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RESUMO - Disfunções do Assoalho Pélvico

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INTRODUÇÃO 
As disfunções do assoalho pélvico incluem: 
• Incontinência Urinária; 
• Prolapso de órgãos pélvicos; 
• Incontinência fecal; 
• Dor pélvica. 
FATORES DE RISCO 
• Sexo feminino – pelo tamanho da uretra, maior 
quantidade de orifícios (enfraquecendo o 
assoalho, diminuindo a potência e a 
segurança); 
• Idade avançada/pós menopausa – pelo 
envelhecimento e pelo estrogênio. 
o O estrogênio se acopla aos receptores 
da submucosa, enchendo o plexo da 
submucosa de sangue, deixando a 
uretra coaptada (sem luz). Numa 
situação de repouso, a pressão da 
uretra é maior que na bexiga, 
garantindo a continência. 
A deficiência estrogênica esvazia o plexo 
venoso, aumentando a luz da uretra e 
diminuindo sua pressão, favorecendo a 
incontinência; 
• Tabagismo – pela tosse crônica e a alteração 
do colágeno (em quantidade e qualidade) pela 
nicotina afrouxando fáscias e ligamentos; 
• Constipação intestinal – causado por esforços 
repetitivos, que aumenta a pressão abdominal, 
empurrando as estruturas no assoalho; 
• Obesidade – mais gordura, com transmissão de 
pressão maior quando executa esforços; 
• Levantamento crônico de peso 
(atletas/atividade laboral); 
• Gravidez/parto. 
MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO 
DIVISÃO ANATÔMICA 
Assoalho 
pélvico 
 
(Músculos, 
ligamentos 
e fáscias) 
Diafragma 
pélvico 
Elevador do ânus 
Coccígeos 
Diafragma 
urogenital 
(períneo) 
Anterior Isquiocavernoso 
Bulboesponjoso 
Transverso 
superficial e 
profundo 
Posterior Esfíncter do ânus 
Diafragma pélvico 
 
Músculos maiores comparados a outros do assoalho 
pélvico. 
 
Palpável, sendo possível verificar sua tensão. Caso a 
tensão não esteja adequada podemos ter uma lesão da 
fáscia endopélvica ou da sua inserção no arco 
tendíneo. 
 
A pressão do abdome sobre os órgãos pélvicos 
empurra estes para o eixo de saída da pelve, onde se 
localiza a vagina, sendo uma causa dos prolapsos de 
órgãos pélvicos. 
Diafragma Urogenital 
• Conhecido antes como Períneo: 
M. Elevador do 
ânus: 
M. Coccígeo ou Isquiococcígeo 
Iliococcígeo 
Pubococcígeo 
Puboretal 
Arco tendíneo da 
fáscia endopélvica 
Pressão 
abdominal 
Eixo de saída da 
pelve 
Peri = ao redor de; Naion = ânus; 
• Região do tronco situada inferiormente ao 
diafragma da pelve. 
 
Legenda: Anterior/Posterior 
Todos são musculatura estriada esqueléticas 
voluntários que compõem o AP. 
PROLAPSOS DE ÓRGÃOS PÉLVICOS 
Também são conhecidos como distopias genitais ou 
prolapsos genitais, porém são termos mais antigos. 
O aparecimento dos prolapsos vem com a postura 
bípede e a atuação da gravidade, dando a possibilidade 
desses órgãos adotarem posições tópicas anormais. 
Uma fragilidade nos ligamentos, músculos e fáscias, 
podem gerar a queda desses órgãos. O mais comum 
deles é a bexiga caída (cistocele), mas todos os órgãos 
pélvicos podem prolapsar. 
 
Os órgãos possuem muita proximidade, isso faz com 
que, caso algum deles percam a posição, eles desabam 
em direção ao centro da pelve. Esse centro está 
localizado na vagina, sendo o local pelo qual eles saem. 
Forças retentoras: Depende da integridade dos 
aparelhos de sustentação e de suspensão. 
 
 
 
Forças expulsivas: 
• Fatores congênitos: doenças que alterem a 
síntese de produção de colágeno, fazendo os 
órgãos perderem sua suspensão; 
• Fatores adquiridos: como gravidez, cirurgia 
pélvica, obesidade, envelhecimento; 
• Alteração nas estruturas de suporte: fraquezas 
musculares, lesões, alterações das estruturas 
de sustentação. 
Prolapso de órgãos pélvicos: Definido como o 
deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, 
em direção ao hiato genital. 
 
Imagem mostrando um prolapso de bexiga. O que 
vemos saindo na imagem é a parede anterior da vagina 
invertida, por ter sido empurrada pela bexiga. 
• Se fosse o reto, empurraria a parede posterior 
da vagina; 
• Se fosse o útero, cairia por dentro, veríamos 
então o colo do útero. 
Cistocele (prolapso de bexiga) ou prolapso de parede 
anterior 
 
Retocele (prolapso do ânus) ou prolapso de parede 
posterior 
 
 
Isquiocavernoso 
Bulbocavernoso 
Transverso 
superficial do 
períneo 
Transverso 
profundo do 
períneo 
(membrana 
perineal) 
Esfíncter anal 
Prolapso uterino/cúpula vaginal/colo uterino ou 
prolapso de parede apical 
 
Prolapso de cúpula vaginal – pacientes 
histerectomizadas. 
Classificações 
• Grau I: O compartimento prolapsado está na 
metade do caminho até o hímen. 
• Grau II: O compartimento prolapsado está na 
altura do hímen. 
• Grau III: O compartimento prolapsado 
ultrapassa o hímen. 
• Grau IV: Prolapso total do compartimento. 
Os prolapsos, teoricamente, não configuram risco à 
vida. Entretanto, causam um grande impacto na 
qualidade de vida da paciente. 
Fatores predisponentes 
• Multiparidade: principalmente com partos 
prolongados ou algum trauma de parto 
(lacerações, episiotomias, vácuo extrator ou 
fórceps); 
• Envelhecimento: pela atrofia genial, 
diminuição da lordose lombar e aumento da 
cifose dorsal – que aumenta carga importa no 
AP; 
• Aumento crônico da pressão intra-abdominal: 
Pela obesidade, ou tosse crônica ou atividade 
laboral/esporte. 
Todos esses fatores causam inicialmente uma lesão 
neurológica, comprometendo da inervação da 
musculatura, que leva a uma diminuição do tônus 
muscular. Isso leva a uma sobrecarga do tecido 
conjuntivo (elementos de suspensão. Com o tempo, 
esse tecido conjuntivo lesiona, fazendo os órgãos 
prolapsarem. 
 
 
 
Sintomas 
• Dificuldade de esvaziamento vesical – pois a 
bexiga caindo, faz a urina acumular; 
• Constipação intestinal – pois o ânus caindo, faz 
as fezes se acumularem; 
• Sensação de peso vaginal (“bola” na vagina). 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Continência: Capacidade normal de uma pessoa para 
acumular urina e fezes, com controle consciente sobre 
o tempo e o lugar para urinar ou defecar. 
• Continência urinária: Precisa de um 
fechamento uretral e da sustentação da bexiga, 
deixando a pressão uretral maior que a pressão 
na bexiga (pressão vesical). 
Incontinência urinária: 
• Sintoma: Queixa de perda involuntária de 
urina; 
• Sinal: Perda de urina observada durante o 
exame, podendo ser uretral ou extra-uretral. 
A incontinência urinária é uma condição na qual a 
perda involuntária de urina, objetivamente 
demonstrável, ocasiona problema social ou higiênico. 
Classificação 
Incontinência urinária de esforço (IUE) – Perda 
involuntária de urina durante o esforço físico (ex.: 
Atividades esportivas), durante a tosse ou durante o 
espirro. Sendo a causa mais frequente de IU. 
 
Incontinência urinária de urgência (IUU) – Perda 
involuntária de urina associada ao sintoma de 
urgência. 
• Urgência: É o desejo súbito/abrupto/imperioso 
de urinar. Difícil de ser adiado. 
Síndrome da bexiga hiperativa (BH): Presença de 
contrações involuntárias do músculo detrusor, 
espontâneas ou provocadas, durante o período de 
enchimento vesical. Precisa ter ausência de 
Lesão 
neurológica 
Diminuição 
do tônus 
Sobrecarga 
conjuntiva 
LESÃO 
infecção do trato urinário inferior ou outra 
patologia evidente. 
o Urgência urinária (sempre); 
o Aumento da frequência urinária e 
noctúria (normalmente); 
o Urge-incontinência (com ou sem). 
Acomete 2 a 65% da população, sendo mais 
frequente com o aumento da idade e em mulheres. 
o Transtornos: Sociais, psicológicos, 
higiênicos, domésticos, ocupacionais, 
sexuais e físicos. 
o Impacto na qualidade de vida. 
Incontinência urinária mista (IUM) – Presença 
simultânea de IUE e IUU.

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