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MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA

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SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS DE ALTA 
VIGILÂNCIA
• Profa Gisele Saraiva B. Hirano
• Profa. Cassiane de Santana Lemos
• Profa. Rose Fugita
• Profa. Flávia P Carnauba
OBJETIVOS DA 
AULA
• Discutir o processo de administração e 
etapas do sistema de medicamentos
• Identificar os medicamentos de alta 
vigilância
• Avaliar os fatores de risco e medidas 
preventivas de incidentes 
relacionados a medicamentos de alta 
vigilância
• Discutir aspectos relacionados a dois 
tipos de MAV: insulina e cloreto de 
potássio
POR QUE OS 
ERROS DE 
MEDICAÇÃO 
ACONTECEM?
https://www.youtube.com/watch?v=WhGPfn2MDzY
Quais falhas no 
processo 
aconteceram??
• O Institute of Medicine (IOM) estima que ocorram nos Estados
Unidos pelo menos 1,5 milhões de eventos relacionados a
medicamentos porano;
• Aumento do tempo de internação;
• Procedimentos não previstos;
• Possíveis danos irreversíveis das funções orgânicas;
• Há dor e o sofrimento dos pacientes e suas famílias quando há uma
conseqüência grave destes eventos.
Hughes RG, Blegen MA. Medication Administration Safety. In: Hughes RG, editor. PatientSafety and Quality:An Evidence‐ 
Based Handbook for Nurses.Rockville (MD):Agency for Healthcare Research and Quality (US); 2008Apr. Chapter 37.
Available from:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2656
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2656
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
“...habilidade técnica, que exige conhecimento, julgamento e experiência clínica 
do profissional de enfermagem...”
(Miller, 2002)
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
• nome: químico, genérico e comercial
• via de administração
o tópica
o oftálmica
o otológica
o nasal
o respiratória
o sublingual
o oral e gástrica (enteral)
o retal e vaginal
o intradérmica
o subcutânea
o intramuscular
o intravenosa
• absorção, distribuição, metabolismo e excreção (farmacocinética)
• ação e efeito do medicamento (farmacodinâmica)
LEGISLAÇÃO E ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM
RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017
“Cap.II-art. 45: prestar assistência de enfermagem livre de danos 
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência”
“Cap.II-art. 46: o profissional de enfermagem deverá recusar-se a
executar prescrição de enfermagem e médica em caso de
identificação de erro e/ou ilegibilidade da mesma, devendo
esclarecer com o prescritor ou outro profissional, registrando no
prontuário”
“Cap.III-art. 78: administrar medicamentos sem conhecer indicação,
ação da droga, via de administração e potenciais riscos, respeitados
os graus de formação do profissional”
(Cofen,2017)
INCIDENTES 
RELACIONADOS A 
MEDICAMENTOS 
(IRM)
ATUAÇÃO DE 
ENFERMAGEM
“...os profissionais de 
enfermagem são 
responsáveis pelo 
preparo, administração e 
monitoramento dos 
medicamentos, exigindo 
conhecimento e acesso a 
informações para 
eliminar dúvidas, 
insegurança e reduzir 
fatores de risco para 
incidentes (Coren, 2017)
PORÉM É COMUM NO COTIDIANO...
• Falhas de leitura daembalagem;
• Identificação dopaciente;
• Não aferição de sinais vitais antes da 
administraçãodo medicamento;
• Erros na velocidade deinfusão;
• Diluição domedicamento;
• Incompatibilidade entredrogas;
Westbrook, JI et al. Errors in theadministration of intravenousmedications inhospital
and the role of correctprocedures and nurse experience. BMJ Qual Saf
2011;20:1027e1034. doi:10.1136/bmjqs‐2011‐000089.
ETAPAS DO SISTEMA DE MEDICAMENTOS
Ações envolvendo diversos profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, até a administração
final do medicamento ao paciente
Prescrição
“...seleção do medicamento adequado para cada situação clínica, de acordo com as
condições do paciente como alergias, peso, indicação da via de administração,
dose, tempo e duração.”
(Coren,2017)
Dispensação
“...distribuição do medicamento pelo serviço de
farmácia/suprimentos para as unidades requisitantes,
sendo recomendado a dispensação unitária de acordo
com a prescrição do paciente.”
“...técnica de manipulação dos medicamentos para
administrar ao paciente, de acordo com a prescrição e
dispensação, envolvendo conhecimento sobre a droga
(ações e reações), checagem da prescrição, realização de
cálculos, diluições, completa identificação e escolha de
materiais e equipamentos apropriados para a
administração.”
Preparo
ETAPAS DO SISTEMA DE MEDICAMENTOS
“... aplicação de 
medicamentos ao paciente, 
sempre confirmando todas 
as etapas de segurança
Administração
MODELO DOS 9 CERTOS
(Peterlini, 2003)
ETAPAS DO SISTEMA DE MEDICAMENTOS
• Observar continuamente o paciente a curto, médio e longo prazo
• Avaliar os aspectos relacionados as vias, acessos, características das infusões e
a resposta esperada ou inesperada do medicamento
• Controle de exames laboratoriais, sinais vitais
Monitoramento
ETAPAS DO SISTEMA DE MEDICAMENTOS
FATORES DE RISCO PARA INCIDENTES RELACIONADOS AOS MEDICAMENTOS
Ambiente de 
trabalho
- Ausência de cultura de 
segurança
- Dificuldade de acesso a 
informação
Medicamento
- Ambiguidade quanto ao nome, rótulo, 
embalagem, cor e forma
- Letras muito pequenas nas etiquetas 
ou rótulos que dificultam a leitura
Medicamentos que apresentam risco aumentado de provocar 
danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no 
processo de utilização. São também denominados medicamentos 
de alto risco ou medicamentos de alta
vigilância (MAV), cujos erros podem levar a danos permanentes 
ou morte
(ISMP, 2015)
MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS (MPP)
• Varfarina
nutrição 
parenteral
• ELETRÓLITOS
• cloreto de potássio 19,1% (KCl) 
sulfato de magnésio 50%(MgSO4)
• cloreto de sódio 20% (NaCl) 
• Opioides: morfina
• Sedativo: midazolam
• Propofol
• Succinilcolina/rocurônio
• Endovenosa e subcutânea
• Trombolíticos:
• heparina, 
alteplase
Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP)
MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE 
PERIGOSOS (MPP)
• QUEM ESTÁ SOB RISCO DE EXPOSIÇÃO?
Members of EMERGE, Agrawal A, Aronson JK, Britten N., Ferner R.E., Smet P.A., Fialová D., Fitzgerald R.J., Likic R., Maxwell S.R., Meyboom R.H., Minuz P., Onder G.,
Schachter M., Vleo G.Medication Errors: problems and recommendations from a consensus meeting.British Journal of Clinical Pharmacology. 2009 Jun;67(6):592‐8.
Identificar pontos críticos no sistema de administraçãodemedicamentos
Estudar o processo e buscarativamente pontos frágeis.
• Relacionados aos medicamentos: medicamentos utilizados na instituição,
uso de High‐Alert, entre outros.
• Relacionados aos Pacientes: perfildos pacientes como
limitação de conhecimento, porcentagem maior de atendimento à idosos,
entreoutros.
• Relacionados aos Profissionais: alocação de
funcionários que tenham conhecimentos necessários para
administração de medicamentosespecíficos.
• Relacionados à Instituição: serviços oferecidos na Instituição (Ex:
Quimioterapia), tipo de Instituição (ex: presença deestudantes).
Fator Humano
Balas MC, Scott LD,Roger AE.Frequencyand type of errors and near errors reported by critical care nurese.Can JNurs Res.38(2): 24‐41. 2006. Balas MC, Scott LD, Roger AE. The prevalence and nature os errors reported by hospital staff nurses. 
Appl nur Res . 17:224‐230. 2004 Eisenhauer LA, Hurley AC. Dolan N. Nurses’ reported thinking during medication administration. J Nurs Scholarsh. 39:82‐7.2007
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
A prescrição médica deve ser legível,
preferencialmente emitida a partir de
sistema informatizado que possua alerta
para inadequações ou discordâncias da
prescrição ou, no mínimo digitada.
Evitar prescrições manuscritas
USAR PRESCRIÇÕES ELETRÔNICAS!!!
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
• Não armazenar medicamentos de alta vigilância em unidades assistenciais.
• Padronizar medicamentos e doses que devem ser utilizados.• Dispensação unitária com a identificação do paciente.
• Os medicamentos devem ser dispensados com identificação diferenciada.
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
• Reduzir ao mínimo necessário o número de apresentações de um mesmo medicamento 
disponíveis na instituição (concentrações e volumes) e nos estoques disponíveis nas 
unidades.
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
• Implementação de protocolos, claros e
detalhados para utilização dos
medicamentos.
1) Bombas de infusão contínuas para a
administração de grandes volumes de
medicamentos ou que requerem alta
precisão, como as drogas vasoativas,
analgésicas, nutrição parenteral.
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
2) local específico de leitura e preparo de
medicamento mantido em boas condições de
higiene, limpeza, iluminação, ventilação, baixo
nível de ruído, sem fonte de distração e
interrupção
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Padronização dos procedimentos para sua prescrição, armazenamento, preparo e administração
• Implantar protocolos de tratamentos quimioterápicos, uso de medicamentos
para procedimentos cirúrgicos, procedimentos complexos, anticoagulantes,
insulina e opioides.
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Restrição ao acesso
• Dispensação da medicação de acordo com o horário de administração e individualização do 
paciente
• Coleta diária pela farmácia institucional de sobras de medicamentos não administrados nas 
unidades assistenciais, para não facilitar a possibilidade de geração de estoque (ex: ampolas de 
cloreto de potássio)
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Melhorias na qualidade e na acessibilidade a informação sobre esses medicamentos
• Canal de comunicação entre o farmacêutico, médico e
equipe de enfermagem para o esclarecimento de dúvidas
quanto a prescrição, administração e complicações
• Manter atualizada a lista de MPP da instituição com 
divulgação das ações preventivas de incidentes 
relacionadas a esses medicamentos
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Melhorias na qualidade e na acessibilidade a informação sobre esses medicamentos
Lista de medicamentos LASA: medicamentos com “Look-Alike (embalagem/grafia semelhantes) e 
Sound-Alike” (pronúncia com som semelhante)
amiNOFILina amioDARONA cefTRIAXona ceFAZolina
(ISMP,2014)
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
É recomendável que cada serviço estabeleça e divulgue a lista de 
medicamentos que possuem nomes e grafia semelhantes, com 
destaque aos que possuem maior risco de causar danos aos 
pacientes. A técnica da utilização de letra maiúscula e em negrito, que 
destacam partes diferentes de nomes semelhantes, pode ajudar a 
diferenciá-los em todas as etapas do sistema de medicamento.
Melhorias na qualidade e na acessibilidade a informação sobre esses medicamentos
• Ampliar o treinamento dos profissionais de saúde envolvidos no sistema de utilização de
medicamentos
• Fornecer informações técnicas sobre os medicamentos, tais como as doses máximas permitidas 
dos medicamentos potencialmente perigosos
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Melhorias na qualidade e na acessibilidade a informação sobre esses medicamentos
• Adotar rotina de orientação aos pacientes: campanha Joint Commission Internacional- SPEAK UP
“S”peak: fale se você tem dúvidas ou preocupações. E, se não entender, pergunte novamente. É 
seu corpo e você tem o direito de sabe;
“P”ay attention: preste atenção ao cuidado que você está recebendo. Sempre certifique- se de 
que você está recebendo o tratamento e os medicamentos corretos pelo profissional de saúde 
adequado. Não presuma nada;
“E”ducate yourself: eduque-se sobre o seu diagnóstico. Aprenda sobre os testes aos quais 
você está sendo submetido e o seu plano de tratamento;
“A”sk: peça a um membro confiável da família ou amigo para ser o seu apoio;
“K”now: saiba quais medicamentos você está recebendo e por quê. Erros de prescrição de 
medicamentos são os erros mais comuns na assistência à saúde; (JCI, 2002)
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Melhorias na qualidade e na acessibilidade a informação sobre esses medicamentos
• Adotar rotina de orientação aos pacientes: campanha Joint Commission Internacional- SPEAK UP
“U”se: utilize um hospital, uma clínica, um centro cirúrgico ou outro tipo 
de instituição de saúde que se submeta a um rigoroso sistema de 
avaliação considerando-se padrões de qualidade e segurança, como os 
definidos pela Joint Commission International (JCI);
“P”articipate: participe de todas as decisões sobre seu tratamento. Você 
é o centro da equipe de saúde.
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Uso de rótulos auxiliares e alertas automáticos
Utilizar seringas adequadas para administração de soluções orais. as conexões 
não podem se adaptar aos sistemas de administração intravenosa
Assegurar a identificação correta de seringas, utilizando etiquetas contendo 
nome do paciente, nome da solução, concentração e via de administração
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
AÇÕES PARA REDUÇÃO DE RISCO
Dupla checagem (duplo check) independente, manual ou automatizada
• registro na prescrição médica e de enfermagem. Anotar a checagem dupla dos profissionais
• checagem de cálculos de dose para pacientes pediátricos e idosos, programação de bombas de infusão, 
preparo e administração de quimioterápicos
MAVs só deverão ser administrados após a
DUPLACHECAGEM
A conferência dos dados do cliente e do medicamento 
por dois profissionais, de modo independente e 
simultâneo
Enfermeiro 
Farmacêutico 
Médico
Técnico ou auxiliar 
de enfermagem
• “Diante da necessidade de comprometimento 
cada vez maior com ações assistenciais de saúde 
mais seguras, recomenda-se que a equipe de 
Enfermagem incorpore a dupla-checagem na 
realização de todo e qualquer procedimento 
assistencial, independente do nível tecnológico 
existente na instituição de saúde. No entanto, é 
recomendável a elaboração de protocolo técnico 
institucional. 
• (...) O profissional que realiza a segunda 
checagem é corresponsável pelo procedimento 
devendo registrar documentalmente somente 
no campo correspondente à anotação de 
Enfermagem.”
PARECER COREN-SP 040/2013
Exemplo da anotação de enfermagem
12:00h. Administrado amiodarona 300mg/3mL (EV), em bolus, em PICC de MSD,
conforme prescrição médica. Dupla checagem com a técnica de enfermagem
Lúcia Ribeiro. Observado melhora clínica da arritmia. Sem
intercorrências.(Maria de Oliveira. Téc. Enf. Coren 157482. Carimbar!)
*Utilizar siglas padronizadas
Exemplo de checagem da administração do
medicamento
Profissional responsável pela administração do medicamento:
Vistar/Checar o horário do medicamento e registrar o seu primeiro nome, de 
forma legível
Dados a serem duplamente checados
DADOS DO MEDICAMENTO
• Nome
• Dose
• Horário
• Diluente
• Vazão
• Volume
• Via
• Dispositivo:
✓ cateter gástrico
✓ cateter enteral
✓ cateter vesical
✓ cateter intravascular central
✓ cateter periférico
✓ outros
• Método de infusão do medicamento
✓ bomba de infusão
✓ equipo de micro ou macrogotas
✓ bomba de seringa
✓ seringa
DADOS DO CLIENTE
• Nome completo
• Número do registro
geral (RG)
• Data de nascimento
• Número do leito
✓ Pulseira de identificação
✓ Placa de identificação a beira leito
✓ Apresentação verbal do 
cliente/acompanhante (quando
possível)
Administração segura de medicamentos
Atuação correta e 
segura – não se 
arriscar !
Equipe de 
enfermagem
preparada e treinada
Profissional
preparado ?
Suporte
institucional
Conhecer a 
legislação
Protocolos
VEJAMOS ALGUNS CUIDADOS COM 
DOIS TIPOS DE MPP UTILIZADOS 
AMPLAMENTE NA PRÁTICA CLÍNICA:
• INSULINA ENDOVENOSA CONTÍNUA
• CLORETO DE POTÁSSIO
INSTALAÇÃO DE INSULINA CONTÍNUA
TIPOS DE INSULINA
• Ultra rápida – LISPRO/ASPART 
• Rápida –REGULAR• Intermediária – NPH e LENTA (neutral protamine
Hagedorn)
• Longa – GLARGINA E DETEMIR
A INSULINA UTILIZADA POR INFUSÃO ENDOVENOSA 
CONTÍNUA É A INSULINA REGULAR (INSULINA R)
HIPERGLICEMIA
• Mecanismos de formação do estresse 
hiperglicêmico em pacientes críticos. 
Adaptado de: Inzucchi, SE
HIPERGLICEMIA
A hiperglicemia na UTI se
mostrou mais associada a
desfechos adversos em
pacientes sem diagnóstico
prévio de diabetes, do que
naqueles sabidamente
diabéticos.
Hiperglicemia aguda:
>180mg/dl;
Hiperglicemia como marcador independente de 
mortalidade intra-hospitalar
CONTROLE GLICÊMICO
ALVO GLICÊMICO DE PACIENTES NÃO-CRÍTICOS DURANTE INTERNAÇÃO:
As diretrizes da American Diabetes Association de 2013 recomendam 
níveis de glicemia pré refeição abaixo de 140 mg/dL e glicemias a 
qualquer momento abaixo de 180 mg/dL.
CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO
Controle rigoroso da glicemia é necessário para melhora dos desfechos, 
com alvos de glicemia entre 110 e 140 mg/dL
A insulina endovenosa é o tratamento preferido para o tratamento da
hiperglicemia, especialmente em pacientes críticos.
• MODELO DE PROTOCOLO DE 
INSULINOTERAPIA
INSULINOTERAPIA E TECNOLOGIA
INSULINOTERAPIA 
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
COLETA DE SANGUE PARA VERIFICAÇÃO 
DE GLICEMIA EM PACIENTES CRÍTICOS
Coletar por punção nas extremidades dos 
dedos das mãos ou do lóbulo da orelha; 
Em casos de perfusão periférica diminuída 
a ordem deve ser: sangue arterial como 
primeira escolha, seguindo pelo sangue 
venoso e, por fim, sangue capilar;
INSULINOTERAPIA
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
Realizar dupla checagem durante o preparo da solução;
Checar o acesso em que será instalada a solução;
Programar a bomba de infusão conforme orientação 
do protocolo de insulina em uso pela instituição;
Atentar-se para sinais de hipo/hiperglicemia;
Acompanhar exames laboratoriais e glicemia capilar;
Garantir o rodízio de punção capilar para realização de 
glicemias;
Interromper imediatamente a infusão se o valor de 
glicemia capilar for <60mg/dL;
CLORETO DE 
POTÁSSIO (KCl)
• A administração incorreta de soluções 
concentradas de Cloreto de Potássio (KCl) por via 
intravenosa é um dos erros mais frequentes e 
abordados na área de segurança do paciente. Os 
níveis plasmáticos de potássio muito reduzidos 
podem ter consequências fatais, sendo, nestes 
casos, necessária a reposição eletrolítica com KCl
por via intravenosa ou oral.
A ADMINISTRAÇÃO DE SUPERDOSAGEM É LETAL!!!
CLORETO DE 
POTÁSSIO 
recomendações 
para uso seguro 
• Padronização de reposição de potássio via 
oral para tratamento de hipocalemia, sempre 
que possível;
• Padronização da prescrição de KCl
concentrado injetável de acordo com as 
soluções padronizadas na Instituição; 
• Padronização da prescrição contendo forma 
farmacêutica, concentração, dose, volume de 
diluição e o tempo de administração ou 
velocidade de infusão; 
• Definição e divulgação da concentração 
máxima de KCl permitida em uma solução 
injetável, a dose máxima (por via central e/ou 
periférica), a velocidade de administração 
adequada e os requisitos para administração 
por bomba de infusão;
• Definição de diretrizes para monitoramento 
do paciente em uso de KCl injetável. 
https://www.youtube.com/watch?v=WhGPfn2MDzY
Segurança do paciente: O
Proqualis (Centro colaborador
para Qualidade do Cuidado e
Segurança do Paciente) fez a
tradução e legendagem do vídeo
sobre o erro na administração do
medicamento Vincristina,
realizado pela OMS.
https://www.youtube.com/watch?v=WhGPfn2MDzY
Referências
Miller D, Cabral IEC. Administração de medicamentos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso editores; 2002.
Resolução COFEN nº 564/2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.[Internet].[citado 2019 Fev 28].
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html
Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento. Conselho Regional de Enfermagem de São
Paulo. São Paulo: COREN-SP, 2017. [citado 2019 Fev 26]. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/uso-
seguro-medicamentos.pdf
Peterlini MAS. Incompatibilidade no preparo e administração de terapia intravenosa em crianças: associação entre fármacos,
soluções e materiais dos cateteres e acessórios. 2003. 176p. Tese (Doutorado) Universidade Federal de São Paulo-
UNIFESP.[citado 2019 Fev 27]. Disponível em: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19559.
Medicamentos potencialmente perigosos de uso hospitalar e ambulatorial. ISMP Brasil – Instituto para Práticas Seguras no Uso de
Medicamentos. 2015; 4(3): 1-8. [citado 2019 Fev 26]. Disponível em: http://www.ismp-brasil.org/site/wp-
content/uploads/2015/12/V4N3.pdf.
Nomes de medicamentos com grafia ou som semelhantes: como evitar os erros?. ISMP Brasil – Instituto para Práticas Seguras no
Uso de Medicamentos. 2014; 3(6): 1-8. [citado 2019 Fev 26]. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-
content/uploads/2015/07/V3N1.pdf.
Help Prevent Errors in Your Care. Speak Up. The Joint Commission. 2002. [citado 2019 Mar 01]. Disponível em:
https://www.jointcommission.org/assets/1/6/speakup.pdf.
Obrigada!
Bom descanso!!!

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