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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS BACHARELADO EM FÍSICA RELATÓRIO 03: QUEDA LIVRE Alunos: Agatha Mundstock, Ana Cavalcante, Antônio França, Bryam Guilherme e Cristian Neves Manaus- AM Abril de 2018 2 SUMÁRIO Objetivo-------------------------------------------------------------------- 3 Fundamentação Teórica-------------------------------------------------- 4 Procedimento Experimental--------------------------------------------- 5 Resultados e Discussões----------------------------------------------6 e 7 Conclusão------------------------------------------------------------------ 8 3 OBJETIVO Calcular a aceleração da gravidade, com dados obtidos pela queda livre de uma esfera de distâncias pré-definidas. Anotando seu tempo de queda e fazendo uma tabela com os resultados. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O movimento chamado de queda livre acontece com um corpo próximo ao solo, e é um movimento uniformemente acelerado. A aceleração desse movimento é denominada aceleração da gravidade e indica por “g”. Na natureza, o exemplo mais familiar de movimento retilíneo uniformemente variado é a queda livre de um corpo a partir do repouso. Galileu Galilei foi o primeiro a observar que, desprezando a resistência do ar, todos os corpos caem com a mesma aceleração, não importando seu tamanho, sua massa ou constituição. Se a altura de queda não for muito grande, a aceleração de queda livre permanecerá constante durante todo o movimento. Este movimento ideal, no qual são desprezadas a resistência do ar e alguma variação da aceleração gravitacional com a altitude, é chamado de “queda livre”. Próximo a superfície da terra o valor da aceleração da gravidade é aproximadamente igual a 9,8 m/s^2 (metros por segundo ao quadrado). Em laboratório é possível medir a aceleração da gravidade, um dos métodos para medir essa grandeza é com uma esfera de metálica na qual fica em queda livre em uma distância determinada e com o tempo de queda dessa esfera é possível medir tal aceleração, basta saber que a aceleração é igual a duas vezes a distância percorrida e dividida pelo o tempo ao quadrado (g=(2.d)/(t^2)), essa fórmula é consequência da equação horária do movimento retilíneo uniformemente acelerado. 5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.1 Materiais • 1 esfera de D'19mm • 1 cronômetro digital • 1 suporte de base • grampos duplos • 1 haste de suporte • 1 régua milimetrada • 1 fixador de esfera • cordões de conexão de 750 mm • 2 cordas de conexão de 1500 mm 1.2 Experimento 1. Usamos a montagem dos equipamentos exemplificada na figura 3.1 da página 9 do Manual de Física. 2. Coloca-se a esfera no prato em sua posição levantada, fixando a posição inicial do primeiro cursos da régua no centro da esfera. 3. Colocamos o fixador de esfera em outra posição e depois anotamos. 4. Prendemos a esfera no fixador, tomando cuidado para fixá-la corretamente. Cada integrante do grupo liberou a esfera e anotou o tempo de queda. A medida foi feita três vezes para cada altura e depois uma média foi tirada. 5. Repetimos o item 3 para as alturas: 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400 e 450 mm. 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao medir o tempo médio (t) de queda livre de uma esfera de aço para cada altura (y) anotada, podemos medir o módulo da aceleração da gravidade (g). Tabela 1 – Medições de tempo, e média dos tempos de queda da esfera para cada altura escolhida. O gráfico do movimento de queda livre é descrito por uma parábola, entretanto, analisar uma reta é mais prático que analisar uma curva. Sendo assim, a linearização do gráfico se faz necessária. A função horária do espaço para o movimento de queda livre é definida pela fórmula: 𝑦 = 1 2 𝑔𝑡2 É possivel obter a constante g através da linearização dessa função quadrática, ou seja, ao construir um gráfico da altura (y) em função de t2, obtém-se uma reta do tipo: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 Em que: 𝑎 = 1 2 𝑔 𝑥 = 𝑡2 7 Gráfico 1 – Gráfico linearizado que relaciona a altura em função do tempo para o movimento de queda livre. 𝑎 = 1 2 𝑔 5,1114 = 1 2 𝑔 𝑔 = 10,2228 𝑚/𝑠2 O valor da aceleração da gravidade obtido através do experimento foi de 𝑔 = 10,2228 𝑚/𝑠2, sendo que o valor tabelado é de 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠2, desta forma podemos calcular o desvio percentual (Dp) da medição: 𝐷𝑝 = 10,2228 − 9,8 9,8 × 100% 𝐷𝑝 = 0,4228 9,8 × 100% 𝐷𝑝 ≅ 4,31% Cristina gomes valor alto faltou o gráfico no papel milimetrado Cristina gomes poderia ter retirado pontos para ajuste dos resultados 8 CONCLUSÃO Na mecânica clássica, é chamado queda livre quando um corpo é abandonado no vácuo ou onde a resistência do ar é desprezada próximo a superfície da terra fazendo um movimento retilíneo e uniformemente acelerado. Já é de conhecimento geral que desprezando a resistência do ar, quaisquer corpos, se deixados em queda livre em uma mesma altura, chegarão à superfície no mesmo instante e com a mesma aceleração. A aceleração pode permanecer constante do ponto que foi largada até o momento de encontro ao solo, se a altura da queda livre não for muito grande. Através dessas informações, foi feito um experimento em laboratório com o objetivo de calcular a aceleração da gravidade, utilizando um suporte de base pra deixar pequenas esferas de aço a determinada altura de um prato e com um cronômetro digital marcar o mais preciso possível o tempo de queda da esfera, esse experimento foi refeito várias vezes, porém, aumentando a distância da superfície até a esfera e para cada altura o experimento foi repetido três vezes e em seguida foi feito uma média do tempo em segundos para que os resultados fossem precisos, sendo 0,1531; 0,1895; 0,2133; 0,2291; 0,2531; 0,2713; 2884. Após o registro de todas as anotações, uma tabela foi criada utilizando as informações de todos os tempos cronometrados e, sabendo que a aceleração é igual a duas vezes a distância percorrida e dividida pelo tempo ao quadrado, uma reta foi traçada em um gráfico com a aceleração da gravidade que o valor obtido foi de 10,2228 m/s², sem contar o desvio percentual da tabela.
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