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Exame físico membro inferior

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EXAME FÍSICO MEMBRO INFERIOR 
O quadril e a pelve compõem-se das articulações 
coxofemoral e sacroilíaca e da sínfise púbica. 
INSPEÇÃO: inicia-se pela observação do paciente 
caminhando, descalço e desnudo, com a maioria dos 
grupos musculares expostos. Observam-se desvios 
posturais, contraturas, tipo de marcha, cicatrizes e 
hipotrofias. 
PALPAÇÃO: 
• FACE ANTERIOR: 
 
• FACE LATERAL: palpação do trocanter maior, 
local de inserção do tendão do músculo glúteo 
médio, sede frequente de tendinites, ou mesmo 
de bursites quando a Bursa que o recobre é 
acometida. Sua posteriorização pode ser 
observada em doenças como a epifisiolistese. 
• FACE POSTERIOR: espinha ilíaca póstero-
superior, articulação sacroilíaca posterior, 
tuberosidade isquiática, cristas ilíacas. 
 
 
TESTE DE OBER 
TESTE PARA CONTRATURA DO TRATO ILIOTIBIAL 
com o paciente em decúbito lateral, o joelho e o quadril 
estendidos, o quadril é abduzido. Tenta-se aduzir o 
quadril e verifica-se a presença de contratura da 
musculatura abdutora, caso o membro permaneça 
abduzido. 
 
 
 
 
TESTE DE THOMAS 
CONTRATURA EM FLEXÃO DO QUADRIL 
avalia o grau de contratura em flexão do quadril. Com o 
paciente em decúbito dorsal e ambos os quadris fletidos 
até ao tronco, pede-se para ele abraçar os membros 
inferiores, mantendo-os junto ao tronco. Segura-se pelo 
tornozelo um dos membros tentando estendê-lo ao 
máximo em direção à mesa de exame, até que a pelve 
comece a se movimentar. Mede-se o ângulo formado 
entre o membro e a mesa de exame, determinando-se 
assim o grau de contratura em flexão do quadril. 
 
 
 
 
 
TESTE DE STEINMANN 
ROTURA MENISCAL 
com o paciente sentado sobre a mesa, com os joelhos 
fletidos a 90° e pendentes, faz-se rotação externa e 
interna da perna, segurando pelo pé. A presença de dor 
ou estalido junto à interlinha articular é sinal de lesão do 
menisco correspondente. 
 
• Todos esses testes que dependem da rotação da 
tíbia para ser realizados podem apresentar 
limitações. A presença de lesão do ligamento 
colateral também pode provocar o mesmo 
quadro de dor que, no entanto, diminui com o 
passar dos dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE LACHMAN 
LESÃO DE LIGAMENTOS CRUZADOS AGUDO 
com o paciente posicionado em decúbito dorsal 
horizontal (DDH) e com o joelho fletido a 30°, o 
examinador segura com uma das mãos a região 
supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior 
da tíbia e provoca movimento antagônico com cada uma 
das mãos, uma para a frente e a outra para atrás, a fim 
de fazer o deslizamento de uma superfície articular 
sobre a outra. Quando a tíbia se desloca para a frente, o 
sinal é positivo para lesão do ligamento cruzado anterior 
(LCA), e quando se desloca para trás, para lesão do 
ligamento cruzado posterior (LCP). 
 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR 
LESÃO DE LIGAMENTOS CRUZADO CRÔNICO 
usado para detectar uma lesão do ligamento cruzado 
anterior e, eventualmente, a associação com um 
eventual componente periférico. Ele é pesquisado com o 
paciente na mesa de exame em DDH, com o joelho em 
80° de flexão. O examinador apoia o pé do paciente e, 
com ambas as mãos colocadas na região posterior do 
terço superior da tíbia do paciente, traciona-a para a 
frente provocando um deslizamento anterior da perna 
sobre a coxa. 
 
 
 
TESTE DA GAVETA POSTERIOR 
LESÃO DE LIGAMENTOS CRUZADO CRÔNICO 
verifica a integridade do LCP, sendo pesquisado em 
rotação neutra da perna com o paciente posicionado da 
mesma forma que para o teste da gaveta anterior, com o 
joelho em 80° ou 90° de flexão, e o examinador 
apoiando o pé do paciente. Nessa posição, o examinador 
empurra para trás a perna e, com ambas as polpas 
digitais colocadas sobre o rebordo anterior dos planaltos 
tibiais, sente os movimentos posteriores dos dois lados, 
mediai e lateral. 
Se o lado lateral da perna se posterioriza isoladamente, 
trata-se de instabilidade póstero-lateral, mas, se o faz de 
ambos os lados, o teste é positivo para lesão do LCP. A 
contraprova necessária é a posteriorização da perna 
quando em rotação interna, característica da lesão do 
LCP, a qual pode ser reconhecida também quando o 
paciente se posiciona para a pesquisa do teste e verifica-
se posteriorização espontânea da tíbia (comparada ao 
lado oposto). A partir dessa mesma posição, pede-se ao 
paciente que realize contração ativa do quadríceps, 
quando se observa redução da posteriorização da tíbia 
pela ação do quadríceps ("quadríceps active test"). 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DO ESTRESSE EM 
ABDUÇÃO (VALGO) 
LESÃO DE LIGAMENTOS COLATERAIS DO JOELHO 
é muito importante nesse teste que o paciente esteja 
totalmente relaxado, com o quadril em 0° de extensão; a 
coxa, totalmente apoiada sobre a mesa de exame. 
Quando se faz a manobra de abdução da perna 
provocando valgo do joelho, a abertura da interlinha 
articular, patológica, poderá ser detectada pela palpação 
digital. 
 
 
A positividade desse teste em hiperextensão pode 
significar lesão do LCP, e em 0° e em 30°, lesão periférica 
medial. A lesão do LCA associada determina maior 
abertura da interlinha articular. A instabilidade associada 
à lesão do ligamento colateral mediai pode ser 
classificada em três tipos: leve, moderada e grave, e 
pode ser caracterizada de acordo com o grau de 
abertura da interlinha articular. As aberturas entre O e 
5mm representam as instabilidades leves; as aberturas 
entre 5 e 10mm, as instabilidades moderadas; e aquelas 
maiores que 10mm caracterizam as instabilidades 
graves. 
 
TESTE DO ESTRESSE EM 
ADUÇÃO (VARO) 
LESÃO DE LIGAMENTO COLATERAIS DO JOELHO 
pesquisado de forma análoga ao teste anterior em 
hiperextensão, em 0° e em 30° de flexão do joelho. O 
examinador, segurando com uma das mãos o pé ou o 
tornozelo e com a outra apoiada na face medial do 
joelho sobre o côndilo femoral mediai, força a adução da 
perna e do pé e avalia a abertura da interlinha articular. 
Esse teste também poderá ser classificado, como no 
anterior, em leve, moderado e grave. 
 
 Deve-se notar que, na maioria das vezes, esse teste, 
quando pesquisado em 30°, aparece com + de 
positividade, fisiológica para o joelho valgo normal do 
homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE THOMPSON 
ROTURA DE TENDÃO DE CALCÂNEO 
usado para a avaliação da integridade do tendão 
tricipital (Aquiles). Com o paciente em decúbito ventral e 
com os joelhos fletidos a 90°, aplica-se compressão 
manual vigorosa na massa muscular da panturrilha onde 
se situam os ventres dos gêmeos e o músculo solear. 
Essa compressão produz encurtamento da massa 
muscular que se transmite pelo tendão calcâneo até o 
pé, o qual sofre flexão plantar quando todas as 
estruturas estão íntegras- teste de Thompson positivo. 
Quando, em função da rotura completa do tendão 
calcâneo, a mobilização da massa muscular tricipital não 
pode ser transmitida até o pé, não sendo observado 
nenhum movimento daquele segmento apesar da força 
exercida sobre a panturrilha- teste de Thompson 
negativo. 
 
TESTE DE PILLINGS 
TESTE DA COMPRESSÃO LATERAL DA PERNA; DOR 
TIBIOFIBULAR, LESÃO DA MEMBRANA INTERÓSSEA 
aponta para o envolvimento traumático ou inflamatório 
dos ligamentos e da articulação tibiofibular distal. O 
teste é realizado comprimindo-se firmemente, no terço 
médio da perna, a fíbula contra a tíbia. Como a fíbula é 
elástica e por estar sendo pressionada em seu ponto 
médio, possivelmente o mais móvel, ocorre 
arqueamento desse osso em função da força exercida. 
 
Esse arqueamento acaba por solicitar a ação dos 
ligamentos e da articulação tibiofibular distal, 
desencadeando dor aguda na face ântero-lateral do 
tornozelo quando houver processo inflamatório local.

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