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Prof. Dr. Rogério Traballi UNIDADE III Cadeias Produtivas – II Equinocultura significa produção de equinos (cavalos). A produção de equinos no Brasil no tipo zootécnico cela é destinada para várias modalidades esportivas, lazer e lida com o gado. A maior concentração de equinos no país está próxima à produção de bovinos de corte. No modelo tração, há poucas raças manejadas no Brasil. Obs.: a utilização da tração animal veio se desenvolvendo, porém, com os avanços na tecnologia e a invenção de máquinas, esse modelo de tração foi deixado de lado gradativamente. Equinocultura Existem no Brasil cerca de 4,2 milhões de equinos, principalmente, nas regiões Centro-oeste e Sudeste do país. Em seguida, há a pecuária bovina, que no Brasil é representada por quase 173 milhões de animais. Equinocultura – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017) Fonte: Acervo pessoal Trabalho na lida com o gado, tração animal e cultivo da terra. Esportes polo, hipismo, enduro, cavalgada, rodeio, vaquejada, turfe (corrida de cavalos); há também utilização pelo Exército e pela Polícia. TV, cinema... Southfork Ranch Equinos Fonte: Acervo pessoal Produção de leite para a fabricação de cosméticos e bebida láctea. O leite equino contém três vezes menos gordura do que o de vaca. A criação de equinos pode também estar ligada à produção de carnes, cujo consumo é maior na Europa. A carne é popular na Bélgica, na França e na Suécia (carne de cavalo é mais vendida do que a de cordeiro). Os maiores exportadores de carne equina são: Argentina, Canadá, Polônia, Estados Unidos. Brasil: um grande frigorífico em Araguari-MG. Equinos O cavalo é utilizado para produção de soro antiofídico. Ele tem um rendimento maior na produção de anticorpos (células de defesa) que os outros mamíferos. Ele recebe o veneno em pequenas e sucessivas doses, que não prejudicam a sua saúde. Após 10 dias, amostras de sangue são coletadas dos cavalos até se constatar que o animal já possui anticorpos suficientes. Geralmente, leva em média 15 dias para haver produção suficiente de anticorpos. Produção de soro antiofídico O curral é a unidade de serviço. Manejo sanitário, rufiação e manejo geral. Exemplos: casqueamento corretivo, cabresteamento, corte da crina, curativos, doma racional. No curral pode haver também pavilhão de baias e cocheiras para fornecimento de concentrado. Instalações para os equinos Ele deve ter cocho de ração de sal, bebedouro, cama de maravalha, feno, palha de arroz, areia. Necessária uma balança para controlar o desenvolvimento dos potros. Ele deve apresentar também lavador e local para o animal secar, redondo para adestramento, dentre outros. Instalações para os equinos: curral Instalações para os equinos: piquetes, formação de pastagens e plantas tóxicas Piquetes ou áreas de pastejo são de fundamental importância para o bom desenvolvimento dos cavalos, sobretudo dos garanhões, éguas e potros. As instalações para equinos podem ser simples, mas devem ser funcionais. Dividido em diferentes lotes, tais como piquete para égua solteira, égua com potro ao pé, maternidade, potros do desmame ao sobreano (6 a 18 meses), potros com mais de 1,5 ano e garanhão. Tipos de pastagens, como gramíneas, há, principalmente, as de crescimento estolonífero (rente ao solo), tais como coast cross, estrela e Tifton. Leguminosas, há principalmente alfafa e guandu. Pode-se utilizar pastagem consorciada bovino/equino, desde que as exigências mínimas para os equinos sejam atendidas. Em piquetes com processo de degradação (aparece o solo), devem-se retirar os animais e adubar o solo, pois a degradação estimula o desenvolvimento de Brachiaria. Esta não é ideal para equino, principalmente para potros, por ser quelante de cálcio, prejudicando o crescimento do animal. Instalações para os equinos: piquetes, formação de pastagens e plantas tóxicas A Brachiaria tem oxalato, que se liga ao cálcio no intestino, formando oxalato de cálcio, que torna o cálcio indisponível para os animais. A relação ideal de cálcio/fósforo é de 2:1. Sendo assim, o cálcio começa a ser retirado dos ossos e lançado à corrente sanguínea, trazendo distúrbios na formação óssea, como, por exemplo, osteodistrofias. Instalações para os equinos: piquetes, formação de pastagens e plantas tóxicas Plantas tóxicas (equinos): Pteridium aquilinum (samambaia do campo), que pode ser tóxica. Contém tiaminase, que degrada a tiamina (vitamina B1), importante para o bom funcionamento do sistema nervoso. A samambaia do campo pode trazer sintomatologia nervosa em equinos. A principal planta tóxica para equinos é a cavalinha, da espécie Equisetum arvense, também possui tiaminase e traz sintomatologia nervosa. Essa planta é comum em áreas alagadas. Instalações para os equinos: piquetes, formação de pastagens e plantas tóxicas Gestação e parto Em éguas, a duração da gestação é de 11 meses. Em jumentas, é de 12 meses e, em égua muladeira (prenhe de jumento), é de 11,5 meses. Quanto ao parto, 99% das vezes ocorre de noite. O ideal é que o potro levante e mame na primeira hora de vida. Para o potro, é vital mamar o colostro nas primeiras seis horas. Manejo de potros Gestação e parto Maternidade O ideal é que seja um local plano e sem buracos. O piquete deve ser limpo, sem excesso de arbustos, de fácil acesso e observação. Também existem baias maternidade. Manejo de potros Doenças A isoeritrólise neonatal, que é a anemia hemolítica do recém-nascido. Nessa doença, ocorre incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto; ela deve ser observada no segundo dia de vida e tem como principal sinal clínico a anemia. O tratamento se dá com hematócrito até 20% através de transfusão sanguínea, fornecimento de colostro do banco de colostro e, após 7 dias, retorno do potro à mãe. Outras doenças comuns em potros são a retenção de mecônio, úlceras gastroduodenais, poliartrite séptica e rodococose equina. Potro e doenças Alimentação do potro, também existe creep-feeding, assim como para bezerros. Em piquetes maternidade, a última régua deve ser mais baixa possível para o potro não sair do local. Éguas não têm o costume de deixar outros potros mamarem. Então, deve haver um banco de colostro. O creep-feeding é um sistema de alimentação utilizado durante a fase de cria no qual se permite que apenas as crias lactentes tenham acesso, através de um pequeno dispositivo de passagem (creep), a uma suplementação alimentar exclusiva (creep ration), normalmente concentrada, enriquecida com minerais e vitaminas. Manejo geral do potro Influenza (primeira dose aos 5 meses e reforço após 30 dias). Tétano e encefalomielite (ambas, primeira dose aos 6 meses e reforço após 7 dias para encefalomielite, e 30 dias para tétano e revacinação anual). Leptospirose, raiva, aborto equino a vírus e herpes-vírus (primeira dose com 6 meses e revacinação anual). Éguas prenhes, aborto equino a vírus e herpes-vírus devem ser realizadas no quinto, sétimo e nono meses de gestação. Programa de vacinação: equinos Os potros devem ser desmamados no máximo até 6 meses e ter acesso ao piquete com éguas velhas e mansas para madrinha. Deve ser iniciada a doma com cabresteamento. A doma racional é realizada com cerca de 2,5 anos. Manejo do desmame A reprodução corresponde a mais de 50% do manejo de um haras. A égua tem ciclo tipo poliéstrico estacional, entre 18 e 22 dias, épocas de fotoperíodo crescente, de setembro a março. O cio dura cerca de 6 dias, devendo realizar a cobertura em dias alternados, como segundo, quarto e sexto dia de cio. As éguas entram em cio até 8 dias após o parto. Éguas prenhes podem ser utilizadas, desde que não seexija muito esforço, e as atividades sobre elas sejam reduzidas à medida que a gestação avance, até cessar, cerca de alguns meses antes do parto. Aspectos gerais do manejo reprodutivo Qual é o nome do animal que é encontrado em todo o mundo, com exceção de locais extremamente frios, como a Antártica? Seu peso varia de 350 a 500 kg, com 1,85 m de altura, do solo até o topo da cabeça, e 2,25 m de comprimento, além da cauda. Ele pode viver de 25 a 40 anos, é um animal veloz. Seu corpo é coberto por pelos curtos e lisos de coloração variada. A cabeça é alongada, os olhos são bem separados e as narinas são abertas. As orelhas são pontudas e podem se movimentar em direção ao som. É um animal herbívoro, por isso, é comum encontrá-lo em pastos onde alimenta-se de capim e ervas. Ele pode passar até 16 horas se alimentando durante o dia. a) Porco. b) Javali. c) Javaporco. d) Cavalo. e) Peru. Interatividade Qual é o nome do animal que é encontrado em todo o mundo, com exceção de locais extremamente frios, como a Antártica? Seu peso varia de 350 a 500 kg, com 1,85 m de altura, do solo até o topo da cabeça, e 2,25 m de comprimento, além da cauda. Ele pode viver de 25 a 40 anos, é um animal veloz. Seu corpo é coberto por pelos curtos e lisos de coloração variada. A cabeça é alongada, os olhos são bem separados e as narinas são abertas. As orelhas são pontudas e podem se movimentar em direção ao som. É um animal herbívoro, por isso, é comum encontrá-lo em pastos onde alimenta-se de capim e ervas. Ele pode passar até 16 horas se alimentando durante o dia. a) Porco. b) Javali. c) Javaporco. d) Cavalo. e) Peru. Resposta correta: letra “D” – cavalo Resposta Hibridação é a reprodução entre animais de espécies diferentes. Cruzamento é a reprodução entre animais da mesma espécie, porém, de raças diferentes. Já acasalamento é a reprodução entre animais da mesma espécie e também da mesma raça. Na hibridação, os filhotes machos serão estéreis (não produzem espermatogônias) e as fêmeas ocasionalmente férteis. Melhoramento genético em equinos A reprodução do jumento com a égua resulta no burro ou na mula. O inverso, ou seja, a reprodução entre o garanhão com a jumenta, resulta no bardoto. Zebra x égua ou jumenta = zebroide. No Brasil, além de as piores éguas serem destinadas à reprodução com jumentos, elas eram mantidas nos piores pastos, combinação de fatores que resultava em burros e mulas ruins. Melhoramento genético em equinos Fonte: Acervo pessoal Ter anca larga e garupa longa. Deve-se ter um osso coxal bem desenvolvido, pois assim é possível realizar o parto de um potro forte. A égua deve ter aprumos satisfatórios. Obs.: o que não se pode esperar de uma égua – anca estreita e garupa curta. Escolha da égua Outros cuidados. Boa nutrição para que o feto possa nascer sadio; Cuidados com o potro e a lactação, a égua deve ter boa habilidade materna (cuidar bem da cria). Éguas velhas deverão ser retiradas de reprodução. Devido ao desgaste dos dentes, elas se alimentam pior, consequentemente, nutrem mal o potro e o recém-nascido, dando produtos fenotipicamente piores. Escolha da égua Preferir éguas mansas do que indomadas. Melhor são as grandes, porém, não muito altas, embora na maioria dos partos a égua esteja deitada. Escolha da égua Frente aberta: mancha branca larga (porém, sem cobrir os olhos) que se estende além do focinho. Escolha da égua: marcas Fonte: Livro-texto Frente aberta: mancha branca larga (porém, sem cobrir os olhos) que se estende além do focinho. Malacara: mancha branca bem larga, que cobre os olhos ou não, cobre todo o focinho ou grande parte dele. Estrela: mancha branca na região frontal. Lista ou estrela corrida: estreita mancha branca sobre a cara do animal. Mancha ou ladre: mancha branca entre as narinas. Calçado: mancha branca na pata, podendo ser baixo ou a meia canela. Para quarto-de- milha, só se aceita até a canela. Lista de mula: linha preta que corre ao longo da espinha. Marcas Alazão: corpo laranja desbotado, indo do avermelhado ao ouro. A crina tende a ter a mesma cor do corpo. Appaloosa: apresenta manchas escuras sobre uma pele branca, ou manchas brancas sobre uma pele escura, seja parcialmente ou no corpo todo do animal. Baio: geralmente animal bege claro ou escuro, com crinas e caudas pretas. Pampa: animal pintado, equivalente ao bovino malhado. Cores Cavalo de sela Também chamado cavalo de monta ou cavalo andador (em inglês, riding horse; em francês, cheval de selle). É um cavalo adequado para ser montado por um cavaleiro. A expressão alude a um tipo de cavalo destinado, primordialmente, a ser usado com um arreio, e que, consequentemente, se distingue de cavalos de tração, cavalos de esporte e cavalos de trabalho. Principais raças: tipo sela/tração Fonte: Acervo pessoal Cavalo de tração ou cavalo de tiro (em francês, cheval de trait; em espanhol, caballo de tiro; e em inglês, draught horse). É um termo empregado para designar animais específicos ou, mais comumente, determinadas raças de cavalo, próprios para trabalhos pesados, como o arado e o transporte de cargas. Principais raças: tipo sela/tração Fonte: Acervo pessoal Manga-larga: raça nacional. Há dois tipos: manga-larga marchador; manga-larga paulista. Junto com o quarto-de-milha, o manga-larga marchador é hoje uma das raças mais difundidas no Brasil. O manga-larga marchador é originário de Minas Gerais, tem porte médio e quase todas as pelagens. Tipo de sela O manga-larga marchador Como andamento, tem marcha batida, bem confortável para o cavaleiro e com reduzido desgaste ao animal. O cavalo anda no chamado tríplice apoio, os rastros dos membros posteriores ultrapassam os dos anteriores. É um cavalo muito utilizado em enduro. O manga-larga paulista é muito usado na lida com o gado. É comum em todas as pelagens, entre as quais se destacam a alazã, a castanha e a tordilha. Tipo de sela O manga-larga paulista É muito usado na lida com o gado. É comum em todas as pelagens, entre as quais se destacam a alazã, a castanha e a tordilha. Tipo de sela Quarto-de-milha Nome porque, antigamente, eram usados para correr um quarto de milha. A milha tem 1608 metros, ou seja, um quarto de milha tem 402 m. Hoje, eles são voltados para correr distâncias curtas, porém, mais rápidos do que qualquer outra raça, e também são usados na lida com o gado. Tipo de sela Quarto-de-milha O lombo do animal é curto, o que facilita rápidas mudanças de direção; ele tem muita força, porém, tem “pouco pulmão”, o que chamamos de pouco fôlego. É um cavalo rústico, de trote, perfil retilíneo. Para registro não são aceitos animais brancos, pintados nem pampas. Tipo de sela Puro-sangue inglês (PSI) Cores mais comuns para o puro-sangue inglês são a castanha e a alazã. O lombo é comprido e a cernelha alta. Cobre corridas de longas distâncias. Tem temperamento bastante nervoso. É muito utilizado para a formação de animais meio-sangue, para isso, usam animais mais calmos para a reprodução, que, geralmente, não são bons para corrida. Tipo de sela Árabe É um animal de porte médio, com cabeça pequena e fina. É um cavalo muito dócil e resistente, sendo utilizado para enduro (prova de resistência). Tipo de sela Fonte: Livro-texto Anglo-árabe Andaluz (animal com pescoço forte e arqueado. É elegante e utilizado para sela). Tipo de sela Fonte: Livro-texto Appaloosa (utilizado para trabalho). BH (brasileiro de hipismo – salto). Campolina (reprodução – muares). Crioulo (lida com o gado, dócil e resistente). Paint horse (lida com o gado). Tipo de sela Crioulo. Fonte: Livro-texto Bretão – porte médio, com temperamento dócil e de fácil manejo. Shire – modelo de tração pesada, apresenta portegrande. Percheron – a pelagem predominante é tordilha. É um animal de alto peso, por volta de 900 kg. Raças de tração Bretão. Fonte: Livro-texto Como se chama o cavalo adequado para ser montado por um cavaleiro? a) Tração. b) Cachaço. c) Lactação. d) Chester. e) Sela. Interatividade Como se chama o cavalo adequado para ser montado por um cavaleiro? a) Tração. b) Cachaço. c) Lactação. d) Chester. e) Sela. Resposta correta: alternativa "E" – sela. Resposta Não, na verdade, é o contrário. Os outros cavalos é que são supercrescidos. É preciso voltar no tempo. O antepassado comum de todos os equídeos, chamado de hyracoterium, tinha o tamanho de uma raposa. A evolução desse ancestral, levando em conta a disponibilidade de alimento, é que deu origem aos mais diferentes tipos de cavalo. Já os equinos que deram origem aos pôneis viviam em regiões de clima inóspito, como o norte da Europa e da Ásia, e tinham uma alimentação muito deficiente, o que barrou o seu crescimento. Por um processo de seleção natural, só sobreviviam os menores. Esse grupo deu origem a todas as raças de pôneis do mundo. Os pôneis são cavalos anões? Mini-horse Pônei brasileiro Piquira Raças de asininos Catalão Pega Jumento brasileiro (jeguinho nordestino) Pônei: raças Fonte: Acervo pessoal É um sistema de cultivo que une a Piscicultura (cultivo de peixes) e a Hidroponia (cultivo de plantas sem o uso de solo, com as raízes submersas na água). É um sistema que resolve um problema da piscicultura solucionando um problema da hidroponia. Basta alimentar os peixes que o ciclo se fecha. O excremento produzido pelos peixes é rico em nutrientes que alimentam as plantas, que, por sua vez, filtram a água para o peixe. Os dois sistemas estão fisicamente separados e são interligados por um sistema de bombeamento que leva a água com fezes de peixe para o sistema hidropônico e devolve a água limpa do sistema hidropônico para o tanque com os peixes. Aquaponia Aquaponia Fonte: Acervo pessoal Aquicultura é o processo de produção em cativeiro de organismos com habitat predominantemente aquático. Piscicultura: produção de organismos que habitam águas doces continentais. Carcinocultura: produção de camarão. Ranicultura: produção de rãs. Ostricicultura: produção de ostras. Salmonicultura: produção de salmão. Aquicultura Fonte: Acervo pessoal Alevinagem: manejo de peixes filhotes, feito hoje por empresas que possuem matrizes com alto potencial genético. Recria: manejo de crescimento de alevinos até ficarem juvenis. São geralmente adquiridos de criatórios de alevinos e, em seguida, enviados para engorda. Engorda: manejo até o abate. Tipos de psicicultura Restaurante de comida japonesa. Tipos de psicicultura Fonte: Acervo pessoal Tropicais: tilápia, carpa, pacu, tambaqui, tambacu, surbim, matrinchã, piau, curimba. Temperado: truta. Ornamentais: kinguio, paulistinha, neon. Principais espécies de peixes A temperatura da água ideal varia entre 25 °C e 30 °C para os peixes tropicais, e entre 8 °C e 18 °C para a truta. O pH ideal é entre 6,5 e 8. Caso esteja abaixo do normal, deve-se renovar parte da água e colocar 1000 a 1500 kg/ha de área alagada de calcário. Características gerais: pH e temperatura Carnívoros: surubim e truta. Aceitam ração balanceada como principal alimento. Não carnívoros: são os demais peixes; alimentam-se de plâncton (algas microscópicas que desenvolvem-se graças à matéria orgânica) e ração. Características gerais: hábitos alimentares Rápida perecibilidade, a criação deve ser próxima do mercado consumidor. Água: qualidade e disponibilidade, se possível, utilizar nascentes e não lançar agentes contaminantes, pois provocam sabor desagradável e causam intoxicação aos peixes e ao homem após o consumo. Solo: os de tipo arenoso são muito permeáveis e pobres em nutrientes. Já os argilosos apresentam menor perda de água, têm bom teor de matéria orgânica e fixação de nutrientes. Ideal que o local permita o abastecimento de água por gravidade. Características gerais: local de criação Realizado em represas construídas que apenas barram a água, ou lagos naturais. Geralmente, essa coleção de água ainda é utilizada como bebedouro para outros animais. Há pouquíssimo retorno financeiro. Não é preciso alimentar os animais, há lenta taxa de crescimento. Esse modelo é bom para “pesque e pague”. A captura dos peixes é, geralmente, feita com o uso de rede. Sistemas de produção: sistema extensivo Fonte: Acervo pessoal Pode ser realizado em represas ou viveiros. Nesse sistema, o proprietário deve fornecer ração e alimentos naturais. Sistemas de produção Fonte: Acervo pessoal É realizado em viveiros, com alta densidade animal, chegando a 10 peixes por m2, dependendo da espécie. Visa à elevada produção e geralmente utiliza uma espécie/viveiro (monocultivo). Com esse modelo, consegue cerca de 10.000 kg de peixe/ha/ano. Sistemas de produção: sistema intensivo Fonte: Acervo pessoal A densidade populacional neste sistema supera a do intensivo. Há, por exemplo, os viveiros circulares (para trutas) e tanques rede (tilápia e surubim), que conseguem produtividade ao redor de 40.000 kg/ha/ano. Sistemas de produção: sistema superintensivo Fonte: Acervo pessoal Ao tirar os peixes do viveiro, deve-se retirar toda a água. O passo seguinte consiste em colocar calcário e adubar com esterco de bovino ou suíno e, depois, encher com água. Após cheio, deve-se esperar cerca de 5 dias para a formação satisfatória de plâncton. O descanso do viveiro é ao redor de 5 a 8 dias. Manejo geral da criação A soltura deve ser realizada em horários menos quentes. Os peixes são transportados em caixas isotérmicas ou em sacolas plásticas transparentes com água e oxigênio. A quantidade de ração é dada de acordo com o peso dos peixes, então, deve-se realizar a biometria (pesagem dos peixes). Manejo na fase de recria e engorda Tilápias deverão ser transferidas para tanques de engorda em horas menos quentes do dia quando pesarem cerca de 25 g. Surubim deve ser transferido quando pesar cerca de 250 g. Carpas ficam cerca de 2 meses na recria até atingirem esse peso. Surubim fica cerca de 6 a 8 meses. Abate: após a captura, os animais devem ficar no tanque de depuração (limpeza) em jejum por 24 horas. Os peixes são colocados em caixa com água e gelo. Manejo na fase de recria e engorda Como se chama o sistema que une a Piscicultura (cultivo de peixes) e a Hidroponia (cultivo de plantas sem o uso de solo, com as raízes submersas na água)? É um sistema que resolve um problema da piscicultura solucionando um problema da hidroponia. Basta alimentar os peixes que o ciclo se fecha. O excremento produzido pelos peixes é rico em nutrientes que alimentam as plantas, que, por sua vez, filtram a água para o peixe. a) Fotossíntese. b) Cerealimo. c) Carnívoro. d) Vegetarianismo. e) Aquaponia. Interatividade Como se chama o sistema que une a Piscicultura (cultivo de peixes) e a Hidroponia (cultivo de plantas sem o uso de solo, com as raízes submersas na água)? É um sistema que resolve um problema da piscicultura solucionando um problema da hidroponia. Basta alimentar os peixes que o ciclo se fecha. O excremento produzido pelos peixes é rico em nutrientes que alimentam as plantas, que, por sua vez, filtram a água para o peixe. a) Fotossíntese. b) Cerealimo. c) Carnívoro. d) Vegetarianismo. e) Aquaponia. Resposta correta: alternativa "E" – aquaponia. Resposta É a produção comercial de coelhos. Cunicultura Fonte: Acervo pessoal As principais raças voltadas para carne são: Nova Zelândia Raça americana, pesando 4,5 kg os machos, e 5 kg as fêmeas, embora possam ultrapassar esses pesos. Variedades brancae vermelha. Califórnia Peso de 4 kg para os machos, e 4,5 kg para as fêmeas. Tem um aspecto geral harmonioso e uma ótima pele de pelos branco-gelo, macios, sedosos e brilhantes. Cunicultura Há animais voltados para estimação, usados em biotério e produção, cujo interesse comercial está na pele e na carne, a qual possui alto valor proteico. Biotério: viveiro em que se conservam animais em condições adequadas à utilização em experimentos científicos ou produção de vacinas e soros. Galpões: incidência de raios solares diretamente nos coelhos (galpões no sentido leste-oeste). Cunicultura: manejo Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/aves/Orienta.htmlLeste Oeste São herbívoros monogástricos como os equinos. Comem cerca de 130 g de ração/dia mais o capim de preferência seco. A ração é 60% do custo da produção. Principais aspectos clínicos: Possuem sarnas, causadas por ácaros, podendo ser zoonose (Sarcoptes) ou não (Psoroptes); diarreia provocada por capim úmido, ou parasita ou bactéria. Coelhos A produção de milho está dentre as mais expressivas produções de cereais no Brasil. Segundo a Conab (2020), a safra de milho total de 2018/2019 foi de mais de 100 milhões de toneladas, com ocupação de uma área de 18,5 milhões de hectares. Milho Colhedeira milho. Fonte: Acervo pessoal Ele apresenta características fisiológicas que permitem que seu cultivo ofereça alto potencial produtivo. A produtividade média nacional está próxima dos 5.453 kg por hectare. Cada fase de crescimento e desenvolvimento do milho precisa de uma condição ótima de temperatura diferente. Em temperaturas mais altas, a planta apresenta aceleração do metabolismo e, quando ocorre uma diminuição da temperatura, seu metabolismo tende a diminuir. É importante lembrar que essas variações ocorrem dentro dos limites de temperatura tolerados pelo milho, entre 10 °C e 30 °C. Milho Para um melhor desenvolvimento do milho, considera-se ideal a temperatura entre 24 °C e 30 °C. De forma geral, é em 21 °C que o milho apresenta a maior produção de matéria seca e rendimento de grãos. Por ser o principal insumo de qualquer lavoura, o produtor deve fazer a escolha correta para que sua lavoura obtenha os melhores resultados. Milho Para isso, é importante que o produtor leve em consideração diversas características dos cultivares, como resistência a doenças e pragas, potencial produtivo, adequação ao sistema de produção utilizado e às condições edafoclimáticas. Importante destacar que não existe um cultivar de milho que seja superior a ponto de atender a todas as situações de maneira ótima. Milho Pode ser cultivado em regiões onde as chuvas estejam entre 250 mm até 5000 mm anuais. Durante seu ciclo, o milho consome cerca de 600 mm de água. Quando há diminuição da disponibilidade de água, a cultura do milho pode sofrer com danos em todas as suas fases, afetando diretamente a produção de grãos, gerando redução da massa vegetativa e diminuindo a taxa fotossintética. Milho O fotoperíodo, número de horas de luz solar, é outro fator climático que afeta a produtividade do milho. Fator de importância para o cultivo do milho é a radiação solar, sendo de extrema importância, uma vez que sem a radiação há a inibição do processo fotossintético e, assim, a planta não consegue expressar todo seu potencial produtivo. Milho Pesquisas no país avaliando a produção de sementes: Verificaram que o milho semeado no mês de outubro apresentou uma redução de produtividade e rendimento de suas sementes. Comparando à semeadura ocorrida no mês de março, março foi 60% mais produtivo e rentável. Milho Variação: Foi explicada para o milho cultivado em outubro estar no período de enchimento de grãos. Durante o mês de janeiro, sendo este um mês que costuma apresentar longos períodos de nebulosidade (alto período chuvoso durante o dia), isto interfere com redução na radiação solar, necessária, como dito anteriormente, para intensificar o processo de fotossíntese da planta. Milho É um grão de cereal amplamente produzido em todo o mundo. Seu grão inteiro é comumente usado em panificação, enquanto seu xarope é usado como adoçante. Pode ser usado como fonte de combustível natural. É um grão de cereal subestimado e rico em nutrientes. Substituto em potencial do milho para a alimentação de animais. Sorgo Fonte: Livro-texto O sorgo pode ser plantado no sistema convencional ou no sistema de plantio direto. No preparo de solo convencional, utiliza-se uma aração e duas gradagens, sendo uma feita logo após a aração com o objetivo de reduzir os torrões, e a segunda com o objetivo de nivelar a área para posterior semeadura. Sorgo O sorgo pode ser plantado no sistema convencional ou no sistema de plantio direto. Plantio convencional: caracterizado pelo uso de métodos como aração e gradagem entre um cultivo e outro. Plantio direto: técnica onde o cultivo da cultura é feito por cima da palhada seca da produção anterior. Sendo que, para minimizar o ataque de pragas, a rotação de cultura é fundamental nesse tipo de plantio. Gradagem: posterior à aração. Objetivo de romper blocos de terra e nivelar o terreno. Eliminar os torrões, o que dificultaria o crescimento das sementes e o estabelecimento das culturas. Sorgo O sorgo é o quinto cereal mais produzido no mundo, depois do trigo, arroz, milho e cevada. A cultura também é resistente a altas temperaturas, possibilitando que se desenvolva em condições consideradas desfavoráveis para o cultivo de outros cereais. Na fase de florescimento, o cultivo necessita de temperaturas médias diárias superiores a 18 °C, sendo as melhores condições térmicas entre 26 °C e 30 °C. Devido as essas características, a cultura se adapta facilmente a locais áridos e com escassez de chuva. Sorgo A soja é um grão originário da China, há 5000 anos é utilizada na alimentação. É composta por proteínas, fibras, monossacarídeos, oligossacarídeos, óleos, cálcio, fósforo, ferro, sódio, potássio, magnésio, cobre, carboidratos, lipídios, vitaminas B e , ômega 3 e 6. A soja é rica em proteínas, lipídios, fibras, vitaminas, minerais e fito-hormônios. Suas proteínas são semelhantes às da carne, porém não contêm gordura saturada e colesterol. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores em nível global. Soja Pesquisadores destacam diversos cuidados: Preparo e adequação do solo; Escolha das sementes e dos produtos a serem usados; Dessecação (ou colheita antecipada, é uma prática muito usada para antecipar a retirada dos grãos na lavoura e ganhar mais em produtividade); Colheita; Principalmente sistema de produção com rotação de culturas. Soja: não há receita de bolo para conseguir elevar a produtividade Como se chama o ramo da Zootecnia que trata da criação de coelhos? Como atividade pecuária é o conjunto de procedimentos técnicos e práticos necessários à produção de carne, pele e pelos de coelho ou criação do animal em condições especiais para uso como cobaias de laboratório. a) Suinocultura. b) Avicultura. c) Equinocultura. d) Aquicultura. e) Cunicultura. Interatividade Como se chama o ramo da Zootecnia que trata da criação de coelhos? Como atividade pecuária é o conjunto de procedimentos técnicos e práticos necessários à produção de carne, pele e pelos de coelho ou criação do animal em condições especiais para uso como cobaias de laboratório. a) Suinocultura. b) Avicultura. c) Equinocultura. d) Aquicultura. e) Cunicultura. Alternativa correta: letra "e“ – cunicultura. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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