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GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO RITA

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anhanguera educacional
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia.
Rita de Cássia Mendez Quoos
gestão de projeto educativo
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Estrela
2021
marisa scartezzini
A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
Projeto Educativo apresentado à Anhanguera educacional, como requisito parcial à conclusão do Curso de pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Maria Claudia Tiveron Leme da Costa.
Lajeado
2021
INTRODUÇÃO 
O objetivo desse trabalho é apresentar e discutir a evolução na inclusão de surdos em escolas regulares. O presente trabalho de pesquisa parte de uma questão que, se não preocupa educadores de todas as esferas públicas e privadas da educação, é algo que aumenta ainda mais a discussão educacional quanto a inclusão de pessoas com deficiência, sobretudo a pessoa surda na escola regular; E esse direito está assegurado por lei. 
Num mundo em constantes transformações, a educação escolar apresenta-se como instrumento mediador das relações estabelecidas entre o ser humano e a sociedade. E, como prática social, não está separada de outras práticas que permeiam igualmente o processo de interação humana.
As leis educacionais mais atuais têm como base a Constituição Federal de 1988, que estabeleceu a educação como direito e influenciou algumas diretrizes no âmbito educacional. A lei maior foi reforçada com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos em 1990 quando ambas têm em comum a educação alcance de todos, contribuindo com a garantia de todos os indivíduos. Quando se pensa em pessoa com deficiência e a reconhece como sujeito de direito, como também o direito à educação, entende-se, portanto que, o que foi instituído pelas leis da educação inclusiva.
A oficialização dessa língua tem implicações em diversas esferas sociais, garantindo o direito do reconhecimento das Libras, como língua de manifestação e expressão das pessoas surdas no acesso à educação, à saúde, à cultura, ao trabalho etc. Logo, para receber os sujeitos surdos nas escolas, empresas, hospitais, delegacias e fóruns, assim como em outros espaços da sociedade, funcionários e gestores precisam estar preparados para lidar com as Libras. Entende-se, portanto, a aprendizagem desse sistema linguístico como essencial para a formação profissional e pessoal. Os temas e subtemas presentes trazem uma discussão sobre os direitos estabelecidos por lei da pessoa surda destacando os aspectos históricos das conquistas de cunho legal, a formação dos professores na educação inclusiva e sua prática pedagógica. Essa pesquisa é de suma importância quando se pensa em qualidade na educação, que a cada momento exige mais da escola, qual o perfil ideal, se é que existe, para atender a todos, sem exceção, com dignidade e respeito.
OBJETIVOS
Esse trabalho tem o objetivo de propor maior qualificação do profissional da educação, para que possamos receber e incluir o aluno surdo, fazendo-se valer o seu direito a educação inclusiva e de qualidade.
Manter-se atualizado sobre novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas mais eficientes, é alguns dos principais desafios da profissão de educador. No entanto, para que a inclusão do aluno surdo na sala de aula regular aconteça, fazem-se necessários alguns caminhos a percorrer como: adaptação curricular, a oferta do ensino bilíngue e profissionais qualificados na área para garantir a permanência desse aluno.
Objetivos específicos
· Analisar as políticas públicas educacionais para a construção de uma escola inclusiva, principalmente, dos alunos com deficiência auditiva; 
· Identificar a importância da necessidade de atendimento especializado para que haja uma inclusão que favoreça os processos de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva; 
· Reconhecer a essencialidade da formação continuada dos docentes para atender as necessidades educacionais dos alunos com deficiência auditiva.
PROBLEMATIZAÇÃO
Embora a inclusão de aluno com deficiência auditiva em escola regular esteja assegurada por lei, à falta de qualificação profissional dos docentes nas escolas regulares fazem com que o aluno surdo encontre muita dificuldade de adaptação e sendo assim diminui seu interesse pelo aprendizado; podendo agravar para a evasão escolar.
Segundo dados do IBGE (2010), existem 45 milhões de pessoas com deficiência na população brasileira, sendo visual, motora, auditiva e intelectual. Dessas 45 milhões de pessoas, por volta de 3 milhões têm algum grau de deficiência auditiva – o que incluiu os surdos. As maiorias dessas pessoas não tiveram acesso à escola ou se evadiram antes do Ensino Médio, apesar dos números terem crescido significativamente (150%) em relação a 1998. Segundo o MEC (2013), em torno de 59 mil crianças estão matriculadas na Educação Infantil, 614 mil no Ensino Fundamental e apenas 48 mil no Ensino Médio. Isso mostra que apesar dos deficientes terem ganhado direitos assegurados pela lei, isso ainda não é completamente efetivo e continua excluindo essas diversas pessoas do sistema de ensino por não haver, principalmente, recursos para ensiná-los. Assim, os alunos que não evadem se mantêm excluídos à medida que incluídos na sala de aula normalizadora e inadequada, renunciam seus princípios e sua cultura para se adequar a um espaço despreparado.
Segundo Neste mesmo contexto é afirmado por Rodrigues (2010, p. 6), que “a profissão de professor exige uma grande versatilidade” (RODRIGUES, 2010, p. 6), visto que requer autonomia e capacidade de traçar planos de intervenção pedagógica em diferentes condições, ou seja, é necessário mais do que uma formação acadêmica, sendo necessária também uma formação profissional. Para formação docente na área de Pedagogia é necessário que o conhecimento científico seja um fator que tenha prioridade a experiência, a ética e a responsabilidade e diálogo em geral na educação.
O maior fracasso está nas políticas publica que investe muito pouco em educação e pouco se faz para se fazer valer de forma eficaz a inclusão escolar.
REFERENCIAL TEÓRICO
Como referencial teórico trago dois artigos que abordam de o tema escolhido com muita clareza e objetividade.
Começo destacando o artigo publicado por RICARDO, Fátima Sueli Vidotona na Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 12, Vol. 03, pp. 153-169 dezembro de 2018. ISSN:2448-0959. 
O referente artigo tem como título A Importância Da Inclusão De Aluno Com Deficiência Auditiva Na Escola De Ensino Regular De Naviraí/MS: Um Estudo De Caso. 
Nesse artigo a autora traz informações sobre o que é deficiência auditiva, a importância da inclusão escolar, a lei que regulamenta e autoriza essa inclusão e as necessidades educacionais enfrentadas.
Segundo a autora a deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de ouvir, apresentando assim um entrave ao desenvolvimento social dos indivíduos com deficiência. 
Trago também como referência um artigo publicado na Revista Brasileira de Educação Especial; por um grupo de cinco professores do estado do Paraná/BR. Os autores do referente artigo são Ana Cristina Guarinello; Ana Paula Berberian;
Ana Paula Santana; Giselle Massi; Mabel de Paula.
O artigo tem como título: A Inserção do Aluno Surdo no Ensino Regular.
Esse artigo traz como objetivo debater a problemática que envolve a inclusão do aluno surdo no ensino regular, ele propõe analisar aspectos envolvidos em tal problemática a partir da visão de um grupo de professores. Para tanto, foi aplicado questionário junto a 36 professores inseridos na Rede Pública do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná. A análise dos dados evidencia que as principais dificuldades citadas ora relacionam-se aos próprios professores - à falta de conhecimento acerca da surdez, à dificuldade de interação com o surdo, ao desconhecimento de surdos no ensino regular significa mais do que apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, é necessário que aescola e a sociedade sejam inclusivas, assegurando igualdade de oportunidades a todos os alunos e contando com professores capacitados e compromissados com a educação de todos.
CONHECIMENTO GERAL
Atualmente, muito tem se discutido sobre a acessibilidade, que é a inclusão de todas as pessoas com deficiências ou capacidades reduzidas, na rede regular de ensino com adequação física, social e cognitiva para acesso e permanência do aluno com qualidade na escola. Mas percebemos que em muitos casos não são disponibilizados todos os recursos necessários para garantir o pleno desenvolvimento do aluno surdo. Para conhecer essa realidade foram realizadas pesquisas bibliográficas e estudo de caso em uma escola de Naviraí-MS, para entender como ocorre a inclusão do aluno surdo.
A Educação Inclusiva entende que todos os alunos, independentemente de sua condição orgânica, afetiva, socioeconômica ou cultural, devem ser inseridos na escola regular, com o mínimo possível de distorção idade-série, e com condições físicas e pedagógicas adequadas às suas limitações.
A escola tem a responsabilidade de promover a inclusão. Para tanto, deve se adequar para receber alunos com deficiências, para garantir o direito à igualdade presente na Constituição Federal (BRASIL, 1988), existem leis específicas como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), o Decreto lei nº 5296/2004 (BRASIL, 2004), como forma de se fazer cumprir a igualdade e garantir a inclusão de todos.
Acessibilidade não se reporta só a deficiência motora, mas visual, auditiva, entre outras. Não basta construir rampas de acesso, placas e pisos táteis, mas é necessário equipar as escolas com materiais e profissionais habilitados para dar condições de realmente promover a inclusão com qualidade nas escolas.
Mediante os resultados das pesquisas bibliográficas e de estudo de caso, este realizado com o objetivo precípuo de saber quais as dificuldades encontradas por esse aluno no dia -a -dia escolar, busca-se compreender como ocorre a interação desse aluno com os professores e demais colegas na sala de aula comum, visando à caracterização das formas de atendimento pedagógico que a ele têm sido disponibilizadas.
O estudo se justifica na medida em que se torna necessário conhecer quais as metodologias já utilizadas para o ensino de pessoas nessa condição ontogenética. Desse modo, será possível avançar na compreensão dos atuais processos e práticas educacionais considerados inclusivos.
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E ACESSIBILIDADE
Deficiência é toda dificuldade ou anormalidade no desempenho de uma função seja motora, cognitiva ou intelectual ou, segundo o Decreto Federal nº 3.956 de 2001:
Entende-se que o termo “deficiência” significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social. (BRASIL, 2001, P.2)
Portanto a audição reduzida é uma deficiência física, que não atrapalha o desenvolvimento cognitivo, com as metodologias adequadas o aluno surdo pode ter as mesmas oportunidades de um aluno que ouve bem.
Cada indivíduo é único e, assim, apresenta níveis de dificuldades diferentes em relação à aprendizagem isso é uma questão individual de aprendizagem e de oportunidades de vivências, experiências significativas que auxiliem na aquisição do conhecimento. Se o professor souber compreender o progresso alcançado por cada um dos seus alunos contribuirá para solucionar e desmistificar os problemas de aprendizagem, eliminando ou minimizando a repetência e a evasão e as dificuldades de aprendizagem.
Outro problema enfrentado pelas pessoas com deficiência é o despreparo dos profissionais em educação para receber esses alunos. Realmente, é necessário que os cursos de formação de professores comecem a mudar a cultura de exclusão, não só de alunos com deficiência, mas de todos os alunos que supostamente não se enquadram nos parâmetros esperados pelos professores.
A mudança de postura dos professores já melhoraria muito o processo de inclusão, pois o professor por si só já é formador de opinião, daí a grande importância do trabalho do professor em promover a inclusão social do aluno com deficiência.
Quanto à deficiência auditiva, as dificuldades de inclusão são as mesmas, porquanto:
DEFICIÊNCIA AUDITIVA/SURDEZ: 
A deficiência auditiva é a incapacidade de ouvir, e ela pode se apresentar em graus diferentes, leve, moderada e surdez, que é a inexistência da audição. A deficiência auditiva, em alguns casos, pode ser resolvida com aparelhos ou intervenções cirúrgicas, mas nos casos congênitos e irreversíveis o indivíduo deve buscar outros meios de se comunicar. Nesse caso, foi criado a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
LIBRAS, “é uma língua de modalidade gestual-visual, reconhecida como língua natural dos surdos e constitui o “símbolo da surdez”. Hoje consideramos que a Língua de Sinais é o único meio efetivo de comunicação entre os surdos, possibilitando-lhes se desenvolver linguístico-cognitivamente. (BRITO, 1993, p. 28).
Para promover a inclusão na escola, no caso da deficiência auditiva, a primeira atitude é solicitar um intérprete de LIBRAS, e materiais necessários para que o surdo possa desenvolver habilidades de leitura e escrita, pois qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de LIBRAS. Como já foi citada anteriormente, a deficiência auditiva não incapacita o indivíduo de aprender; o que dificulta é a falta de estrutura apresentada pelos sistemas de ensino.
Assim, são os gestores municipais e as escolas os responsáveis por solicitar aos órgãos competentes intérpretes e materiais para que o aluno surdo tenha condições iguais e necessárias para aprender e se desenvolver garantindo sua inclusão social, e não ampliando a desigualdade.
Segundo Rinaldi (1994), deficiência auditiva pode ser definida como: “a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo aquele cuja audição não é funcional com ou sem prótese auditiva”.
O índice de nascimento de crianças com surdez profunda é uma em cada mil; muitas desenvolvem algum problema auditivo no decorrer de sua vida. Os principais tipos de deficiência auditiva podem ser assim relacionados: uma afeta o ouvido externo ou médio, podendo ser tratada e mesmo extinta; a outra afeta o ouvido interno ou o nervo auditivo, de forma permanente e inalterável, na maioria dos casos. A audição é usualmente medida em decibéis (dB), unidade sonora que mede a intensidade ou 
A educação de uma criança com deficiência auditiva/surdez deve ser feita de forma diferenciada, utilizando diversos recursos comunicativos, adaptados a suas possibilidades e de modo a contribuir para sua participação social, sem que se deixe, portanto, essa criança à margem das apropriações e objetivações culturais do gênero humano. No aspecto cognitivo, sabe-se que a inteligência da criança surda não é limitada em relação à criança ouvinte, ambas, diferindo apenas na limitação vocal. Todavia, em decorrência das dificuldades de apropriação linguística, algumas dificuldades podem se tornar evidentes. Como nos relata Coll (1999, p. 203),
As primeiras limitações na evolução intelectual das crianças surdas manifestam-se em suas expressões simbólicas, não somente na aquisição do código linguístico oral, mas também em outras formas como o jogo simbólico.
Muitas dessas dificuldades se explicam devido ao fato de que criança que apresenta a deficiência supracitada não consegue captar informações transmitidas, sobretudo, em nossa sociedade, de forma oral. Tal situação coloca alguns obstáculos ao desenvolvimento psicolinguístico dos sujeitos nessa condição ontogenética. Contudo, essas limitações não querem dizer que, intelectualmente, as crianças surdas são inferiores em relação às demais. Elas apenas apresentam outro curso de desenvolvimento ontogenético, descrevendo uma trajetória singular.Por isso, segundo Coll (1999, p. 205), um fator importante a ser considerado é a forma de comunicação que elas recebem em casa, especialmente quando os pais não são surdos também.
As relações que a criança surda estabelece com seus colegas dependem tanto do seu nível linguístico como dos códigos que podem ser empregados na comunicação. A maior parte dos estudos indica que as relações que a criança surda estabelece são pouco estruturadas e flexíveis, manifestando mais dificuldades, quando são baseadas na interação verbal e exigem uma constante atenção mútua. A criança surda não tem habilidades sociais suficientes para iniciar normalmente, as interações, para controlar o desenvolvimento das mesmas e satisfazer as demandas de seus interlocutores.
Por essas dificuldades, os surdos unem-se em grupos ou associações por interesses comuns, para evitar problemas e incompreensões na interação social. Outra causa da associação dos surdos é a pouca importância das informações não verbais para o mundo dos ouvintes, caracterizado pela prevalência da linguagem oral, nas relações interpessoais.
Assim, a maior dificuldade em incluir crianças surdas e ouvintes em uma mesma sala refere-se à questão da comunicação, pois a barreira linguística existente nesse caso dificulta a interação entre os alunos.
Para finalizar o trabalho com o referencial teórico, tenho como conclusão, que podemos considerar que o professor ainda tem uma compreensão reducionista sobre o processo de ensino/aprendizagem dos surdos. Embora muitos trabalhos já tenham demonstrado a necessidade de formação continuada do professor, da importância da língua de sinais, do intérprete em língua de sinais, na prática, não se tem discutido, efetivamente, que a presença dessa língua não isenta o professor de compreender os processos diferenciados através dos quais os alunos surdos utilizam para tornarem-se leitores e escritores de uma língua que não dominam. Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário que as pessoas envolvidas no processo educacional façam um esforço, no sentido de se livrarem de modelos pré-determinados de homem, de entenderem a importância de que o aluno realize suas próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas e seu poder de decisão.
A inclusão de surdos no ensino regular significa mais do que apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, requer uma escola e uma sociedade inclusivas, que assegurem igualdade de oportunidades a todos os alunos, contando com professores capacitados e compromissados com a educação de todos.
MÉTODO
Com base na metodologia ativa e com o tema trabalhando na linha de gestão, trago como possibilidade de desenvolvimento; um projeto de formação continuada voltada para a educação inclusiva de alunos com deficiência auditiva.
Usando essa temática, proponho ao grupo de professores assistirem um vídeo.
O vídeo a ser apresentado será: o vídeo que está disponível no youtube, com o título inclusão de alunos surdos em salas de aulas de alunos que ouvem.flv.
 A apresentação do vídeo condiz com a temática e nos coloca a pensar qual o papel de educadores estamos seguindo. Dando enfoque na formação continuada para que mesmo com uma intérprete em sala de aula, devemos ter um conhecimento em libras, para que possamos acolher o aluno e fazer c que ele se sinta confortável e importante; como os demais. 
Nesse contexto podemos passar nosso conhecimento para os demais alunos que também poderão se comunicar e acolher esse colega.
Brincadeiras de mímica, música e jogos pode ser um bom caminho para a acolhida.
Pois a evasão escolar pode ser diminuída se o aluno em questão se sentir parte do grande grupo.
O professor tem o dever de fazer o papel principal nesse acolhimento.
Com base no vídeo assistido vamos debater o tema e traçar metas para que possamos alcançar um nível de ensino inclusivo.
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
	Período
	1. Planejamento:
Escolha da temática, escolha da linha de pesquisa e do método a ser seguido.
	15 dias
	2. Execução:
Demonstração da atividade a ser desenvolvida com o grupo.
	20 dias
	3. Avaliação:
A avaliação será qualitativa.
	40 dias
RECURSOS
· Retroprojetor 
· Internet
· Computador 
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em grupo, por meio de debate de ideias, apresentação e propostas a serem implantadas.
REFERÊNCIAS
RICARDO, Fátima Sueli Vidoto A Importância da Inclusão do Aluno com Deficiência Auditiva.
 Disponível https://www.nucleodoconhecimento.com.br/enviar-artigo-cientifico-para-submissao
GUARINELLO Ana Cristina, BERBERIAN Ana Paula, MASSI Giselle, DE PAULA Mabel. A Inserção do Aluno Surdo no Ensino Regular.
Revista Brasileira de Educação Especial; O artigo tem como titulo: A Inserção do Aluno Surdo no Ensino Regular. 
Fonte disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-65382006000300003, Paraná, 
2006.
SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
MITTLER, P. J. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
MANTOAN, M .T. E Inclusão escolar: o que é? Porque? como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003. 
MOURA, M.C. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Reiventer, 2000. PERLIN, G. Identidade surda e a educação. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
 QUADROS, R.M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas,1997. 
· SILVA, A. B. P.; PEREIRA, M. C. C. O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor. Psicologia: Teoria e Pesquisa Brasília, v. 19, n. 2, p. 173-176, 2003.

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