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LAXANTES E ANTIDIARREICOS

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
 
 
 
 
 
 
1- QUAIS ORIENTAÇÕES DEVEM SER DADAS AO PACIENTE COM RELAÇÃO 
AOS HÁBITOS QUE CONTRIBUEM PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO 
INTESTINO? 
- O bom funcionamento intestinal depende de três elementos inseparáveis. São eles: a ingestão de 
água, o consumo de fibras e a prática de atividade física. A regularidade da atividade intestinal só é 
adequada quando estes três fatores são atendidos. As fibras auxiliam na formação do bolo fecal e, 
em parceria com a quantidade de água ingerida e a atividade física, são responsáveis por estimular 
a atividade muscular intestinal 
 
- A forte tendência de consumo de alimentos industrializados pode agravar ou prejudicar o consumo 
diário de fibras. Os alimentos industrializados são, em sua grande maioria, processados. O 
processamento acaba retirando alguns nutrientes do alimento, sendo as fibras, um deles. Observe a 
rotulagem nutricional que especifica a quantidade de fibras disponível nos alimentos selecionados 
para o seu consumo 
 
- As frutas, os legumes e as verduras (por exemplo, mamão, tamarindo, laranja, ameixa, manga, 
folhas em geral) são alimentos in natura e ótimas fontes de fibras e micronutrientes, além de ter baixa 
densidade energética. Os cereais integrais como arroz integral, pão integral, centeio, aveia, 
sementes de linhaça, farelo de aveia e trigo, dentre outros, também são ótimas alternativas para 
aumentar a quantidade de fibras ingeridas. 
2- EXPLIQUE O MECANISMO LAXATIVO DOS COMPOSTOS ABAIXO: 
FIBRAS VEGETAIS; 
A fibra alimentar, também denominada fibra dietética, é resistente à ação das enzimas 
digestivas humanas e é constituída de polímeros de carboidratos, com três ou mais unidades 
monoméricas, e mais a lignina – um polímero de fenilpropano. Os componentes da fibra alimentar 
dividem-se nos grupos: polissacarídeos não amido, oligossacarídeos, carboidratos análogos (amido 
resistente e maltodextrinas resistentes), lignina, compostos associados à fibra alimentar (compostos 
fenólicos, proteína de parede celular, oxalatos, fitatos, ceras, cutina e suberina) e fibras de origem 
animal (quitina, quitosana, colágeno e condroitina). 
De forma simplificada, as fibras são classificadas como fibras solúveis, viscosas ou facilmente 
fermentáveis no cólon, como a pectina, ou como fibras insolúveis como o farelo de trigo que tem 
ação no aumento de volume do bolo fecal, mas com limitada fermentação no cólon. Os efeitos 
positivos da fibra alimentar estão relacionados, em parte, ao fato de que uma parcela da fermentação 
de seus componentes ocorre no intestino grosso, o que produz impacto sobre a velocidade do 
trânsito intestinal, sobre o pH do cólon e sobre a produção de subprodutos com importante função 
fisiológica. As características físico-químicas das fibras promovem efeitos locais e sistêmicos no 
organismo humano. As diferenças quanto à capacidade de retenção de água, viscosidade, 
fermentação, adsorção, entre outras, são responsáveis por implicações metabólicas (efeitos 
sistêmicos), bem como no trato gastrointestinal (efeitos locais). 
Os principais grupos de fibras que chegam ao intestino grosso são os polissacarídeos não 
amido, substâncias associadas a esses polissacarídeos, os amidos resistentes e oligossacarídeos. 
Esses componentes são parcial ou totalmente fermentados e utilizados como fonte energética pela 
microflora no cólon, convertidos em gases (hidrogênio, metano e dióxido de carbono) e ácidos graxos 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
de cadeia curta (AGCCs), principalmente acetato, propionato e butirato. A disponibilidade de 
substrato no cólon resulta no aumento do número de bactérias e consequentemente no aumento do 
bolo fecal. 
O incremento na produção de AGCCs, como resultado da fermentação, resulta na diminuição 
do pH intracelular e colônico. O meio mais ácido inibe a proliferação de organismos patogênicos bem 
como a formação de produtos de degradação tóxicos), além de reduzir a solubilidade dos ácidos 
biliares e facilitar a absorção de cálcio, interferindo no metabolismo ósseo. 
DOCUSATO DE SÓDIO; 
É um laxante aniônico, emoliente que diminui a tensão superficial e a emulsificação da 
matéria fecal que facilita a entrada de água e gordura nas fezes, tornando-as amolecidas. O início 
da ação é de 6 a 72 horas por via oral e de 2 a 15 minutos por via retal. Acredita-se que os efeitos 
do docusato sejam exercidos localmente. Embora o docusato seja minimamente absorvido, 
pequenas quantidades podem ser absorvidas sistemicamente do duodeno e do jejuno após a 
administração oral. Como as ações do docusato são principalmente locais, os parâmetros 
farmacocinéticos não são aplicados. Os efeitos do docusato podem surgir dos efeitos laxativos 
diretos da molécula sobre a mucosa intestinal, ou da ação indireta de prostaglandinas endógenas 
locais liberadas do intestino em contato com o docusato. O docusato pode envolver múltiplos 
mecanismos de ação, pois estimula a secreção líquida de água, sódio, cloreto e potássio e inibe a 
absorção líquida de bicarbonato no intestino delgado in vivo. Também induz a secreção eletrolítica 
ativa, aumentando as concentrações de AMPc na mucosa, inibindo a entrada do cloreto de sódio 
acoplado e estimulando a secreção ativa de cloreto in vitro. Essas mudanças promovem a 
secreção passiva de água e potássio. 
SULFATO DE MAGNÉSIO; 
Laxante estimulante cujo relaxamento do musculo liso do colon reduz a resistência ao fluxo 
intestinal e promove o movimento do material fecal ao longo do intestino 
LACTULOSE; 
A lactulose é um dissacarídeo semi-sintético, composto por frutose e galactose. Produz 
efeito osmótico resultante da biodegradação por bactérias em ácidos acético, lático e fórmico. É 
medicamento de prescrição inicial, contudo, causa flatulência, cólicas e desconforto abdominal, 
especialmente no início da terapia; náuseas e vômitos foram relatados com o uso de doses mais 
altas. Deve ainda ser administrada com cautela em pacientes que adotam dieta livre de 
galactulose. 
BISACODIL. 
É um laxante purgativo que estimula o peristaltismo do cólon e promove a acumulação de água, 
resultando no amolecimento das fezes e sua liberação. Fármacos purgativos promovem a irritação 
da mucosa intestinal, podendo, a longo prazo, danifica-la permanentemente. É uma droga derivada 
do difenilmetano. 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
3- POR QUE OS LAXANTES NÃO DEVEM SER UTILIZADOS PARA A PERDA DE 
MASSA CORPÓREA? 
O consumo exagerado de laxantes pode provocar sérias consequências à saúde, como 
desidratação, perda de nutrientes e até problemas cardíacos, quando uso está associado à prática 
de atividade física, as calorias e gorduras, responsáveis pela obesidade, são absorvidos pelo 
organismo antes da chegada do bolo alimentar ao intestino. Consequentemente, os medicamentos 
acabam estimulando a eliminação de vitaminas, água e sais minerais, acusando uma diminuição 
temporária de massa corpora 
4- EXPLIQUE OS PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS LAXANTES. 
O uso repetitivo de laxantes leva a uma possível tolerância e a um crescente aumento das doses 
necessárias para produzirem o mesmo efeito. O uso excessivo deles pode também causar 
uma inflamação intestinal e levar à diminuição de absorção de vitaminas, distúrbios 
hidroeletrolíticos e diminuição da absorção de água pelo corpo. 
 
Por outro lado, os laxantes não devem ser usados em quaisquer doenças intestinais que 
diminuam a exoneração de fezes. Muitas delas causam má absorção intestinal de nutrientes o que, 
somado ao efeito semelhante dos laxantes, aumenta o risco de desnutrição 
 
Os laxantes também podem interagir com medicamentos cuja absorção é feita total ou 
parcialmente no intestino, como o sulfato ferroso, por exemplo. Como tanto as fezes quanto 
a urina eliminam água e sais minerais, o uso associado de laxantes e diurético pode causar distúrbios 
eletrolíticos graves. 
5- QUAIS AS INDICAÇÕES CLÍNICASPARA OS LAXANTES? 
A indicação do uso de laxantes é feita para episódios isolados de prisão de ventre, quando o 
paciente está há cerca de 7 dias constipado, precisa fazer muito esforço para evacuar e as fezes 
estão ressecadas. Mas é importante a supervisão médica, porque o uso indiscriminado 
de laxantes pode mascarar a gravidade do quadro clínico e causar sérios problemas de saúde. 
6- FALE SOBRE OS TIPOS DE DIARRÉIA E SUA ETIOLOGIA. 
OSMÓTICA: 
- Presença de solutos osmoticamente ativos que não absorvíveis pelo intestino, o que causa um 
acúmulo de líquidos e diarreia 
Exemplos: lactulose, manitol, induzida por magnésio (antiácidos), disabsorção de carboidratos e 
uso de antibióticos. 
SECRETÓRIA: 
- Há distúrbio no transporte hidroeletrolíticos na mucosa intestinal, geralmente causado por uma 
toxina, droga ou patologias intestinais e sistêmicas 
Exemplos: Cólera, coli enterotoxigênica, Clostridium difficile, Shigella, Salmonela; IECA, furosemida, 
cafeína, fluoxetina; Venenos; Doença celíaca, doença inflamatória intestinal; 
 
 
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/791882/disturbios+hidroeletroliticos+o+que+devemos+saber.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/791882/disturbios+hidroeletroliticos+o+que+devemos+saber.htm
http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/318450/desnutricao+o+que+e+o+que+acontece+com+uma+pessoa+desnutrida.htm
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
INFLAMATÓRIA: 
- Alteração na absorção da mucosa por alteração inflamatória, que lesiona e leva a morte dos 
enterócitos, e não consegue absorver ou transportar açúcares, aminoácidos ou eletrólitos, ocorre a 
diarreia 
Exemplos: Colites, tuberculose, doença inflamatória intestinal 
ESTEATORREIA: 
- Quadros em que há uma disabsorção de lipídios secundária a má absorção ou má digestão 
Exemplos: Insuficiência exócrina do pâncreas, isquemia mesentérica. 
 
FUNCIONAL: 
- A hipermotilidade intestinal está associada a outros mecanismos de diarreia, mas como uma 
causa primária não é comum e é um diagnóstico de exclusão 
 
As diarreias agudas estão mais associadas a gastroenterites virais, como o rotavírus, bacterianas 
como E.coli, Shigella, Campylobacter, Cólera, ou parasitárias, helmintos e protozoários 
As diarreias crônicas estão mais associadas a parasitoses não tratadas, doença inflamatória 
intestinal e intolerâncias alimentares à lactose ou glúten, por exemplo 
OBS: Atenção para os pacientes que estão fazendo uso de antibiótico e desenvolvem 
quadro diarreico! A microbiota bacteriana normal pode ter sido destruída, permitindo a 
proliferação do Clostridium Difficile, causando uma colite pseudomembranosa na mucosa 
intestinal. 
7- COMO TRATAR AS DIARRÉIAS? 
O tratamento inicial é: 
1. Hidratação oral nos casos mais leves e uso de sintomáticos naqueles que possuem 
náuseas e dores abdominais. 
o Dipirona e hioscina, se dor abdominal 
o Metoclopromida ou ondasentron, se vômitos 
 
2. Antibioticoterapia nos pacientes com quadros mais graves com suspeita de agente 
bacteriano, com comorbidade associada, idade avançada e fezes com características de diarreia 
inflamatória. 
o Ciprofloxacino 500mg, VO, 12/12h/levofloxacino 500mg, VO, 1x ao dia ambos durante 
3 dias, ou azitromicina dose única de 1.000mg 
o Sintomáticos 
 
3. Reposição de potássio nos pacientes com hipotensão, diarreia persistente ou com 
sintomas sugestivos que possuem comprovação laboratorial. 
 
4. Hidratação parenteral nos pacientes com alteração do nível de consciência, incapazes 
de ingerir líquidos, com sinais de desidratação severa, com comorbidade associada, idade avançada 
e fezes com características de diarreia inflamatória. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
8- EXPLIQUE O MECANISMO DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ABAIXO: 
DIFENOXILATO; 
- Estruturalmente relacionado com a meperidina 
- Como antidiarreico é pouco mais potente que a mofina 
- É indicado para o tratamento da diarreia 
- A dose habitual para adultos é de 2 comprimidos inicialmente, então 1 comprimido a cada 3-4h, 
sem exceser 20mg/dia 
- A diarreia aguda em geral cede em 48h se a medicação for eficaz 
- Se a diarreia crônica não ceder dentro de 10 dias com a dosagem diária máxima, então não é 
mais eficaz 
- Com o uso excessivo ou superdosagem, o paciente pode desenvolver constipação e nos 
distúrbios inflamatórios do cólon, megacólon tóxico 
- Em doses altas causa efeitos no SNC e também efeitos anticolinérgicos provocados pela 
atropina, como náusea, boca seca, visão borrada, etc 
LOPERAMIDA; 
- É um composto com atividade MOR antidiarreico ativo por VO 
- É 40-50x mais potente que a morfina como antidiarreico e tem baixa penetração no SNC 
- Aumenta os tempos de trânsito no intestino delgado e do trajeto da boca ao ceco. Também 
aumenta o tônus do esfíncter anal 
- Tem atividade antissecretora contra a toxina do cólera e alguns tipos de toxina da E. Coli, 
possivelmente por atuar nos receptores ligados à proteína G e impedir o aumento da atividade da 
adeililciclase pelas toxinas 
- A dose habitual para adultos é de 4mg inicialmente, seguida de 2mg a cada evacuação diarreica 
subsequente, até que a dose diária total seja de 16mg, se não houver melhora clínica em 48h a 
loperamida deve ser suspensa 
- Não é recomendada para crianças menores de 2 anos 
- É eficaz contra a dirreia do viajante, usada isoladamente ou em associação com antibióticos 
- É usada como tratamento auxiliar em várias formas de doença diarreica crônica com poucos 
efeitos adversos 
- É mais eficaz que o difenoxilato 
- A superdosagem pode causar constipação, depressão do SNC e íleo paralítico 
 
 
 
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RACECADOTRILA. 
- A racecadotrila é um profármaco, é rapidamente convertida no organismo a tiorfano, um 
dipeptídeo inibidor de encefalinase que não entra no SNC 
- Ao inibir a degradação periférica de encefalinas, o tiorfano potencializa os efeitos das encefalinas 
endógenas no MOR no TGI, produzindo um efeito antidiarreico predominantemente como 
antissecretor 
- Além das encefalinas, a NEP tem como substratos o neuropeptídeo Y, os peptídeos natriuréticos 
atrial e cerebral, a substância P e as neurotensinas 
- Assim, a inibição da atividade da encefalinase pode elevar os níveis desses mensageiros, 
complicando a interpretação dos efeitos da racecadotrila nos sistemas fisiológicos 
- A racecadotrila é indicada contra diarreia aguda 
- É adm VO com dose inicial de 100mg repetida a cada 8h conforme necessário, até se interromper 
a diarreia, por no máximo 7 dias 
- Produz menos constipação do que a loperamida e tem mínimos outros efeitos adversos 
9- EXPLIQUE O MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS ABAIXO, 
UTILIZADOS EM ALGUNS CASOS ESPECÍFICOS DE DIARRÉIA: 
TETRACICLINAS; 
Entram nos microrganismos suscetíveis por difusão passiva e também por um mecanismo proteico 
de transporte dependente de energia próprio da membrana citoplasmática interna da bactéria. As 
tetraciclinas se concentram no interior das células dos microrganismos suscetíveis. Elas se ligam 
reversivelmente à subunidade 30s do ribossomo bacteriano. Essa ação impede que o RNA 
transportador (RNAt) se ligue ao complexo RNA mensageiro (RNAm)-ribossoma, inibindo, assim, a 
síntese de proteínas da bactéria. 
CIPROFLOXACINO; 
Pertence ao grupo dos quinolônicos, tem mecanismo de ação decorrente do bloqueio da DNA-girase, 
resultando em alto efeito bactericida sobre amplo espectro de microrganismos. 
CEFTRIAXONA; 
Tem atividade bactericida que resulta da inibição da síntese da parede celular das bactérias. Tem 
um elevado grau de estabilidade na presença de beta lactamases produzidas por bactérias GRAM 
negativas e GRAM positivas. 
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA; 
Atuam sequenialmente para inibir os sistemas enzimáticos envolvidos na síntese bacteriana do ácido 
tetrahidrofólico. As células humanas conseguem aproveitar o folato exógeno para o metabolismo, 
enquantoas bactérias dependem da produção endógena. 
METRONIDAZOL. 
O produto da redução do metronidazol tem propriedades citotóxicas (de vida curta), interage com o 
DNA, inibindo a síntese do ácido nucléico, causando a morte da célula. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
10- QUAIS FÁRMACOS SÃO INDICADOS PARA OS PARASITOS ABAIXO: 
STRONGYLOIDES STERCORALIS; 
A ivermectina é o fármaco preferido para o tratamento da estrongiloidíase. A ivermectina atua nos 
receptores de canais de cloro disparados por glutamato. O influxo de cloreto aumente e ocorre 
hiperpolarização, resultando em paralisia e morte do helminto. 
ENTAMOEBA HISTOLYTICA. 
Tal parasito causa a amebíase. Os fármacos contra amebíases são: 
a. Metronidazol: as asmebas possuem proteínas de transporte de elétrons de baixo potencial 
redoz, tipo ferredoxina, que participa em reações de remoção de elétrons metabólicos. O grupo 
nitro do metronidazol é capaz de servir como aceptor de elétrons, formando compostos 
citotóxicos reduzidos que se ligam às proteínas e ao DNA, resultando na morte dos trofozoítos 
da E. histolytica. 
b. Tinidazol: possuem efeito similar ao metronidazol. 
c. Iodoquinol: provoca a eliminação de trofozoítos luminais e os cistos. 
d. Paromomicina: inibe a síntese de proteínas por ligação à ARN 16s do ribossoma. As proteínas 
bacterianas são sintetizadas por complexos de ARN ribossomal, que são compostas por duas 
subunidades, uma subunidade grande (50), e subunidades pequenas (30), que formam uma 
subunidade 70s do ribossoma. 
e. Cloroquina: elimina os trofozoítos no abscesso hepático, mas não é útil no tratamento da 
amebíase luminal. 
f. Desidroemetina: inibe a síntese proteica bloqueando a alongamento da cadeia

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