas um rebanho e não existe contato manual em 
nenhuma etapa da produção. Ela é 100% mecânica e 
enviada diretamente para a pasteurização e envase. 
Ordenha apenas mecânica. 
Leite B: Esse tipo de leite tem um volume um pouco 
maior de microrganismos por mL (chegando a 40.000) 
e pode ser colhido de rebanhos diferentes 
(desvgantagem, pode ser um problema). A ordenha 
pode ser mecânica ou manual, desde que respeite o 
volume bacteriano máximo. O leite aguarda por até 48h 
em ambiente refrigerado para passar pelo processo de 
pasteurização. 
 
Leite C: Tem o mesmo tipo de ordenha e rebanho do 
tipo B (mecânica ou manual), porém com uma única 
diferença: ele não passa por um processo de refrigeração 
após a sua coleta. Esse leite é transportado, 
imediatamente após a ordenha, em tanques para o local 
onde será pasteurizado. Essa pasteurização é feita pela 
indústria que será responsável por sua comercialização. 
Esse é também o tipo de leite que chega a maior 
concentração de microrganismos por mL de bebida: 
máximo de 100.000/mL. Pode ter contato humano, 
maior custo benefício. 
Leite Verde: Leite produzido a pasto. Nesse caso, a 
alimentação básica dos animais é a pastagem, sem 
qualquer imposição normativa relacionada ao manejo 
dessas pastagens, à alimentação e ao uso de produtos 
químicos nos processos de produção e controle sanitário 
do rebanho, à semelhança das que são exigidas para a 
produção orgânica de leite. 
 
Gado Leiteiro 
Importância atividade leiteira: Produção primária > 3 
milhões de emprego > 6 produtos mais importantes. 
Classificação zootécnica dos bovinos: 
1. Família Bovidae. 
2. Subfamília Bovinae. 
3. Espécies: 
a) Bos Taurus indicus – zebuínos. 
b) Bos Taurus taurus – taurinos. 
c) Bubalus bubalis – búfalos. 
Nomenclatura zootécnica: Cabeça, pescoço, tronco, 
membros. 
O casco é importante para a vaca leiteira? Além das 
perdas diretas na produção de leite, os problemas de 
casco também provocam diminuição da eficiência 
reprodutiva, aumentam a incidência de mastite, gastos 
com tratamentos, taxa de descarte, podendo chegar, em 
alguns casos, até na morte do animal. Em vacas leiteiras, 
problemas em casco são muito importantes, pois 
problemas geram aumento do cortisol, que interfere no 
ciclo (não cicla). No final de gestação deve-se evitar 
mexer no casco, devido a cicatrização. Vacas leiteiras 
com alteraçõesna dieta também podem ter laminite. 
 
Vaca leiteira ideal 
Classificação Geral: 
a) Aparência: 15% (tamanho M, grande volume 
abdominal, garupa larga e comprida, pés fortes 
e firmes, robustez, pescoço longo até 500 cm, 
pernas aprumadas, feminilidade, harmonia de 
linhas, cabeça fina) 
b) Características Leiteiras: 20% 
c) Capacidade Corporal: 10% 
d) Pernas e Pés: 15% 
e) Úbere: 40% (até 32 kg na lactação) 
Úbere: Glândula mamaria, parte do sistema reprodutor. 
Avalia ligamento para ver se o úbere se fecha, para não 
haver contaminação como mastite ambiental por 
exemplo, contato no solo com E. coli. 
Descarnado: Com pouca gordura. 
Aparência: 
a) Estética e beleza do animal 
b) Pernas aprumadas 
c) Pés fortes e firmes 
d) Feminilidade 
e) Robustez 
f) Harmonia de linhas 
g) Pescoço longo e descarnado 
h) Cabeça fina 
i) Tamanho médio 
j) Ter grande volume abdominal 
k) Garupa larga e comprida 
l) Ser angular 
A glândula mamária de vacas tem 4 quartos. Não há 
comunicação entre os quartos 
Mecanismo de sustentação é importante. Casos de 
falha no mecanismo de sustentação: Ruptura de 
ligamento suspensor do úbere > úbere penduloso, 
assimétrico, abaixo do jarrete. 
O dorso em vacas leiteiras deve ser reto, caso esteja 
arqueado pode ser sinal de dor. Rumen lado direito 
localiza na última costela logo em seguida do flanco. 
 
Úbere 
Qualidade: Flexíveis, de pele macia, fina e solta, livre 
de granulações. Antes da ordenha são túrgidos e depois, 
enrugados, como um saco de dobras. 
Os tetos devem ser de tamanho médio, similares e bem 
separados e simétricos. 
Tamanho + qualidade + forma. 
Qual é o peso de um úbere? O peso do úbere é variável, 
no caso da vaca em lactação é de 14 a 32 kg 
 
Escolha da Raça 
A escolha da raça deve ser sempre baseada em 
informações do desempenho técnico e econômico dos 
animais em ambientes semelhantes àqueles nos quais 
serão explorados. 
a) Genética > nutrição > sanidade > manejo. 
b) Raça pura, cruzamento. 
Raças leiteiras: 
a) Zebu (Guzerá, Gir leiteiro – origem índia, bos 
taurus indicus). 
b) Taurino (Holandesa, Jersey – origem europeia, 
bos taurus taurus). 
 
ABCZ 
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu 
a) Saída do chifre próximo a linha dos olhos. 
b) Orelhas compridas e pendentes, bem distintos 
de outras raças. 
c) Olhos elípticos amendoados com pregas de 
pele, cor negra, cílios predominantemente 
escuros, olhos interiorizados. 
d) Chanfro comprido nas fêmeas. 
e) Focinho e região maxila para apreensão do 
alimento com bom encaixe. 
f) Narinas amplas e dilatadas. 
g) Mucosa escura, desejável para adaptação em 
regiões tropicais. 
h) Pescoço com presença e proeminência da 
barbela. 
i) Pele solta, mais glândulas sudoríparas. 
j) Área maior de pele para perda de calor quando 
comparada com europa. 
k) Cupim, tronco e tórax: Força leiteira avalia 
amplitude de peito, maior capacidade 
respiratória. 
l) Perímetro do tórax e conjunto do costado: 
Costela comprida, arqueada. 
m) Largura entre ílio e ísquio representa espaço 
para o sistema mamário. 
n) Jarrete deve ser perpendicular visto de lado, 
cauda longa bem abaixo dos jarretes. 
o) Avaliar caminhando, colocação dos membros 
no solo, amplitude da passada. 
p) Características importantes para que a vaca 
leiteira tenha longetividade e permaneça no 
rebanho por muitas lactações. 
q) Raça de temperamento dócil, sua idade para o 
primeiro parto é de aproximadamente 43 meses 
e duração de lactação de aproximadamente 286 
dias. 
 
 
Raças Leiteiras 
Gir Leiteiro: Tem sido bastante utilizado em 
cruzamentos, sendo preferido para cruzamentos com as 
raças europeias especializadas em leite (Holandesa, 
Jersey e Pardo-Suiço). 
a) Touro Gir + Vaca Holandesa = Mestiço 
GirHolando. 
b) Formação do mestiço leiteiro brasileiro. 
c) Vaca Girolando é responsável por 80% do leite 
produzido no Brasil. 
 
Gir Holanda ou Girolando: Por meio da heterose, essa 
raça conseguiu aliar características de alta produção, 
persistência na lactação e rusticidade. É evidente a 
afinidade do Girolando com o tipo de exploração, 
propriedades, mercado e o produtor nacional. A 
docilidade de sua mãe, juntamente com outras 
qualidades maternais, torna sua raça a mais utilizada 
como receptora de embrião em nosso país. 
Guzerá: Origem: região central da Índia. É uma raça 
rústica, de fácil adaptação ao clima brasileiro, tem como 
característica a pelagem predominante fumaça (cinza 
prateado), chifres em lira. Possui aptidão mista (corte e 
leite). 
 
Touro Guzerá + Vaca holandesa= Mestiço 
Guzoholando. 
Qual a diferença entre cruzar o touro da raça Gir 
Leiteiro ou Guzerá dupla aptidão com a raça 
Holandês e o cruzamento inverso? 
Gir + Touro holandês = Maior precocidade e aptidão 
leiteira. 
Guzerá + Touro holandês = Rusticidade, resistência a 
ectoparasitas. 
Desse modo, tanto o cruzamento de touro das raças Gir 
ou Guzerá com vaca da raça Holandês quanto o 
cruzamento recíproco, isto é, touro Holandês com vacas 
Gir ou Guzerá, podem apresentar bons resultados. O 
potencial genético para produção de leite é o mesmo, ou 
semelhante, mas depende da qualidade genética dos 
animais envolvidos no cruzamento. 
Holandesa: A mais especializada na produção de leite 
e mais difundida em todo o mundo. Exigente quanto ao 
clima, conforto e manejo. A matriz mais utilizada nos 
mais diversos tipos de cruzamentos. 
a) Agroleite - Castro / PR, 16 a 20 de agosto de 
2022 
 
Jersey: Dentre as raças europeias, é considerada a raça 
mais rústica. É a segunda raça leiteira mais importante 
em todo o mundo 
a) Pequeno porte. 
b) Boa produtividade leiteira e alta fertilidade. 
c) Facilidade de partos, elevada precocidade 
sexual e longevidade. 
d) O leite apresenta elevados teores de sólidos, 
principalmente gordura e proteína. 
 
Como melhorar a qualidade genética de um rebanho 
leiteiro? O melhoramento genético pode ser obtido pela 
substituição de animais existentes no rebanho por 
animais mais produtivos, seja por compra ou por 
reposição, com animais oriundos da própria fazenda ou 
de criatórios confiáveis. É de suma importância evitar o 
acasalamento entre indivíduos aparentados. 
Quais são as diferenças básicas de produção de leite 
entre animais zebu leiteiro e zebu padrão? Após a 
introdução dessas raças no Brasil, os criadores adotaram 
direcionamentos distintos em seus programas de 
seleção. Alguns decidiram dar ênfase à produção de 
leite, ou manter a dupla aptidão (produção de carne e 
leite) selecionando os animais dentro dos próprios 
rebanhos ou conduzindo trabalhos em parceria com 
instituições de pesquisa. 
Qual a relação entre a produção de leite e tipo 
leiteiro de uma vaca? Tipo leiteiro e produção de leite 
apresentam baixa correlação genética, isto é, a seleção 
de animais bons para tipo não implica necessariamente 
na obtenção de melhoramento na produção de leite, e 
vice-versa. Justifica-se a preocupação com tipo 
funcional para o produtor interessado na venda de 
animais para reprodução ou na obtenção de animais de 
maior vida útil, uma vez que tipo funcional tem valor 
comercial e associação positiva com o tempo durante o 
qual o animal será mantido no rebanho, ou seja, 
longevidade. 
Animais com bons aprumos e com boa inclinação de 
garupa, por exemplo, têm maior agilidade de 
locomover-se para apreensão do alimento e facilidade 
de parto. O desejável, portanto, é ter um animal de alta 
produção associado a um bom tipo leiteiro funcional. 
 
Índices Zootécnicos 
É uma forma de mensurar o rebanho. São verdadeiros 
aliados da produção animal e responsáveis por mensurar 
o desempenho do rebanho. É de suma importância a 
compilação dos índices zootécnicos de uma 
propriedade, pois é através destes que se pode verificar 
a real eficiência de uma atividade pecuária, podendo 
saber onde o sistemaestá sendo afetado com precisão, 
atendo então à mudanças que sempre melhorem estes 
índices, gerando assim uma maior eficácia e uma 
posterior maior rentabilidade da atividade praticada. 
Possíveis fatores relacionados às alterações na 
fisiologia da reprodução de vaca leiteira: Estresse 
térmico, categoria animal, manejo (bST), lactação, 
dieta, balanço energético, sanidade (mastite, casco). 
bST: Hormônio que aumenta o perfil de lactação. 
É possível induzir o parto ou não. Perfil anormal 
atrapalha a fertilidade da vaca leiteira de alta produção. 
A expectativa é de 1 bezerro por ano, por vaca. 
Índices Reprodutivos: 
1. Intervalo entre partos: 12 meses. 
2. Gestação: 283 dias. 
3. Período de serviço: 82 dias. 
4. Involução uterina: de 20 a 40 dias após o parto. 
5. Primeira ovulação: 20 dias pós-parto (cio 
silencioso). 
6. Primeiro cio: 40 dias pós-parto. 
7. Período seco (descanso): 60 dias. 
 
Lactação 
Processo fisiológico: O período de lactação em 
rebanhos de alta produção tem um período de lactação 
de 10 meses até 12 meses (365 dias) ou até mais. 
Início da produção → prioridade do organismo → 
necessidade de energia. 
Hormônios da gestação que desencadeam a 
produção de leite: Somatotropina e prolactina, alta 
produção leiteira. A progesterona mantém a gestação e 
estrógeno desencadeia relaxamento de ligamentos 
pélvicos. A lactação ocorre com a gestação. 
Perfil da lactação bovina: Fêmeas taurinas e fêmeas 
cruzadas (Bostaurus x Bos indicus). 
 
Baixa concentração de insulina: Desenvolvimento 
folicular, corpo lúteo (folículo ovulado), 
esteroidogênese. 
Alta ingestão de matéria seca, alto metabolismo 
hepático. O alto metabolismo resulta em alto 
“clearance” (taxa de degradação) dos hormônios 
esteroides, reduzindo suas concentrações circulantes e 
consequentemente, alterando as funções fisiológicas. 
Apesar das modificações hormonais beneficiarem a 
produção de leite, essas alterações endócrinas tornam as 
fêmeas lactantes mais propensas a distúrbios 
fisiológicos. 
 
 
Comprometimento do sucesso reprodutivo – 
distúrbios: 
1. Menor concentração circulante de E2 e P4. 
2. Menor duração do estro. 
3. Maior diâmetro do folículo ovulatório. 
4. Atraso no momento da ovulação. 
5. Condição anovulatória. 
6. Maior incidência de múltipla ovulação. 
7. Alteração do ambiente uterino. 
8. Reduzido desenvolvimento embrionário in 
vitro. 
9. Menor taxa de concepção após IA. 
10. Alta perda gestacional. 
11. Maior probabilidade de tornar-se repetidora de 
serviço. 
 
Por que saber o estro da vaca? Pois aceita a monta, o 
que torna um sinal para o inseminador já que manifesta 
um sinal do cio, a vaca é marcada por cor. A vaca que 
não tem pico de LH forma cisto folicular e progride, não 
ovulando. 
A vaca vai ovular no metaestro. 
 
Índices Produtivos 
Intervalo entre partos (IEP): É o 
período entre dois partos consecutivos e pode medir a 
eficiência reprodutiva individual e a do rebanho. Para 
alcançar a máxima produção de leite por dia de vida 
da vaca, ela deve parir em intervalos regulares de 12 a 
14 meses Recomendado, 12 a 14 meses. 
Parto > intervalo entre partos > parto. 
1. Problemas hormonais aumentam o intervalo, 
retenção de placenta e alguma doença 
infecciosa ou inflamações também, assim como 
parto distócito, sanidade. 
2. São diversos fatores que podem alterar o 
intervalo, principalmente no pós-parto. 
Porcentagem de animais em lactação: Recomendado 
75-85% ou relação 5:1 (5 vacas em lactação / 1 vaca 
seca). 
Período de Serviço (PS): Período entre o parto e a 
concepção, o período pós-parto se encaixa nesse tópico. 
A avaliação produtiva e reprodutiva de uma vaca é medida 
pelo período de serviço. Recomendado, 85 a 115 dias. 
1. Parto > intervalo entre partos > parto > período 
de serviço > concepção. 
2. O alongamento do período de serviço acarreta 
um maior intervalo de partos. 
Taxa de Serviço (TS): Mede a porcentagem de vacas 
que são inseminadas em relação ao número de vacas 
aptas a cada período de 21 dias. 
1. Recomendado, acima de 65% 
Taxa de Concepção: É o número de vacas gestantes 
sobre o total de serviços gastos em um determinado 
período. Recomendado, 30 a 50%. 
Touro de repasse: Coloca-se a vaca com o touro da 
propriedade, pode ser que ele não consiga cobrir todas 
as vacas, é uma tentativa para caso a inseminação não 
funcione, negativas na taxa de concepção. 
Como melhorar a eficiência reprodutiva? Como saber? 
O que é importante saber? Dados produtivos, 
reprodutivos, sanitários? Quais são as metas? Curto, 
médio, longo prazo? Qual é a situação atual da fazenda? 
Quais são as estratégias? 
Para melhorar a eficiência reprodutiva, deve-se realizar 
a mensuração de todos os índices zootécnicos, pra 
depois melhorar a situação. 
 
Mastite 
Inflamação da glândula mamária, é uma das doenças 
mais importantes e onerosas na bovinocultura de leite. 
É a doença que representa o maior custo na produção 
leiteira em todo o mundo. Pode ser causada por vários 
fatores – microrganismos e por injúrias físicas ou 
químicas, porém a origem infecciosa é a mais 
prevalente. 
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/
1. Bactérias do gênero Streptococcus e 
Staphylococcus, além do gênero coliformes. 
2. Queda na imunidade: Período pós-parto. 
Em condições normais, o esfíncter do teto possui 
músculos com função de mantê-lo fechado, a fim de 
evitar a invasão de patógenos. Além disso, o canal do 
teto é revestido por queratina que também funciona 
como uma barreira contra infecções. Estas duas 
estruturas são consideradas a primeira linha de defesa 
da glândula mamária contra patógenos, apesar de sua 
função limitada. 
Durante o periparto há uma grande pressão 
intramamária em função do grande volume de leite 
produzido, que pode exceder a capacidade de ação 
desses mecanismos, deixando o esfíncter aberto. 
Além disso, todo o período de transição é considerado 
um período crítico para aquisição de infecções 
intramamárias devido a oscilações na capacidade de 
defesa imunitária no úbere. 
No período de lactação, quando a vaca é ordenhada, a 
queratina é removida e o esfíncter permanece aberto por 
até duas horas após a ordenha. Nessas circunstâncias, a 
entrada de microrganismos presentes no ambiente ou no 
próprio teto do animal é facilitada. 
Prejuízo econômico: 
1. Redução na produção de leite. 
2. Descarte do leite de vacas tratadas. 
3. Depreciação da qualidade do produto. 
4. Perda de bonificação com aumento da 
Contagem de Células Somáticas (CCS). 
5. Custos com medicamentos. 
6. Gastos com assistência técnica. 
7. Descarte de vacas. 
8. Tempo extra perdido no manejo e na aplicação 
de medicamentos. 
Classificação quanto a forma de manifestação: 
Mastite clínica ou subclínica. 
Mastite clínica: É marcada pelos sinais clínicos 
de inflamação no úbere (dor, rubor, calor, tumor e 
perda de função). O animal pode apresentar febre, 
anorexia, depressão e até chegar à morte. O leite 
pode ter alterações, como presença de coágulos e 
grumos. 
 
Mastite subclínica: É caracterizada por não apresentar 
sinais clínicos visíveis no animal ou leite, apenas 
considerável aumento na CCS maior que 200.000. Esta 
é a forma de mastite mais frequente nas propriedades, 
muitas vezes passando despercebida pelo produtor e 
colaboradores. 
1. Transmissão: Fômites, como as mãos do 
ordenador, os panos usados na secagem dos 
tetos, as esponjas usadas para limpar a mama, 
as teteiras das unidades de ordenha e moscas. 
2. Os principais agentes causadores da mastite 
subclínica são bactérias contagiosas. 
CCS: As células somáticas são as células de defesa do 
animal originadas do sangue 
1. Invasão bacteriana > resposta do organismo > 
transporte de células defensoras para a glândula 
> aumento CCS > indicador da invasão. 
Classificação quanto ao agente causador: Mastite 
contagiosa e mastite ambiental.Mastite Contagiosa: É causada por microrganismos 
presentes na glândula mamária e a transmissão para 
outros animais se dá durante a ordenha, seja pelas mãos 
do ordenhador ou pelo equipamento de ordenha, 
acometendo vacas em lactação. 
1. Maior incidência da forma subclínica. 
2. Queda na produção não é percebida. 
3. Alta CCS. 
4. Habitat é a própria glândula mamária e tetos. 
5. Fonte primária - agentes: Streptococcus 
agalactiae, Staphylococcus aureus, micoplasma 
bovis, corynebacterium bovis. 
6. Fazer cultura e antibiograma para saber qual é 
o agente causador e tratamento. 
Mastite Ambiental: É causada por patógenos 
oportunistas presentes no ambiente das fazendas. Estes 
adentram o canal do teto quando o esfíncter está 
ainda aberto – principalmente logo após as ordenhas. 
1. Forma clínica. 
2. Reservatório é o próprio ambiente. 
3. Lama e matéria orgânica podem ser 
reservatórios para a mastite ambiental. 
4. Infecção ocorre geralmente no período entre as 
ordenhas. 
5. Pode acometer todas as categorias animais: 
vacas lactantes, secas ou novilhas. 
6. Fonte primária - agentes: Coliformes (E. coli, 
Klebsiella sp.), Streptococcus ambientais (S. 
Uberis, S. bovis, S. dysgalactiae), enterococos. 
Diagnóstico Mastite Clínica: Teste do caneco de fundo 
escuro. Retira-se os 3 primeiros jatos e observa a 
aparência do leite. 
https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/como-a-anatomia-do-teto-afeta-a-ordenha-21478n.aspx
https://www.milkpoint.com.br/colunas/educapoint/glandula-mamaria-como-funciona-esta-maquina-216473/
https://www.milkpoint.com.br/colunas/grupo-apoiar/periodo-de-transicao-como-saber-se-sua-fazenda-esta-no-caminho-certo-207257/
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https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/
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1. Detecta grumos formados pelo acúmulo de 
células de defesa. 
2. Deve ser feito em todas as ordenhas, todo dia. 
3. Identificada a mastite clínica: retirar o animal 
da sala de ordenha para readequar a linha de 
ordenha. 
Diagnóstico Mastite Subclínica: CMT (California 
Mastitis Test). Estima o número de células somáticas no 
leite com o reagente. 
1. Lavar (água e sabão)> secar (papel 
descartável, não usar pano)> desinfetar (pré-
dipping) > coletar. 
2. Não se faz todo dia. 
3. Opções em casos de alto CCS: Sair da linha de 
ordenha, negativos são preferíveis na linha. 
 
 
Encher com leite até o primeiro risco, reagente CMT até 
o segundo risco > fazer movimentos circulares sutis 
para misturar > procurar gel (negativo não tem 
formação de gel). 
Células de defesa (leucócitos) formam os grumos do 
leite. 
Prevenção e controle: 
1. Definir metas para saúde da glândula mamária. 
2. Proporcionar ambiente limpo e confortável. 
3. Manejo correto de ordenha. 
4. Manutenção dos equipamentos de ordenha. 
5. Frequência na coleta de dados dos animais: 
como CCS individual, casos clínicos. 
6. Manejo dos casos clínicos. 
7. Terapia de vaca seca: Ao final da lactação 
tratar todos os animais com antibioticoterapia 
para prevenir novos casos e eliminar casos 
subclínicos. 
8. Biosseguridade: Cuidados ao inserir novos 
animais no rebanho. 
9. Monitoramento dos dados da fazenda. 
10. Revisão Periódica do Programa de Controle. 
Principais falhas no tratamento: 
1. Uso de antibióticos sem ação contra a bactéria 
causadora. 
2. Baixa penetração de antibióticos na área 
inflamada. 
3. Inativação do antibiótico pelo leite e 
componentes do soro. 
4. Localização intracelular dos microorganismos. 
5. Desenvolvimento de formas resistentes durante 
o tratamento. 
6. Intervalos e procedimentos impróprios de 
tratamento. 
O tratamento realizado no período de lactação tem 
menos eficácia, mas para tratar a mastite clínica é o 
ideal, para não correr risco de disseminar a doença. E no 
caso de mastite subclínica, o tratamento precisa ser no 
período seco. 
A vaca com dor é contra a produtividade, prejudica a 
ordenha. A ocitocina faz a descida do leite (o bezerro 
estimula a produção dela), o correto é tirar todo o leite 
da vaca, pois caso contrário pode virar uma cultura no 
local. A prostaglandina é liberada na inflamação. 
Vaca seca não produz leite, 60 dias antes da parição. 
Nesse período existe risco de desenvolver mastite, pois 
o período pré-parto está associado a menor resposta 
imune. É necessário fazer o tratamento preventivo com 
infusão de antibiótico IMM (pressão intra mamária), 
depois da infusão deve-se usar selante de teto, funciona 
como um tampo no teto que ajuda a evitar infecções, 
deve-se fazer o tratamento vaca seca em todas as vacas 
do rebanho. 
Tratamento Mastite Clínica: Antibióticos 
intramamários por 4 dias, no caso de uma recidiva 
recomenda-se uma terapia combinada: intramamário 
por quatro ou cinco dias, associado à um antibiótico 
sistêmico. 
Nos casos de mastite aguda recomenda-se a aplicação 
intramuscular ou intravenosa de antibióticos sistêmicos 
associado à um suporte ao animal feito com um anti-
inflamatório não-esteroidal e uma fluidoterapia. 
Tratamento Mastite Subclínica: Animais em lactação 
é recomendado a utilização de antibióticos 
intramamários para vacas em lactação. Em animais no 
final de lactação é recomendado o tratamento de todos 
os quartos a secagem do animal. com intramamários 
https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/limpeza-e-desinfeccao-de-equipamentos-de-ordenha-e-tanques-parte-1-18184n.aspx
https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/o-futuro-do-tratamento-de-vaca-seca-205933n.aspx
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/medidas-de-biosseguridade-na-bovinocultura-leiteira-221221/
para vacas secas associado à aplicação de um selante de 
teto. 
Enfermidades do Casco 
Claudicação: Sinal Clínico mais característico das 
patologias do sistema músculo esquelético, é um 
mecanismo de compensação e o sistema neurológico 
pode também estar acometido. 
1. Leiteiro - 20 a 30% dos animais podem 
manifestar ao longo do ano. 
Relações diretas: Enfermidade do casco x performance 
(ingestão de alimentos). 
1. Diminuição da ingestão de alimentos > perda de 
peso > diminuição da produção leiteira > maior 
infertilidade. 
Vacas de alta produção são mais vuneráveis a ficarem 
doentes, pois tem maior exigência em seu metabolismo. 
Quando tem incidência grande de afecções, tem alguma 
falha de profilaxia naquele estabelecimento. 
A ingestão de alimentos pode diminuir em afecções do 
casco, consequentemente diminui a produção leiteira e 
a fertilidade diminui também, devido ao aumento de 
cortisol (FSH e LH não são liberadas). Ou seja, 
problema de casco > problemas de reprodução. 
Prejuízo: Aumento do descarte dos animais, aumento 
dos custos veterinários, queda da rentabilidade e do 
lucro. 
Taxa de serviço: É obtida através da divisão do número 
de inseminações pelo número de vacas aptas a cada 
intervalo de 21 dias. 
Inter-relações das lesões dos cascos e redução dos 
índices de fertilidade – Claudicação: 
1. Dificuldades para locomoção animal 
permanece deitado > Redução da ingestão de 
matéria seca diminuição do escore corporal 
balanço energético negativo. 
2. Vaca evita a monta > Diminuição da 
capacidade de exteriorizar o cio, cio não é 
observadoperde-se a inseminação artificial. 
3. Presença de dor > Reação de estresse no animal 
liberação de cortisol diminuição da liberação de 
LH. 
Manifestação – Doenças do Casco: 
1. Postura e posição anormais. 
2. Relutância em sustentar o peso nos membros. 
3. Escaras de decúbito ou pressão. 
4. Impossibilidade do animal se manter em 
estação. 
Os problemas de casco têm a distribuição de peso de 
92% nos membros posteriores e 68% na unha lateral. 
Identificação do animal com claudicação: posição 
quadrupedal. 
Banda coronariana é onde o casco cresce. 
 
Além do impacto negativo na produção de leite, as 
doenças de casco comprometem diretamente o bem-
estar animal. Hoje, a claudicação é uma das principais 
enfermidades do rebanho brasileiro. Pesquisadores 
relatam prevalência de aproximadamente 55% de 
claudicação clínica em animais avaliados. No sistema 
de produção brasileiro, as afecções podais são 
identificadas como a terceira maior fonte de perdas para 
os produtores. 
Animais com desconforto nos dígitos irão apresentar 
limitações em sua locomoção, alterando o 
comportamento, diminuindo o tempo de 
alimentação em até 28 minutos, quando comparado 
a uma vaca aparentemente sadia. Além disso, animais 
com claudicação deixam de produzir entre 270 
(duzentos e setenta) e 574 (quinhentos e setenta e 
quatro) quilos de leite por lactação. 
A claudicação gera impactos significantes na taxa de 
prenhez, no intervalo entre o parto e o primeiro serviço, 
no intervalo entre parto e a concepção, na taxa de 
prenhez no primeiro serviço e no número de doses de 
sêmen por prenhez. 
As doenças de cascos possuem origem multifatorial, 
sendo a associação entre o ambiente e os fatores 
intrínsecos do animal os maiores responsáveis pela 
origem das lesões. 
A higiene do ambiente está diretamente correlacionada 
às doenças de origem bacteriana, sendo as principais 
a dermatite digital bovina e o flegmão interdigital. 
Além disso, em sistemas com excesso de umidade, o 
casco fica diretamente em contato com a água, 
fragilizando-o, o que torna as lesões de origem 
traumáticas mais frequentes, como a erosão de talão. 
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/bemestar-animal-do-optativo-ao-obrigatorio-220126/
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/bemestar-animal-do-optativo-ao-obrigatorio-220126/
Devemos nos preocupar com a higiene do local e 
estrutura do alojamento. Sabe-se que em ambientes 
desconfortáveis, o animal tende a permanecer grande 
parte do seu dia em estação, uma vez que o conforto 
para ele se deitar é mínimo. 
Esse fator acarreta uma superpopulação do rebanho, 
camas indesejáveis com sujidades, umidade e altas 
temperaturas, aumentando o risco de compressão do 
cório (derme) e assim propiciando o desenvolvimento 
de lesões isquêmicas. Como consequência, há maior 
risco de lesões de sola. 
Geralmente, as vacas de maior produção são as mais 
susceptíveis às lesões de casco, pois se tornam mais 
magras no início da lactação. As vacas magras 
apresentam sete vezes mais chances de claudicação 
após o parto e vacas leiteiras magras no período seco 
têm nove vezes mais chances de se tornarem 
claudicantes nas primeiras quatro semanas após o parto. 
Exame clínico: Resenha, anamnese, exame físico 
(geral, específico), exame complementar, diagnóstico e 
prognóstico, tratamento. O exame como um todo pode 
indicar processos com sede em outros sistemas, como o 
digestivo e o nervoso. 
1. Exame da pele: Escaras decorrentes de 
decúbito prolongado, feridas decorrentes de 
traumatismos ou pontos de supuração. 
2. Anamnese: Perguntas específicas para os 
animais afetados, início e evolução, quais sinais 
foram observados? relacionado com pós-parto? 
progressão, medicamentos, dose, via, tempo, 
resposta. 
a) Verificar a ocorrência de casos semelhantes na 
propriedade. 
b) Características epidemiológicas. 
c) Informações a respeito das instalações, manejo 
e alimentação. 
d) Piso da sala de ordenha. 
e) Alimentação dos animais. 
f) Inspeção: Tamanho, assimetria, feridas, 
drenagens e atrofia muscular. 
g) Palpação: Avalia-se a consistência, 
temperatura, sensibilidade. 
h) Exame do animal parado: Postura em posição 
quadrupedal em decúbito, posição da cabeça, 
posição dos membros (abdução, adução, para 
frente e para trás). 
i) Todas as alterações devem ser registradas. 
j) Avaliação em movimento: Observar o deitar, 
levantar e andar. 
k) Detectar a existência de claudicação. 
Deve-se observar o animal calmamente em seu 
ambiente natural. Tipos de superfícies do solo podem 
exacerbar a claudicação: Grama X concreto. 
Escores de locomoção: Postura e Posição anormais. 
 
 
 
 
 
Exame clínico do sistema locomotor: 
1. Exame do casco: Avaliar a sua forma. Cascos 
sadios possuem a face frontal formando um 
ângulo de 50° com o solo. Os cascos traseiros 
são mais pontudos que os dianteiros e suas 
unhas laterais são ligeiramente maiores que as 
mediais. 
2. Uma contenção adequada é fundamental para 
realizar um completo exame do casco. 
3. Troncos tombadores para contenção de 
bovinos. 
4. Alguns animais precisam de sedação (xilazina 
– 0,05 a 0,1mg/kg, jejum 12h A 24h). 
5. Imediatamente após a contenção deve-se limpar 
o dígito. O tempo total que o animal é mantido 
em decúbito lateral deve ser minimizado: lesões 
musculares ou nervosas (trauma por 
compressão direta, trauma dos vasos). 
6. Casqueamento corretivo em primeiro lugar, 
inspeção detalhada das lesões, áreas escuras ou 
cavidades devem ser exploradas. 
7. Sonda maleável ou cânula (sonda uretral de 
felinos), "ponta de um iceberg". 
8. O espaço interdigital é inspecionado: 
vermelhidão, proliferação anormal ou tecido 
necrótico. 
9. Talões: Erosões, separação, dermatite digital, 
ou outras lesões. 
10. Laterais dos dígitos traseiros mais comumente 
afetadas. 
Lesões mais comuns: 
1. Dermatite Digital – espiroquetas. 
2. Dermatite Interdigital – Dichelobacter nodosus. 
3. Flegmão Interdigital – Fusobacterium 
necrophorum. 
4. Erosão de talão. 
5. Laminite. 
6. Úlcera de sola. 
7. Artrite. 
8. Hiperplasia interdigital. 
Claudicação – Enfermidade dos cascos: Fatores 
nutricionais, fatores ambientais e manejo, fatores 
infecciosos, fatores hereditários. 
Lesões Infecciosas - Casco 
Dermatite Digital: Uma das mais frequentes causas de 
manqueiras em rebanhos leiteiros no mundo. Afecção 
da pele digital, localizada na região coronariana entre os 
talões da superfície palmar/plantar. 
1. Espiroquetas do gênero Treponema. 
 
 
Dermatite Interdigital: Processo infamatório que 
acomete a pele do espaço interdigital, sem extensão aos 
tecidos profundos. É causada por bactérias ambientais 
anaeróbicas dos gêneros Fusobacterium e 
Dichelobacter. Apresenta-se, inicialmente, em forma 
de fenda (rachadura), podendo levar ao espessamento da 
pele interdigital nos casos crônicos. 
Nos casos graves, pode haver presença de pus com odor 
fétido e aumento da sensibilidade, levando à manqueira. 
Em alguns quadros, o agravamento desta lesão pode 
causar um Fegmão interdigital (FI), que é um processo 
infamatório agudo difuso da pele interdigital, 
envolvendo tecidos profundos. 
Inspeção interdigital: Bloqueio regional + sedação. 
 
Erosão de talão: É uma perda irregular do tecido 
córneo, que se inicia na forma de pequenos orifícios 
arredondados que podem levar à formação de fissuras 
profundas na região do talão e, às vezes, da sola. A 
ocorrência desta alteração é associada à baixa qualidade 
dos tecidos córneos secundária à laminite e a infecções 
bacterianas. 
O principal germe isolado é o Dichelobacter nodosus, 
que tem uma ação importante na destruição dos tecidos 
córneos por produção de proteases (enzimas que 
quebram as proteínas). Altas densidades populacionais, 
associadas a ambientes úmidos e presença de grande 
quantidade de matéria orgânica, são considerados 
fatores de altorisco, por aumentarem a concentração 
local de patógenos. 
 
Laminite: Inflamação asséptica (sem presença de 
patógenos) das lâminas do cório, causada por um 
distúrbio da microcirculação e degeneração na junção 
derme/epiderme. Sua etiologia é multifatorial e a 
patogenia bastante complexa e ainda incerta, sendo a 
causa mais importante de manqueiras em bovinos 
confinados. Acidose ruminal pode causar laminite. 
A laminite subaguda (subclínica) é a principal forma 
observada em bovinos e caracteriza-se pelo 
aparecimento de hemorragias de sola, talão e linha 
branca; alterações de coloração e da resistência do 
tecido córneo; doença da linha branca; úlcera de sola ou 
pinça; abscessos de sola, pinça ou talão; sola dupla; 
erosão de talão e fissuras de muralha. 
1. Casos de laminite subclínica é mais comum. 
Fazer casqueamento corretivo, raio-x, descobrir 
a causa primária 
 
A laminite crônica tem crescimento anormal do casco, 
alterações da forma do casco, linhas de stress, sola 
convexa, áreas de hemorragias na sola e linha branca, 
aspecto farináceo da sola do casco. 
 
 
 
Complicações 
O casqueamento pode ser feito de maneira preventiva, a 
fim de reduzir os problemas podais. Assim, quanto mais 
precocemente se identifica animais com dor, até no 
máximo o escore 3, consegue-se reduzir as perdas 
econômicas causadas pelos problemas de casco ao 
máximo possível. 
Recomendações para prevenção de doença de casco: 
A dieta deve ser equilibrada e balanceada, o ambiente 
dos animais deve ser higiênico, piso deve estar sempre 
limpo e seco, o casqueamento preventivo do rebanho 
deve ser realizado, a utilização de pedilúvios na rotina 
da fazenda com soluções desinfetantes. 
A utilização de pedilúvios é uma boa alternativa 
preventiva que evita problemas de cascos e prejuízos 
acarretados por consequências dessas afecções, além de 
ser barata e eficiente. Pedilúvio é um local onde é 
colocado uma solução para desinfetar os cascos dos 
animais. Estas instalações geralmente são instaladas em 
corredores de entrada ou saída da sala de ordenha, pois 
possibilita a aplicação em grande escala e facilita o 
manejo, trazendo bons resultados para o rebanho como 
um todo. 
A correção do casco deve ser feita aos poucos (animais 
jovens e adultos, não fazer em animais idosos), mas 
deve ter cuidado ao fazer pois pode ter problema de 
balanceamento. Existe uma relação x casqueamento: 
Comprimento da pinça, talão e sola. 
As feridas devem ser limpas para saber a extensão delas, 
deve-se observar o animal caminhando em seu 
ambiente, pois vaca doente se esconde em seu rebanho 
entre as demais. A velocidade e o ritmo indicam 
claudicação, distribuição do peso no solo, cabeça 
abaixada é mecânismo de compensação. Observar como 
a vaca se levanta, pois o normal é encostar carpo no 
chão 
Piso macio x concreto (problemas na articulação) = 
Diferença do piso pode dar uma ideia da estrutura 
acometida. Tratamento clínico ou cirúrgico dependerá 
da lesão, pode ser pedido um exame de raio-x para 
complementar, a limpeza do dígito deve ser feito com 
água + sabão + escovinha. 
Lesão ulcerada purulenta: Cirúrgia (remoção). 
Osso para fora > grave! 
Casos graves devem-se coletar o líquido sinovial, não 
pode passar antisséptico devido a articulação, é 
necessário fazer a antibioticoterapia regional, repouso 
em uma instalação boa, antiinflamatórios para ajudar na 
dor. Em casos de rachadura, pode preencher a fissura 
com resina de dentista. 
Problemas de casco devem ser prevenidos, pois tem 
algo de errado no manejo ou no alojamento, deve ter 
profilaxia devido a questões de produção e bem-estar 
animal. A prevenção pode ser feita através da nutrição, 
casqueamento corretivo, manejo e estabelecimentos 
adequados. 
Tamanco de madeira pode ser utilizado em dígito 
saudável, coloca-se com resina, eles são riscados para 
diminuir o atrito.

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