Buscar

SOCIOLOGIA CLÁSSICA II UNICESUMAR Resumo unidade 3

Prévia do material em texto

SOCIOLOGIA CLÁSSICA II 
KARL MARX, O MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO 
 Crítica ao capitalismo 
 Herdeiro da escola idealista 
 De suas teses nasceu a defesa do socialismo científico e a idealização de 
uma sociedade comunista 
 Socialismo: Uma busca da classe operária que vive uma luta de classes como 
em nenhuma outra sociedade que a antecedeu. O proletário deve ser a 
classe revolucionaria sob a pena de perder o bonde da historia. 
 A parcialidade é inerente ao cientista social, diferente dos pesquisadores 
das Ciências Naturais. 
 Para Marx, as Ciências Naturais tem um método incompatível com o das 
Ciências Sociais e Humanas. 
 Diante do posicionamento ideológico que o pensador social traz consigo, o 
pensamento deve ser direcionado para uma luta política fundada em um 
projeto cientifico de sociedade (Esse projeto deve partir de uma analise 
critica ao capitalismo, analise fundada no conhecimento cientifico). 
 Economia e a Historia tem destaque como instrumento de analise. Esses 
dois campos do conhecimento são capazes de dar subsídios para a 
compreensão das transformações que os homens promoveram em si e na 
natureza mediante os meios de produção. 
 A sociedade capitalista foi resultado das transformações que ocorreram na 
Europa com o advento das praticas mercantis. 
 A burguesia se constituiu como classe dominante na sociedade capitalista 
apos tomarem o poder e destituir o sistema feudal 
 O proletário deve se libertar dessa dominação ideológica, mas para isso 
deve compreender cientificamente como a sociedade capitalista se sustenta, 
quais são as condições em que o capitalismo constrói a vida humana, as 
formas de dominação e, principalmente, de exploração 
 Tudo o que necessitamos so pode chegar ate nós em forma de mercadoria 
na sociedade capitalista. 
 Em seu maior livro O Capital, Marx faz uma critica a economia política 
desvenda as condições em que a sociedade capitalista se organiza. 
Mercadoria é a condição em que objetos se transformam e cumprem o seu 
destino de atender a vida material e imaterial do homem 
 Com o desenvolvimento da divisão do trabalho associado à maquino fatura, 
o capitalismo aprimorou as técnicas de produção da vida material e rompeu 
a consciência do homem de seu papel na produção do que necessita. 
 Complexa rede de produção industrial fez com que os trabalhadores nao 
fossem mais capazes de entender como os bens foram gerados. 
 a burguesia utiliza os meios imateriais mediante a ideologia para incutir na 
classe operaria a falsa idéia das condições e das relações sociais. 
 A mercadoria, então, e a chave para entender as relações capitalistas, nela 
ha muito mais que o valor de um produto, esta toda a condição de 
organização da sociedade na produção da vida humana 
 Essa forma da mercadoria que Marx expõe e o fetiche. Ele se constitui como 
o valor estabelecido pela burguesia para o produto, no qual a mercadoria 
encobre8a condição material e real de produção, passando a ser propagada 
como fruto de uma idealização do homem 
 A vida se justifica da imagem fantástica dos objetos produzidos pela 
sociedade industrial 
 O ideário burguês se alastrou por meio do liberalismo e se impôs como 
condição de poder em quase todos os cantos do mundo. 
 Independentemente de qual seja a proposta de ação e atuação promovidas 
pelas mais diversas instituições sociais, dando sempre este ar de aparência 
democrática, ela esta subordinada às condições capitalistas de produção e, 
por isso, reproduz seus interesses. 
 Segundo Marx, a educação esta instituida dentro das relações capitalistas, 
dessa forma, o conteúdo e as disciplinas apresentadas aos alunos e a forma 
como são organizados acabam por favorecer a compreensão burguesa de 
mundo. 
 Desde que a maquino fatura se estabeleceu como principal meio de 
transformação da natureza em produto, a classe burguesa passou a ampliar 
a capacidade produtiva das maquinas. 
 Tendo a propriedade das maquinas, a classe burguesa detém o controle 
sobre a produção da vida. 
 Para adquirirmos as condições necessárias para suprir nossas necessidades, 
temos que consumir mercadorias, logo, o nosso salário e a proporção de 
vida que podemos adquirir. O salário e, então, a proporção mensal que a 
existência humana pode merecer. 
 O salário nada mais e que a quantia paga ela venda de nosso trabalho. 
 Quanto mais indivíduos aptos a realização de uma determinada tarefa, mais 
baixo será o salário (lei da oferta e procura). 
 Para obter maior produtividade sem depender da forca de trabalho, a classe 
burguesa desenvolve tecnicamente os meios de produção. Dessa forma, 
aprimorando o maquinário industrial, a burguesia reduz a necessidade de 
trabalhadores e, por conseqüência, o numero de operários dos quais 
depende. Os que são menos necessários como forca de trabalho tendem a 
ganhar cada vez menos ou serem excluídos da condição de forca produtiva. 
 O calculo do salário do trabalhador também deve ser considerado no valor 
da mercadoria. O preço do produto tem nele a quantia de trabalho exercida 
pelo operário. 
 A remuneração dada ao trabalhador não e proporcional a riqueza que ele 
produz. A porcentagem do trabalho que o trabalhador aplica para a 
produção de uma mercadoria e remunerada por um valor menor. 
 A mais valia relativa, segundo Marx, que são as mudanças efetuadas nas 
técnicas de produção que reduzem o custo final do produto. (Equipamentos 
novos, formas de organização espacial do maquinário, terceirização de 
etapas da produção, enfim, tudo o que permite reduzir os custos de 
produção). 
 
 
 
 
 
 
AS RELAÇÕES QUE PRODUZEM A VIDA 
 Para Marx, a sociedade se organiza nas condições de produção que 
estabelecemos anteriormente. 
 A vida social se constrói dentro da lógica da mercadoria, da busca da 
acumulação de riqueza e da manutenção dos interesses da classe 
dominante, a burguesia. 
 É mediante o controle do Estado e da política pela classe burguesa que se 
atende aos interesses da economia capitalista. 
 
 Nele, busca-se a legitimação da propriedade e das relações de 
produção 
 O próprio Estado, para manter sua maquina publica, é um consumidor das 
mercadorias burguesas. 
 O Estado consome mercadorias utilizando os impostos arrecadados, em 
parte, dos trabalhadores e da própria classe burguesa. 
 Os burgueses de maior poder de produção e que detém a fabricação dos 
produtos mais importantes para a manutenção da vida acabam por ficar 
com uma fatia da arrecadação publica. 
 As empresas de grande poder de capital, que se beneficiam das obras 
públicas, empenham-se em investir em campanhas políticas, buscando fazer 
valer seus interesses, por meio dos candidatos que apóiam seus projetos 
 Na educação, essa dependência ocorre da mesma forma segundo as teses de 
Marx, já que em qualquer instituição publica a finalidade e a manutenção da 
ordem social e a garantia de sua permanência 
 Para Marx, a burguesia esconde por trás da idolatria ao líder e ao 
personagem de destaque todas as relações sociais de produção que o 
geraram. Fantasiosamente, tudo se resume na competência de um homem 
só. 
 A cultura propagada pela burguesia defende a competência particular acima 
da coletividade. 
 As condições humanas que são geradas por toda uma relação de produção, 
que apresenta a desigualdade entre os homens, e encoberta pela 
personificação, pela idolatria a particularidade, pelo heroísmo egocêntrico e 
autonomista estabelecido nas obras típicas do capitalismo, segundo as teses 
de Marx. 
 
 
 
A CIÊNCIA DEVE FAZER A CRÍTICA 
 Somente com o conhecimento cientifico que denuncie as relações e 
condições que a vida humana é produzida e que se pode organizar uma 
proposta racional de libertação da maioria da sociedade das condições de 
exploração estabelecidas pelo capitalismo. 
 O cientista social deve ser um teórico engajado. Tem que estar militando em 
defesa da classe operaria. Deve usar seu conhecimento para desvendar as 
relaçõesde opressão e lutar pela libertação mediante um projeto socialista. 
 Na educação, Dermerval Saviani é uma das maiores expressões nessa 
linha de defesa com base no materialismo histórico, por meio da educação 
histórico- critica. 
 Saviani defende o papel político do educador e sua capacidade de introduzir 
na sala de aula, no exercício de sua atividade pedagógica, a consciência 
critica e a compreensão das relações sociais. A escola, para ele, é uma 
expressão das relações sociais, nela se percebem as contradições que as 
relações de produção estabelecem 
 Os que consideram a educação um meio de preparar o individuo para a 
sociedade não concordam com as teses historico-criticas. Para eles, a 
educação deve estar mais voltada a adequar o individuo do que lhe dar 
conteúdos de questionamento sem o devido preparo para a vida em 
sociedade 
 Cabe ao educador, posicionar- se e colocar em questão qual o papel que o 
aluno considera exercer em sociedade. 
 
 
WEBER E A RACIONALIDADE IMPURA: OS MODELOS 
IDEAIS DE AÇÃO 
 
 Max Weber ocasiona um sentido importante de reflexão sobre as 
contradições humanas 
 “seria o homem um ser puramente racional e capaz de direcionar sua 
vida pela razão?”. Tema central nos seus trabalhos 
 Percussor do existencialismo 
 Weber representa o resgate da individualidade não como conceito 
filosófico, mas como condição de analise social 
 Em cada um de nos ha elementos que nos colocam na condição de 
civilização, os quais se expressam em nossas ações. 
 São as ações que denunciam nossos valores. 
 Somos ocidentais, o que significa que ha elementos comuns na construção 
de modelos de ação, nos valores que cultuamos e nas ações que praticamos. 
 O determinante ao comportamento não é a razão lógica e objetiva, já que 
outros fatores dão direcionamento ao comportamento social. 
 O peso de um comportamento arraigado ao longo da historia pode ser 
determinante para dar sentido a uma ação social. 
 Um dos exemplos que podemos estabelecer sobre esse tema coloca Weber 
na critica as teses de Marx sobre a capacidade da consciência de si e para si 
 A racionalidade não significa uma ação consciente. 
 Não existe na ação social que promovemos um sentido lógico e objetivo 
exclusivamente. 
 Ha uma intenção racional de quem pratica determinado ato, mas nunca 
essa razão será pura 
 Ha uma herança cultural que permite que certos tipos de ação se 
potencializem em determinadas sociedades mais do que em outras. Ex: Um 
indiano está mais apto a certos comportamentos por ter uma cultura que o 
predispõe a isso. 
 Para Weber não seria possível ter uma analise puramente racional de 
determinado fenômeno pela analise objetiva dos fatos (Durkheim) ou pela 
consciência das relações racionais da economia e da historia da produção 
da vida material dominada por uma determinada classe (Marx). 
Não se podem desprezar os fatos sociais que devem ser entendidos pelo sentido 
que os sujeitos, agentes da ação, dão a eles. Esse sentido não é de quem observa, 
do cientista, mas sim de quem é observado, daquele que pratica o comportamento 
 Teoria dos Modelos de Ação: Considera que os modelos e valores 
subjetivos dados ao comportamento social são carregados de uma escala de valor, 
uma cadeia de entendimentos e de interesses que se elabora subjetivamente e se 
expressa no comportamento 
 Nem todo o comportamento praticado pelos indivíduos é social. Só o é 
quando está direcionado ao outro, envolve o interesse de reação de outro 
ou busca uma resposta em outro 
 Os modelos são construídos nas relações sociais. 
 
 Somos orientados pelas tradições das relações sociais que nos 
antecederam, nas heranças passadas, nas quais os comportamentos e valores que 
nos identificam foram construídos ao longo do tempo e passados pelas gerações 
(ensinamentos religiosos, nas praticas do folclore, na educação de historia e nos 
valores passados no ambiente domestico onde nossos pais reforçam valores 
morais). 
 Também temos modelos construídos nas condições presentes, na vida 
que levamos e nas relações que estabelecemos. Aprendemos na busca de 
resolver problemas atuais, a construção de sentidos a valores que 
herdamos, mas também valores novos que incorporamos nas práticas 
diárias 
 Dependendo das condições que passe e como tenho que agir para superá-la, 
pode reforçar os valores que tenho ou modificá-los, ate mesmo rompe-los. 
 Ha também a construção futura dos modelos de ação, em que se 
estabelece o sentido por meio do interesse de um resultado que vira depois 
da ação praticada. Uma ação preventiva é, também, uma ação fundada no 
modelo futuro. 
 Esses modelos se interagem dentro dos indivíduos ao longo do tempo e 
podem ganhar interpretações novas com as mudanças das condições 
presentes 
 Muitos dos comportamentos que temos em nossa sociedade têm um sentido 
diferente do que ha décadas. O que antes poderia ser associado a um ritual 
de importância para a coletividade, hoje pode estar associado apenas a uma 
superficialidade momentânea. 
 Os modelos foram classificados por Weber em quatro características ideais: 
racionais com relação a fins; racionais com relação a valores; 
tradicionais e afetivos. 
 Jamais encontraremos um modelo agindo de forma pura. Por muitas vezes, 
a existência de um determinado modelo esta associada à existência de 
outro. 
 
 
 
RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS 
 
 Nossa forma de compreender as instituições, suas funções e nossas relações 
com elas é toda orientada pela razão 
 A legislação que o Ocidente criou para orientar sua conduta em sociedade e 
racional lógica 
 Ha uma intenção racional na forma como nos organizamos e buscamos 
manter nossas instituições. 
 É por meio da racionalidade que orientamos nossa ação para a superação 
de problemas, que podem ser de ordem coletiva ou particular 
 A racionalidade lógica esta sustentada na busca de atender interesses 
utilizando uma ação fundada na razão objetiva. 
 Quando observamos o comportamento social, podemos concluir que pela 
ação poderíamos deduzir a intenção de quem a pratica. 
 Em uma sociedade capitalista, na qual a economia exerce um papel 
fundamental em nossas vidas, nosso comportamento com o dinheiro 
deveria ser racional e lógico, já que ele e apenas um meio de atender as 
nossas necessidades. 
 A economia, por exemplo, é em sua essência racional com relação a fins. A 
aquisição de um determinado bem implica a obtenção de um determinado 
valor em dinheiro para poder adquiri-lo 
 Em uma sociedade como a nossa, na qual tudo se estabelece por uma 
relação econômica, o valor monetário do que esta a nossa volta não deveria 
ser desprezado em momento algum. 
 Para Weber, essa concepção puramente racional e lógica não existe de 
forma pura e não é única determinante das atividades econômicas. 
 
RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES 
 Ha uma associação de um determinado valor a um comportamento que se 
pratica. Uma necessidade de cumprir um ritual para atingir um benefício 
que nem sempre está denunciado diretamente ao comportamento 
 Esses valores podem ser apenas fantasiosos, não se comprovando em sua 
maioria, mas podem ter uma expressão de verdade diante de determinadas 
condições em que se exija um comportamento mais adequado para um do 
que para outro. 
 Essa condição que se estende por um número de indivíduos e que os 
identifica por um comportamento comum é que chamamos de valor 
associado. 
 A economia tem em seu desenvolvimento inúmeros casos que podem 
servir para tratar do comportamento lógico em relação a valores. O 
dinheiro é um meio, mas onde ele é aplicado depende da intenção de quem 
o tem. 
 Investir, consumir, usar o dinheiro para aplicar e obter mais ou gastar para 
adquirir objetos de prazer imediato são opções de quem tem o dinheiro e 
dependem dos valores do ser humano diante da condição econômica. 
 O trabalho enquanto atividade racional, a dedicação a ele e a valorização 
social de sua praticadevem ser considerados em relação ao valor que ele 
estabelece. 
 A formação religiosa influencia o desempenho no trabalho e determina um 
ritmo a atividade econômica. Investe-se no trabalho para obter um 
determinado interesse atendido, e se busca realizar pela atividade 
profissional um reconhecimento religioso. 
 O valor social do consumo não estabelece, associado a ele, um 
comportamento de produtividade laboral, ou seja, o trabalho. 
 A educação deve ser analisada por esse aspecto do valor associado a 
dedicação do conhecimento 
 A busca por compreender racionalmente o mundo a nossa volta tem que 
ter um sentido que vá alem da objetividade de estudar. 
 Compreender os benefícios culturais que a educação gera está associado a 
valores agregados a busca do saber. Enquanto estivermos valorizando os 
que não têm uma dedicação ao estudo, estimularmos os benefícios aos que 
se desviam da conduta do conhecimento, vamos colher problemas. 
 O estimulo a educação deve compreender não só as associações racionais, 
mas também as demais atividades do cotidiano. Os méritos dos mais 
dedicados devem associar as posições sociais de maior relevância. Se 
tivermos os nossos expoentes sociais associados ao conhecimento e a busca 
de competência intelectual, cientifica e técnica, levaríamos os demais 
elementos sociais a perceber a associação do sucesso a educação 
 
AFETIVA 
 
 É aquela na qual o comportamento é movido por um sentimento, seja ele de 
afetividade, de rejeição, de sedução ou de ódio. A vingança também pode ser 
considerada um modelo determinante da ação social 
 Vivendo um momento de êxtase coletivo, uma paixão por determinado 
evento político, o comportamento da sociedade pode ser alterado. A 
associação da emotividade a tradição pode ser um exemplo dessa intenção. 
 Weber considera que lideranças políticas acendem com um sentimento de 
identificação com o líder, como uma relação de emotividade carismática. 
 Em uma sociedade, pode ocorrer uma emotividade associada a fatos que 
abalam o sentimento de unidade coletiva 
 Ha, porem, a emotividade que pode levar a depressão e descrença na 
unidade. 
 Quantas vezes não praticamos o sentimento de vingança ou por paixão 
promovemos ações irracionais. Em diversos momentos, e a emotividade 
que, junto com outros modelos, impulsiona a nossa relação com outras 
pessoas. 
 Na escola, ela pode ser um grande aliado na busca de melhorar o 
desempenho dos alunos, mas também, por ela, pode-se prejudicar o 
desempenho escolar. Em diversos ambientes de ensino, o aluno com mau 
comportamento e retratado como o destaque entre os colegas. 
 
 
 
 
 
TRADIÇÃO 
 
 A tradição e um modelo de repetição associado a um valor que permanece. 
Muitas vezes, o comportamento permanece, mas o valor acaba se 
desassociando dele. 
 Uma tradição é a condição em que se mantém um determinado 
comportamento arraigado em uma sociedade e que gera um sentimento 
(modelo emocional), muitas vezes, de segurança. 
 Ex: permanência de um regime de governo, um ritual religioso, uma comida 
típica e uma tradição de liderança 
 A tradição deve ser entendida como uma condição importante para que 
certos comportamentos se realizem e acabem por valorizar a prática 
necessária em uma sociedade. Hábitos repetidos ao longo do tempo e que 
demonstram civilidade acabam por valorizar uma relação estável 
 A preservação da democracia como um ambiente político não só e uma 
racionalidade, mas também pode ser uma expressão de tradição ao longo 
do tempo.

Continue navegando