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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
FUNDAMENTOS DA MACROECONOMIA 
 
 
 
LUAN ANTENOR MANGABEIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
2º AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA 
MACROECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2021 
LUAN ANTENOR MANGABEIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
2º AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA 
MACROECONOMIA 
 
 
 
Avaliação apresentada à Universidade Federal do 
Amazonas, para obtenção de nota referente ao 
segundo semestre do curso de Bacharelado em 
Ciências Contábeis. 
 
Professor: Marcus Afonso 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2021 
INTRODUÇÃO 
A segunda avaliação da matéria de Fundamentos da Macroeconomia tem por 
objetivo fixar os assuntos relacionados ao crescimento e desenvolvimento econômico, 
passando pelos tópicos de desenvolvimento sustentável, crescimento econômico 
endógeno, crescimento econômico exógeno e o debate moderno sobre economia 
associada à qualidade de vida, equilíbrio ambiental e desenvolvimento humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Faça uma resenha do arquivo enviado por mim e disponibilizado no Classroom: 
“Crescimento e desenvolvimento econômico: A sustentabilidade como modelo 
alternativo”, do autor Edenis César de Oliveira. 
O artigo “Crescimento e desenvolvimento econômico: A sustentabilidade como 
modelo alternativo” tem por objetivo considerar os pontos positivos que a 
sustentabilidade pode trazer para a economia, assim como debater as diferenças entre 
desenvolvimento econômico e crescimento econômico, que segundo o autor são 
conceitos distintos, levando em consideração a qualidade de vida da população de 
determinado país (observada pelo IDH) frente ao PIB. Observando que o autor do texto 
é latino americano, a análise se faz bem aplicada principalmente aos países da América 
do Sul, que em sua maioria são países ricos em recursos naturais, mas apresentam 
baixos índices de desenvolvimento humano. 
Logo na introdução o autor esclarece que o artigo se trata de um levantamento 
bibliográfico relacionado ao tema. Os já mencionados conceitos distintos de 
crescimento econômico e desenvolvimento econômico são postos como um ponto 
polêmico e pouco discutindo durante as políticas econômicas, que supervaloriza o 
crescimento econômico observado pelo PIB e subestima a importância do 
desenvolvendo apresentado por outros indicadores, como o IDH. 
Sobre a crítica feita aos critérios de avaliação para definir se existe ou não 
expansão econômica de um país, o autor cita um relatório oficial da UNESCO (1999), 
no qual se defende o IDH como medidor de desenvolvimento econômico: "Se procura 
considerar as numerosas dimensões do bem-estar humano, já que a atenção concentrar-
se-ia assim sobre os fins para os quais o desenvolvimento deve servir, em vez de fazê-lo 
apenas sobre os meios, por exemplo, para o aumento da produção”. 
Apesar de se considerar o IDH um bom ponto de partida para a observação do 
desenvolvimento econômico, existe o questionamento sobre o método não suprir todos 
os âmbitos da vida social, como por exemplo, a capacidade de ser respeitado ou de ter 
representação nas decisões populares. Essa questão se faz pouco relevante nesse nível 
do debate, que ainda procura estabelecer conceitos e métodos de análise. 
Parte da mudança de pensamento em relação à ideia de crescimento econômico 
como algo totalmente positivo vem da ansiedade causada pela degradação do meio 
ambiente nas últimas décadas, o artigo destaca como vilã da situação a política 
econômica dos países que visam apenas o crescimento econômico, sem dar o devido 
valor aos outros componentes que formam a sociedade, como o bem estar dos cidadãos 
e o equilíbrio da natureza. Ao ponto de vista proposto pelo autor, o capitalismo do 
século XXI permite um mundo de extremos, onde se convive com os benefícios da 
tecnologia ao mesmo tempo em que não se dá o devido valor aos problemas da fome, 
miséria, destruição de recursos naturais ou violação dos direitos humanos. 
Para Rivero (2002), hoje o conforto capitalista pode conviver com a barbárie. O 
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, não vem acompanhado do 
desenvolvimento de uma consciência ética que coloque a humanidade como prioridade. 
A ideia de país subdesenvolvido é questionada pelos autores selecionados no 
texto, o caráter transitório dos países emergentes como uma economia em caminho da 
ascensão para se tornar totalmente desenvolvida é posta de lado. Segundo Furtado 
(1961), o subdesenvolvimento é um processo histórico autônomo e não uma etapa pela 
qual tenham necessariamente passado as economias que já alcançaram o grau superior 
de desenvolvimento. 
Esse questionamento vem durante a observação da construção social dos países 
considerados emergentes, que em sua maioria eram antigas colônias de países ricos. Em 
países emergentes como os da América Latina, existem problemas (ou heranças desses 
problemas) que remotam ainda do período da colonização europeia, como a utilização 
de trabalho escravo, o pouco investimento em estrutura para os cidadãos de classes 
baixas, a exploração de recursos de forma pouco inteligente ou a falta de estímulo na 
educação e ciência própria. 
Os problemas herdados de muitos séculos funcionam como forma de atraso para 
o desenvolvimento econômico (e social) dos países emergentes, que apesar do 
crescimento esporádico do PIB, como é o caso do Brasil, dificilmente realiza as 
reformas de base que possibilitem a melhoria na qualidade de vida da população no 
geral. Esse estado de desenvolvimento "morto" é definido no artigo como "o estado 
normal das sociedades humanas". 
A chave do desenvolvimento está no discernimento dos cidadãos para a 
participação nas decisões políticas e econômicas da sua nação, essa questão engloba 
pontos como o entendimento de sociedade e política durante a educação básica ou 
mesmo o conhecimento sobre cultura, ciência e boa qualidade de vida. Segundo Veiga 
(2005), O desenvolvimento tem a ver, primeiro e acima de tudo, com a possibilidade de 
as pessoas viverem o tipo de vida que escolheram, e com a provisão dos instrumentos e 
das oportunidades para fazerem as suas escolhas. 
Levantado os pontos sobre o real significado de desenvolvimento, o autor 
caminha para o que seria um desenvolvimento sustentável. A associação imediata que o 
cérebro faz tem a ver com a sustentabilidade do meio ambiente, mas vai além disso, 
abraçando também questões de sustentabilidade social, como os esforços para redução 
da desigualdade e dos fatores que atrapalham o desenvolvendo dos grupos que 
compõem uma nação, assim como a sustentabilidade cultural e política, ao se resguardar 
a identidade cultural da região e os princípios democráticos, que dão liberdade de 
decisão política ao povo. 
 
2. Faça uma resenha do arquivo enviado por mim e disponibilizado no Classroom: 
“A macroeconomia do crescimento econômico: Progresso tecnológico, capital 
humano e o papel do gasto público produtivo na geração de crescimento 
econômico sustentável”. 
Seguindo o caminho do texto proposto anteriormente, em "A macroeconomia do 
crescimento econômico: Progresso tecnológico, capital humano e o papel do gasto 
público produtivo na geração de crescimento econômico sustentável", se discute a ideia 
moderna do que seria o crescimento econômico. Para além da sustentabilidade 
econômica, se discute também a Teoria do Crescimento Endógeno (TCE), que propõe 
entender como o investimento público pode devolver retornos positivos na economia a 
ponto de estimular a produtividade do mercado e o desenvolvimento financeiro do país. 
O crescimento Endógeno é entendido como um investimento em estrutura 
interna feito por um governo, voltado para a capacitação dos cidadãos de determinado 
país, o que significa investimento no capital humano e na capacidade da população de 
se desenvolver sem depender majoritariamente de influenciasexternas. Isso engloba 
questões como aplicação de recursos públicos na produção de ciência e tecnologia do 
país e na boa educação dos cidadãos, o que impulsionaria o crescimento econômico em 
uma visão de longo prazo, na medida em que o governo atenta para o equilíbrio fiscal, a 
poupança pública e o investimento em infraestrutura. 
Em artigo sobre o novo modelo de crescimento Endógeno, o doutor em 
economia Guerino Filho (2001), diz: "A teoria do crescimento econômico focaliza sua 
atenção basicamente sobre os fatores econômicos tradicionais considerados 
determinantes no processo de crescimento: capital físico e trabalho. Essas as diferenças 
essenciais das duas abordagens." 
Em contrapartida ao crescimento Endógeno, existe a teoria do crescimento 
Exógeno, que tem como base os trabalhos dos autores Harrod e Domar, já estudados 
anteriormente durante o desenvolvimento da matéria de Macroeconomia. 
O modelo Exógeno com base em Harrod-Domar estabeleceu a possibilidade de 
se analisar as condições necessárias para a manutenção do equilíbrio entre a poupança e 
o investimento em longo prazo. Segundo João Magalhães (2016), a contribuição 
pioneira de Harrod propôs um modelo para o crescimento econômico. Ao olhar de 
Harrod, o incremento do PIB é igual ao montante de investimentos multiplicado pela 
produtividade do capital. Domar completou essa teoria afirmando que para esse 
crescimento ser mantido, ele deveria ser apoiado por demanda do tipo sugerido por 
Keynes. Ou seja, resultante do aumento dos investimentos ampliado pelo efeito 
multiplicador. 
O problema identificado no modelo Harrod-Domar está na instabilidade, 
considerando que a taxa verdadeira de crescimento depende de uma série de outros 
fatores. Segundo o autor do artigo, a falta de correção entre a taxa garantida e a taxa 
verdadeira pode ocasionar um efeito cumulativo prejudicial para a economia, assim 
como um erro no investimento de capital no momento da tentativa de equilibrar as 
taxas, causando um afastamento ainda maior entre as duas. 
Segundo Jones (1979), desvios da taxa verdadeira de crescimento, numa 
economia do tipo Harrod, da taxa garantida, longe de serem autocorretivos, são 
cumulativos de fato, esse problema de instabilidade do modelo é comumente chamado 
de fio da navalha. 
Já no modelo neoclássico de Salow, existem as variáveis de produto, capital, 
trabalho e conhecimento (ou trabalho efetivo). Segundo esse modelo, as variáveis de 
capital e trabalho têm o mesmo valor, que juntas geram o produto. A economia é 
fechada, a concorrência deve ser perfeita e o número de produção depende do número 
de força de trabalho aplicado. 
Observando os conceitos definidos pelos autores reunidos nesta resenha, é 
possível analisar o crescimento do estado do Amazonas como exógeno. Apesar da 
grande riqueza em recursos naturais, a região amazônica, assim como boa parte dos 
estados brasileiros e de países vizinhos da América Latina, conta com baixo 
investimento em ciência, tecnologia própria e infraestrutura. A economia do estado do 
Amazonas nas ultimas décadas, a partir da metade do século XX, se constituiu 
principalmente em torno da Zona Franca de Manaus, polo industrial que recebe recursos 
de empresas estrangeiras. 
Como mencionado durante a elaboração da resenha do artigo “Crescimento e 
desenvolvimento econômico: A sustentabilidade como modelo alternativo” , os países 
emergentes (ou subdesenvolvidos) sofrem atraso frente aos países de primeiro mundo, 
por conta da cultura colonial que se estabeleceu sobre eles. O estado do Amazonas pode 
ser tomado como exemplo da falta de investimento do governo no capital humano e 
intelectual dos cidadãos da região, que são vistos pelo capital estrangeiro apenas como 
mão de obra barata e pouco instruída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
A elaboração das resenhas se fez importante para o entendimento dos discentes 
sobre os conceitos macroeconômicos dissertados durante os textos. É importante para a 
formação do aluno absorver o assunto e aplicar de forma prática os conceitos propostos, 
como no exemplo da constituição econômica do estado do Amazonas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
UNESCO. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para 
ações compartilhadas. Brasília: Ed. IBAMA, 1999, 118 p. 
RIVERO, O. O mito do desenvolvimento: os países inviáveis no século XXI. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de 
Cultura, 1961. 
VEIGA, J. E. da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de 
Janeiro: Garamond, 2005. 
GUERINO, Edécio. A teoria do crescimento endógeno e o desenvolvimento endógeno 
regional. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v.32, p. 467-482, novembro 2001 
JONES, Hywell. Modernas Teorias do Crescimento Econômico. São Paulo. Editora 
Atlas, 1979. 
OLIVEIRA, Edenis. Crescimento e desenvolvimento econômico: A sustentabilidade 
como modelo alternativo. 
FILHO, Jair; Campelo, Ana. A macroeconomia do crescimento econômico: Progresso 
tecnológico, capital humano e o papel do gasto público produtivo na geração de 
crescimento econômico sustentável. Seminário Internacional de Economistas de 
Língua Portuguesa, Recife, 2003.

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