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Prova FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INCLUSÃO

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INCLUSÃO
1. Estudiosos e proponentes da educação inclusiva costumam falar sobre "apoio apropriado" e ainda sobre "agentes de apoio". O que você compreende por estas expressões? A quem se destina este apoio e quem são seus agentes? Em resposta a estes questionamentos, assinale a alternativa CORRETA.
A falta de oportunidade e de tempo faz com que professores de uma mesma escola não devam buscar se consolidar como agentes de apoio mútuo.
A presença de mais outro profissional de apoio na sala de aula gera uma situação sempre bem-vinda para o professor da classe.
O "apoio apropriado" se destina especificamente ao aluno com necessidades especiais e é dado pelo Assistente de Apoio.
Os Assistentes de Apoio à aprendizagem são considerados como apoio essencial na prática inclusiva e, por isso, são muito valorizados e bem remunerados.
O professor, no seu dia a dia com o aluno, já se torna um agente de apoio quando, atento às necessidades dele, busca formas de saná-las.
2. A utilização de novos termos e conceitos para se referir ao universo das pessoas com deficiência passou a indicar também novas perspectivas e desafios. Considerando esta mudança conceitual e a realidade que tal mudança acarreta, é possível afirmar, em relação ao conceito de inclusão, que:
A inclusão, na prática, não implica em mudanças estruturais ou curriculares nas escolas regulares.
As crianças com deficiências não recebem nenhum tipo de tratamento diferenciado no processo de inclusão.
Integração e inclusão são palavras sinônimas.
Para que o trabalho de inclusão obtenha bons resultados, é necessária uma preparação especial do professor.
O processo da inclusão pode ser considerado pronto, não sendo passível de mudanças.
3. Segundo estudos da história da educação especial, a partir do século XX, em meio às guerras, as pessoas com deficiência puderam se livrar da percepção de invalidez e serem vistas como pessoas “úteis” ao trabalho. Esta nova concepção proporcionou o surgimento de classes especiais em escolas regulares e centros de reabilitação para deficiências diversas. Qual foi a razão para esse novo movimento ocorrer? Marque a alternativa que corresponde corretamente à questão:
Pela ampliação do olhar de educadores que passaram a perceber que crianças e jovens com deficiências também eram capazes de aprender e se desenvolver.
Por um movimento das pessoas com deficiência que desejavam trabalhar.
Da escassez de mão de obra qualificada, com a necessidade de educar e desenvolver, de maneira a construir a autonomia e as competências das pessoas com deficiência, avaliando-as como aptas ou inaptas.
Em função da carência de mão de obra no período de guerras, frente à percepção de que todas as pessoas com deficiência poderiam se tornar aptas ao trabalho.
Não havia motivos, o movimento ocorreu para proporcionar novas oportunidades às pessoas com deficiência.
4. Eventos históricos e valores culturais influenciaram a trajetória das pessoas com deficiências, em decorrência de suas condições. Na Antiguidade, muitos princípios religiosos e a crença em maldições e misticismos justificavam o banimento e marginalização de pessoas com deficiências e enfermidades. É com a evolução da sociedade que essas pessoas passaram a receber maior aceitação. Analisando a história, podemos recortar três fases distintas, sobre as quais se pode afirmar:
O tratamento da pessoa com deficiência como doente, através da medicina, se inicia na fase da criação dos serviços especiais.
A fase mais importante na trajetória das pessoas com deficiência foi a da criação dos serviços especiais. No Brasil são criadas as Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs).
Pais e parentes da pessoa com deficiência passam a receber apoio e orientação na fase da institucionalização, o que vem a colaborar para maior aceitação e trato com o excepcional, por parte da família.
Os manicômios e leprosários são criados na fase da institucionalização, tratando a pessoa com deficiência e reintegrando-o à sociedade.
A fase da exclusão foi a que menos perdurou na história em vista do seu caráter de negligência total.
5. Sônia, uma professora de Ensino Fundamental, costumava pedir aos alunos que terminavam suas tarefas antes dos demais, para ajudarem a algum outro aluno, selecionado por ela, que estivesse apresentando mais dificuldades. O aluno solicitado pela professora tornava-se então um apoio para outros colegas, ocupava-se e não prejudicava a harmonia da classe. Em relação a situações como esta e de acordo com seus conhecimentos sobre um procedimento educacional eficaz no qual crianças apoiam crianças, assinale a alternativa CORRETA.
A inclusão da criança com graves dificuldades de aprendizagem é quase sempre dificultada, já que crianças sem alguma deficiência são propensas à rejeição e à falta de apoio.
Alunos considerados apoio, quando designados pelo professor a ajudar outro aluno, acabam por fazer a atividade para o colega, atrapalhando seu processo de aprendizagem.
Infelizmente em classes com grande número de estudantes, como no caso da maior parte das escolas públicas brasileiras, um processo de apoio entre os estudantes não é possível.
Exemplo de apoio educacional entre crianças, na China, é dever das crianças mais capazes oferecer apoio aos que apresentam maiores dificuldades.
O processo de apoio entre crianças precisa ser sempre planejado anteriormente pelo professor, e transmitido à criança que dará o apoio. Não há espaços para a informalidade neste tipo de prática.
6. A inclusão é uma prática educacional "com mecanismos próprios de construção para um caminho que não está pronto, mas que se faz ao caminhar." Nesta caminhada se torna necessário o envolvimento de gestores, educadores, pais e comunidade, comprometidos com o novo processo de educar, para que a inclusão atinja seus objetivos. Nesta perspectiva, assinale a afirmativa CORRETA.
As escolas regulares necessitam da presença de dois coordenadores: o coordenador de apoio à aprendizagem e coordenador de necessidades educacionais especiais.
Gestores e educadores têm suas áreas de atuação definidas e não podem interferir no trabalho de cada um.
Na inclusão escolar o objetivo é: acolhimento, inclusão, permanência e aprendizagem satisfatória de todos os alunos.
Para que a inclusão aconteça de modo satisfatório, basta que as escolas se atenham às politicas e legislação educacional.
O papel do coordenador pedagógico continua sendo meramente burocrático: verificar planos de aula, diários de classe e outros.
7. Sair de um sistema educacional comum, com classes homogêneas e pedagogia específica, para um novo sistema reorganizado com base na inclusão de todos os alunos, independente de suas necessidades, exige uma mudança de perspectivas, ações e comportamentos. Entretanto, apesar da força da lei, muitas são as dificuldades e empecilhos para que essa transição ocorra de maneira satisfatória. Pode-se dizer que:
As práticas pedagógicas não constituem empecilho, pois continuam as mesmas nas escolas regulares, sendo que o aluno incluído vai se adaptando a elas.
Não é considerado como dificuldade o conceito único de inclusão, permitindo às escolas seguir a mesma política educacional.
Os conhecimentos e práticas repassados aos professores fazem com que não encontrem dificuldades para lidar com o processo de inclusão.
Pais preconceituosos podem dificultar a integração do filho, deficiente ou não, no processo de inclusão e interação.
Um assistente de apoio trabalha apenas em regime individual, o que gera dificuldade quando a classe tem mais de uma criança com deficiência.
8. Os pais de um aluno com necessidades especiais, matriculado na fase inicial de aprendizagem de uma escola municipal, procuram a direção da instituição, argumentando que o filho não tem apresentado nenhum tipo de desenvolvimento de aprendizagem. O diretor reporta-se ao coordenador da educação especial, que sugere uma análise e um planejamento conjunto entre a direção, o professor da classe, os pais, o próprio coordenador e um psicólogoeducacional, para se chegar à causa e tomar medidas para saná-las, no que é apoiado pelo diretor e pelos pais. Considerando a condução do caso como coerente, assinale a alternativa que justifica a participação de cada envolvido, visando a melhor solução.
Ao professor da classe, cabe relatar as causas da deficiência da aprendizagem.
As questões relativas à aprendizagem e o desempenho do aluno em sala de aula são de inteira responsabilidade do coordenador da educação especial.
Cabe ao Coordenador da educação especial a tarefa de interagir com os professores e serviços de apoio, na busca de soluções para as dificuldades de aprendizagem.
Os pais devem deixar a solução dos problemas dos filhos a cargo da equipe pedagógica da escola e dos profissionais de saúde.
Os psicólogos educacionais restringem seu trabalho à aplicação de testes para detectar a causa da dificuldade de aprendizagem.
9. Em tempos mais recentes, mesmo com os constantes progressos no campo da Educação, muitas pessoas com deficiência e seus familiares ainda se sentem desconfortáveis devido a preconceitos e rotulações. O próprio sistema educacional ainda faz uso de algumas expressões que podem ser consideradas discriminatórias. Nesta perspectiva, em relação aos conceitos empregados no período da criação dos chamados "serviços especiais", pode-se dizer que:
A palavra "especial", quando se refere à criança com deficiência, não é considerada discriminatória pelos autores que se dedicam ao tema.
A expressão "necessidade" leva a uma ideia de dependência e define bem a situação de todos os portadores de deficiência.
O conceito de "necessidade" faz parte das definições legislativas na atualidade, referindo a exigências educacionais, e não ao indivíduo propriamente.
O uso da palavra "excepcional" para substituir a terminologia "necessidades", ao se referir ao indivíduo com deficiência, evita a discriminação.
Todas as crianças com deficiência possuem as mesmas necessidades; por isso, a expressão "necessidades educacionais especiais" é correta.
10. Segundo os estudos de Lorentz (2006), civilizações mais arcaicas aniquilavam as pessoas que tinham alguma deficiência. Como exemplo o autor traz Esparta, onde, de acordo com a legislação instaurada, as crianças nascidas com alguma deformidade ou diferença anatômica não eram consideradas pessoas e, portanto, eram levadas ao alto de montes e atiradas de lá. Marque a alternativa que explica corretamente porque isso acontecia:
Consideravam um ritual, para que a alma da criança fosse “salva”.
Acreditavam que as crianças carregavam alguma maldição para a família.
Imaginavam que essas crianças deveriam ser eliminadas por representarem impedimentos para a procriação de sujeitos “normais”.
Entendiam que não havia recursos e espaços adequados para o cuidado e educação desses sujeitos.
Reconheciam que tribos indígenas de diversas regiões já eliminavam os sujeitos que tinham alguma diferença.

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