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Sistema digestório - estruturas e órgãos acessórios Ferramenta externa

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Conteúdo:
ANATOMIA
Kamile Pavani 
Sistema digestório: 
estruturas e órgãos 
digestórios
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identi� car as respectivas estruturas, regiões e segmentos do fígado, 
da vesícula biliar e do pâncreas;
  Relacionar as características anatômicas do fígado e do pâncreas com 
suas respectivas funções;
  Justi� car as consequências anatomo� siológicas de patologias rela-
cionadas ao fígado, à vesícula biliar e ao pâncreas.
Introdução
Neste capítulo, você vai identificar as respectivas estruturas, regiões e 
segmentos do fígado, da vesícula biliar e do pâncreas, buscando rela-
cionar suas respectivas funções. Também serão abordadas as patologias 
relacionadas ao fígado, à vesícula biliar e ao pâncreas.
Estruturas, regiões e segmentos do fígado, 
da vesícula biliar e do pâncreas
O fígado é o maior órgão metabólico e o segundo maior órgão do corpo humano, 
representando cerca de 2,5% do peso de um adulto. É o único órgão que pode 
regenerar-se. Apresenta uma face diafragmática convexa e uma face visceral 
levemente côncava. A face diafragmática é lisa, enquanto que a face visceral 
tem inúmeras fi ssuras e impressões por contato com outros órgãos. A face 
diafragmática do fígado é recoberta por peritônio visceral, exceto na área nua 
do fígado, onde está em contato direto com o diafragma. A face visceral do 
fígado é recoberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do 
fígado (onde os vasos, o plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos entram e 
saem). A face visceral tem relação direta com o lado direito da porção anterior 
do estômago (áreas gástrica e pilórica), a parte superior do duodeno (área 
duodenal), o omento menor (estende-se até a fi ssura do ligamento venoso), a 
vesícula biliar, a fl exura direita do colo e colo transverso direito (área cólica), 
o rim e a área suprarrenal direita (área renal e suprarrenal). 
Em sua superfície, o fígado se divide em dois lobos anatômicos e dois 
lobos acessórios pelas reflexões de peritônio em sua superfície. Estes “lobos” 
superficiais não são lobos verdadeiros e têm apenas relação secundária com 
a arquitetura interna do órgão. O plano definido pela fixação do ligamento 
falciforme e fissura sagital esquerda separa o lobo direito (grande) do lobo 
esquerdo (muito menor). Na face visceral, as fissuras sagitais e a porta do 
fígado transversa demarcam dois lobos acessórios: lobo quadrado (ântero-
-inferior) e lobo caudado (póstero-superior) (Figura 1).
Figura 1. (a) Vista anterior do fígado e (b) vista inferior.
Fonte: Vanputte et al. (2016, p. 884).
Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios2
Sob o ponto de vista funcional, apesar de não ser distintamente demarcado, 
o fígado possui, em seu interior, lobos porta direito e esquerdo, independentes 
e cada um recebendo seu próprio ramo primário da artéria hepática e da veia 
porta e sendo drenado por seu próprio ducto hepático. O lobo caudado pode 
ser considerado um terceiro lobo porta, pois sua vascularização é indepen-
dente da bifurcação da tríade portal e é drenado por uma ou duas pequenas 
veias hepáticas, entrando diretamente na porção distal da veia cava inferior. 
O fígado pode ser subdividido em oito segmentos hepáticos cirurgicamente 
ressecáveis, servidos independentemente por um ramo secundário ou terciário 
da tríade portal. 
O fígado possui um suprimento sanguíneo duplo – uma fonte venosa 
dominante e uma arterial menor. A veia porta é responsável por 75% do san-
gue drenado para o fígado. O sangue porta sustenta o parênquima hepático, 
levando, além de oxigênio, praticamente todos os nutrientes absorvidos pelo 
trato gastrointestinal; possui 40% mais oxigênio do que o sangue venoso que 
retorna para o coração. O sangue da artéria hepática irriga estruturas não 
parenquimatosas, particularmente ductos biliares intra-hepáticos. 
A veia porta é formada pela veia mesentérica superior e esplênica. A artéria 
hepática comum, ramo do tronco celíaco, divide-se em artéria gastroduodenal 
e artéria hepática própria. Na porta do fígado, a artéria hepática própria e a 
veia porta se dividem em ramos direito e esquerdo.
O fígado também é o maior produtor de linfa do corpo humano; sua face 
visceral drena por via abdominal, enquanto sua face diafragmática drena por 
via torácica. 
O fígado produz bile continuamente e a armazena na vesícula biliar, que 
a libera na presença de gordura no duodeno. A bile emulsifica a gordura para 
que o intestino possa absorvê-la.
Os hepatócitos secretam bile pelos canalículos biliares, que drenam para 
os ductos biliares interlobulares e, então, para os ductos biliares coletores da 
tríade portal intra-hepática. Estes se fundem, formando os ductos hepáticos 
direito e esquerdo, que se unem, formando o ducto hepático comum que, ao 
receber no lado direito o ducto cístico, forma o ducto colédoco. 
O colédoco desce posteriormente, onde, ao entrar em contato com o ducto 
pancreático, abre-se no duodeno, formando a ampola hepatopancreática na 
papila maior do duodeno. Na extremidade distal do ducto colédoco, há um 
espessamento muscular circunferencial que forma o esfíncter do ducto colédoco 
que, quando contraído, leva a bile a refluir de volta para a vesícula biliar, onde 
é concentrada e armazenada. 
3Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios
A vesícula biliar de formato piriforme está situada na face visceral do 
fígado, na junção das partes direita e esquerda. Em sua posição natural, a 
vesícula biliar está situada anteriormente ao duodeno. Pode ser dividida em 
três partes: fundo (extremidade larga do órgão), corpo (toca a face visceral 
do fígado, o colo transverso e a face superior do duodeno) e colo (estreito e 
afilado, orientado para a porta do fígado, faz uma curva em S, unindo-se 
ao ducto cístico). O ducto cístico une o colo da vesícula ao ducto hepático 
comum (Figura 2).
Figura 2. Sistema de ductos no pâncreas.
Fonte: Vanputte et al. (2016, p. 885).
Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios4
O pâncreas é uma glândula anexa do sistema digestório, alongada, retrope-
ritoneal e transversa na parede posterior do abdômen, posterior ao estômago, 
entre o duodeno e o baço. O pâncreas produz secreção exócrina (suco pan-
creático), que chega ao duodeno por meio dos ductos pancreáticos principal 
e acessório, e secreções endócrinas (glucagon e insulina), que chegam ao 
sangue. O pâncreas é dividido anatomicamente em quatro partes: cabeça, 
colo, corpo e cauda. 
A cabeça do pâncreas é a porção circundada pelo duodeno, à direita dos 
vasos mesentéricos superiores. O processo uncinado, uma projeção da porção 
inferior da cabeça do pâncreas, estende-se medialmente para a esquerda. O 
ducto colédoco, em seu trajeto até o duodeno, está situado na face póstero-
-superior da cabeça ou incrustado em sua substância. O colo do pâncreas está 
situado sobre os vasos mesentéricos superiores. Sua face anterior, coberta por 
peritônio, está situada junto ao piloro do estômago. 
O corpo do pâncreas está à esquerda dos vasos mesentéricos superiores, 
passando sobre a aorta. Sua face anterior é coberta por peritônio e forma parte 
do leito do estômago. A face posterior é desprovida de peritônio. A cauda do 
pâncreas está situada anteriormente ao rim esquerdo; é relativamente móvel e 
passa entre as camadas do ligamento esplenorrenal com os vasos esplênicos. 
O ducto pancreático principal se inicia na cauda e atravessa o parênquima 
até a cabeça do pâncreas, voltando-se inferiormente e unindo-se ao ducto colé-
doco, formando a ampola hepatopancreática (de Vater), que se abre na porção 
descendente do duodeno. Em um quarto das pessoas, os ductos se abrem no 
duodeno separadamente. Três esfíncteres de músculo liso controlam o fluxo 
de bile e de suco pancreático para o duodeno: esfíncter do ducto pancreático, 
esfíncter do ducto colédoco e esfíncter da ampola hepatopancreática (de Oddi). 
A porção exócrina do pâncreasraramente causa problemas clínicos; entre-
tanto, o diabetes envolvendo o pâncreas endócrino é cada vez mais comum. 
A Figura 3 apresenta uma visão geral do sistema e a descrição dos processos 
em cada componente.
5Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios
Figura 3. Componentes do trato digestó rio.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 657).
A hepatite é uma inflamaç ã o do fí gado, causada por ví rus, medicamentos e substâ ncias 
quí micas, incluindo o á lcool. 
  Hepatite A: é um tipo infeccioso, provocada pelo ví rus da hepatite A; sua trans-
missão se dá por contaminaç ã o fecal de alimentos, roupas, brinquedos, louças e 
assim por diante (via fecal-oral). Sua lesão hepá tica não é duradoura. 
  Hepatite B: é provocada pelo ví rus da hepatite B; sua disseminação é basicamente 
por contato sexual e contaminaç ã o de seringas e equipamentos de transfusã o. 
Também se dissemina por meio de saliva e lá grimas. Esse tipo de hepatite produz 
uma inflamaç ã o hepá tica crô nica. Já existem vacinas para a hepatite B, exigidas 
para os trabalhadores da á rea de saú de. 
  Hepatite C: é causada pelo ví rus da hepatite C, clinicamente semelhante ao da 
hepatite B; sua transmissão acontece por transfusã o de sangue, causando, na 
maioria dos casos, cirrose e câ ncer de fí gado. 
Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios6
Características anatômicas do fígado e do 
pâncreas com suas respectivas funções
O fígado tem importantes funções digestórias e excretoras, estocando e proces-
sando os nutrientes; sintetiza novas moléculas e degrada compostos químicos 
tóxicos. A bile não contém enzimas digestivas, é apenas um emulsifi cante 
para gorduras. A bile també m é composta por produtos da excreç ã o, como os 
pigmentos biliares, sendo um destes a bilirrubina, que resulta da quebra da 
hemoglobina. A bile també m é composta por colesterol, lipí deos, hormô nios 
lipossolú veis e lecitina.
Os hepató citos removem o aç ú car do sangue, estocando-o na forma de 
glicogê nio, podendo também estocar lipí deos, vitaminas (A, B12, D, E e K), 
cobre e ferro. Essa funç ã o de estocar acontece por um curto perí odo, sendo 
que a quantidade de material estocado nos hepató citos (o seu tamanho) varia 
durante o dia. O fí gado também pode converter alguns nutrientes em outros.
As secreç õ es exó crinas do pâ ncreas, conhecidas como suco pancreá tico, 
apresentam um componente aquoso e um componente enzimá tico, sendo que 
o suco pancreá tico é liberado no intestino delgado pelos ductos pancreá ticos, 
onde ele atua na digestã o. Tanto mecanismos neurais quanto hormonais con-
trolam as secreç õ es exó crinas do pâ ncreas. 
A parte endó crina do pâ ncreas consiste em ilhotas pancreá ticas, ou ilhotas 
de Langerhans, que produzem insulina e glucagon. Estes sã o muito importantes 
no controle dos ní veis sanguí neos de nutrientes, como glicose e aminoá cidos, 
e somatostatina, que regula a secreç ã o de insulina e glucagon, podendo inibir 
o hormô nio do crescimento.
O pâncreas e o fígado atuam em conjunto no metabolismo da glicose. A 
insulina estimula a neoglicogênese (formação de glicogênio e abastecimento 
do mesmo no fígado), enquanto que o glucagon estimula a glicogenólise 
(metabolismo do glicogênio em glicose).
  Hepatite D: é provocada pelo ví rus da hepatite D; sua transmissão é como a da 
hepatite B. A pessoa precisa estar infectada com hepatite B para contrair a hepatite 
D. Esse tipo de vírus resulta em lesã o hepá tica grave e apresenta uma alta taxa de 
mortalidade, maior do que a da hepatite B, em virtude da infecç ã o com o ví rus 
da hepatite B. 
  Hepatite E: é causada pelo ví rus da hepatite E; sua disseminação é como a da 
hepatite A. Apesar de não causar doenç a hepá tica crô nica, esse tipo de ví rus é 
responsá vel por uma alta incidê ncia de morte em mulheres grá vidas. 
7Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios
Cálculos biliares: quando a bile se encontra com insuficiê ncia de sais biliares ou de 
lecitina ou excesso de colesterol, este último pode cristalizar e formar cá lculos biliares. 
Conforme o aumento do tamanho e quantidade, esses cá lculos provocam a obstruç ã o 
mí nima ou completa do fluxo de bile proveniente da vesí cula biliar para o duodeno. 
O tratamento é baseado em uso de medicamentos que dissolvem os cá lculos biliares, 
litotripsia (terapia por ondas de choque) ou cirurgia. Em caso de histórico de cálculos 
biliares, ou quando os fá rmacos e litotripsia nã o sã o opç õ es, indica-se a colecistectomia 
(remoç ã o da vesí cula biliar e de seu conteú do).
Consequências anatomofisiológicas de 
patologias relacionadas ao fígado, à vesícula 
biliar e ao pâncreas 
Dentre as patologias que acometem o fígado, citamos a hepatite, em seus 
variados tipos; a cirrose, que pode ser consequência de hepatite ou alcoolismo; 
e neoplasias. Nas patologias relacionas ao pâncreas, citamos pancreatite, 
neoplasias e diabete. A vesícula biliar e seus ductos podem ser acometidos 
por cálculos biliares e neoplasia.
A hepatite é uma inflamação aguda no fígado que pode vir a cronificar-
-se de acordo com seu tipo. Essa inflamaç ã o do fí gado causa morte celular 
e substituiç ã o por tecido de cicatrizaç ã o; quando não tratada, pode causar 
perda da funç ã o hepá tica, evoluindo para morte do paciente; os sintomas 
comuns incluem ná usea, dor abdominal, febre, calafrios, mal-estar e icterí cia. 
A hepatite pode ser causada por sete ví rus diferentes.
A cirrose é o dano ou morte dos hepató citos, caracterizada pela sua 
substituiç ã o por tecido conectivo, resultando na diminuição da funç ã o do fí gado 
e na interferê ncia sobre o fluxo sanguí neo para o fí gado; é uma consequê ncia 
comum do alcoolismo.
O câ ncer de pâ ncreas ocorre com mais frequê ncia nos homens, com idade 
acima de 50 anos. São poucos os sintomas associados à doença antes que o 
distú rbio atinja um está gio avanç ado e, geralmente, ele acaba sendo diagnos-
ticado quando já espalhado para outras partes do corpo, como linfonodos, 
fí gado ou pulmõ es. É quase sempre fatal, sendo a quarta causa mais comum 
de morte por câ ncer nos Estados Unidos. Esse tipo de câ ncer está associado ao 
consumo de alimentos gordurosos, alcoolismo, fatores gené ticos, tabagismo 
e pancreatite crô nica.
Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios8
A pancreatite é uma inflamaç ã o do pâ ncreas devido à obstruç ã o do ducto 
pancreá tico, podendo ser causada por infecç õ es bacterianas ou virais, ou ainda 
por reaç õ es a drogas. Pode ser aguda ou crônica. 
A colelití ase é uma inflmação na vesícula biliar ou no ducto, causada pela 
presenç a de cá lculos na vesí cula biliar.
Este vídeo aborda o tema transplante de fígado e suas 
particularidades. Acesse o link a seguir. 
https://goo.gl/5zY8q1 
Os testes de funç ã o hepá tica sã o testes de sangue que determinam a presenç a de 
determinadas substâ ncias quí micas (enzimas e proteí nas) liberadas pelos hepató citos. 
Esses testes sã o usados para avaliar e monitorar doenç as ou lesõ es no fí gado. Dentre as 
causas comuns do nú mero elevado de enzimas do fí gado estão: uso de medicamentos 
anti-inflamató rios nã o esteroides e de medicamentos que reduzem o colesterol, 
antibió ticos e substâncias como á lcool. Até mesmo o diabetes e outras infecç õ es 
(hepatite viral e mononucleose), cá lculos biliares, tumores do fí gado, entre outros, 
estão relacionados a alterações no número de enzimas do fígado.
Esses testes são muito usados na prática para definir e tratar as doenças de base. 
É importante salientar que, em diversos casos, não são usados somente esses testes 
para diagnosticar a patologia do paciente, sendo necessários outros marcadores 
sanguíneos, exames físicos e de imagem.
9Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios
https://goo.gl/5zY8q1
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009.
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley.10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
Leituras recomendadas
GOSS, C.M. Gray anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma abordagem 
por estudos de casos. Porto Alegre: AMGH, 2015. 432 p.
MEIRELLES JÚNIOR, R. F. et al. Transplante de fígado: história, resultados e perspectivas. 
Einstein, São Paulo, v. 13, n. 1, p.149-52, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/eins/v13n1/pt_1679-4508-eins-13-1-149.pdf>. Acesso em: 19 out. 2017.
MOORE, K.L; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2007.
PACHECO, L. Transplante de fígado no Brasil. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 
Rio de Janeiro, v. 43, n. 4, p. 223-224, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
rcbc/v43n4/pt_0100-6991-rcbc-43-04-00223.pdf>.Acesso em: 19 out. 2017. 
PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de anatomia SOBOTTA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SUA SAÚDE NA REDE – SPDM. Tudo o que você precisa saber sobre o Transplante de 
Fígado. YouTube, 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=H_h3j4E-
ALGE>. Acesso em: 19 out. 2017.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Sistema digestório: estruturas e órgãos digestórios10
http://www.scielo.br/
http://www.scielo.br/pdf/
https://www.youtube.com/watch?v=H_h3j4E-
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo: