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Teorias educacionais e teorias psicológicas

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Teorias educacionais e teorias psicológicas
Marilda Facci 
A psicologia como uma construção histórica
	A história da psicologia na área educacional, enquanto ciência, foi produzida a partir de condições históricas determinadas. 
	
	Partiu de uma visão organicista, com fundamentos na biologia, de uma visão clinica do trabalho no âmbito educacional, no sentido de diagnostico e tratamento dos problemas de aprendizagem, e uma visão psicometrista, que selecionava os mais “aptos”, depositando no aluno a culpa pelo ‘não aprendizado”.
	
	Atribuindo ao sujeito as causas do sucesso e insucesso na escola e também na sociedade.
	
A psicologia.....
	Uma história cheia de avanços e retrocessos e povoada de contradições.
	
	A psicologia com base marxista, cujo objetivo é analisar o psiquismo humano a partir da sua historicidade de todos os fenômenos e considerar o processo educacional inserido em e decorrente de condições materiais determinadas.
	
	Fugindo do estabelecimento apenas de criticas, e buscando avançar na compreensão das relações entre o desenvolvimento do psiquismo e o processo de escolarização, com a finalidade de transformar a visão de homem presente na pratica pedagógica, entendendo-o como aquele que, tendo sua consciência modificada pela apropriação do conhecimento cientifico, pode provocar mudanças na sua pratica social.
Todas as tendências pedagógicas e as teorias psicológicas de fato, tentam entender como se desenvolvem os processos de ensino e aprendizagem. Saviane divide essas tendências pedagógicas em: 
 
 
 
	Tendências não criticas
	 
	Pedagogia tradicional
	Pedagogia nova 
	Pedagogia tecnicista
	Construtivismo
	Pedagogia das competências 
	Teoria do professor reflexivo
	Tendências criticas
	
	
	
	Pedagogia critico-reprodutiva
	Pedagogia histórico - critica
	Teorias não criticas 
	Tomam a educação como autônoma, e buscam compreende-la a partir dela mesma, encarando-a como um instrumento de equalização social
	Teorias criticas 
	Buscam compreendera educação remetendo-a sempre a seus condicionantes objetivos, isto é, aos determinantes sociais. 
1920 – ESCOLA TRADICIONAL
	O professor tinha a função de transmitir o acervo cultural aos alunos e estes tinham que assimilar os conhecimentos. A maioria não tinha acesso a escola. 
	
	RICOS - TRABALHO BRAÇAL - ANALFABETISMO
	
	A psicologia era de laboratório anexos as escolas, seguindo um modelo biológico e físico, extraídos da medicina. 
	
	
1930 – 1960 ESCOLA NOVA
	Tinha a tarefa de rever as formas tradicionais de ensino. Com a industrialização surge a necessidade de maior qualificação. A ênfase passa a ser a criança, o respeito à sua individualidade. Professor e conteúdo são colocados em segundo plano. A escola era vista como forma de criar uma sociedade solidária e cooperativa.
	
	Dewey na pedagogia e Piaget na psicologia.
	
	Piaget defendia princípios como respeito à atividade do aluno, cooperação e solidariedade, autonomia e o trabalho em grupo.
	
	A escola nova não considerava as bases históricas da sociedade. Era como se a escola por si só pudesse resolver os problemas produzidos pelo contexto político-econômico. 
	O escolanovismo deslocou o eixo da preocupação do âmbito politico para o âmbito técnico pedagógico 
	
	
	 Preocupação com o aprender a aprender não com o aprendizado do conhecimento.
	
	“O ideal da educação não é o aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender; é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola” Piaget.
	
	Consequência: desprezo pela cultura, ênfase nas necessidades e interesses espontâneos da criança, psicologização das situações escolares. A psicanálise passa a ser usada para explicar as relações entre o ser humano e a cultura- inconsciente. Seleção psicológica com teste dos mais capazes, verificação do nível intelectual e orientação vocacional.
Fracasso escolar como dimensão social
	Desnutrição
	Precárias condições de saúde.
	QI baixo
	Deficiência na linguagem 
	Imaturidade e carência afetiva.
	SOLUÇÃO
	Programas de educação compensatória assistencialista com enfoque clínico. 
1964 até 1977
	Instalação de multinacionais no Brasil
	Busca de melhor qualificação
	Implantação regime militar
	Criação do Mobral – movimento Brasileiro de alfabetização
	Principais representantes da escola nova popular: Freinet e Paulo freire. 
	Eficiência instrumental - pedagogia tecnicista. 
	Princípios como a racionalidade, eficiência e da produtividade deveriam dirigir o processo educativo de forma que o tornasse objetivo e operacional. 
	Tornar um processo programado por especialistas e apenas aplicado por professores – processo cientifico.
	
	O professor quase desaparece, pois ele é apenas uma espécie de aplicador de técnicas já previamente estabelecidas.
	
	A aprendizagem seria resultado da atividade reativa do aluno em relação às técnicas empregadas.
	
	
A teoria crítica reprodutiva
	Postulava ser impossível compreender a educação sem considerar os seus condicionantes sociais e que a educação é essencialmente reprodutora das relações de poder existentes numa determinada sociedade. 
	
	Grande desmotivação dos educadores, considerando inúteis os seus esforços em prol da educação.
	
	Passou-se a buscar alternativas para o trabalho educativo. A partir de 1979 torna-se mais sistematizada a análise historicizadora e dialética da educação, tomando corpo uma nova tendência pedagógica denominada “pedagogia histórica-critica.
	
Histórica-critica
	Nesta perspectiva incorpora-se das teorias crítica-reprodutivas, o reconhecimento de que é a sociedade que determina a educação e não o inverso, como acreditava as teorias não criticas, mas supera-se o caráter unilateral e não dialético contido na ideia de que a educação seria reprodutora apenas das relações de poder existentes numa determinada sociedade.
	
	Superando as analises psicológicas fragmentadas e descontextualizados que transfere questões sociais e questões pedagógicas em problemas clínicos. 
	
	A psicologia começa a valorizar a interação sujeito/ambiente e não fatores individuais, biológicos ou da personalidade do indivíduo. 
	
	A principal representante: Helena Patto com a Psicologia e a ideologia
Maria Helena Patto : a produção do fracasso escolar
:
A educação e a psicologia na atualidade...
	Não significa que as anteriores desapareceram ou possam voltar. Como exemplo temos o construtivismo, a teoria do professor reflexivo e a pedagogia das competências.
	
	O tecnicismo também foi renovado e revigorado por meio da ênfase nas novas tecnologias de informação.
	
	O lema aprender a aprender da escola nova, continua norteando documentos oficiais. 
	
	As ideias de Piaget tem sido umas das principais bases teóricas das reformas educacionais por várias décadas. 
	
	O construtivismo e suas muitas faces, acabando a ter uma base eclética, incialmente a base era Piaget.
Psicologia histórico-cultural / pedagogia histórico critica
	Preocupação com a importância que a aprendizagem escolar adquire no sentido do desenvolvimento em geral e no intelectual em particular, aumentando o poder de compreensão e criação de pessoas, a teoria proposta por Vygotski ao ressaltar que a mente humana se desenvolve dialeticamente em contato com a realidade social, permite que a pedagogia retome, sob nova óptica os estudos de dialética. 
	
	Ambos são de base marxista e dão grande importância à educação escolar e ao trabalho do professor como mediador entre os alunos e o conhecimento cientifico socialmente existente.
	
	Valorização da escola e consequentemente do professor como mediador dos conteúdos científicos. 
As Aventuras do Barão de Münchhausen,
	Um personagem que se equilibra entre a realidade e a fantasia em seu mundo próprio, onde enfrenta os mais diversosperigos, perpetra fugas impossíveis (sendo a mais famosa delas a fuga de um pântano onde afundava, tendo conseguido por puxar os próprios cabelos), testemunha fatos extraordinários e faz viagens fantásticas — sem jamais perder a fleuma.
	
	A alusão ao personagem do barão de Münchhausen se dá por comparação das ideologias positivistas como salvadoras, sendo, entretanto, utópicas, assim como, o herói que vivia muitas aventuras fictícias. 
	Analisando o processo no qual estavam inseridos perceberam qual a grande dificuldade em manter-se interiramente neutro diante de situações propostas e diante da sociedade em que viviam.
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