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Alunos com necessidades educativas especiais: surdez, deficiência auditiva, cegueira e baixa visão
Desafio
Tornar o dia a dia das pessoas surdas mais agradável e acolhedor é fundamental. Para isso, é preciso que os ouvintes tenham maior conhecimento acerca das pessoas surdas. Com isso, a desinformação e, consequentemente, o preconceito tendem a diminuir, criando maior aproximação e sentimento de empatia entre surdos e ouvintes.
Neste Desafio, você vai observar o cartaz de uma campanha de conscientização, ilustrado na obra de Smith (2008, p. 304). A campanha se refere à convivência entre surdos e ouvintes no ambiente escolar.
Perante a essa situação, responda:
1- Analise a mensagem da campanha e explicite o que ela parece querer destacar.
2- Explique como este tipo de peça publicitária ajuda a criar um ambiente mais inclusivo.
Resposta
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A foto da campanha mostra um grupo de alunos que aparentemente faz observações sobre outra pessoa à frente do grupo. A frase do cartaz "Mesmo uma criança surda pode ouvir o que está sendo dito" sugere que o grupo está comentando algo sobre uma criança surda. A cena, portanto, sugere uma situação na qual crianças surdas sentem algum tipo de preconceito ou de discriminação porparte de crianças ouvintes. Diante de tal quadro, alguns elementos poderão ser destacados:- A surdez consiste na perda maior ou menor da percepção normal dos sons. Mas existem outras maneiras de se compreender um dado contexto além do uso apenas de nossas capacidades auditivas. Com percepção visual e sensibilidade, o surdo pode captar questões presentes no ambiente à sua volta.- A ideia de que o surdo não escuta e podemos falar sobre ele sem pudores, demonstra um desrespeito com o próximo. Respeito e alteridade são elementos indispensáveis para se pensar uma convivência sadia entre as crianças no ambiente escolar.- É preciso superar a ideia ainda presente no universo escolar de que a pessoa com alguma deficiência pode ser vista como alguém diferente e tal "diferença", é quase sempre considerada em função de atitude de discriminação ou de um preconceito. Peças e cartazes que tratam do cotidiano da escola e ilustram posturas arraigadas no desrespeito e no preconceito servem como um estímulo para os aluno, na medida em que denunciam uma postura errada e levam à reflexão sobre o respeito e sobre formar uma convivência mais harmônica entre todos.
Exercícios
1. Na educação inclusiva, é fundamental que o professor esteja em constante processo de reciclagem, sendo capaz não apenas de detectar as necessidades educacionais especiais, estando atento ao comportamento e às queixas de cada aluno, mas também de tomar atitudes corretas diante das situações que se apresentam.
Sobre esse enunciado, assinale a alternativa correta.
A. Apesar de seus esforços, o professor não consegue garantir que seu aluno com surdez progrida como os demais e, por isso, se sente fracassado.
B. Um aluno cego apresenta mau desempenho. O professor atribui isso à sua deficiência, propondo-lhe atividades mais fáceis que aquelas propostas aos demais.
C. No processo de atendimento ao aluno surdo, o professor não leva em conta a presença do intérprete educacional na sala de aula.
D. Para melhor atender ao aluno cego, o professor aprende o método braile e elabora os textos e as atividades na forma adequada para a leitura do aluno.
E. Um aluno posicionado no fundo da sala queixa-se por não ouvir bem. O professor o transfere para a primeira fila como solução para o problema.
2. Termos como cegueira e baixa visão são empregados para definir as condições de pessoas pertencentes ao grupo com necessidades visuais especiais.
Com base nos seus conhecimentos sobre tal grupo, assinale a alternativa correta.
A. As crianças cegas conseguem interagir com mais facilidade com as crianças videntes do que com as crianças que têm baixa visão.
B. Chamamos de pessoas com baixa visão os indivíduos que não conseguem ler corretamente.
C. Comunicação gestual e visual pode ser usada como recurso na interação com os cegos.
D. É considerado cego o indivíduo que não consegue enxergar, mesmo que seja capaz de detectar algum movimento à sua frente.
E. O método braile é o único recurso que o cego pode usar para ler ou se comunicar por escrito com outra pessoa.
3. Para os educadores, pode ser útil entender as causas da perda auditiva, pois, para cada tipo de perda, existe uma série de adaptações necessárias a uma educação eficaz.
Com base no estudo dessas causas, assinale a alternativa correta.
A. As causas de todos os tipos de surdez já foram identificadas pela medicina por meio de testes e análises feitas por otorrinolaringologistas.
B. As condições hereditárias são as causas menos comuns de deficiência auditiva profunda em crianças.
C. O ouvido humano já está adaptado a ruídos altos, comuns nos grandes centros urbanos, não sendo mais considerados como causa de surdez.
D. A otite média em crianças pequenas, se não for detectada e tratada adequadamente, poderá resultar em distúrbios auditivos.
E. Rubéola é causa de surdez quando contraída na infância ou na adolescência.
4. É considerada muda a pessoa que não faz uso do seu aparelho fonador, composto por um conjunto de órgãos e estruturas que produzem os sons de nossa fala. É normal estabelecer uma relação entre a mudez e a surdez.
Na perspectiva de relacionamento entre tais doenças, e com maior compreensão da situação dos "mudos", assinale a alternativa correta.
A. A linguagem de sinais não pode ser considerada como recurso para a comunicação dos mudos.
B. A pessoa muda é aquela que não se comunica de forma inteligível por não fazer uso do seu aparelho fonador, situação que nem sempre está relacionada à surdez.
C. A comunicação por meio da linguagem de sinais com as pessoas ouvintes é simples e pode ser usada por todos em sala de aula.
D. Tanto a pessoa muda quanto a surda precisam ser educadas quanto ao uso da linguagem de sinais e da leitura labial.
E. Toda pessoa surda irá se tornar necessariamente muda com o passar do tempo, pois as habilidades de ouvir e falar estão interligadas.
5. 
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, que estava em vigor desde o ano de 2008, garantia a matrícula de alunos surdos, da educação especial, no ensino regular. Com a Nova Política Nacional de Educação Especial, a matrícula dos alunos surdos pode ser realizada em:
I – Classes e escolas regulares inclusivas
II – Escolas ou classes especializadas
III – Escolas ou classes bilíngues para surdos
Assinale a alternativa que contém o(s) item(ns) correto(s):
A. I.
B. I, II, III.
C. II.
D. III.
E. I e II.
Alunos com Necessidades Educacionais Especiais: Deficiência Múltipla – DMU
Desafio
De uma forma mais ampla, a DMU é caracterizada pela associação de duas ou mais deficiências. Dentre os principais tipos ou grupos de associações, podemos destacar: deficiência física e psíquica, deficiência sensorial e psíquica, deficiência sensorial e física, deficiência física, psíquica e sensorial. É importante destacar que não é um número maior de deficiências associadas que irá determinar a complexidade do trabalho pedagógico desses sujeitos, mas sim que o nível de comprometimento de cada deficiência é um fator importante nesse momento de avaliação.
Imagine agora que você é professor do Ensino Fundamental do 3º ano e recebe a notícia que irá receber um aluno com DMU. O nome do seu aluno é Roberto e ele tem deficiência física, utiliza cadeira de rodas e deficiência intelectual associada. Você não é especialista na área da Educação Especial e tem um curso de extensão de 40 horas voltado a conhecer de forma genérica essa temática. Qual é o primeiro movimento a ser realizado no sentido de receber esse aluno?
Resposta
Padrão de resposta esperado
É importante destacar que a inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial não é um trabalho individual do professor da turma. Trata-se de um trabalho coletivo e multidisciplinar. É necessário que o professor busque conheceresse aluno e também a estrutura, tanto física quanto humana, que a escola disponibiliza. Primeiro deve ocorrer uma conversa com a equipe pedagógica ou a coordenação pedagógica, e da mesma forma, juntamente com a professora da sala de recursos, construir um Plano de Desenvolvimento Individual para esse aluno. Também é preciso saber se a escola disponibiliza de um mediador escolar para acompanhar esse aluno. É importante também estabelecer um bom diálogo com a família e os profissionais da saúde que atendem esse aluno. É importante também verificar o histórico escolar desse aluno.
Exercícios
1. A Deficiência Múltipla é caracterizada pela associação de duas ou mais deficiências. A partir disso podemos classificar os principais tipos (ou grupos) de Deficiência múltipla:
Deficiência física e psíquica;
Deficiência sensorial e psíquica;
Deficiência sensorial e física;
Deficiência física, psíquica e sensorial.
A partir dessa classificação podemos afirmar que a classificação de Deficiência sensorial e física corresponde a quais deficiências:
A. Deficiência auditiva associada a transtornos mentais.
B. Deficiência física associada a transtornos mentais.
C. Deficiência física associada à deficiência mental.
D. Deficiência visual associada à deficiência mental.
E. Deficiência auditiva associada à deficiência física.
2. 
De acordo com Ampudía (2011, p. 1), as principais causas para a DMU são: “[...] pré-natais, por má-formação congênita e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também podem causar deficiência múltipla em indivíduos adultos, se não tratadas.” Em alguns casos relacionados a fatores externos é possível prevenir a DMU, nesse caso, quais as ações necessárias para essa prevenção:
A. Acompanhamento psicológico, tanto da gestante, quanto dos seus familiares durante a gravidez.
B. Diminuir o uso de drogas e álcool durante a gravidez, intercalando o uso de medicamentos inadequados.
C. Não fazer um acompanhamento sistemático de pré-natal, apenas observando se o desenvolvimento da gravidez está de acordo com o esperado.
D. Acompanhamento pré-natal na gravidez, vacina contra a rubéola antes da gravidez, evitar o uso de drogas e álcool, assim como o uso de medicamentos inadequados durante a gravidez.
E. Evitar fazer qualquer tipo de vacina antes da gravidez, evitando dessa forma a má formação do feto.
3. 
Os alunos público alvo da Educação Especial, isso inclui os alunos com Deficiência Múltipla - DMU tem o direito a uma segunda matricula no Atendimento Educacional Especializado – AEE no contra turno escolar. Esse atendimento é necessário por quê?
A. Esses alunos precisam permanecer por mais tempo na escola.
B. Esses alunos possuem necessidades educacionais especiais – NEE.
C. Esses alunos não podem frequentar a escola regular.
D. Esses alunos são obrigados a frequentar a escola especial.
E. Esses alunos não têm condições de permanecer por muito tempo na escola regular.
4. 
As adaptações curriculares são necessárias para os sujeitos com Deficiência Múltipla – DMU. Para isso é construído, pelo professor da turma e pelo professor do AEE, um documento individual onde consta todo o planejamento de ensino que será realizado para esse aluno. Como é chamado esse documento?
A. Projeto Político Pedagógico.
B. Currículo Escolar.
C. Histórico escolar.
D. Livro de Registro de matrícula.
E. Plano de Desenvolvimento Individual – PDI.
5. Das categorias listadas a seguir referentes às Tecnologias Assistivas utilizadas pelos sujeitos da Educação Especial, qual delas se refere à categoria Auxílios de Mobilidade?
A. Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.
B. Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.
C. Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal.
D. Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência.
E. Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc.
Alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência intelectual
Desafio
Lucas é um aluno da terceira série do Ensino Fundamental. Seus pais receberam muitas reclamações da escola com respeito à desatenção, à distração e ao rendimento escolar insatisfatório do menino. Os pais constantemente conversavam com o filho, mas de nada adiantava e, às vezes, pensavam em desistir ou em transferir o filho para uma escola onde a cobrança de desempenho fosse a menor possível.
Acontece que muitos alunos com problemas desafiadores podem influenciar negativamente o senso de competência dos pais, dos professores e dos terapeutas. Quando todos tentam com seriedade ajudá-lo e não alcançam sucesso, aparecem os sentimentos de frustração e falha. Até mesmo a professora de Lucas dizia não saber o que fazer com o aluno que, em seu julgamento, era um malcriado. Para os pais foi duro ouvir aquilo, especialmente porque só contavam com a professora para ajudá-los no acompanhamento de Lucas. Os pais optaram, como última tentativa, por levar Lucas para uma escola melhor preparada. Todavia, passadas apenas duas semanas, foram chamados para uma conversa com a nova professora. Já estavam prontos para escutar mais uma vez que o filho era bastante mal-educado e que trazia problemas para toda a turma com o seu comportamento. Para a surpresa deles, no encontro com a nova professora, ouviram algo inusitado. A professora descreveu Lucas como alguém oprimido pela complexidade e a gravidade de seus próprios problemas. Disse também que os novos colegas o rejeitavam, e que ele era socialmente isolado, embora isso não o tenha influenciado nas constantes tentativas de chamar a atenção. Lucas representava um sério componente de distração para a turma. Para ela, estava claro que Lucas possuía algum tipo de distúrbio e, se isso se confirmasse, seria preciso uma nova postura de todos os envolvidos em sua educação. (Texto adaptado de SMITH, 2008)
A partir de agora, é você quem continuará este relato sobre Lucas. Considere que a nova escola onde Lucas está estudando e também sua nova professora estão altamente capacitados para oferecer soluções de qualidade no campo educacional. Por outro lado, lembre-se de que a antiga professora de Lucas também possuía uma opinião sobre ele. Seu desafio consiste em considerar as informações do relato e elaborar um pequeno texto em que responde às seguintes questões:
• Para você, a professora agiu corretamente?
• Qual orientação caberia à professora repassar aos pais, depois de apresentar a sua opinião sobre os problemas de Lucas?
Resposta:
Ao convocar os pais para discutir as dificuldades do aluno, a professora agiu corretamente. Ela apresenta aos pais sua visão sobre Lucas e, em seguida, propõe seu ponto de vista, partindo de sua análise e experiência. Todavia, um diagnóstico como este deve ser feito por um profissional da área médica, preferencialmente por um especialista no comportamento infantil. Deste modo, a orientação que cabe à nova professora e que deve ser repassada aos pais é a de que procurem por uma ajuda especializada, tal como um psicopedagogo, bem como um médico, para confirmar se o diagnóstico sugerido está correto. Além disso, ainda que Lucas não possuísse nenhum distúrbio diagnosticável, seu acompanhamento exige uma atenção especial. Por isso, a orientação de que Lucas seja acompanhado por uma equipe de profissionais, entre os quais um médico, um terapeuta, um professor especialista junto a outros professorese por seus pais parece ser necessária, já que o texto afirma que os pais não têm buscado nenhum apoio para o acompanhamento de Lucas.
Exercícios
1. A Organização Mundial de Saúde (1993) elenca dois componentes essenciais para o diagnóstico da deficiência intelectual. Assinale a alternativa correta:
A. Cultura social e convívio familiar.
B. Capacidade de fazer amigos e idade cronológica.
C. Convívio social e empatia.
D. Idade cronológica e cultura social.
E. Idade cronológica e convívio familiar.
2. Um dos grandes desafios da gestão da educação inclusiva é compreender o conceito de deficiência intelectual a partir de elementos pedagógicos. Compreender a deficiência intelectual a partir de um olhar pedagógico possibilita compreender esses sujeitos na escola como sujeitos capazes de:
A. criar vínculos.
B. destacar-se.
C. aprender.
D. fazer amigos.
E. socializar-se.
3. A partir da Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), a Educação Especial passou a ser compreendida como uma modalidade de educação transversal. Isso significa que:
A. ela perpassa somente o Ensino Superior.
B. ela perpassa somente o Ensino Médio.
C. ela perpassa todos os níveis de ensino.
D. ela perpassa o Ensino Fundamental e o Ensino Superior.
E. ela perpassa os anos iniciais do Ensino Fundamental.
4. Os indivíduos com deficiência intelectual são pessoas que, como tantas outras, têm sensibilidade, sonhos e expectativas. Eles vão para a escola, fazem planos para o futuro, relacionam-se com outras pessoas e, muitas vezes, sentem-se apenas pessoas normais com problemas normais. Todavia, suas habilidades cognitivas ou intelectuais são comprometidas, exigindo deles um esforço maior para vencer obstáculos e alcançar seus objetivos. Assinale a afirmativa correta em relação à deficiência intelectual e ao indivíduo acometido:
A. Atitudes como agressividade são comuns a todos os acometidos por uma deficiência intelectual.
B. A deficiência intelectual é geralmente irreversível e se manifesta quase sempre antes dos 18 anos.
C. Crianças com deficiência intelectual não são matriculadas em escolas comuns.
D. O preconceito e as reações negativas por parte da sociedade com relação ao deficiente intelectual desaparecem com o paradigma da educação inclusiva.
E. O diagnóstico da deficiência intelectual é feito somente com o teste do QI, que mede o quociente de inteligência.
5. A Resolução nº. 4/2009 CNE/CEB, no seu artigo 5º, determina que o Atendimento Educacional Especializado seja realizado prioritariamente:
A. na sala de aula comum.
B. na biblioteca.
C. na sala da coordenação pedagógica.
D. em qualquer ambiente da escola.
E. na sala de recursos multifuncionais.
Diretrizes para a Educação Inclusiva no Brasil
Desafio
Afinal, o que é educação inclusiva? O conceito de inclusão escolar é ambíguo. Ele assume seu significado dentro dos diversos contextos culturais de modo que cada comunidade busca concretizar suas políticas escolares em prol da inclusão. No entanto, é preciso que tudo aquilo que se defina em termos de inclusão, respeite certo embasamento legal, histórico e ético, em conformidade com diretrizes globais. Em outras palavras, os avanços e as conquistas no campo da inclusão não deve ser negligenciado. No Brasil, as políticas inclusivas tem como fundamento a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Tais declarações afirmam que as crianças com deficiências, devem ter acesso à escola regular. A partir desta premissa, as escolas brasileiras devem, por força de lei, receber e educar quaisquer crianças.
Agora é com você. Seu desafio consiste em pensar qualidades e ajustes necessários para que toda escola cumpra bem sua tarefa de educar a todos. Afinal, é disso que se trata a verdadeira inclusão.
Crie uma lista que contenha pelo menos dois aspectos a serem encontrados em nossas escolas, em vista da prática inclusiva, para cada uma destas modalidades:
• Ambiente físico.
• Recursos profissionais (auxílio profissional).
• Tecnologias.
Resposta
Há uma considerável lista de necessidades e aptidões que as escolas devem apresentar em vista de uma prática inclusiva. Seguem alguns exemplos.
No ambiente físico: rampas de acesso, calçada adaptada, elevadores, sinalização sonora, portas largas, ausência de obstáculos intransponíveis, salas de recursos.
Recursos profissionais: além da presença dos professores regulares, as escolas devem abrigar em seus quadros intérpretes, professores especializados, professores auxiliares e demais assistentes de apoio e aprendizagem, psicólogos educacionais, psicopedagogos, fisioterapeutas, coordenador de apoio às necessidades especiais.
Tecnologias: computadores adaptados, teclados em braile, rampas de acesso, leitores de voz e demais exemplos de tecnologia assistiva.
Exercícios
1.  Inclusão: do verbo incluir, no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte, participar de. Ato de inserir algo ou alguém. Tem origem nesta palavra a terminologia "Educação Inclusiva". Assinale a alternativa que melhor define a expressão "Educação Inclusiva".
A. A Educação Inclusiva é uma prática educacional que acontece somente no Brasil.
B. É um teste de seleção que define a inserção de alunos em classes adequadas a cada tipo de necessidade educacional.
C. Educação Inclusiva é um novo processo de educação totalmente desvinculado da Educação Especial.
D. A Educação Inclusiva pode ser definida como uma busca por novos paradigmas de educação, sem discriminações, promovendo a justiça social.
E. Muitas vezes, Educação Inclusiva é definida simplesmente como: todos juntos, com as mesmas necessidades.
2. Não se pode falar em Sistemas de Ensino Inclusivo, sem se fazer um resgate dos principais fatos históricos que antecederam a ele. Também deve-se levar em conta as políticas públicas de Educação, que regulamentam a sua elaboração e execução. A partir disso, assinale a alternativa CORRETA.
A. A Constituição Federal de 1988 demonstra preocupação com a igualdade de condições e com a superação de práticas discriminatórias, mas não aborda a situação do deficiente.
B. A Declaração de Salamanca reforça os objetivos de documentos anteriores, em defesa da criança e de um sistema educacional inclusivo.
C. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 4.024/61, torna obrigatória a inclusão dos excepcionais no sistema regular de ensino.
D. O papel de inclusão e de educação do deficiente é de responsabilidade exclusiva do poder público.
E. Período de negligência, período de institucionalização, período da criação de serviços especiais, não têm nenhuma relação com a Educação Inclusiva.
3. No que se refere ao sistema de educação atual, a palavra chave é inclusão. Podemos, entretanto, nos indagar sobre o sujeito à quem a prática inclusiva se interessa. Assinale a resposta que melhor indica quais podem ser os sujeitos beneficiados pelo processo de inclusão bem-sucedida.
A. Atualmente somente os alunos do chamado Ciclo Básico de Educação, pois só eles são incluídos nas classes regulares de ensino.
B. De acordo com o Art. 55 do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), são todos alunos com necessidades especiais, já que estes devem estar matriculados apenas em escolas especiais.
C. Todos os alunos com necessidades educacionais são favorecidos pela inclusão, com exceção dos surdos, pois eles não conseguem estudar com alunos ouvintes e precisam de uma escola especial.
D. Todos aqueles que possuem necessidades educacionais especiais são beneficiados pela inclusão, não apenas alunos com deficiência, mas também os superdotados.
E. São beneficiados pela inclusão o grupo de alunos com deficiência física ou mental, os superdotados e os que apresentam atraso na aprendizagem.
4. No Brasil, durante anos as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram excluídas do Sistema de Educação Regular. Uma mudança significativa começa a acontecer a partir da Constituição Federal de 1988, que mudou os rumos da legislaçãoem prol dos alunos com TEA. Marque a alternativa que se relaciona CORRETAMENTE com a situação do autista e os direitos legais adquiridos a partir da Constituição de 1988:
A. Graças ao texto constitucional, as escolas de ensino regular passaram a contar totalmente com o apoio dos pais de crianças diagnosticadas com TEA, em prol da inclusão.
B. Infelizmente as leis atuais negligenciam o direito das crianças com TEA, cabendo aos interessados promover uma análise do texto constitucional para defender os direitos do autista.
C. O Decreto nº 7.853, de 20 de dezembro de 1989, contempla a categoria de pessoas com necessidades educacionais especiais, logo os autistas se encaixam dentre os beneficiados pelo Decreto.
D. O Transtorno do Espectro Autista se enquadra na categoria das pessoas com necessidades educacionais especiais, com problemas físicos e, por isso, leis de mobilidade os assistem.
E. Os alunos autistas matriculados no ensino regular, de acordo com as leis vigentes, não podem receber assistência por acompanhante especializado, para evitar que sejam segregados.
5. "Inclusão" é um direito assegurado por lei. No entanto, duas reportagens do Jornal mineiro "O Tempo", publicadas em outubro de 2015, afirmaram que "Escola rejeita aluno deficiente e caso vai parar na Polícia", e ainda "Crianças autistas são aceitas, mas inclusão ainda é parcial", o que evidencia que este direito não é suficientemente respeitado e garantido em sua íntegra. Analisando as situações relatadas, é CORRETA a afirmativa:
A. As instituições públicas não estão preparadas para a inclusão de alunos especiais em classes regulares e sentem-se no direito de rejeitá-los, amparadas pelas leis.
B. As escolas têm razão em não aceitarem um autista clássico, por exemplo, já que ele não conseguirá acompanhar os colegas.
C. Diante da recusa de uma escola particular, em receber seu filho deficiente, os pais podem recorrer ao poder público para solucionar o impasse.
D. Instituições públicas, no geral, não apontam empecilhos para cumprir as normas de inclusão estabelecidas por lei, já que a inclusão é uma prática facultativa.
E. Uma tendência entre os pais é negligenciar o direito dos filhos, promovendo a educação destes dentro de casa, com o intuito de não expor estas crianças ao preconceito e à discriminação.
Diretrizes para a Educação Inclusiva no Brasil
Desafio
Afinal, o que é educação inclusiva? O conceito de inclusão escolar é ambíguo. Ele assume seu significado dentro dos diversos contextos culturais de modo que cada comunidade busca concretizar suas políticas escolares em prol da inclusão. No entanto, é preciso que tudo aquilo que se defina em termos de inclusão, respeite certo embasamento legal, histórico e ético, em conformidade com diretrizes globais. Em outras palavras, os avanços e as conquistas no campo da inclusão não deve ser negligenciado. No Brasil, as políticas inclusivas tem como fundamento a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Tais declarações afirmam que as crianças com deficiências, devem ter acesso à escola regular. A partir desta premissa, as escolas brasileiras devem, por força de lei, receber e educar quaisquer crianças.
Agora é com você. Seu desafio consiste em pensar qualidades e ajustes necessários para que toda escola cumpra bem sua tarefa de educar a todos. Afinal, é disso que se trata a verdadeira inclusão.
Crie uma lista que contenha pelo menos dois aspectos a serem encontrados em nossas escolas, em vista da prática inclusiva, para cada uma destas modalidades:
• Ambiente físico.
• Recursos profissionais (auxílio profissional).
• Tecnologias.
Bom desafio!
Resposta
Há uma considerável lista de necessidades e aptidões que as escolas devem apresentar em vista de uma prática inclusiva. Seguem alguns exemplos.
No ambiente físico: rampas de acesso, calçada adaptada, elevadores, sinalização sonora, portas largas, ausência de obstáculos intransponíveis, salas de recursos.
Recursos profissionais: além da presença dos professores regulares, as escolas devem abrigar em seus quadros intérpretes, professores especializados, professores auxiliares e demais assistentes de apoio e aprendizagem, psicólogos educacionais, psicopedagogos, fisioterapeutas, coordenador de apoio às necessidades especiais.
Tecnologias: computadores adaptados, teclados em braile, rampas de acesso, leitores de voz e demais exemplos de tecnologia assistiva.
Exercícios
1. Inclusão: do verbo incluir, no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte, participar de. Ato de inserir algo ou alguém. Tem origem nesta palavra a terminologia "Educação Inclusiva". Assinale a alternativa que melhor define a expressão "Educação Inclusiva".
A. A Educação Inclusiva é uma prática educacional que acontece somente no Brasil.
B. É um teste de seleção que define a inserção de alunos em classes adequadas a cada tipo de necessidade educacional.
C. Educação Inclusiva é um novo processo de educação totalmente desvinculado da Educação Especial.
D. A Educação Inclusiva pode ser definida como uma busca por novos paradigmas de educação, sem discriminações, promovendo a justiça social.
E. Muitas vezes, Educação Inclusiva é definida simplesmente como: todos juntos, com as mesmas necessidades.
2. Não se pode falar em Sistemas de Ensino Inclusivo, sem se fazer um resgate dos principais fatos históricos que antecederam a ele. Também deve-se levar em conta as políticas públicas de Educação, que regulamentam a sua elaboração e execução. A partir disso, assinale a alternativa CORRETA.
A. A Constituição Federal de 1988 demonstra preocupação com a igualdade de condições e com a superação de práticas discriminatórias, mas não aborda a situação do deficiente.
B. A Declaração de Salamanca reforça os objetivos de documentos anteriores, em defesa da criança e de um sistema educacional inclusivo.
C. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 4.024/61, torna obrigatória a inclusão dos excepcionais no sistema regular de ensino.
D. O papel de inclusão e de educação do deficiente é de responsabilidade exclusiva do poder público.
E. Período de negligência, período de institucionalização, período da criação de serviços especiais, não têm nenhuma relação com a Educação Inclusiva.
3. No que se refere ao sistema de educação atual, a palavra chave é inclusão. Podemos, entretanto, nos indagar sobre o sujeito à quem a prática inclusiva se interessa. Assinale a resposta que melhor indica quais podem ser os sujeitos beneficiados pelo processo de inclusão bem-sucedida.
A. Atualmente somente os alunos do chamado Ciclo Básico de Educação, pois só eles são incluídos nas classes regulares de ensino.
B. De acordo com o Art. 55 do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), são todos alunos com necessidades especiais, já que estes devem estar matriculados apenas em escolas especiais.
C. Todos os alunos com necessidades educacionais são favorecidos pela inclusão, com exceção dos surdos, pois eles não conseguem estudar com alunos ouvintes e precisam de uma escola especial.
D. Todos aqueles que possuem necessidades educacionais especiais são beneficiados pela inclusão, não apenas alunos com deficiência, mas também os superdotados.
E. São beneficiados pela inclusão o grupo de alunos com deficiência física ou mental, os superdotados e os que apresentam atraso na aprendizagem.
4. 
No Brasil, durante anos as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram excluídas do Sistema de Educação Regular. Uma mudança significativa começa a acontecer a partir da Constituição Federal de 1988, que mudou os rumos da legislação em prol dos alunos com TEA. Marque a alternativa que se relaciona CORRETAMENTE com a situação do autista e os direitos legais adquiridos a partir da Constituição de 1988:
A. Graças ao texto constitucional, as escolas de ensino regular passaram a contar totalmente com o apoio dos pais de crianças diagnosticadas com TEA, em prol da inclusão.
B. Infelizmente as leis atuaisnegligenciam o direito das crianças com TEA, cabendo aos interessados promover uma análise do texto constitucional para defender os direitos do autista.
C. O Decreto nº 7.853, de 20 de dezembro de 1989, contempla a categoria de pessoas com necessidades educacionais especiais, logo os autistas se encaixam dentre os beneficiados pelo Decreto.
D. O Transtorno do Espectro Autista se enquadra na categoria das pessoas com necessidades educacionais especiais, com problemas físicos e, por isso, leis de mobilidade os assistem.
E. Os alunos autistas matriculados no ensino regular, de acordo com as leis vigentes, não podem receber assistência por acompanhante especializado, para evitar que sejam segregados.
5. "Inclusão" é um direito assegurado por lei. No entanto, duas reportagens do Jornal mineiro "O Tempo", publicadas em outubro de 2015, afirmaram que "Escola rejeita aluno deficiente e caso vai parar na Polícia", e ainda "Crianças autistas são aceitas, mas inclusão ainda é parcial", o que evidencia que este direito não é suficientemente respeitado e garantido em sua íntegra. Analisando as situações relatadas, é CORRETA a afirmativa:
A. As instituições públicas não estão preparadas para a inclusão de alunos especiais em classes regulares e sentem-se no direito de rejeitá-los, amparadas pelas leis.
B. As escolas têm razão em não aceitarem um autista clássico, por exemplo, já que ele não conseguirá acompanhar os colegas.
C. Diante da recusa de uma escola particular, em receber seu filho deficiente, os pais podem recorrer ao poder público para solucionar o impasse.
D. Instituições públicas, no geral, não apontam empecilhos para cumprir as normas de inclusão estabelecidas por lei, já que a inclusão é uma prática facultativa.
E. Uma tendência entre os pais é negligenciar o direito dos filhos, promovendo a educação destes dentro de casa, com o intuito de não expor estas crianças ao preconceito e à discriminação.
Em direção à uma verdadeira prática inclusiva
Desafio
Breno é um estudante com Síndrome de Down que acaba de se matricular em uma escola de ensino médio. A instituição disponibiliza para Breno um profissional de apoio, uma professora recém-formada em um curso de Pedagogia, com especialização para o acompanhamento de alunos com necessidades educacionais especiais. Era a primeira vez que a professora-assistente acompanhava um aluno em sala de aula. Um pouco deslocada e tímida por estar em uma sala na presença de um professor regente, a professora-assistente sentou-se do lado de Breno sem interagir muito com ele para não tirar-lhe a concentração. Como o aluno não demonstrou nenhuma dificuldade em acompanhar as aulas, a assistente limitou-se a acompanhar as anotações que Breno fazia em seu caderno. Terminada a aula, o professor regente espera que os demais alunos deixem a sala para em seguida conversar com Breno. O professor pergunta ao aluno se este havia gostado da aula e qual havia sido o seu aproveitamento em relação à matéria explanada. Para sua surpresa, a resposta de Breno deixou constrangida a professora-assistente que permanecera ao lado do aluno até então. Professor, - disse o aluno - gostei muito de suas aulas e explicações. Apenas não gostei desta moça o tempo todo do meu lado e querendo ler tudo o que anotei! Obviamente o arranjo realizado para a assistência em sala de aula de Breno não foi satisfatório.
Pensando, entretanto, que em algumas situações a presença de um profissional de apoio se faz realmente necessária, mesmo no caso de Breno que aparentemente tem boa capacidade para acompanhar as matérias, como a escola poderia organizar esse tipo de prestação de serviços, de um modo mais satisfatório, tanto para o aluno quanto para os profissionais envolvidos?
Resposta:
Dentre as situações desejáveis ao bom acompanhamento de Breno e que não se encontram narradas no relato apresentado pelo enunciado do Desafio, convêm destacar:
• O professor regente e a assistente devem estar familiarizados com o plano de aula e a rotina programada para aquele momento. É necessário que o Regente informe ao assistente quais as metas e objetivos de uma aula ou lição, bem como qual o tipo de apoio efetivo poderá ser prestado ao aluno.
• É preciso que o professor e os assistentes se relacionem bem, confiando nas capacidades de julgamento um do outro e desenvolvam inclusive algum planejamento juntos.
• As revisões de desempenho deveriam ser feitas primeiro entre os professores e não diretamente com o aluno, evitando assim algum tipo de constrangimento diante da avaliação do aluno.
• Seria melhor oferecer ao aluno um apoio a distância, evitando que o aluno perceba que a supervisão de um assistente esteja ocorrendo. Os assistentes podem "flutuar" ao redor de uma classe, estando imediatamente disponíveis quando necessário.
• A integração dos assistentes com os alunos assistidos por eles é fundamental para a criação de laços de confiança entre o aluno e o professor ou profissional designado para assisti-lo.
Exercícios
1. Sair de um sistema educacional comum, com classes homogêneas e pedagogia específica, para um novo sistema reorganizado com base na inclusão de todos os alunos, independente de suas necessidades, exige uma mudança de perspectivas, ações e comportamentos. Entretanto, apesar da força da lei, muitas são as dificuldades e empecilhos para que essa transição ocorra de maneira satisfatória. Pode-se dizer que:
A. As práticas pedagógicas não constituem empecilho, pois continuam as mesmas nas escolas regulares, sendo que o aluno incluído vai se adaptando a elas.
B. Não é considerado como dificuldade o conceito único de inclusão, permitindo às escolas seguir a mesma política educacional.
C. Os conhecimentos e práticas repassados aos professores fazem com que não encontrem dificuldades para lidar com o processo de inclusão.
D. Pais preconceituosos podem dificultar a integração do filho, deficiente ou não, no processo de inclusão e interação.
E. Um assistente de apoio trabalha apenas em regime individual, o que gera dificuldade quando a classe tem mais de uma criança com deficiência.
2. A inclusão é uma prática educacional "com mecanismos próprios de construção para um caminho que não está pronto, mas que se faz ao caminhar." Nesta caminhada se torna necessário o envolvimento de gestores, educadores, pais e comunidade, comprometidos com o novo processo de educar, para que a inclusão atinja seus objetivos. Nesta perspectiva, assinale a afirmativa CORRETA.
A. As escolas regulares necessitam da presença de dois coordenadores: o coordenador de apoio à aprendizagem e coordenador de necessidades educacionais especiais.
B. Gestores e educadores têm suas áreas de atuação definidas e não podem interferir no trabalho de cada um.
C. Na inclusão escolar o objetivo é: acolhimento, inclusão, permanência e aprendizagem satisfatória de todos os alunos.
D. Para que a inclusão aconteça de modo satisfatório, basta que as escolas se atenham às politicas e legislação educacional.
E. O papel do coordenador pedagógico continua sendo meramente burocrático: verificar planos de aula, diários de classe e outros.
3. Estudiosos e proponentes da educação inclusiva costumam falar sobre "apoio apropriado" e ainda sobre "agentes de apoio". O que você compreende por estas expressões? A quem se destina este apoio e quem são seus agentes? Em resposta a estes questionamentos, assinale a alternativa CORRETA.
A. A falta de oportunidade e de tempo faz com que professores de uma mesma escola não devam buscar se consolidar como agentes de apoio mútuo.
B. A presença de mais outro profissional de apoio na sala de aula gera uma situação sempre bem-vinda para o professor da classe.
C. O "apoio apropriado" se destina especificamente ao aluno com necessidades especiais e é dado pelo Assistente de Apoio.
D. Os Assistentes de Apoio à aprendizagem são considerados como apoio essencial na prática inclusiva e, por isso, são muito valorizados e bem remunerados.
E. O professor, no seu dia a dia com o aluno, já se torna um agente de apoioquando, atento às necessidades dele, busca formas de saná-las.
4. Sônia, uma professora de Ensino Fundamental, costumava pedir aos alunos que terminavam suas tarefas antes dos demais, para ajudarem a algum outro aluno, selecionado por ela, que estivesse apresentando mais dificuldades. O aluno solicitado pela professora tornava-se então um apoio para outros colegas, ocupava-se e não prejudicava a harmonia da classe. Em relação a situações como esta e de acordo com seus conhecimentos sobre um procedimento educacional eficaz no qual crianças apoiam crianças, assinale a alternativa CORRETA.
A. A inclusão da criança com graves dificuldades de aprendizagem é quase sempre dificultada, já que crianças sem alguma deficiência são propensas à rejeição e à falta de apoio.
B. Alunos considerados apoio, quando designados pelo professor a ajudar outro aluno, acabam por fazer a atividade para o colega, atrapalhando seu processo de aprendizagem.
C. Infelizmente em classes com grande número de estudantes, como no caso da maior parte das escolas públicas brasileiras, um processo de apoio entre os estudantes não é possível.
D. Exemplo de apoio educacional entre crianças, na China, é dever das crianças mais capazes oferecer apoio aos que apresentam maiores dificuldades.
E. O processo de apoio entre crianças precisa ser sempre planejado anteriormente pelo professor, e transmitido à criança que dará o apoio. Não há espaços para a informalidade neste tipo de prática.
5. Os pais de um aluno com necessidades especiais, matriculado na fase inicial de aprendizagem de uma escola municipal, procuram a direção da instituição, argumentando que o filho não tem apresentado nenhum tipo de desenvolvimento de aprendizagem. O diretor reporta-se ao coordenador da educação especial, que sugere uma análise e um planejamento conjunto entre a direção, o professor da classe, os pais, o próprio coordenador e um psicólogo educacional, para se chegar à causa e tomar medidas para saná-las, no que é apoiado pelo diretor e pelos pais. Considerando a condução do caso como coerente, assinale a alternativa que justifica a participação de cada envolvido, visando a melhor solução.
A. Ao professor da classe, cabe relatar as causas da deficiência da aprendizagem.
B. As questões relativas à aprendizagem e o desempenho do aluno em sala de aula são de inteira responsabilidade do coordenador da educação especial.
C. Cabe ao Coordenador da educação especial a tarefa de interagir com os professores e serviços de apoio, na busca de soluções para as dificuldades de aprendizagem.
D. Os pais devem deixar a solução dos problemas dos filhos a cargo da equipe pedagógica da escola e dos profissionais de saúde.
E. Os psicólogos educacionais restringem seu trabalho à aplicação de testes para detectar a causa da dificuldade de aprendizagem.

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