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FÍSICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Tadeu Carvalho assunto: MCu e MCuv frente: FísiCa i 005.511 – 131455/18 AULAS 07 A 09 EAD – ITA/IME Resumo Teórico Movimentos Circulares Para deduzir as equações desse movimento, iremos utilizar sistemas de coordenadas polares, onde a posição de qualquer ponto é dada por r e q. ˆ . ˆθ = i r θ θ r r P traj. ^ ^ Lembre-se que: iθ= = � ˆ. .ˆ ˆr r r e r e i operador vetorial Logo: r r e ii � �= . .θ Assim, podemos calcular a velocidade da partícula: v dr dt v d dt r v dr dt d dt e v dr d i i i � � � � � � � � = = ( ) = + ( ) = , . e i . e . i r . . i θ θ θ tt r d dt i e ou v dr dt r r d dt v v i i r . e . i . . . i . . . θ θθ θ θ � � � � � � ��� �� � + = + ↓ ↓�� θ Foi demonstrado que a velocidade da partícula tem duas componentes: vr � (componente radial, na direção de r� ) e v � θ (componente rotacional, na direção de θ� ). traj. 0 r v θ v r v θ P Onde v � é sempre tangente à trajetória. Supondo uma trajetória circular com centro em O, temos que r cte dr dt = → =��� 0. Assim: v e v vr � � � = =0 θ (movimento circular) Logo: v r d dt ou v r � � � �= =. . . .θ θ ω θ onde: d dt θ ω= (velocidade angular) v r θ 0 r̂ θ̂ Para obter a aceleração desse movimento, basta calcular: a dv dt � � = a d dt d dt i e i a d dt r i e i d dt r i e i i � � � � � � = ( ) = ( ) = + ω θ ω ω ω θ θ . r . . r . . . . . . ii i i a d dt r r d dt e i θ θω θ ω � � � � ( ) = + ( ). . . . . i . θω θ= θ + ω � id d ˆˆ .. . . . . . .a r r i e i i dt dt ω a d dt r r r a at cp � � � � �� �� ��� ��� � = −ω θ ω. . . .2 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 005.511 – 131455/18 A aceleração de um movimento circular pode ter duas componentes: at � (aceleração tangencial), na direção θ� . acp � (aceleração centrípeta), na direção r� . θ^ r a t a cp ^ onde: a d dt d dt acel angular a r r t cp � � � � = = ( ) = − ω θ ω α ω . r . , . . .2 Finalmente: d r a r t cp �� �� = = α ω . .2 a a a at cp � � � �2 2 2 2 4= + → = +α ω . r Movimento Circular Uniforme (MCU) Nesse movimento, temos a = 0 ou d dt ω = 0 ou ω = cte (cte = constante), logo: v r v r cte � � �= → = ( )ω θ ω. . . a r at t � �= → =α θ. . 0 a r a r ctecp cp � � �= − → = ( )ω ω2 2. r . . Se a = 0, ω = cte: d dt d dt tθ ω θ ω θ θ = → =∫ ∫ 0 0 . (supor t 0 = 0) q – q 0 = ω · t → q = q 0 + ω · t Se t0 = 0 ou q = q 0 + ω · (t – t 0 ) Se t0 ≠ 0 Como esse movimento é repetitivo (periódico), podemos calcular a frequência e o período: T = Dt 1 volta e t = θ θ ω − 0 1 volta = 2π rad T e f= =2 2 π ω ω π Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV) Nesse momento, α ω= =d dt cte, logo: d dt d dt tω α ω α ω ω = → =∫ ∫ 0 0 . (supor t 0 = 0) ω – ω 0 = a · t → ω = ω 0 + a · t Se t0 = 0 ou ω = ω 0 + a · (t – t 0 ) Se t0 ≠ 0 ω θ θ ω= → =d dt d . dt dq (ω 0 + a · t) · dt (supor t 0 = 0) d dt t dt t t θ ω α θ θ 0 0 0 0 ∫ ∫ ∫= +. . θ θ ω α− = +0 0 2 2 . t t ou θ θ ω α= + +0 0 2 2 . t . t Se t 0 = 0 ou θ θ ω α = + −( ) + −( )0 0 0 0 2 2 t t t t Se t 0 ≠ 0 Analogamente ao MRUV, é possível obter cinco equações para o MCUV que relaciona as seguintes grandezas: ωo t t 0 ∆θ ω α 0 Dq → Deslocamento angular Dt → Variação do tempo a → Aceleração angular ω → Velocidade angular final ω 0 → Velocidade angular inicial 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 005.511 – 131455/18 Módulo de estudo Equações ∅ ω = ω 0 + a · Dt Dq ω2 = ω2 0 + 2a · Dq Dt Dq = ω 0 Dt + 1 2 a · Dt2 ω Dq = ω · Dt – 1 2 a · Dt2 ω 0 ∆ ∆ θ t = 1 2 (ω + ω 0 ) a Exercícios 01. (ITA) Um carro partindo do repouso percorre um arco de círculo de raio R, com aceleração tangencial uniforme. Depois de percorrer a distância S 1 na curva, o carro atinge a velocidade V 1 . Nessas condições, a velocidade do carro no instante em que percorreu a distância S1 2 contada do ponto de partida é: A) V1 2 B) 2 3 1V C) V1 2 D) V1 2 E) V1 02. (IME) Um ponto P tem um movimento de trajetória circular com sentido igual ao dos ponteiros do relógio. O arco descrito tem para equação S = 3t2 + 1,85 t, sendo S em metros, para valores de t em segundos. Sendo de 10 m o raio de trajetória, no instante em que t = 2 s, a componente da velocidade segundo o eixo coordenado x será: y P R θ V x A) +1,385 m/s B) nula C) +1,57 m/s D) +13,85 m/s E) +15,7 m/s 03. (ITA/1972) No movimento circular uniforme de uma partícula, considerando-se como vetores as grandezas físicas envolvidas, podemos afirmar que: A) força, aceleração, velocidade tangencial e velocidade angular são constantes. B) aceleração, velocidade tangencial e velocidade angular são constantes. C) velocidade tangencial e velocidade angular são constantes. D) velocidade angular é constante. E) nenhuma das grandezas é constante. 04. (ITA/1974) Uma partícula descreve um movimento circular de raio R, partindo do repouso e com uma aceleração tangencial a T = cte. A relação entre a aceleração centrípeta aC e a aceleração tangencial a a C t é: A) a t R T 2 B) R a tT 2 C) y R 2 D) a t R T E) a t R T 2 05. Dois ciclistas partem de um mesmo ponto de uma pista circular de raio igual a 100 m, no mesmo instante e em sentidos contrários. Suas velocidades escalares lineares valem 2 m/s e 3 m/s. Após quanto tempo eles se encontrarão pela primeira vez? 06. Às 12 horas, o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos de um relógio se sobrepõem. Depois de quanto tempo ocorre a próxima sobreposição? 07. (ITA) Acima de um disco horizontal de centro O, que gira em torno do seu eixo, no vácuo, dando 50,0 voltas por minuto, estão suspensas duas pequenas esferas, M e N. A primeira está a 2,00 m acima do disco e a segunda a 4,50 m acima do disco; ambas em uma mesma vertical. Elas são abandonadas simultaneamente e, ao chocar-se com o disco, deixam sobre ele pequenas marcas, M’ e N’, tais que o ângulo M’ON’ é igual a 95,5º. Podemos concluir que a aceleração de gravidade local vale: A) 10,1 m/s2 B) 49,3 m/s2 C) 9,86 m/s2 D) 11,1 m/s2 E) 3,14 m/s2 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 005.511 – 131455/18 08. (ITA/1984) Na figura, vemos dois discos finos, separados de 1,10 m, presos a um eixo e postos a girar a 1800 rotações por minuto. Qual é a velocidade de um projétil atirado paralelamente ao eixo se os furos ficarem a 18º afastados? A) 1.800 m/s B) 183 m/s C) 180 m/s D) 660 m/s E) 1.320 m/s 09. (IME) A velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, vale, aproximadamente: A) 7,3 . 10–5 B) 7,3 . 10–4 C) 0,26 D) 0,52 E) 15 . 10–5 10. (ITA/1968) Em um relógio, o ponteiro dos minutos se superpõe ao ponteiro das horas exatamente às: A) 6 h e 355 11 min B) 6 h e 358 11 min C) 6 h e 360 11 min D) 6 h e 365 11 min E) 6 h 11. (IME) Uma partícula, partindo do repouso, percorre uma circunferência de raio igual a 12 cm. O módulo da aceleração angular de seu movimento vale 1,0 rad/s2. Podemos concluir que o módulo da aceleração linear total, no instante t = 1,0 s, é de: A) 4,0 5 cm/s2 B) 12 2 cm/s2 C) 2,0 12 cm/s2 D) 4,0 2 cm/s2 E) 12,0 cm/s2 12. (FEI) Um ponto material está em movimento em uma circunferência de raio 2,00 m, obedecendo à equação horária dos espaços: s = 2,00 – 5,00 t (em unidades do S.I.). No instante t = 10,0 s sua velocidade linear e sua aceleração vetorial têm intensidades dadas, respectivamente, por: A) 0 e 0 B) 5,00 m/s e 12,5 m/s2 C) 12,0 m/s e 5,00 m/s2 D) 5,00 m/s e 2,00 m/s2 E) 2,00 m/s e 5,00 m/s2 13. (Faap) Uma partícula descreve uma circunferência de raio R com equação horária, sob a forma angular, dada por ϕ = +1 0 6 02, ,t , com ϕ medido em radianos e t em segundos. Sabendo que, parat = 1,0 s, a aceleração vetorial da partícula tem intensidade igual a 10 m/s2, podemos concluir que R vale: A) 5 m B) 5,0 m C) 25 m D) 5,0 · 10–1 m E) 2,5 m 14. Um disco horizontal, de raio R = 95 m, gira em torno de seu eixo com velocidade angular ω = π rad/s. V O R P Q ω R O 2 Um projétil é lançado de fora, no mesmo plano do disco e rasante a ele, sem tocá-lo, com velocidade V 0 , passando sobre o ponto P. O projétil sai do disco pelo ponto Q, no instante em que o ponto P está passando por aí pela primeira vez. Qual é a velocidade de V 0 ? 15. Na figura, temos duas polias coaxiais, A e B, de raios R A = 20 cm e R B = 10 cm e uma outra R C = 50 cm. O bloco X, que parte do repouso em t = 0, desce com aceleração escalar constante e igual a 4 m/s2. Não há deslizamento entre as polias. Calcule a velocidade angular da polia C em um instante genérico t. c A B PAVIMENTO R B R A R c Gabarito 01 02 03 04 05 C B D E * 06 07 08 09 10 * C * A C 11 12 13 14 15 B B A * 16t * 05. 40 π segundos 06. t = 12 11 h 08. A) X = 1 1800 min B) Y = 0 01 360 , min C) V = 660 m/s 14. 142,5 3 m/s⋅ SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: TADEU CARVALHO DIG.: REJANE – 28/09/18 – REV.: SARAH
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