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Fisioterapia urologia - nas disfunções do assoalho pélvico

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Fisioterapia nas disfunções 
 do assoalho pélvico
 @lorevfisioterapia_
 Tratamento fisioterapêutico
- orientar o paciente 
- conscientizar a MAPS
- melhorar a capacidade funcional da MAPS
- melhorar a força, resistência, mobilidade e coordenação da MAPS (através do contrai e relaxa
- aumentar ou manter a pressão de fechamento uretral e retoanal
- automatizar a resposta do MAP ao esforço 
- favorecer a reeducação vesical e as mudanças de comportamento.
 Fases
Fase 1 – informação (básicas, sobre a genitália, sobre a musculatura, sobre o problema do paciente, musculatura enfraquecida, o fisio vai tentar reduzir a frequência urinária)
Fase 2 – conscientização muscular
Fase 3 – reeducação muscular (como contrai de forma correta, como relaxa na forma correta)
Fase 4 – automatização da atividade perineal durante as AVDS
Informação
- mostrar as imagens da anatomia, explicar o por quê ele está tendo isso; 
- falar sobre o tratamento que vamos fazer com o paciente.
- participação do paciente.
Conscientização muscular
- posição do paciente: MMII relaxados, postura de rã, tronco elevado a 45 graus.
- linguagem do terapeuta, contrações lentas e submáximas e repouso (repouso dependendo da camada que estejamos trabalhando, é importante para a contração)
- identificação da musculatura perineal
*toque vaginal/perineal pelo terapeuta
*biofeedback (paciente contrai e a ferramente acende, para explicar ao paciente que está contraindo).
*eletroestimulação (colocar os eletrodos no centro do períneo, grandes lábios, para conscientização e tratamento). *jogar fora os eletrodos usado no paciente e colocar um novo no próximo paciente, o paciente pode levar os eletrodos utilizado e trazer no próximo tratamento.
*alta-palpação do corpo perineal.
Conscientização muscular (treino da respiração)
- ensinar ao paciente a respirar, por que quando o paciente contrai acaba forçando a musculatura toda.
Conscientização perineal
- dissociação da musculatura perineal e secundária.
- contração e relaxamento do períneo.
- contração isolada do grupo muscular parasita (abdominais, glúteos, e adutores).
- treino da associação entre contração perineal e respiração.
Terapia manual
- estiramento/reflexo dos músculos e elevadores do ânus. 
- pedir pro paciente ficar fazendo a massagem nesta área (pode indicar o óleo de coco) se não tiver alergia o paciente pode utilizar o lubrificante na clínica..
Massagem perineal
- o paciente pode utilizar os dedos para relaxar.
Como saber se o paciente está contraindo corretamente?
- alongamento posterior.
- contrair a musculatura contra resistência, quando relaxar, o terapeuta deve gerar alongamento muscular..
- terapia manual: massagem no sentido do trânsito colônico & massagem do canal anal (intracavitária). 
- a massagem é tipo uma drenagem. 
- massagem nas zonas reflexas de vogler ( não pode ser superficial , tem de ser feita uma pressão )
> puxa da frente, para depois puxar para trás.
Cinesioterapia
- reforço muscular (fibras tipo l (lentas).
> contração mantida de 4 s até 10.
- progressão dos exercícios (posição do paciente, modificações no tempo de contração/repouso & associar á atividades)
- sempre evoluir com os exercícios para o paciente.
- bola suíça apenas para paciente mais evoluído.
- cones vaginais (antes de usar, lavar com o sabonete, se for usar colocar uma camisinha e colocar um pouco de lubrificante, apenas usado em mulheres) > no canal vaginal. > tem de contrair & o paciente tem de gerar uma resistência para tirar a cordinha do cone. 
Atividade perineal durante as AVDS
> atividades desenvolvidas sob esforço + contração ativa dos MAPS.
Biofeedback
- eletromiográfico: equipamento caro.
- manométrico/pressórico.
- vantagem: avaliação e tratamento. 
- desvantagem: quebra fácil.
- reeducação perineal á sinais visuais e/os auditivos. 
- para: conscientização perineal, hipertrofia muscular, relaxamento da musculatura perineal & treinamento de manobra evacuatória. 
Eletroestimulação
- benefício: favorece a conscientização perineal e a contração involuntária dos MAPs.
- hipertrofia da fibra muscular.
> maior pressão intrauretral.
> maior força muscular.
> maior a resistência á fadiga.
Indicação da eletroestimulação
- fortalecimento muscular (força <3)
- contraindicações: (período menstrual, período gestacional, lesões ou infecções urinárias/vaginais, câncer do colo de útero, reto, geniturinário, diminuição da função cognitiva, marca-passo cardíaco, & implantes metálicos na região do quadril ou MMII.) 
- complicações: (irritação local, dor, infecções, & sangramento)
Eletroestimulação
- fibras do tipo l (lentas) < 35 Hz.
- fibras do tipo ll (rápidas) 50 a 80 Hz.
- estimulação do nervo tibial posterior 10 a 20 Hz.
- inibição do detrusor (sacral ou endocavitário) 4 a 10 Hz.
- inibição da urgência fecal (sacral ou endocavitário) 5 a 20 Hz.
- C.I : 10 Hz 250 useg.
- Largura de pulso: 200 a 700.
- tempo de trabalho/ repouso: fibras lentas : 1:1 & fibras rápidas 1:2 / 1:3 
- intensidade: paciente dependente.
- local de aplicação: endocavitária, vaginal e anal.
*no superficial: corpo perineal, trajeto do nervo tibial posterior & sacral..
 Terapia comportamental
- reeducação no hábito intestinal.

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