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uso dos antibióticos

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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
 
 
 
 
MANUAL BÁSICO DE 
PRESCRIÇÃO DE 
ANTIBIÓTICOS 
 
 
2012 
 
 
 
 
 
Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria 
Lucimar Filot da Silva Brum 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ÍNDICE 
 
 
Apresentação ........................................................................................................................... 3 
Definições ................................................................................................................................ 5 
Principais antibióticos .............................................................................................................. 6 
Antibioticoterapia empírica.......................................................................................................12 
Sugestões de antibioticoterapia empírica sob regime hospitalar .............................................. 13 
Antibioticoprofilaxia cirúrgica .................................................................................................. 18 
Antibióticos e gestação ............................................................................................................ 20 
Principais apresentações comerciais ........................................................................................ 21 
Referências .............................................................................................................................. 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
APRESENTAÇÃO 
 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções causam 25% das 
mortes em todo o mundo e 45% nos países menos desenvolvidos (NICOLINI et al., 2008). A 
utilização de antibióticos tem revolucionado o tratamento de determinadas enfermidades, muitas 
vezes letais, como a tuberculose, tétano e pneumonias. No entanto, em muitas situações verifica-
se que as indicações de tais medicações são inadequadas, não havendo, em muitas ocasiões, 
necessidade ou exigência do uso. 
Neste cenário, a utilização de antibióticos tem merecido destaque nas políticas de 
racionalização do uso de medicamentos pelo fato destes encontrarem-se entre os medicamentos 
mais consumidos em atenção primária e por serem, na prática médica, fármacos que mais se 
empregam de forma errônea e abusiva (ABRANTES, 2008). Exemplo disso é o uso inadequado de 
antibióticos em infecções de etiologia viral. Tal prática já foi extensamente discutida na literatura e 
dados recentes dão conta de que em aproximadamente 55% das infecções de etiologia viral são 
administrados, inocuamente, antibióticos com finalidade profilática ou terapêutica (DEL FIOL, 
2010). 
Assim, otimizar a prescrição de antibióticos no ambiente intra-hospitalar deve ser objetivo 
constante da equipe multiprofissional de saúde. Sabe-se que a prescrição dos referidos 
medicamentos faz parte do tratamento de pelo menos um quarto dos pacientes internados e 
estima-se que, nesses casos, 25 a 50% dos fármacos sejam usados incorreta ou 
inapropriadamente, sendo que vários estudos apontam que a sobrevida é significativamente 
aumentada quando a escolha inicial do antibiótico é apropriada (SOUZA, 2008). Além disso, apesar 
dos benefícios e necessidades terapêuticas, os antibióticos podem responder por vários eventos 
adversos, tais como interações medicamentosas, reações alérgicas e infecções por micro-
organismos resistentes, dada a capacidade destes medicamentos em induzir resistência bacteriana 
(VASCONCELOS et al., 2011). 
Frente a todos os riscos envolvendo o uso inapropriado de antibióticos e com intenção de 
monitorar o consumo destas substâncias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 
estabeleceu através da RDC nº 20 de maio de 2011, critérios para a prescrição, dispensação, 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
controle, embalagem e rotulagem de substâncias classificadas como antimicrobianos (BRASIL, 
2011). 
Dentre as estratégias adotadas para o manejo desse grave problema de saúde pública, três 
formas gerais de atuação têm sido propostas: a caracterização das práticas atuais, através de 
estudos junto aos prestadores de cuidados, em relação aos seus hábitos de prescrição; a criação 
de guias e protocolos para o uso racional de antimicrobianos; e, finalmente, o desenvolvimento de 
materiais e estratégias educacionais (para médicos e usuários), visando alterar hábitos e 
comportamentos (BERQUÓ, 2004). 
Ainda neste âmbito é de grande valia o papel das Comissões de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH) no controle da utilização dos antimicrobianos. Estas comissões têm seus 
fundamentos determinados pela Portaria GM/MS n° 2.616/98, que estabelece os programas de 
controle de infecção como obrigatórios em hospitais do Brasil. A adoção de medidas coibitivas e 
educativas, pelas CCIH são responsáveis por uma série de ações que visam à redução das infecções 
intra-hospitalares. Dentre elas estão a higienização correta das mãos, a inspeção da limpeza e 
desinfecção de artigos e superfícies hospitalares e o controle do uso de antimicrobianos por parte 
dos profissionais da saúde. Estas ações protegem o paciente hospitalizado uma vez que este está 
exposto a potenciais bactérias provenientes de outras fontes (equipamentos e dispositivos de 
terapia respiratória e transmissão de patógenos pelas mãos da equipe profissional, por exemplo) 
(BRASIL, 1998). 
A OMS preocupada com o aumento da resistência bacteriana tem recomendado a 
elaboração de protocolos de uso de antibióticos e a criação de laboratórios de referência para que 
o tratamento seja baseado no isolamento dos micro-organismos e no perfil local de sensibilidade 
aos referidos medicamentos. Neste cenário, este manual tem por objetivo fornecer subsídios aos 
prescritores e equipe multiprofissional quanto às características farmacológicas e farmacocinéticas 
dos antimicrobianos padronizados na instituição visando à melhoria das políticas de uso de 
antimicrobianos e dessa forma contribuir para o uso racional, resultando no aumento da eficácia, 
diminuição da resistência e otimização dos gastos com tais fármacos. 
 
Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria: Médico Infectologista 
 Lucimar Filot da Silva Brum : Farmacêutica 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
DEFINICÕES: 
 
 
1. ANTIBIÓTICO: substância produzida por micro-organismos vivos ou por meio de processo 
semissintéticos que tem a propriedade de inibir o crescimento ou causar morte de outros 
micro-organismos. 
2. BACTERICIDAS são agentes que destroem as bactérias. 
3. BACTERIOSTÁTICOS são agentes que inibem o crescimento bacteriano. 
4. CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM/MIC): menor concentração da droga que inibe o 
crescimento bacteriano. 
5. CONCENTRAÇÃO BACTERIANA MÍNIMA (CBM/MBC): menor concentração da droga que 
mata pelo menos 99,9% do inóculo bacteriano. 
6. ANTIBIOTICOPROFILAXIA: Administração de antibióticoantes que haja evidências de 
qualquer processo infeccioso, com a meta de prevenir o seu aparecimento. 
7. ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA: é a utilização de antibióticos antes da identificação do 
micro-organismo está disponível, sendo baseado nas referências clínicas e nos padrões locais 
de sensibilidade. 
8. RESISTÊNCIA BACTERIANA: é a capacidade de determinadas cepas de bactérias de resistirem 
ao tratamento por certas classes de antibióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS 
 
 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
AMOXICILINA 
Enterococus faecalis, 
Streptococcus spp, 
Neisserias, Listeria, 
bacilos gram 
negativos. 
(E.coli, P. mirabilis, S. 
typhi, Shigella spp e 
H. influenza). 
20-50mg/kg/dia VO 
de 8/8h ou 12/12h 
Casos graves: 75 -
100mg/kg/dia VO de 
8/8h. 
Exantema 
maculopapular, 
prurido, febre, 
diarreia eosinofilia, 
elevação das 
transaminases, 
leucopenia. 
Não utilizar em 
infecções causadas 
por estafilococos. 
AMOXICILINA/ 
CLAVULANATO 
O mesmo da 
amoxicilina + S. 
aureus sensível à 
oxacilina (OSSA), 
anaeróbios, 
H.influenzae, M. 
catarrhalis. 
VO: 20 -40mg/kg/dia 
de 8/8h ou de 
12/12h 
EV: 30-100mg/Kg/dia 
de 8/8h 
Diarreia, náuseas e 
dor abdominal são 
os efeitos mais 
frequentes. Urticária, 
febre, candidíase 
vaginal e colite 
pseudomembranosa 
(CPM) podem 
ocorrer. 
Sem ou pouca 
atividade contra 
Serratia, 
Enterobacter, 
P. aeruginosa, 
Citrobacter e ORSA 
(S. aureus resistente 
à oxacilina). 
AMPICILINA 
 
Enterococcus 
spp,Streptococcus 
pneumoniae, H. 
influenza não 
produtores de 
betalactamases,S. 
thyphi e Listeria. 
VO: 50-
100mg/kg/dia de 
6/6h. 
EV: 50-300mg/kg/dia 
de 6/6h. 
Casos graves: 200-
400mg/kg/dia de 
6/6h. 
Náuseas, diarreia, 
dor abdominal, 
Nefrite intersticial, 
trombocitopenia. 
Pela VO a 
alimentação 
interfere na 
absorção. 
Não utilizar em 
infecções causadas 
por estafilococos. 
AMPICILINA/ 
SULBACTAM 
Infecções graves 
causados por germes 
primariamente 
sensíveis a 
ampicilina, 
anaeróbios e 
Acinetobacter spp. 
VO:< 30kg- 25-
50mg/kg/dia de 
12/12h. >30kg: 375-
750mg de 12/12h. 
EV: Adulto (Ad)-6 a 
12g/dia.Criança 
(Cça)-100 –
200mg/kg/dia de 6/6 
h. 
Além dos efeitos 
acima, da ampicilina, 
leucopenia, anemia, 
aumento das 
transaminases. 
Não utilizar em 
infecções causadas 
por P. aeruginosa e 
por ORSA. 
AMICACINA 
Enterobactérias, 
Staphylococcus 
(infecções graves em 
associação com 
oxacilina ou 
cefalotina), 
Pseudomonas 
aeruginosa (em 
associação ao 
betalactâmico). 
15mg/kg EV ou IM 
de 12/12h ou em 
dose única diária. 
Nefrotoxicidade e 
ototoxicidade. 
A dose única diária 
não é recomendada 
em: endocardite 
infecciosa, sepsis e 
em infecções por 
P. aeruginosa. 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
AZTREONAM 
Gram-negativos 
incluindo 
Pseudomonas 
aeruginosa. 
Sinergismo com 
aminoglicosídeos. 
Ad-1 a 8 g EV/dia de 
8/8h ou de 12/12h. 
Cça- 75 a 100mg/kg 
EV de 8/8 ou de 
12/12 horas. 
Alterações no 
paladar, icterícia, 
leucopenia, 
plaquetopenia, 
elevações das 
aminotransferases e 
da fosfatase alcalina, 
alteração na 
atividade da 
protrombina. 
Não utilizar em 
infecções causadas 
por germes gram 
positivos e 
anaeróbios. 
AZITROMICINA 
Chlamydia, 
Legionella, Moraxella 
catarrhalis, 
Mycoplasma, 
Neisseria spp, 
moderada para 
Staphylococcus 
(OSSA), 
Streptococcus e 
anaeróbios. Boa 
atividade 
Toxoplasma. gondii e 
micobactérias 
atípicas em pacientes 
com AIDS. 
Cça: 10mg/kg/dia, 
VO ou EV no 1º dia e 
5mg/kg/dia no dias 
subsequentes. 
Ad: 250-500mg, VO 
ou EV de 24/24h. 
 
 
Náuseas, vômitos, 
dor abdominal, 
tontura, cefaleia, 
cansaço e erupções 
cutâneas. 
Evitar uso próximo 
às alimentações. 
Pode ocorrer perda 
auditiva com doses 
elevadas. 
CEFALEXINA 
Streptococcus spp, 
Staphylococcus spp 
gram- negativos 
sensíveis no 
antibiograma. 
Cça:30-50mg/Kg/dia 
VO de 6/6 horas. 
Ad: 2-4g/dia VO de 
6/6h. 
Náuseas, vômitos, 
diarreia, 
neutropenia, 
trombocitopenia e 
elevação das 
aminotransferases. 
Não atua sobre 
ORSA. 
CEFALOTINA 
 
 
 
O mesmo da 
cefalexina. 
50 -100mg/Kg/dia de 
6/6 horas EV ou IM. 
Infecções graves – 
150-200mg/Kg/dia 
de 6/6 horas. 
 
Neutropenia, 
aumento das 
aminotransferases., 
insuficiência renal 
(por necrose tubular 
aguda), teste de 
Coombs falso 
positivo. 
Reação cruzada em 
alérgicos à penicilina 
em 10% dos casos. 
Não atua sobre 
ORSA. 
CEFAZOLINA 
 
 
 
 
O mesmo da 
cefalotina. 
 
 
 
 
30-50mg/kg/dia de 
8/8h EV. 
 
 
 
 
Os mesmos da 
cefalotina. 
 
 
 
Uso exclusivo em 
antibioticoprofilaxia 
cirúrgica. 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
CEFEPIMA 
Gram-positivos (não 
age contra 
Enterococcus spp, 
Listeria, ORSA e 
anaeróbios) e gram- 
negativos. 
Cça:50mg/kg/dose, 
EV de 8/8h ou de 
12/12h. 
 
Ad: 1-2g EV de 8/8h 
ou de 12/12h. 
Náusea, reações 
alérgicas, mal-estar, 
diarreia, 
dispepsia, visão 
turva e elevação das 
aminotransferases. 
Não atua sobre 
ORSA, Enterococus 
spp, B. fragillis, 
Acinetobacter spp e 
germes produtores 
de betalactamases 
de espectro 
estendido (ESBL). 
CEFOTAXIMA 
Gram-positivos 
(exceto ORSA e 
enterococos) Boa 
atividade contra 
Gram-negativos 
(exceto 
Acinetobacter e 
Pseudomonas 
aeruginosa). 
Ad: 1 a 2g EV de 
8/8h. 
Cça:50 a 
100mg/Kg/dia EV de 
8/8 ou 12/12 horas. 
Hipersensibilidade 
tromboflebites, 
trombocitopenia, 
diarreia, CPM e 
aumento das 
aminotransferases. 
Menores risco de 
efeitos adversos em 
neonatos se 
comparado à 
ceftriaxona. 
CEFTAZIDIMA 
Gram-positivos 
(exceto ORSA e 
enterococos). Boa 
atividade contra 
Gram-negativos 
(exceto Acinetobacter) 
Cefalosporina de 
eleição para terapia 
de infecções por 
P. aeruginosa. 
Ad= 2 a 6g 
Cça=25 a 50mg/Kg 
de 8/8 horas. 
Hipersensibilidade, 
CPM, tromboflebites, 
trombocitopenia, 
diarreia e aumento 
das 
aminotransferases. 
Não atua sobre 
ORSA, 
enterococos,ESBL, 
Listeria e B. fragillis. 
CEFTRIAXONA 
 
 
 
 
Semelhante a 
cefotaxima. 
Ad: 2 a 4g EV de 
12/12h ou de 24/24h 
Cça: 50 a 
100mg/kg/dia de 
12/12 ou de 24/24h. 
Hipersensibilidade, 
CPM, 
tromboflebites, 
trombocitopenia, 
diarreia e aumento 
das 
aminotransferases. 
Droga de escolha em 
meningites por 
pneumococos. 
CIPROFLOXACINA 
 Gram-positivos 
(menor contra 
Streptococcus) e 
gram-negativos 
(enterobactérias e 
Pseudomonas). 
Não atua sobre 
pneumococo. 
200 – 400mg de 
12/12h EV. 
500- 1000mg VO de 
12/12h. 
Casos gravíssimos: 
8/8h. 
Náusea, diarreia, dor 
abdominal, elevação 
das aminotransferases, 
leucopenia, sonolência, 
convulsão, tendinite. 
Não utilizar em 
pneumonias 
adquiridas na 
comunidade. 
Evitar uso em 
crianças e gestantes. 
CLARITROMICINA 
Staphylococcus, 
Streptococcus, e 
pneumococo. 
Chlamydia, 
Mycoplasma, 
Moraxella, 
anaeróbios. 
Atividade moderadapara Haemophilus. 
Ad:250-500mg VO ou 
EV de 12/12h 
Cça :15mg/kg/dia 
VO ou EV 12/12h. 
Náusea, vômitos 
cefaleia, tontura, 
hipoacusia, 
taquicardia 
supraventricular e 
psicose maníaca 
depressiva. 
 Atividade um pouco 
maior sobre gram 
positivos aeróbias e 
H. influenzae. 
 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
CLINDAMICINA 
Gram-positivos 
(exceto 
enterococos), 
anaeróbios, 
Plasmodium spp. P, 
jiroveci e Toxoplasma 
gondii. 
15 a 40mg/kg/dia de 
6/6h VO ou EV. 
Náuseas, vômitos, 
diarreia, gosto 
metálico, CPM 
leucopenia, 
trombocitopenia, 
bloqueio 
neuromuscular, 
febre, eritema 
polimorfo, síndrome 
de S. Johnson. 
Concentração no 
líquor é baixa, 
mesmo em presença 
de meningite. 
GENTAMICINA 
Enterobactérias, 
Staphylococcus 
(infecções graves em 
associação com 
oxacilina ou 
cefalotina). 
3 a 5mg/kg EV ou IM 
de 8/8h ou 12/12h 
ou dose única diária. 
Nefrotoxicidade e 
otoxicidade. 
A dose única diária 
não é recomendada 
em: endocardite 
infecciosa, sepsis e 
em infecções por 
P. aeruginosa. 
IMIPENEM/ 
CILASTATINA 
Gram-positivos, 
gram-negativos de 
forma geral, e 
anaeróbios. Não atua 
sobre Legionella spp, 
Chlamydia spp e 
Micoplasma spp. 
30-50mg/Kg/dia IM 
ou EV de 6/6h. 
A dose máxima diária 
é de 4g/dia. 
Náuseas, diarreia 
febre superinfecção 
(com bactérias e 
fungos), convulsão, 
leucopenia, 
plaquetopenia, 
elevação das 
aminotransferase. 
Evitar em pacientes 
alérgicos às 
penicilinas. 
LEVOFLOXACINA 
Gram-positivos , 
Mycoplasma e gram-
negativos: 
enterobactérias, 
hemófilos, 
Moraxella, 
Pseudomonas, 
Legionella. Efeito 
menor para 
enterococos e 
anaeróbios. 
500mg/dia VO ou EV 
em dose única diária. 
Vertigens, tontura, 
alterações de 
transaminases e 
tendinites. 
Evitar uso em 
crianças e gestantes. 
LINEZOLINA 
Gram positivos (ORSA, 
pneumococos 
resistentes à 
penicilina, 
enterococos e 
estafilococos 
resistente a 
glicopeptídeos e 
estafilos), anaeróbios 
(Bacillus, Clostridium 
spp, Fusobacterium 
spp e 
Peptoestreptococus 
spp), M. tuberculosis e 
outras micobactérias 
de crescimento 
rápido). 
Cça: 10mg/kg VO ou 
EV de 8/8h. 
Ad: 600mg V0 ou EV 
de 12/12h. 
Náuseas, dor 
abdominal, vômitos, 
diarreia, cefaleia, 
Elevação de 
aminotransferases, 
anemia, leucopenia, 
plaquetopenia, 
neurotoxicidade e 
pancreatite. 
Apresentação oral 
facilitando a terapia 
sequencial. 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
METRONIDAZOL 
 
 
 
Anaeróbios e 
protozoários. 
15mg/Kg – dose de 
ataque e a seguir 7,5 
mg/ Kg/ de 8/8h VO 
ou EV. 
Náusea, dor 
abdominal, diarreia, 
cefaleia, gosto 
metálico, parestesia. 
Associado ao álcool: 
efeito dissulfiram 
símile. 
Boa penetração em 
Sistema Nervoso 
Central. 
MEROPENEM 
O mesmo do 
Imipenem, porém o 
risco de convulsão é 
menor. 
10- 20mg/Kg/dia de 
8/8 ou de 12/12h EV 
ou IM. 
Em infecções do SNC 
a dose é de 
40mg/Kg, com dose 
máxima de 6g/dia. 
Diarreia, náusea, 
vômito, leucopenia, 
trombocitopenia, 
elevação das 
transaminases, 
eosinofilia. 
O mesmo do 
Imipenem, porém o 
risco de convulsão é 
menor. 
NORFLOXACINA 
Enterobactérias, 
ativa contra 
Ureaplasma, 
Mycoplasma e 
C. trachomatis. 
Pouca ativa contra 
enterococos sem 
ação para 
anaeróbios. 
400mg VO de 12/12 
horas. 
Náusea, vômitos, 
diarreia, artralgia, 
leucopenia, 
eosinofilia. 
Uso em infecções do 
trato urinário e 
gastrointestinal. 
OXACILINA 
S. aureus e S. 
epidermidis inativa 
contra enterococos. 
50-200mg/Kg/dia de 
4/4 ou 6/6h EV ou 
IM. 
Flebite, eosinofilia, 
febre, aumento de 
ALT (alanina 
aminotransferase). 
1ª alternativa em 
estafilocococcias 
comunitárias. 
PENICILINA 
G CRISTALINA 
Gram-positivos, e 
anaeróbios (exceto 
B. fragillis), 
espiroquetas e 
actinomicetos. 
Nas infecções por 
Enterococcus deve 
ser associada ao 
aminoglicosídeo. 
50.000 - 
300.000U/Kg/dia EV 
de 4/4h. 
Febre, flebite, 
parestesia, 
convulsão, coma 
(pode ocorrer com 
doses altas em 
idosos, doença 
cerebral prévia), 
anemia hemolítica, 
reações de 
hipersensibilidade e 
nefrotoxicidade. 
Inativa contra 
estafilococos. 
PENICILINA 
G PROCAÍNA 
Sreptococcus, 
Neisseria 
gonorrhoae, 
Treponema pallidum. 
400.000 - 
800.000U/dia de 
12/12h IM. 
Febre, eritema, dor 
local e abcesso 
estéril, reações de 
hipersensibilidade. 
Não proporciona 
dose adequada no 
líquor. 
PIPERACILINA-
TAZOBACTAM 
OSSA, Gram 
negativos e 
anaeróbios. 
Acima de 12 anos: 
4,5g(4g de 
piperacilina e 0,5g de 
tazobactam) EV de 
6/6h. 
Hipersensibilidade, 
diarreia, 
hemorragias e crises 
convulsivas 
Boa indicação em 
infecções por P. 
aeruginosa e 
Acinetobacter spp. 
POLIMIXINA B 
Enterobacteriáceas + 
P. aeruginosa e A. 
baumanni 
multirresistentes. 
1,5 - 3mg/kg/dia (15-
30mil U/kg/dia EV de 
8/8h ou de 12/12h. 
Nefro e 
neurotoxicidade. 
Deve ser diluída em 
100 a 200ml de S.G 
5% e difundir em 1 
hora. 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS ESPECTRO DE AÇÃO DOSES USUAIS EFEITOS ADVERSOS COMENTÁRIOS 
SULFAMETOXAZOL 
TRIMETOPRIM 
Ativo contra cocos 
gram-positivos e 
negativos(porém 
com resistência 
crescente). P. 
jiroveci, listeria e M, 
catarralis são 
sensíveis assim como 
muitas cepas de E. 
coli, Proteus spp, 
Salmonella e 
Shigella, Serrata spp, 
Klebsiella spp. Ativo 
contra P. brasiliensis, 
S. maltophilia e B. 
cepacia. Não age 
sobre anaeróbios. 
Cça: 20-30mg/kg/dia 
VO ou EV de 12/12h 
Ad: 800mg/160mg 
VO de 12/12h. 
Em pneumocistose: 
75-100mg/kg/dia de 
sulfametoxazol e 15-
20mg de 
trimetoprim VO ou 
EV de 12/12h. 
Náusea, vômitos, 
diarreia, anemia, 
leucopenia 
trombocitopenia, 
depressão, acidose 
tubular, anafilaxia, 
síndrome de 
Stevens-Johnson. 
Droga de escolha 
contra S. maltophilia 
e B. cepacia. 
TEICOPLANINA Gram positivos: 
Staphylococcus, 
Streptococcus, 
Enterococcus. 
12-18mg/Kg 
/dia durante 1 dia de 
12/12h, a seguir 
6mg/Kg/dia em dose 
única EV ou IM. 
Náuseas, vômitos, 
diarreia, eritema, 
prurido, febre, 
trombocitopenia, 
aumento das 
transaminases, 
neutropenia, 
hipoacusia, 
raramente síndrome 
do homem 
vermelho. 
Nefrotoxicidade e 
ototoxicidade menor 
se comparada à 
vancomicina. 
Pouca penetração 
sistema nervoso 
central. 
TIGECICLINA Enterobactereaceas 
(incluindo ESBL), 
Acinetobacter spp, S. 
maltophilia, H. 
influenzae, N. 
gonorrhoeae, ORSA, 
Enterococo 
resistente à 
glicopeptídeos, S. 
pneumoniae 
resistente às 
penicilinas, 
anaeróbios e 
atípicos. 
100mg na 1ª dose e 
50mg nas doses 
subsequentes EV de 
12/12h. 
Náuseas, vômitos, 
cefaleia, diarreia, 
tontura, elevação de 
aminotransferase. 
Contraindicada em 
crianças e gestantes. 
Orientada em 
infecções 
complicadas intra-
abdominais, de pele 
e tecidos moles. 
VANCOMICINA O mesmo da 
teicoplanina. Deve-se 
reservar a utilização 
para infecções por 
gram positivos só 
sensível a esta droga 
ou pacientes 
alérgicos , pela 
possibilidade de 
emergência de 
multirresistentes. 
30-40mg/Kg/diade 
12/12 h EV. 
A infusão deve ser 
feita em 1 hora. 
Febre, flebite, 
calafrios, 
hipotensão, 
síndrome do homem 
vermelho 
(normalmente 
associada à infusão 
rápida), leucopenia, 
eosinofilia, 
nefrotoxicidade e 
ototoxicidade. 
2ª alternativa em CPM, 
devendo ser 
administrada pela VO. 
A “síndrome do 
homem vermelho” que 
NÃO é reação de 
hipersensibilidade. 
NÃO contraindica o 
uso da droga, podendo 
ser prevenida com a 
infusão mais lenta. 
12 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA 
 
É a utilização de antibióticos antes da identificação do micro-organismo está disponível, sendo 
baseado nas referências clínicas e nos padrões locais de sensibilidade. 
 
Para a escolha do antibiótico visando restringir a cobertura antimicrobiana ao(s) agente(s) 
etiológico(s) mais provável (is), o prescritor deve levar em consideração: 
 
1. Identificação do sítio de infecção; 
2. Detectar qual a microbiota prevalente no processo infeccioso; 
3. Padrões locais de resistência; 
4. Poupar a cobertura para os anaeróbios sempre que estes não forem à etiologia principal; 
5. Garantir a penetração e a concentração adequada do antibiótico no sítio de infecção. 
6. Coletar a história de reação alérgica ao fármaco em questão ou ao grupo químico ao qual o 
antibiótico pertence; 
7. História de infecção e antibióticos utilizados; 
8. Avaliar presença de contraindicações ao uso de determinados antibióticos como gestação, 
faixa etária, função hepática e renal. 
 
“Antibioticoterapia empírica é exceção, não regra”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
SUGESTÕES DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA EM INFECÇÕES 
COMUNITÁRIAS SOB REGIME HOSPITALAR 
 
PROCESSO 
INFECCIOSO 
PATÓGENOS 
COMUNS 
TERAPIA 
EMPÍRICA DE 
ESCOLHA 
TERAPIA 
EMPÍRICA 
ALTERNATIVA 
DURAÇÃO DO 
TRATAMENT
O 
COMENTÁRIOS 
Abscesso cerebral 
primário 
Estreptococos; 
Bacteroides; 
Enterobactérias. 
Ceftriaxona 
+metronidazol 
Cefotaxima ou 
cefepime+ 
metronidazol. 
4 semanas Em abscessos 
cerebrais 
primários o S. 
aureus tem baixa 
incidência. 
Abscesso cerebral 
pós-cirúrgico ou 
pós-traumático 
S. aureus e 
enterobactérias. 
Oxacilina + 
ceftriaxona 
Vancomicina + 
cefepime 
4 semanas Na suspeita de 
ORSA optar por 
vancomicina. 
Abscesso 
hepático 
S.aureus, 
E.histolytica, 
Anaeróbios, 
Gram negativos. 
Metronidazol + 
ceftriaxona 
Metronidazol + 
ciprofloxacina ou 
clindamicina + 
cefotaxima ou 
Metronidazol + 
aminoglocosídeo + 
ceftrixona 
14 dias No uso do 
aminoglicosídeo, 
acompanhar 
função renal e 
restringir seu uso 
a 10 dias (optar 
pela dose única 
diária). 
Colite 
Pseudomembra- 
nosa 
 
Clostridium 
difficille e S. 
aureus. 
Metronidazol Vancomicina 7 a 14 dias Utilizar a via oral. 
Drogas 
antidiarreicas são 
contraindicadas. 
Diarreia aguda 
 Infecciosa 
60% das diarreias 
infecciosas 
agudas são virais 
não necessitando, 
portanto, de 
antibioticoterapia
. 
Viral, bacteriana 
ou parasitária. 
A terapia antimicrobiana de forma 
empírica aplica-se apenas aos casos 
acompanhado de maior toxicidade. É 
preferida, em casos de diarreia 
bacterianas a associação de SMZ+TMP 
ou ciprofloxacina. Terapias mais 
específicas dependem de resultado da 
coprocultura. 
Em caso de protozooses (giardíase ou 
amebíase) optar pelo secnidazol. 
5 a 10 dias Terapia de 
suporte e coleta 
de coprocultura. 
Endocardite de 
evolução 
subaguda 
E. viridans: 
manipulação 
dentária. 
S. bovis: doença 
intestinal. 
Enterococos: 
doença intestinal 
(menos 
frequente). 
Penicilina G + 
aminoglicosídeo 
Ampicilina + 
aminoglicosídeo. 
4 a 6 semanas Em 
estreptococcia a 
ceftriaxona pode 
ser alternativa de 
tratamento 
associado ao 
aminoglicosídeo 
(restringir seu 
uso a 14 dias). 
Monitorar função 
renal. 
 
 
 
 
14 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PROCESSO 
INFECCIOSO 
PATÓGENOS 
COMUNS 
TERAPIA 
EMPÍRICA DE 
ESCOLHA 
TERAPIA 
EMPÍRICA 
ALTERNATIVA 
DURAÇÃO DO 
TRATAMENTO 
COMENTÁRIOS 
Endocardite de 
evolução aguda 
com fenômenos 
tromboembólicos 
e destruição 
valvar 
S. aureus, 
S. coagulase 
negativo. 
Oxacilina (ou 
cefalotina) + 
aminoglicosídeo 
Vancomicina (se 
ORSA) + 
aminoglicosídeo. 
6 semanas Monitorização da 
função renal 
devido ao uso de 
aminoglicosídeos 
(14 dias). 
Prótese valvar 
menor que 1 ano, 
usuários de 
drogas 
endovenosas e 
uso de catéteres 
vasculares. 
Endocardite de 
evolução aguda 
Fungos (candida 
spp) 
Anfotericina B Fluconazol 4 a 6 semanas Imunodeprimidos 
(uso de próteses 
e cateter) 
Endocardite de 
evolução de 
duração variável 
Bactérias gram-
negativas. 
Ceftriaxona + 
aminoglicosídeo 
De acordo com o 
antibiograma. 
 
 
 
 
 
 
 
4 a 6 semanas 
Uso de cateter e 
próteses. 
HACEK 
(Haemophilus 
spp, 
Actinobacillus 
spp, 
Cardiobacterium, 
Eikenella spp e 
Kingella spp) 
 
 
Kingella spp). 
Ceftriaxona Cefepime ou 
ciprofloxacina. 
Difícil 
diagnóstico. 
Erisipela 
Streptococcus 
beta-hemolítico 
do grupo A. 
Penicilina G 
cristalina 
Cefalotina; 
Clindamicina (em 
alérgicos a 
betalactâmicos). 
10 dias Nas erisipelas de 
repetição (mais 
de dois episódios 
no ano) realizar 
profilaxia com 
Penicilina G 
benzatina 
1.200.000UI IM a 
cada 28 dias. 
Infecção 
puerperal 
Gram positivos, 
(estreptococos, 
estafilococos), 
gram negativos 
(E. coli, Klebsiella 
spp), peptococus, 
peptoestreptococ
us, M. hominis, C. 
trachomatis e 
ureaplasma. 
Cefalotina + 
metronidazol 
(uso com cautela 
em lactantes). 
Clindamicina + 
gentamicina 
7 a 10 dias Em casos graves 
introduzir 
ceftriaxona 
associada ao 
anaerobicida. 
15 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PROCESSO 
INFECCIOSO 
PATÓGENOS 
COMUNS 
TERAPIA 
EMPÍRICA DE 
ESCOLHA 
TERAPIA 
EMPÍRICA 
ALTERNATIVA 
DURAÇÃO DO 
TRATAMENTO 
COMENTÁRIOS 
Infecções do 
trato urinário 
complicadas 
E. coli, S. 
saprophyticus, 
outros bacilos 
gram negativos. 
Ciprofloxacina Ceftriaxona; 
Cefepime; 
Carbapenemas (se 
isoladas bactérias 
ESBL). 
10 a 14 dias Para gestantes, 
pacientes com 
insuficiência 
renal ou maior 
risco de adquiri-
la, ou ainda com 
idade > 60 anos, 
optar pela 
ceftriaxona. 
Coletar 
urocultura antes 
de instalada a 
antibioticoterapia 
ajustando-a 
conforme 
sensibilidade do 
germe isolado. 
Meningite em 
adultos sem 
fatores de risco 
S. pneumoniae; 
N. meningitidis 
Ceftriaxona Vancomicina (se 
pneumococo 
resistente a 
betalactâmico) + 
cefalosporina de 
3ª geração. 
10 a 14 dias Dose máxima da 
ceftriaxona. 
 
Meningites em 
fratura de base 
de crânio 
Pneumococo, H. 
influenzae e S. 
beta-hemolítico 
do grupo A). 
Cefalosporina de 
3ª geração. 
Vancomicina + 
ceftriaxona 
10 a 14 dias Envolvimento de 
agentes de 
nasofaringe. 
Meningite pós-
trauma 
penetrante 
S. aureus, S. 
coagulase 
negativa e 
bacilos gram- 
negativos. 
 
 
 
 
 
Vancomicina + 
ceftazidima ou 
cefepimeVancomicina + 
ceftazidima ou 
cefepime ou 
meropenem. 
 
 
 
 
 
10 a 14 dias 
 
 
 
 
 
O imipenem/ 
cilastatina não 
deve ser indicado 
pela sua 
neurotoxicidade. 
Meningite pós-
operatório de 
neurocirurgia 
Bacilos gram- 
negativos, S. 
aureus e S. 
coagulase 
negativa. 
Meningite em 
derivação 
ventricular 
S. coagulase 
negativa, S. 
aureus e Bacilos 
gram- negativos. 
Neutropenia 
febril 
Baixo risco: 
Gram negativos. 
Ciprofloxacina + 
ceftriaxona 
Imipenem, 
meropenem ou 
piperacilina/ 
tazobactam 
 
 
 
 
10 a 14 dias 
Naqueles 
pacientes com 
neutropenia 
febril de duração 
maior do que 7 a 
10 dias e 
persistência de 
febre, deve-se 
suspeitar de 
infecção fúngica. 
Alto risco: Gram 
negativos, ORSA 
e S. viridans. 
Vancomicina + 
cepepime. 
Febre persistente 
Candida spp e 
Aspergillus spp. 
Anfotericina B ou 
fluconazol. 
Voriconazol 
16 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PROCESSO 
INFECCIOSO 
PATÓGENOS 
COMUNS 
TERAPIA 
EMPÍRICA DE 
ESCOLHA 
TERAPIA 
EMPÍRICA 
ALTERNATIVA 
DURAÇÃO DO 
TRATAMENTO 
COMENTÁRIOS 
Osteomielites 
aguda com porta 
de entrada em 
pele ou pós-
trauma fechado 
 
S. aureus 
Oxacilina + 
gentamicina (em 
dose única 
diária). 
Cefalosporina de 
1ª ou 3ª geração, 
ciprofloxacina ou 
clindamicina; 
Vancomicina 
(ORSA). 
Mínimo: 3 
semanas. 
Culturas a serem 
coletadas (osso e 
hemocultura). 
Pancreatite 
aguda GRAVE 
 
 
 
 
 
 
Enterobactérias 
 
 
 
 
 
Ciprofloxacina + 
metronidazol. 
 
 
 
 
 
Imipenem/ 
cilastatina 
 
 
 
 
 
10 dias 
Na pancreatite 
aguda leve não há 
indicação de 
antibioticoterapia 
A mesma deve se 
utilizada quando 
houver sinais de 
necrose 
visualizada em TC 
de abdome ou no 
diagnóstico de 
infecção por 
aspirado guiado 
pela TC. 
Pé diabético 
 
 
Polimicrobiana 
(Gram-negativos, 
anaeróbios e 
S. aureus). 
 
 
Oxacilina + 
gentamicina + 
metronidazol. 
 
 
Clindamicina + 
ceftriaxona, 
Clindamicina + 
ciprofloxacina ou 
Ceftriaxona + 
metronidazol. 
 
 
10 a 14 dias 
Acompanhamento 
da função renal e 
restringir o uso do 
aminoglicosídeo 
(10 dias, optando 
pela dose única 
diária). Coletar 
material para 
cultura e 
antibiograma 
antes de instalada 
a 
antibioticoterapia. 
Piomiosite, 
celulites e 
furunculoses 
 
 
 
S. aureus 
 
 
 
Oxacilina 
Cefalotina; 
Clindamicina (em 
alérgicos a 
betalactâmicos); 
Vancomicina (se S. 
aureus resistente 
à oxacilina). 
 
 
 
10 dias 
A celulite é uma 
doença grave, 
pois pode evoluir 
para sepse. 
Pneumonia em 
pacientes que 
precisam ser 
hospitalizados 
em enfermaria 
clínica 
Streptococcus 
pneumoniae, 
“Germes 
atípicos”, H. 
influenzae. 
Ceftriaxona + 
macrolídeo 
Fluorquinolona 
com atividade 
antipneumocócica
. 
10 dias Cirpofloxacina 
não tem 
atividade anti-
pneumocócica. 
Pneumonia em 
pacientes que 
precisam de UTI. 
S.pneumoniae e 
bacilos gram- 
negativos e S. 
aureus. 
Cefalosporinas 
de 3ª ou 4ª 
geração + 
macrolídeo. 
Fluorquinolona 
com atividade 
anti-
pneumocócica. 
10 a 14 dias Em suspeita de 
S. aureus a 
oxacilina pode 
substituir 
qualquer regime 
quando sensível. 
. 
17 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PROCESSO 
INFECCIOSO 
PATÓGENOS 
COMUNS 
TERAPIA 
EMPÍRICA DE 
ESCOLHA 
TERAPIA 
EMPÍRICA 
ALTERNATIVA 
DURAÇÃO DO 
TRATAMENTO 
COMENTÁRIOS 
Pneumonia 
aspirativa 
Polimicrobiana 
Clindamicina 
associado ou não 
à ceftriaxona. 
Amoxicilina-
clavulonato 
10 a 14 dias 
A clindamicina é 
mais efetiva em 
abscesso 
pulmonar do que 
o metronidazol. 
Em etilistas deve-
se associar 
ceftriaxona. 
 
Síndrome de 
Fournier 
Polimicrobiana 
(entrobactérias, 
Streptococcus 
spp, 
Staphylococus 
spp e 
anaeróbios). 
Oxacilina + 
metronidazol + 
gentamicina. 
Ceftriaxona + 
metronidazol ou 
Clindamicina + 
amicacina ou 
Imipenem 
associado à 
vancomicina (após 
isolamento e perfil 
de sensibilidade 
pela cultura + 
antibiograma). 
14 a 21 dias Acompanhar a 
função renal e 
restringir o uso 
do 
aminoglicosídeo 
para 10 dias 
(optar pela dose 
única diária). 
Coletar material 
para cultura e 
antibiograma 
antes de utilizar o 
antibiótico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIOTICOPROFILAXIA CIRÚRGICA 
 
 
O uso da antibioticoprofilaxia cirúrgica constitui uma questão controvertida e a decisão de 
usá-la deve ser baseada no peso da evidência do possível benefício em relação ao peso da 
evidência de possíveis eventos adversos. A utilização inadequada de um antibiótico determina, 
além das consequências da má utilização no paciente, um comprometimento importante para 
toda a comunidade hospitalar,pois pode produzir ou piorar a resistência bacteriana. Assim, o bom 
senso é o grande doutrinador, sempre, quando se utilizar um antibiótico. 
 
 
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICOS DURAÇÃO 
ALTERNATIVAS EM 
ALÉRGICOS 
OBSERVAÇÕES 
Amputação de 
Membros 
 
Clindamicina + 
gentamicina 
 
24 horas 
 
Amoxicilina/ ácido 
clavulânico 
 
Apendicectomia 
 
 
 
Cefazolina + 
metronidazol 
 
 
 
24 horas 
 
 
 
Clindamicina 
Em casos de 
complicação por 
perfuração ou 
abscesso deverá ser 
instituída a 
antibioticoterapia 
(não utilizar a 
cefazolina). 
Cesariana 
 
 
 
 
Cefazolina 
 
 
 
 
Dose única 
 
 
 
 
Clindamicina 
Administrar o 
antibiótico após a 
clampagem do 
cordão umbilical. Em 
cesarianas de alto 
risco(bolsa rota e 
trabalho de parto) 
manter antibiótico 
por 24 horas. 
Cirurgias de cabeça e 
pescoço 
Cefazolina 24 horas Clindamicina 
Cirurgias 
Cardiovasculares 
Cefazolina 24 horas Vancomicina 
Cirurgias de jejuno, 
cólon e íleo 
Cefazolina + 
metronidazol 
24 horas Clindamicina 
Cirurgias de mamas 
Cefazolina Dose única Clindamicina 
19 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICOS DURAÇÃO 
ALTERNATIVAS EM 
ALÉRGICOS 
OBSERVAÇÕES 
Cirurgias oftálmicas 
Colírios contendo 
gentamicina, 
tobramicina ou 
neomicina. 
Iniciar 2 horas antes 
e manter até 24 
horas 
 
Cirurgias 
otorrinolaringológicas 
Cefazolina Dose única Clindamicina 
Cirurgias plásticas 
Cefazolina 24h Clindamicina 
Cirurgias ortopédicas 
 
 
Cefazolina 
 
 
24h 
 
 
Clindamicina 
Em cirurgias sem 
prótese utilizar dose 
única. Nas fraturas 
expostas> 6h realizar 
terapêutica (Não 
utilizar cefazolina). 
Colecistectomia Cefazolina 24 horas Clindamicina 
Colpoperinoplastia Cefazolina 24 horas Clindamicina 
Histerectomia 
 
Cefazolina 
 
Dose única 
 
Clindamicina 
Na histerectomia 
pela via vaginal 
manter o antibiótico 
por 24 horas. 
Hernioplastia 
Cefazolina Dose única Clindamicina 
Cirurgias 
Neurológicas 
 
 
Cefazolina 
 
 
24h 
 
 
Vancomicina 
Em cirurgias com 
prótese utilizar 
vancomicina 
associada à 
ceftriaxona. 
Ooforectomia Cefazolina Dose únicaClindamicina 
Parto com fórceps 
 
Cefazolina 
 
Dose única 
 
Clindamicina 
Administrar o 
antibiótico após a 
clampagem do 
cordão umbilical. 
Prostatectomia e 
cirurgia de uretra 
Cefazolina 24 horas Clindamicina No caso de infecção 
urinária realizar 
terapia. 
 
DOSE ADULTA 
1. CEFAZOLINA-1g EV na indução anestésica e 1g EV às 
3h de cirurgia e 1g EV de 8/8h no pós-operatório. Em 
pacientes acima de 80 kg administrarem 2g EV de 
cefazolina. 
2. METRONIDAZOL-1g EV na indução anestésica e 
500mg EV de 8/8h no pós-operatório. 
3. CLINDAMICINA-600mg EV na indução anestésica e 
600mg EV no pós-operatório. 
4. VANCOMICINA- 1g EV na indução anestésica 
5. GENTAMICINA: 3 -5mg/kg 
DOSE CRIANÇA 
1. GENTAMICINA: 3 -5mg/kg 
2. CEFAZOLINA-30mg/kg 
3. METRONIDAZOL- 7,5mg/kg 
4. CLINDAMICINA-15mg/kg 
5. VANCOMICINA-30mg/kg 
20 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
ANTIBIÓTICOS E GESTAÇÃO 
 
 
PROVALMENTE SEGUROS: Penicilinas, cefalosporinas, aztreonam, estearato de eritromicina, 
azitromicina e espiramicina 
USO COM CAUTELA*: Carbapenemas, polimixinas, claritromicina, metronidazol, sulfametoxazol + 
trimetoprim, glicopeptídeos, rifampicina e anfotericina b. 
CONTRAINDICADOS: Aminoglicosídeos, estolato de eritromicina, cloranfenicol, tetraciclinas, 
linezolida, fluoroquinolonas, fluconazol, tetraciclinas e tigeciclina 
 
 
*O uso do antibiótico deverá ser evitado, exceto em caso de processo infeccioso grave nos quais o benefício 
suplanta os prováveis risco ao concepto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES COMERCIAIS 
 
Ampicilina 
AMPLACILINA® – suspensão: 250mg/5ml; cápsulas: 500mg e frasco-ampola de 1g 
 
Ampicilina-sulbactam 
UNASYN® – comprimidos: 375mg; injetável: 1,5g e 3g; suspensão 250mg. 
 
Amoxicilina 
AMOXIL® – suspensão: 125mg/5ml, 250mg/5ml, 500mg/5ml; cápsulas: 500mg 
AMOXIL BD® – suspensão de 200mg/5ml e 400mg /5ml; comprimidos: 875mg 
VELAMOX ®– suspensão: 250mg/5ml, 500mg/5ml; comprimidos 500mg, 875mg e1g; injetável: 1g 
 
Amoxicilina-clavulanato 
NOVAMOX ®– suspensão 250mg/5ml; comprimidos: 500mg. 
NOVAMOX 2X® – suspensão:400mg /5ml; comprimidos: 875mg 
 
Amicacina 
NOVAMIN® – injetável: 100mg, 250mg, 500mg. 
 
Azitromicina 
AZI®- suspensão: 600, 9000 e 1500mg; comprimidos: 500 e 1000mg 
ZITROMAX® –suspensão: 600e 900mg; cápsulas: 250mg; comprimidos:500mg; frasco-ampola: 
500mg. 
 
Aztreonam 
AZACTAM® – Frasco-ampola: 500mg, 1g. 
 
Cefalexina 
CEFAPOREX® – suspensão: 250mg/5ml 
CEPOREXIN® – comprimidos: 500mg 
KEFLEX® – suspensão: 250mg/5ml e 500mg/5ml; gotas: 100mg/ml; drágeas: 500mg, 1g 
 
Cefalotina 
KEFLIN® – Frasco-ampola: 250mg, 500mg, 1g, 2g 
 
Cefazolina 
Ceftrat®– Frasco-ampola: 1g 
 
Cefepima 
MAXCEF® – Frasco-ampola: 500mg, 1g, 2g. 
 
 
22 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
Cefotaxima 
CLAFORAN ®– Frasco-ampola: 500mg, 1g 
 
Ceftazidima 
FORTAZ® – Frasco-ampola: 1g, 2g. 
 
Ceftriaxona 
ROCEFIN® – Frasco-ampola 250mg, 500mg, 1g (uso IM) e 500mg e 1g(uso EV) 
 
Ciprofloxacina 
CIPRO® – comprimidos: 250mg, 500mg; injetável: 200mg, 400mg 
CIPRO XR®- comprimidos de 500 e 1000mg 
 
Claritromicina 
KLARICID® – suspensão: 25mg/5ml, 50mg/5ml; frasco-ampola: 500mg 
KLARICID UD® – comprimidos 500mg 
 
Clindamicina 
DALACIN C ®– cápsulas: 300mg; 
CLINDACIN®- Frasco-ampola: 300mg, 600mg e 900mg 
 
Gentamicina 
GENTAMICIN® – Ampola 20mg e 80mg. 
 
Imipenem-cilastatina 
TIENAM® – Frasco de infusão: 500mg 
 
Levofloxacina 
LEVAQUIN ®– comprimidos: 250mg, 500mg; injetável: 250mg, 500mg. 
 
Linezolida 
ZYVOX®: Bolsas de 300ml com 2mg/ml e comprimidos de 660mg 
 
Meropenem 
MERONEM® – Frasco-ampola: 500mg, 1g. 
 
Metronidazol 
FLAGYL – comprimidos:200 e 400mg; bolsa plástica com 100ml de solução com 5mg/ml 
 
Norfloxacina 
FLOXACIN® – comprimidos: 400mg 
 
Oxacilina 
OXACILINA SÓDICA – Frasco-ampola: 500mg 
 
23 
 
 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
Penicilina G cristalina 
BENZILPEN®- Frasco-ampola de 5.000.000UI 
 
Penicilina G procaína 
DESPACILINA®- Frasco-ampola de 400.000UI 
 
Piperacilina/tazobactam 
TAZOCIN®- Frasco-ampola de 3,374g e 4,5g. 
 
Polimixina B 
SULFATO DE POLIMIXINA B: Frasco-ampola com 500.000UI 
 
Sulfametoxazol-trimetoprim 
BACTRIN® – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml; 
ampolas de 5ml para infusão venosa. 
 
Teicoplanina 
TARGOCID® – Frasco-ampola: 200mg, 400mg. 
 
Tigeciclina 
TIGACIL®- Frasco-ampola: 50mg 
 
Vancomicina 
VANCOCINA® – injetável: 500mg e 1g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Manual Básico de Prescrição de Antibióticos 2012 
REFERÊNCIAS 
 
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BRASIL. Presidência da República RDC n° 20 de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à 
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