Buscar

Antibióticos (2022.1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 123 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Antibióticos I
Prof. Marcelo Gomes Granja, Ph.D.
Profa. Vanessa Estato, B.Sc., Ph.D.
Pro. Hugo Caire, M.D., Ph.D
Farmacologia Médica II
Este material possui direitos autorais e o autor 
não autoriza sua publicação e compartilhamento.
Waksman & Fleming 
Penicillium notatum
A descoberta da penicilina se deu de forma acidental,
pelo médico e bacteriologista escocês Alexander
Fleming, em 1928. Pesquisando substâncias capazes de
combater bactérias em feridas, esqueceu seu material
de estudo sobre a mesa enquanto saía de férias. Ao
retornar, observou que suas culturas de Staphylococcus
aureus estavam contaminadas por mofo e que, nos
locais onde havia o fungo, existiam halos transparentes
em torno deles, indicando que este poderia conter
alguma substância bactericida.
Ao estudar as propriedades deste bolor, identificado como
pertencente ao gênero Penicillium, Fleming percebeu que
ele fornecia uma substância capaz de eliminar diversas
bactérias, como as estafilococos: responsáveis pela
manifestação de diversas doenças, tanto comuns quanto
mais graves. A substância recebeu o nome de “penicilina”.
O que os 
antibióticos 
podem fazer?
Escolha da Droga Antibacteriana Adequada
• Diagnóstico de Infecção bacteriana
• Fatores do paciente (sexo, idade, gestação, alergias, sistema imune, 
outros medicamentos....)
• Fatores da droga (farmacocinética, espectro, efeitos adversos, 
interações medicamentosas, custo, etc)
• Mecanismos de resistência
Concentração Inibitória Mínima (MIC)
• A MIC é a concentração inibitória mínima de um agente, na qual o
crescimento bacteriano é prevenido. Apesar de ser uma informação
útil para comparar a suscetibilidade de organismos à drogas
antibacterianas, é um teste in vitro em um sistema homogêneo de
cultura, diferente da concentração in vivo no sítio de infecção.
Antibiograma
Resistência Bacteriana
• A resistência bacteriana a agentes antibacterianos está sempre em
constante mudança, constituindo-se um sério problema clínico
• Depende de mutações espontâneas e seleção de padrões mais
resistentes
• Depende da transferência de resistência entre os organismos por
transformação (transferência de DNA), conjugação (transferência de
plasmídio – DNA extracromossomal) ou transdução (passagem de
bacteriófago)
• Mecanismos bioquímicos de resistência
Podemos minimizar a resistência 
bacteriana!!! Como???
• Evitar prescrição desnecessária de drogas antimicrobianas
• Uso de doses e duração adequadas
• Restrição de certas drogas para condições clínicas e bacteriológicas
específicas
• Uso de combinações de drogas em determinadas circunstâncias
(como tuberculose)
Combinações de Drogas
• Alargar o espectro em pacientes críticos com infecções indefinidas
• Tratamento de infecções bacterianas mistas (como perfuração de
cólon)
• Prevenção de resistência (Tuberculose)
• Efeitos aditivos e sinérgicos ( SMT pneumonia por P. carinii)
Uso profilático de antibióticos
•Para prevenir colonização após contato
com um microrganismo altamente
virulento
•Para prevenir colonização por
organismos já presentes em vigência de
procedimentos em pacientes
susceptíveis
•Para diminuir risco de infecção em
procedimentos cirúrgicos contaminados
Problemas do uso 
inapropriado de antibióticos
• Desenvolvimento de microorganismos resistentes
• Superinfecções
• Efeitos Adversos
• Obscurecer diagnóstico correto
• Custo
http://anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/conceitos.htm
Alvos de ação dos 
antibióticos
Beta-Lactâmicos
Inibidores de síntese de parede celular:
⮚Compostos beta-lactâmicos: têm em comum o anel betalactâmico
⮚penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos e carbapenêmicos.
⮚Glicopeptídeos
⮚Vancomicina, teicoplanina
Beta-Lactâmicos
⮚No entanto, esse anel pode ser quebrado pela enzima beta
lactamase produzida por algumas bactérias, sobretudo Staphylococos
e Haemophilus influenzae.
Beta-lactamase: Quebra esse anel e inativa a droga.
Produzida por bactérias que se tornaram resistentes
Radical que diferencia
as classes
6-APA
ou penicilinases
1. Inativação do antibiótico pelas beta-lactamases (mais comum)
2. Modificação das PBP-alvo
as bactérias produzem PBPs com baixa afinidade de ligação à droga
3. Penetração reduzida do fármaco até as PBPs alvo
só nas Gram-negativas (pela ausência ou redução de porinas)
4. Efluxo do antibiótico
Gram-negativas possuem componentes citoplasmáticos ou periplasmáticos que 
transportam o antibiótico de volta a membrana externa 
Resistência Bacteriana às penicilinas e outros beta-lactâmicos: 
Classificação das Penicilinas
1. Penicilinas naturais ou Benzilpenicilinas
• Penicilina G ou Penicilina Cristalina (Penicilinas ácido lábeis)
• Penicilina G benzatina
• Penicilina G procaína
• Penicilina V ou fenoximetil-P (Penicilinas ácido estável)
2. Penicilinas resistentes à betalactamase/ ação anti-estafilocócica (semi-sintéticas)
(Meticilina, Cloxacilina, Nafcilina, Oxacilina)
3. Aminopenicilinas ou de espectro ampliado para Gram-negativas (semi-sintéticas)
(Ampicilina/ Amoxicilina)
4. Penicilinas de amplo espectro (ação antipseudomonas) + associação com
inibidores da betalactamase
(Ticarcilina +Clavulanato) (Piperacilina + Tazobactam)
1-Penicilinas
✔Penicilinas com espectro estreito: ativas contra cepas de cocos Gram-positivos
✔Mas são facilmente hidrolisadas pelas betalactamases!
✔Não é primeira escolha em infecções por Staphylococcus devido à resistência dessas
bactérias por produção de betalactamases.
⮚INDICAÇÃO:
⮚ Primeira escolha para Gram-positivos e geralmente eficaz contra espécies de
Streptococcus, Clostridium, Neisseria ou alguns Gram-negativos anaeróbios não
produtores de betalactamases.
⮚Profilaxia de febre reumática (ano ou a vida toda), na sífilis (contato sexual
recente) e gonorreia.
⮚Gravidez: Categoria B.
⮚Características farmacológicas:
⮚Penicilina G cristalina (Benzilpenicilina)
⮚Ácido Lábil (inativada pelo ácido gástrico): via IV ou IM.
⮚Indicação: Endocardite, tétano, leptospirose, neurosífilis, erisipela grave.
⮚ Penicilina V (Fenoximetilpenicilina)
⮚Ácido estável: via oral, rápida absorção, Cmax 30-60 min, ingestão de alimentos
reduz a absorção (30’ antes ou 2h após refeição).
⮚Indicação: Infecções menores, pois biodisponibilidade baixa (4x/dia) em seu lugar
usar a amoxicilina (ver adiante).
1-Penicilinas
1-Penicilinas
⮚Penicilina G benzatina (de depósito- Benzetacil): via IM, níveis baixos mas
prolongados, liberação lenta ação até 26 dias.
⮚Eficaz na faringite por estreptococos beta-hemolíticos, (1x /3 a 4 semanas)
prefine reinfeção e 1x /1 a 3 semanas para sífilis.
⮚Penicilina G procaína: via IM dose única diária (!) ação 12-24hs , já foi usada com
frequência em pneumonia pneumocócica e gonorreia, mas é pouco prescrita devido a
resistência e necessidade de doses maiores.
⮚Nenhuma formulação de depósito deve ser administrada IV
pois causa efeitos tóxicos graves.
Faringite estreptocócica por 
Infecção por S. pyrogenes
Diferenças na farmacocinética das Penicilinas
⮚Distribuição: 
⮚Penicilina G: distribui-se amplamente nos líquidos e tecidos; fígado, bile, rins, líquido 
articular, intestino. Não penetra no Líquido cérebro espinhal, a menos que as 
meninges estejam inflamadas. Se ↑concentrações no LCS, causa convulsões.
⮚Excreção: principalmente renal na forma ativa 
○ restante metabolismo hepático a ác. penicilóico, escarro e leite materno
⮚Em neonatos e lactentes, depuração lenta; após função renal desenvolvida, alta 
depuração.
1-Penicilinas
1-Penicilinas
⮚Efeitos adversos:
⮚ Reações de hipersensibilidade (produtos de degradação da
penicilina)
⮚ Anafilaxia pode ocorrer (1 em 100.000 injeções)
⮚ Rashes na pele, Síndrome de Stevens-Johnson
⮚ Em pacientes com Insuficiência renal o acúmulo da droga pode
causar encefalopatia, crises convulsivas, anemia hemolítica e
trombocitopenia.
⮚ Dores pela administração IM errática no nervo ciático;
⮚ Cefaleia, zumbido, crisesconvulsivas se penicilina G procaína IV
em vez de IM.
2- Penicilinas resistentes às betalactamases estafilocócicas
⮚Penicilina Antiestafilocócica:
⮚Foi incluído um radical volumoso que impede a betalactamase de reconhecer o anel beta
lactâmico.
⮚“uso deve ser limitado às infecções causadas por estafilococos produtores de
betalactamases, pois são menos ativos que a penicilina G contra outras bactérias
sensíveis à penicilina”.
⮚Indicação: infecções de pele e tecidos moles por estafilococos resistentes às
penicilinas.
2-Penicilinas resistentes as betalactamases estafilocócicas
⮚Meticilina: Administração IV
⮚Não é mais usada por efeitos colaterais como nefrite intersticial
⮚Oxacilina (IV)
⮚Indicação: Fármaco de escolha para infecções estafilocócicas sistêmicas.
• Não são ativas contra Listeria monocytogenes
⮚Cloxacilina e dicloxacilina (VO):
⮚Indicação: Para infecções estafilocócicas localizadas leves a moderadas.
⮚VO, estável em ácido; boa absorção; sofre interferência na presença de alimentos.
⮚VO não substitui a IV em infecções estafilocócicas graves.
⮚Não é necessário ajustar a dose na disfunção renal e entra no SNC
MRSA= Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina (e oxacilina). S.aureus e S.epidermis produzem PBPs
alteradas com baixa afinidade pela droga. Infere-se que é resistente a todos os demais beta-lactâmicos,
incluindo cefalosporinas e carbapenêmicos. Nestes casos, a Vancomicina é o antibiótico de escolha
3-Penicilinas de espectro aumentado
⮚Amoxicilina, Ampicilina:
⮚Receberam um grupamento hidrofílico e eletrofílico: protegidas do meio ácido e
penetram nas porinas das membranas externas das bactérias Gram-negativas
⮚Espectro de ação: Bactericidas para bactérias Gram-positivas e também Gram-
negativas sensíveis, como cocos (Streptococcus, enterococcus, Neisseria meningitidis) e
bacilos (E. coli, Listeria monocytogenes e Haemophilus influenzae).
⮚Mas assim como as penicilinas, são inativadas por betalactamases!
⮚Espectro aumentado quando associado a inibidores da betalactamase!
amoxicilina ampicilina
3-Penicilinas de espectro aumentado
⮚Amoxicilina/Ampicilina:
⮚ Indicação: Usadas para infecções de tórax, otite média, sinusite, ITU, trato biliar,
infecção por H. pylori, prevenção de endocardite (amoxicilina).
⮚ Efeitos adversos:
Rashes
Aumento da incidência de leucemia linfática em pacientes com mononucleose
Desconforto TGI (qdo VO) ampicilina> amoxicilina
Choque anafilático raro, fazer dessensibilização com doses crescentes caso necessário 
(endocardite ou neurossífilis). 
Farmacocinética
Ampicilina: IV, IM e VO
-> boa absorção oral (20 a 35%), reduzida na presença de alimentos.pico max em 2h e
-> IM pico máximo em 1h, 
-> Eliminação urinária. Insuficiência renal prolonga a t ½ e altas doses podem causar 
convulsões (ajuste de dose)
-> Metabolismo hepático e excreção nas fezes.
Amoxicilina: IV e VO → É preferida por VO.
por VO-> melhor absorção e mais rápida (70 a 80%), t ½ equivalentes a ampicilina, mas Cp 
persistem mais tempo.
-> Absorção Não é reduzida na presença de alimentos. 
-> Eliminação urinária, ajuste de dose na insuficiência renal
-> Excreção de forma ativa na urina; menos diarreia que ampicilina.
Por via IV-> somente associada com clavulanato ou sulbactam.
3-Penicilinas de espectro aumentado
⮚São Inibidores da betalactamase bacteriana mas tem fraca ação antibacteriana.
⮚Protegem as penicilinas de serem hidrolisadas. 
⮚Adicionam ao espectro: S. Aureus, E. coli, alguns H. influenzae, Bacterioides e Klebsiella. 
Efeitos adversos semelhantes, com mais desconforto abdominal.
⮚Atenção: O espectro é determinado pela penicilina e não pelo inibidor betalactâmico.
⮚Disponíveis em formulações fixas com penicilinas específicas.
⮚Se a bactéria for resistente à penicilina por outro mecanismo, que não a quebra do 
anel betalactâmico, a associação com tazobactam não será eficaz.
3-Penicilinas de espectro aumentado +
Inibidores da betalactamase: Ácido Clavulânico / Sulbactam / Tazobactam
Inibidores de β-lactamase
⮚Ac. Clavulânico:
⮚Uso VO e IV 
⮚Associação com amoxicilina VO e ticarcilina IV
⮚Sulbactam:
⮚Semelhante ao ac. Clavulânico
⮚Uso IV ou IM associado à ampicilina
⮚S. aureus e H. Influenzae
⮚Tazobactam:
⮚ Inibe betalactamases produzidas por plasmídeos 
⮚Uso IV associado com piperacilina
4- Penicilinas Antipseudomonas
Carboxipinicilinas (Carbenicilina<Ticarcilina) e ureidopenicilinas (Piperacilina) 
⮚Carbenicilina (VO, IM)
⮚Ticarcilina (IV)+ ácido clavulânico
⮚Piperacilina (IV) + tazobactam
⮚a mais potente e atualmente a mais popular.
⮚Sua eficácia contra organismos Gram-positivos é variável e fraca.
⮚maior espectro que as outras contra S. aureus resistente à meticilina
⮚Indicação:
⮚Infecções por Gram-negativas, particularmente Pseudomonas, e anaeróbios.
⮚Amplia a atividade dessas penicilinas para cepas de Staphylococcus aureus e
Haemophilus influenzae, Klebsiella sp, Bacteroides sp e enterobactérias que são
produtoras de beta-lactamases!
⮚Infecções hospitalares graves: bacteremia, pneumonias, queimaduras, infecção
urinária causadas principalmente por P. aeruginosas, Proteus, Enterobacter
4-Penicilinas Antipseudomonas
⮚Efeitos adversos
• Hipersensibilidade
• Erupções cutâneas, sobrecarga de sódio (especialmente com carbenicilina, que é
um sal de sódio e é administrado em doses de muitos gramas por dia)
• Trombocitopenia.
⮚Farmacocinética
• Boa distribuição nos tecidos;
• Excretados por via renal;
• t½ :1 hora
As cefalosporinas são estruturalmente e funcionalmente 
semelhantes às penicilinas
DIFERENÇAS 
FARMACOCINÉTICAS
DIFERENÇAS 
ESPECTRO 
ANTIMICROBIANO
As variações nos grupos R1 e R2 produziu compostos potentes e de baixa toxicidade
Aumento da meia vida
Aumento do espectro
Resistência às 
betalactamases
Afinidade as PBPs
Estáveis ao ácido
Resistententes às 
betalactamases
Características das cefalosporinas
VANTAGENS 
⮚ Relativamente estáveis em meio ácido->VO
⮚ Maior resistência às β-lactamases inclusive a 
estafilocócica
⮚ Espectro antimicrobiano mais amplo-> Gram (-)
⮚ Maior lipossolubilidade 
⮚ Indicação: 
⮚Eficazes contra septicemias 
⮚Profilaxia cirúrgica
⮚ Infecções das vias biliares e Infecções do trato 
urinário
⮚Sinusite bacteriana
⮚Pacientes imunodeprimidos
⮚Recomendados para todas as faixas etárias
⮚Mecanismo de ação idêntico às
penicilinas:
○ Inibe a síntese de
peptideoglicano da parede
celular bacteriana
⮚Absorção, distribuição, eliminação:
semelhante às penicilinas
+
-
+/-
Classificação das Cefalosporinas
⮚Os efeitos adversos
⮚ Alergia: Cerca de 5-15% dos pacientes alérgicos às penicilinas são alérgicos às cefalosporinas.
1-2% apresentam reações alérgicas sem ser alérgicos a penicilina.
⮚ Evitar consumo de Álcool: Efeito tipo dissulfiram pois inibem a enzima DHD (acetaldeído
desidrogenase), acumula acetaldeído
⮚ Toxicidade: Algumas cefalosporinas de primeira geração são nefrotóxicas especialmente se
usado com furosemida, aminoglicosídeos ou outros agentes nefrotóxicos.
⮚ Tromboflebite
⮚ Hemorragia: Alguns dos medicamentos de terceira geração estão associados com sangramento
(síntese diminuída de fatores da coagulação), que são reversíveis com a vitamina K.
Cefalosporinas
Outros inibidores da síntese da parede celular
⮚Novos β-lactâmicos:
1. Carbapenêmicos: Imipenem / Meropenem
2. Monobactâmico: Aztreonam
⮚Glicopeptídeos:
Vancomicina / Teicoplanina
Carbapenêmicos
Anel betalactâmico
❖Carbapenêmicos β-lactâmicos sintéticos não tem enxofre no anel tiazolidínico
❖ Imipenem / Meropenem
Anel betalactâmico
⮚Maior espectro atualmente disponível
⮚Boa cobertura de infecções hospitalares-adquiridas Gram-
negativos, incluindo P. aeruginosa, Gram positivos e 
anaeróbios
⮚Excelente contra klebsiella, enterobactérias, nocardia
(pneumonia, pele e SNC). 
⮚Exceto Klebsiella KPC e MRSA que são resistentes.
Espectro de ação dos carbapenêmicos:
Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida
por bactériasGram-negativas (enterobactérias), e confere resistência
aos antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas,
cefalosporinas e monobactâmicos.
⮚Indicação: 
⮚Tratamento de infecções hospitalares em CTI, por bactérias resistentes às 
cefalosporinas
⮚Infecções graves do trato urinário, ginecológicas, pele e tecidos moles e 
articulações.
⮚Efeitos adversos: Reações alérgicas, flebite, náuseas e vómitos, 
convulsões (altas doses e em pacientes com lesão do sistema nervoso 
central).
Carbapenêmicos
IMIPENEM-CILASTATINA 
⮚Mecanismo de ação: se liga a PBP-2 nas bactérias e causam lise celular.
⮚Resistente à maioria das betalactamases (gram+)
⮚Penetram nas porinas (gram-)
⮚Não é absorvido por VO.
⮚Via IV: Mas é inativado por desidropeptidase no túbulo renal proximal – gera composto
inativo e tóxico.
⮚Cilastatina: é um inibidor que bloqueia a degradação por peptidase renal de Imipenem
e é recuperado na urina na forma ativa.
⮚Não deve ser usado em infusão prolongada. Optar por meropenem
Meropenem
⮚Não requer coadministração com cilastatina, pois não é sensível a dipeptidase renal.
⮚Tem maior aplicabilidade na prática, principalmente em pacientes neurológicos
⮚Causam menos toxicidade que o imipenem
⮚Convulsões são menos prováveis (imipenem>meropenem)
⮚Menos ativo contra bactérias Gram-positivas (enterococcus) e mais em Gram-negativas
⮚muitas vezes associado à Vancomicina (que cobre Gram positivos), para tratamento 
de pacientes sépticos em CTI, sem resultados de culturas.
⮚Boa penetração no SNC: Tratamento da meningite quando necessário um 
carbapenêmico
Aztreonam
β−lactam ring
(monobactâmico)
Contém apenas um anel betalactâmico mas não um anel tiazolidina ou di-hidrotiazidina
⮚Mecanismo de ação: se liga a PBPs nas bactérias e causam lise celular.
⮚Atividade antimicrobiana apenas contra bactérias Gram-negativas aeróbias e
resistentes às cefalosporinas de 3ª geração.
⮚Altamente resistente às betalactamases
⮚Espectro: P. aeruginosa, Neisserias, Enterobactérias, H. influenzae e gonococos.
⮚Administração somente parenteral IV, não são absorvidas por VO.
⮚Excreção renal e má penetração na BHE
Aztreonam
(monobactâmico)
⮚Vantagem: Pouca toxicidade e não induz alergia como os outros beta-lactâmicos
⮚ Poucas reações adversas graves; boa para pacientes alérgicos à penicilina, toleram
bem.
⮚Desvantagem: Flebite, e t ½ curta; t ½ aumentada em insuficiência renal. Alto custo
⮚Indicação: Alternativa aos aminoglicosídeos (tóxicos) e cefalosporinas de 3 ª geração
(alergia a beta-lactâmicos).
⮚Tratamento de infecções graves por gram-negativos, como pneumonia, meningite e
sepse.
Aztreonam
(monobactâmico)
VANCOMICINA (Glicopeptídeo)
⮚Estrutura e Mecanismo de Ação: 
Inibe a síntese de fosfolipídeos e a polimerização do 
peptideoglicano:
○ Se liga com alta afinidade ao terminal D-Ala-D-Ala das
unidades precursoras da parede celular.
○ Impede a incorporação ao peptideoglicano ao N-
acetilmurâmico e N-acetilglicosamina
⮚Só é ativa contra Gram positivos->> MRSA
○ Ativa em cepas resistentes aos beta-lactâmicos
⮚Tem alto PM e hidrossolúvel logo, não passam a membrana dos
gram-negativos.
A resistência à vancomicina se deve pelo sequestro da vancomicina dentro da parede por alvos
(terminais) falsos-> Usar linezolida (no entanto, há menor experiência clínica)
VANCOMICINA (Glicopeptídeo)
⮚Indicação: infecções estafilocócicas graves em pacientes
alérgicos às penicilinas e cefalosporinas.
⮚IV: Endocardite por estafilococos S. aureus resistentes-
meticilina (MRSA)
⮚Infeções cutâneas/tecidos moles, ósseas/articulares onde os
organismos gram-positivos, incluindo MRSA são os mais
patogênicos. Profilaxia em cirurgias; Troca valvar.
⮚VO: Clostridium difficile (alternativo ao metronidazol) – colite
pseudomembranosa
Espectro estreito –
Staph. & Strep., 
Enterococcus, 
Clostridium sp.
⮚ Meia vida 6-10 h
⮚ Pouco absorvida por via oral: somente para C. difficile
⮚ Via infusão IV lenta nunca IM
⮚ Não penetra nas meninges
⮚ Eliminação renal, acúmulo na insuficiência renal
VANCOMICINA (Glicopeptídeo)
Atenção:
A única indicação para uso oral da Vancomicina é no
tratamento de colite pseudomembranosa (C. difficile).
Para todas as outras indicações deve ser administrada
pela via endovenosa.
⮚ Efeitos adversos: erupções cutâneas maculares, anafilaxia,
calafrios, febre, hipotensão, urticária.
⮚ Flebite no local da injeção
⮚ Síndrome do homem vermelho – liberação de histamina – na
infusão rápida – CUIDADO!
⮚ Ototoxicidade e nefrotoxicidade raras, doses altas ou quando
administrado com outros atb. Aminoglicosídeos
⮚ Teicoplanina substitui a vancomicina, pode ser administrada
IM, porém é mais cara e menos estudada.
VANCOMICINA (Glicopeptídeo)
ANTIBIÓTICOS II
FLUORISOQUINOLONAS
FLUORISOQUINOLONAS
• A primeira quinolona não
fluorada, o ácido nalidíxico
foi obtida durante a síntese da
cloroquina.
• Atualmente incluem agentes
fluorados de amplo
espectro: ciprofloxacina,
levofloxacina, ofloxacina e
norfloxacina; e os de menor
espectro: ácido nalidíxico.
FLUORISOQUINOLONAS
⮚Mecanismo de ação: atuam sobre a topoisomerase II e 
a girase alterando a replicação do DNA bacteriano.
- Ciprofloxacin, ofloxacin, levofloxacin, Lomefloxacin, esparfloxacin
FLUORISOQUINOLONAS
⮚farmacocinética:
bem absorvidas por v.o., t ½ varia de 3h. (ciprofloxacina) à 10h. (perfloxacina),
concentram-se nos rins, próstata, pulmões e nos fagócitos, a maioria não atravessa
as barreiras.
Farmacocinética e Efeitos adversos das quinolonas
Efeito do cálcio presente na dieta na 
absorção de ciprofloxacino.
- Antiácidos diminuem a absorção
efeitos adversos: 
● alterações gastrintestinais, 
● erupções cutâneas , 
● cefaléia e vômitos, 
● Artralgia principalmente em crianças, 
● podem ocorrer interações metabólicas 
com a teofilina (intoxicação)
Reduz a proliferação de fibroblastos, turnover de 
colágeno e síntese de proteoglicanos
Ciprofloxacino
• Os efeitos colaterais das quinolonas são conhecidos e geram preocupações. Esta semana, recebi uma paciente que
rompeu o tendão de Aquiles em uso de levofloxacino, outro paciente convulsionou com ciprofloxacino. A agência
americana (FDA) já havia manifestado, este ano, a necessidade de cautela no uso das quinolonas. Agora foi a vez da
European Medical Agency emitir seu posicionamento: Efeitos colaterais incapacitantes e potencialmente
permanentes levaram à suspensão ou restrições do uso das quinolonas e fluoroquinolonas.
• A EMA analisou os efeitos colaterais sérios, incapacitantes e potencialmente permanentes com a quinolonas e
antibióticos fluoroquinolonas administrados por via oral, injeção ou inalação. A ideia era fazer uma revisão com as
visões de pacientes, profissionais de saúde e acadêmicos.
Antimetabolitos
Reguladores do metabolismo do ácido fólico
• Modo de ação - Estes antimicrobianos são análogos do ácido para-aminobenzóico (PABA) e inibem
competitivamente a formação de ácido dihidropteróico (precursor do ácido fólico). As sulfonamidas
competem com o PABA pela enzima di-hidropteroato sintetase. Como as células humanas obtêm o seu
ácido fólico da dieta, e não possuem a enzima, não são afetadas. As bactérias, no entanto, são incapazes
de absorvê-lo, e precisam produzi-lo, logo, elas são afetadas nas doses usadas e param de se reproduzir.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima
Sulfonamidas (bacteriostáticos)
• Espectro de atividade – espectro amplo contra bactérias gram-
positivas e gram-negativas; utilizado principalmente no trato urinário e
infecções por Nocardia/infecções respiratórias. Outros usos clínicos:
queimaduras infectadas (aplicação tópica de suldiazina argêntica),
algumas DSTs, doença inflamatória intestinal (sulfassalazina); em
combinação com pirimetamina para malária e toxoplasmose ou com
trimetoprima para Pneumocystis carinii
• Resistência - Comum
Trimetoprima (Diaminapirimidinas)
• A terapia de combinação - As sulfonamidas são usados em
combinação com Trimetoprim (Sulfametoxazol-Tripetoprim–
associação conhecida como Cotrimoxazol). Esta combinação bloqueia
duas etapas distintas no metabolismo do ácido fólico e previne o
aparecimento de estirpes resistentes. A Trimetropima se assemelha
estruturalmente ao folato, inibindo a enzima di-hidrofolato redutase
e a formação do metabólito ativo do ácido tertrahidrofólico. O
efeito das 2 drogas é sinérgico.
• A terapia de combinação - Estes agentes
antimicrobianos são utilizados em combinação com
as sulfonamidas; esta combinação bloqueia duas
etapas distintas no metabolismo do ácido fólico e
previne o aparecimento de estirpes resistentes.
Efeitos colaterais (mais com
combinação com sulfametoxazol)
• reações de pele (dermatite
esfoliativa, síndrome de Stevens-
Johnson, necrólise epidérmica)
• glossite e estomatite,
• dores de cabeça,
• depressão,
• leucopenia, anemia megaloblástica,
trombocitopenia.
Inibidores de síntese protéica
Tetraciclinas (bacteriostáticas)
tetraciclina, minociclina e doxaciclina
• Modo de ação - as tetraciclinas
ligam-se reversivelmente ao
ribossomo 30S e inibem a ligação
de aminoacil-t-RNA.
Espectro de atividade - de amplo espectro; útil contra bactérias
intracelulares. Rickettsia, Mycoplasma, Chlamydia, DST,
brucelose, tularemia, cólera.
Aplicações terapêuticas típicas das tetraciclinas.
Resistência – Comum
Efeitos adversos –
✔destruição de flora intestinal normal, resultando
em aumento de infecções secundárias – colite
pseudomembranosa* e candidíase
✔ coloração e comprometimento da estrutura dos
ossos e dentes
✔Fototoxicidade – queimadura solar grave
✔Cefaléia – visão embaçada, pseudotumor cerebral
*Colite pseudomembranosa – inflamação no intestino grosso que provoca 
diarréia e dor, causada pela Clostridium difficile e suas toxinas.
AMINOGLICOSÍDEOS
•são transportados para as células e
bloqueiam a síntese de proteínas bacterianas
por
• ligação à subunidade do ribossoma 30S
• a sua penetração através da membrana
celular da bactéria é dependente de porinas
e de oxigênio de transporte ativo --- eles
têm ação mínima contra organismos
anaeróbicos
AMINOGLICOSÍDEOS
(gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina, neomicina, 
estreptomicina, canamicina)
• Espectro de Ação: bactericida contra aeróbios GRAM-Negativos e 
alguns organismos GRAM-Positivos 
• Infecções causadas por Streptococcus 
• Listeria ou Pseudomonas
• Indicações: Tratamento de Sepse, Pneumonia, infecções graves por 
bacilos G(-) aeróbios, Infecções urinárias; Associação com Penicilinas e 
Cefalosporina em Sepse grave, Pneumonia causadas por bactérias G(-) 
resistentes; Infecções oculares (uso tópico)
Farmacocinética:
● pouco absorvido a partir do intestino,
● a administração IV e IM,
distribuição no líquido extracelular,
● excreção por filtração glomerular.
● T1/2 2-3 horas.
Administração e destino dos aminoglicosídeos. 
SNC, sistema nervoso central
Efeitos adversos de toxicidade:
✔ Relacionados com a dose -potencial de aumento com o tempo
de tratamento
✔ ototoxicidade, destruição irreversível das células sensoriais
na cóclea e órgão vestibular da orelha --- vertigem, ataxia e
perda de equilíbrio (lesão vestibular) distúrbios auditivos,
incluindo surdez (lesão coclear)
✔ nefrotoxicidade consiste de danos nos túbulos renais, pode
ser revertida se o uso da droga é interrompido
✔ paralisia devido ao bloqueio neuromuscular - diminuição Ach
✔exacerbação de miastenia gravis é previsível em pacientes
com esta doença.
✔erupções cutâneas de hipersensibilidade
✔supressão da medula óssea é raro
Interações medicamentosas
✔Aminoglicosídeos podem aumentar o bloqueio
neuromuscular não-despolarizante
✔Diuréticos de alça potencializam a sua
nefrotoxicidade e ototoxicidade
Toxicidade
Monitorar a concentração plasmática da droga em:
• Idosos
• Neonatos Pré-termos
• Disfunção Renal
Agentes antimicrobianos que se ligam 
à subunidade 50S ribossomal
Cloranfenicol /Lincosaminas: 
Lincomicina, Clindamicina
• Modo de ação - Esses
antimicrobianos se ligam ao
ribossomo - 50S e inibem a
atividade peptidil transferase.
Espectro de atividade 
Cloranfenicol - Ampla gama - gram negativos e positivos; 
bacteriostático para a maioria das bactérias; 
Administração por via oral ou IV ou I.M.
Lincomicina e clindamicina – restrita
● Lincomicina - bactérias aeróbias Gram-positivas, 
incluindo estreptococos, estafilococos e pneumococos.
● Clindamicina – cocos G(+), bactérias anaeróbias como 
espécie Bacteroides
Resistência - comum devido a plasmídeo
Clindamicina/Lincomicina
● infecções provocadas por
organismos Bacteroides,
● infecções estafilocócicas de
ossos e articulações.
● também é usada topicamente
como gotas para os olhos, para
estafilococos conjuntivite.
Cloranfenicol (pouco usado, situações específicas)
●Tem sido usado no tratamento de
infecção por enterococos resistentes
à vancomicina.
●Pode ser utilizada nas salmoneloses,
principalmente na febre tifóide.
●É alternativa no tratamento de
meningite bacteriana e epiglotite,
artrite séptica e osteomielite por
Haemophilus influenzae em pacientes
alérgicos aos ß-lactâmicos.
●Indicado no tratamento de
ricketsioses ou erlickiose.
Indicações
Farmacocinética
Administrada por via oral ou parenteral; está amplamente distribuído nos
tecidos (incluindo ossos) e fluidos corporais, mas não atravessa a barreira
hemato-encefálica.
Os efeitos adversos
Cloranfenicol é tóxico (supressão da medula óssea – anemia aplásica =
idiossincrásica), mas é usado no tratamento da meningite bacteriana.
Síndrome do bebê cinzento (cianose e morte), náuseas, vômitos, diarréia,
sabor desagradável, visão turva, parestesia
Não é bem removido por diálise.
Afeta a atividade mitocondrial.
Lincomicina e clindamicina - distúrbios Gastrointestinais / Colite /
erupções cutâneas / flebite
Indicação: Enterococcus faecium
e faecalis – resistentes
vancomicina e Estafilococos
resistentes a meticilina
Contra indicada em associação com
inibidores de MAO, hipertensão,
feocromocitoma, uso de
simpaticomiméticos.
Reações adversas: monilíase,
anemia, pancitopenia, alteração
de paladar, convulsões, cólicas
abdominais, diarréia.
Linezolida (Oxazolidinonas) –
Macrolídeos 
(bacteriostaticos)
eritromicina, claritromicina, azitromicina, espiramicina
• Modo de ação - Ligação à subunidade
50S dos ribossomos inibindo o passo de
translocação. São normalmente
bacteriostáticos.
Espectro de atividade - bactérias Gram-positivas, Legionella, Mycoplasma, N gonorrhoeae,
azitro e claritro têm atividade contra Toxoplasma e Plasmodium.
Usos -
● Chlamydia,
● Difteria,
● Coqueluche,
● Helicobacter pylori,
● Tétano,
● Sífilis.
● Azitromicina é
utilizada em
infecções da pele,
faringite.
• Farmacocinética - Todos podem ser administrados por via oral. Claritromicina com
alimentos, Azitro sem alimentos. Eritro e claritro são excretados na urina, Azitro é
excretada na bile e tem uma meia-vida de 40-68h, devido à ligação do tecido.
• A resistência é comum.
Algumas propriedades dos antimicrobianos 
macrolídeos
Efeitos adversos
• Hepatite colestática, febre, eosinofilia e erupções cutâneas.
Eritromicina pode causar arritmias e icterícia.
Alguns efeitos adversos dos 
antimicrobianos macrolídeos.
Inibição do sistema CYP450 por 
eritromicina, claritromicina e telitromicina.
INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÉICOS
Rifampicina, Rifamicina, Rifabutina (bactericida) 
macrocíclicos
• Modo de Ação –Inibição da Síntese do RNAm
• Espectro - Amplo (E.coli, Pseudomonas, proteus, 
Klebsiela, S.aureus, N.meningitidis, H.influenzae). Porém 
mais comumente usado no tratamento de Tuberculose.
• Resistência – Comum. Administração oral. Eliminado 
30% via urinária e via fecal.
• Efeitos colaterais – rash, febre, náusea, 
hepatotoxicidade, inductor de enzimas hepáticas.
• Terapia Combinada – Como é comum haver resistência, 
usualmente a Rifampicina é usada em combinação. 
Usada também na profilaxiade meningite por 
meningococo e H. influenza.
ANTIMICOBACTERIANOS
ANTIMICOBACTERIANOS
• Infecções micobacterianas :
• Tuberculose - Mycobacterium tuberculose.
• Hanseníase - Mycobacterium leprae.
• Características :
• Doenças crônicas necessitam tratamento prolongado ; 
microorganismo fagocitado pode sobreviver no interior dos 
macrófagos; resistência .
ANTIMICOBACTERIANOS
• Fármacos para tratamento da tuberculose:
• rifampicina
• isoniazida
• etambutol
• pirazinamida
• quinolonas
• estreptomicina
RIFAMPICINA
• Derivado semi-sintético da Amycolaptosis
mediterranei, um dos mais ativos agentes
antituberculose.
⮚mec. de ação : inibe a RNA polimerase da
micobactéria, formando um complexo (droga-enzima)
que impede a formação da cadeia peptídica. Em altas
doses pode inibir a síntese de RNA em mamíferos.
⮚indicações terapêuticas ; em associação com
isoniazida para tuberculose e isoladamente na
profilaxia da meningite meningocóccica ou por H.
influenziae.
RIFAMPICINA
⮚farmacocinética : 
⮚administração oral com pico 
plasmático em 2-4h.; 
⮚ciclo entero- hepático sofre 
deacetilação com metabólito 
ativo e pouco reabsorvido;
⮚ distribuição ampla, inclusive 
atravessa barreiras (LCR) ;
⮚ eliminação nas fezes e na 
urina. 
ISONIAZIDA
Sintetizada a partir do ácido nicotínico
⮚mec. de ação : pró-droga que se converte a um metabólito 
ativo por ação da catalase das micobactérias; sua ação 
primária é inibir a síntese de elementos formadores da 
parede celular da bactéria. 
⮚indicações terapêuticas: tratar infecções ativas com uso 
intermitente exige outros agentes associados , na profilaxia 
uso isolado ; administração em conjunto com piridoxina (B6) 
evita neuropatia periférica. 
ISONIAZIDA
⮚farmacocinética : 
⮚absorção oral prejudicada por antiácidos; pico plasmático 1-2h.;
⮚ ampla distribuição no organismo; atravessa barreiras ;
⮚ biotransformada no fígado; 
⮚eliminação urinária.
ETAMBUTOL
• É um composto solúvel em água e estável ao calor.
⮚mec. de ação : inibem a atividade da arabinosil transferase na 
síntese da parede das micobactérias. 
⮚ indicações terapêuticas : para o tratamento da tuberculose em 
associação a isoniazida ; não é recomendada para crianças .
⮚farmacocinética : absorção oral com pico de concentração de 2h.; 
t ½ de 3 à 4h. Eliminada por filtração glomerular e secreção tubular 
PIRAZINAMIDA
• É um composto sintético análogo a nicotinamida.
⮚mec. de ação : atividade bactericida em pH ácido, útil pois a
bactéria habita o interior de fagosomas ácidos no macrófago.
• Inibe a sintase I que forma ácidos graxos bacterianos.
PIRAZINAMIDA
Farmacocinética:
● absorção oral com ampla distribuição pelo organismo e
barreiras ;
● pico plasmático bifásico (2hs. e 8hs.) ;
● T ½ 10hs. ; eliminação por filtração glomerular.
Indicações terapêuticas:
principalmente para o esquema de terapia múltipla rápida (6
meses) .
Outros Agentes - Miscelânea
➢ Mecanismo de ação: 
➢ Após a entrada na célula, por difusão 
passiva, o antimicrobiano é ativado 
por um processo de redução. O grupo 
nitro da droga atua como receptor de 
elétrons, levando à liberação de 
compostos tóxicos e radicais livres 
que atuam no DNA, inativando-o e 
impedindo a síntese enzimática das 
bactérias.
➢ As bactérias aeróbicas não possuem 
enzimas que reduzam a droga, e não 
formam portanto, os compostos 
tóxicos intermediários com atividade 
antibacteriana
Nitroimidazólicos: Metronidazol
Nitroimidazólicos: Metronidazol
➢Espectro de ação: O metronidazol é um bactericida 
potente, com excelente atividade contra bactérias 
anaeróbicas estritas e certos protozoários como 
amebíase, tricomoníase e giardíase
➢Farmacocinética: Metabolizado pelo fígado e 
excretado pelos rins. Excretado no leite materno. 
Contra-indicado no 1ºtrimestre gestação
➢Efeitos adversos: gastrointestinais, gosto 
metálico, zumbido, ataxia cerebelar, urticária, 
ginecomastia, reação tipo dissulfiram
USOS:
Está indicado no tratamento de giardíase, amebíase, tricomoníase, vaginites
por Gardnerella vaginalis e infecções causadas por bactérias anaeróbias
como Bacteróides fragilis e outros bacteróides, Fusobacterium sp,
Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaeróbios.
Outra indicação seria no tratamento de pacientes portadores de
periodontite crónica refractária (bacterias anaeróbias presentes na
cavidade oral).
Usos comuns
O metronidazol é extremamente eficaz contra infecções bacterianas
anaeróbicas e também é utilizado para tratar a doença de Crohn, diarreia
associada ao antibiótico, e rosácea.
Nitroimidazólicos: Metronidazol
- Mecanismo de ação:
A tigeciclina inibe a tradução protéica 
nas bactérias, ligando-se à subunidade 
ribossômica 30S bloqueando a 
entrada de moléculas aminoacil RNAt 
no sítio do ribossomo. 
Glicilciclinas: Tigeciclina
Usos:
● Apresenta potente atividade in vitro contra cocos gram-positivos (incluindo estafilococos
resistentes à oxacilina, enterococos resistentes à vancomicina e estreptococos resistentes
às penicilinas ou cefalosporinas);
● bacilos gram-negativos (exceto P. aeruginosa e Proteus mirabilis) e a maioria dos
anaeróbios de importância clínica.
Efeitos adversos:
● Aumento no tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa); Flebite; Aumento no tempo
de protrombina (TP); Trombocitopenia;
● Bilirrubinemia; Aumento de enzimas hepáticas; Aumento de uréia; Hipoglicemia;
Hipoproteinemia;
● Tontura; diarréia e vômitos
Glicilciclinas: Tigeciclina
➢Mecanismo de ação:
As polimixinas interagem com a
molécula de polissacarídeo da
membrana externa das bactérias
gram-negativas, retirando cálcio e
magnésio, necessários para a
estabilidade da molécula de
polissacarídeo. Esse processo resulta
em aumento de permeabilidade da
membrana com rápida perda de
conteúdo celular e morte da
bactéria.
Polimixina B e Colistina (Polimixina E): 
USOS - Desta forma, as polimixinas têm sido utilizadas na prática clínica no
tratamento de infecções graves por bacilos gram-negativos multirresistentes
como P.aeruginosa e Acinetobacter baumannii, principalmente, no tratamento
de pneumonias associadas à assistência à saúde, infecções da corrente
sanguínea relacionadas a cateteres, nas infecções do sítio cirúrgico e nas
infecções do trato urinário.
Efeitos adversos
● Neurotoxicidade (irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia, parestesia
perioral, visão turva, bloqueio neuromuscular) e
● Nefrotoxicidade (albuminúria, aumento de uréia sanguínea, cilindrúria).
Polimixina B e Colistina (Polimixina E):

Outros materiais