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SAUDE MENTAL ESQUIZOFRENIA

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ESQUIZOFRENIA
Beatriz Carneiro, Cristiane Loren, Isabella Zacché, Joelma Dutra e Wanessa dos Anjos.
6º período noturno.
O que é?
A esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante, que geralmente se manifesta na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade. 
Sua frequência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas. No Brasil, estima-se que há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos.
CAUSAS
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença.
 
Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. É o fator de risco mais significativo.
 
Fatores ambientais - complicações da gravidez e do parto, infecções e outras doenças que possam ter alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação.
Alterações neuroquímicas - problemas com certas substâncias químicas do cérebro, incluindo neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem contribuir para a esquizofrenia. Assim como o uso de drogas psicoativas, que alteram a mente.
SINAIS E SINTOMAS
A doença se manifesta de forma variada, por isso, muitas vezes é difícil identificar sinais e sintomas da esquizofrenia na fase inicial. Os principais são divididos em dois grupos, chamados de sintomas positivos e sintomas negativos.
Principais sintomas positivos:
 
Delírios - são ideias ou pensamentos que não correspondem à realidade, mas que a pessoa tem convicção absoluta. Por exemplo, ela acredita que está sendo vigiada, ou perseguida, ou observada por câmeras escondidas; acredita que os vizinhos ou as pessoas que passam na rua querem lhe fazer mal.
 
Alucinações - são percepções irreais dos órgãos dos sentidos. As alucinações auditivas são as mais frequentes. A pessoa pode ouvir vozes que dão ordens de como agir ou que falam sobre ela. Mais raramente, podem ocorrer outras formas de alucinações, como visuais, táteis ou olfativas.
 
Alterações do pensamento - as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso da pessoa difícil de entender.
Principal sintoma negativo:
Alterações da afetividade - a pessoa perde a capacidade de expressar suas emoções e de reagir emocionalmente às situações, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes, apresenta reações afetivas que são inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. 
.
Alguns de outros sintomas que podem ser observados:
 
Diminuição da motivação;
Dificuldade de concentração;
Alterações da motricidade;
Desconfiança excessiva;
Indiferença. 
Atenção: a esquizofrenia geralmente evolui em episódios agudos que aparecem vários desses sintomas. Principalmente delírios e alucinações intercalados por períodos com pouca manifestação de sintomas.
HISTÓRIA
Os cientistas do final do século 19 foram buscar inspiração na língua grega arcaica para caracterizar um transtorno psiquiátrico que, até então, ficava jogado no limbo da loucura. Por meio da junção dos termos esquizo, “dividir” no idioma dos filósofos clássicos, e frenia, algo próximo de “mente”, eles deram um nome perfeito para a doença.
TIPOS
Apesar de ser mais comum entre os 15 e 35 anos, a esquizofrenia pode surgir em qualquer idade e costuma se manifestar através tipos diferentes como simples, paranoide, catatônica, hebefrênica ou desorganizada, residual e indiferenciada, por exemplo, que apresentam sintomas que variam desde alucinações, ilusões, comportamento anti-social, perda da motivação ou alteração da memória
Esquizofrenia simples: a esquizofrenia do tipo simples foi descrita pela primeira vez por Eugen Bleuler, um psiquiatra suíço. Caracteriza-se por nunca ter havido delírios, alucinações ou outras alterações mais floridas, ela tem um início insidioso e progressivo; progressivamente ia perdendo sua afetividade, capacidade de interagir com as pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de seu desempenho social ou ocupacional.
Esquizofrenia paranoide: com predomínio de alucinações e delírios de perseguição ou de aparecimento de outras pessoas, o que torna muitas vezes a pessoa desconfiada, agressiva e violenta.
Esquizofrenia catatônica: caracteriza-se por um distúrbio psicomotor, em que o paciente apresenta mais alterações posturais, como posições bizarras mantidas por longos períodos e resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição do indivíduo.
Esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada: apresentam maior grau de desorganização psicológica, é caracterizada por linguagem e comportamento desorganizados e afetividade achatada ou inadequada. Assim, nesse tipo de esquizofrenia os sintomas negativos são mais prevalentes.
Esquizofrenia residual: é caracterizada porque o paciente em algum momento apresentou um episódio psicótico, mas atualmente não apresenta sintomas positivos típicos do distúrbio (nem delírios, nem alucinações...).
Esquizofrenia indiferenciada: abrange os casos de pacientes que apresentam critérios de esquizofrenia, mas não se enquadram em nenhum dos tipos anteriores de esquizofrenia, apresentam sintomas que variam desde alucinações, ilusões, comportamento antissocial, perda de motivação ou ainda alteração de memória.
Uma segunda classificação dos tipos de esquizofrenia é a desenvolvida pelo psiquiatra Timothy Crow, no ano de 1980, esse autor distingue dois tipos de esquizofrenia: tipo I e tipo II.
Esquizofrenia tipo I (positiva) apresenta sintomas positivos como sintomas centrais, alucinações, delírios, /-*distúrbios de pensamento e/ ou comportamento desorganizado, estranho aparecem. Diferentemente do tipo II (irreversível), no tipo I o prognostico é reversível. Por outro lado, o ajuste pré-mórbido do paciente (período anterior ao aparecimento do distúrbio) é melhor do que no tipo II. Quanto ao seu início geralmente é agudo, o curso também é acentuado com surtos e remissões. Com relação a resposta que o paciente tem com a administração de neurolépticos (antipsicóticos). Este tipo de esquizofrenia não há deterioração neurológica.
Esquizofrenia tipo II (negativa) o segundo tipo de esquizofrenia seguindo a classificação de T. Crow é o tipo II, caracterizado por sintomatologia negativa (achatamento afetivo, pobreza de linguagem, sintomas motivacionais...) seu prognostico é pior (irreversível) e o ajuste pré-morbido do paciente também é pior, começa insidiosamente ao contrário do anterior e seu curso crônico, em relação á resposta do paciente que administra neurolépticos geralmente é ruim.
CUIDADO E INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
As ações de enfermagem discutidas na literatura são: implementar avaliações biopsicossociais com atenção às características culturais do paciente; criar e implementar planos para melhorar as condições de saúde do paciente e de sua família; orientar paciente e família sobre as características da doença, do tratamento e sobre os recursos disponíveis; promover e manejar, dentro da saúde mental, os efeitos da doença através do ensino, da pesquisa, proporcionando adequado aconselhamento à família e ao paciente; manejar e coordenar sistemas de integração de cuidados que integrem as necessidades do paciente e da família, promovendo um entendimento e uma melhor aceitação da doença, o que leva à melhor adesão ao tratamento e uma melhor reabilitação social.
Outra importante ação da enfermagem é a estimulação dos pacientes de primeiro surto esquizofrênico a usar recursos disponíveis na sociedade como trabalhos voluntários, atividades em grupos, exercícios físicos, lazer, entre outros.
Intervenção Psicossocial
A intervenção psicossocial consiste no tratamento do paciente, baseado no envolvimento deste com atividades sociais e ocupacionais. Ela está sendo utilizada para diminuir o estigma da doença mental perante a sociedade e ao próprio usuário que, muitas vezes, sente-se inibido ao procurar ajuda, acarretando em uma deterioração que poderia ser evitada.
Intervenção Familiar
A intervençãofamiliar vem sendo uma alternativa indispensável no primeiro episódio esquizofrênico. Deve-se ter um conhecimento, primeiramente, da família, suas características, limitações, medos e inseguranças. Sabe-se que, no momento em que a família se depara com a nova situação, ocorre uma desorganização do grupo na tentativa de se adaptar. Se a família não for ajudada neste momento, sua adaptação pode resultar em modelos de relacionamento que contribuem pouco para a estabilização e melhora do paciente e, leva todo o grupo ao sofrimento mental. Uma adaptação mais positiva pode ser de grande valor para a recuperação e inclusão do doente mental e para a qualidade de vida de todo o grupo.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Diagnóstico da Esquizofrenia - Manifestações SINTOMAS 
POSITIVOS: Presentes a maior parte do tempo, pelo menos durante um mês, Quanto ao pensamento Delírios (paranoide, de controle, culpa, místico, niilista, grandeza, ciúmes, etc.) Pensamento (descarrilamento, tangencialidade incoerência, roubo, circunstancial idade.) comportamento bizarro Quanto a senso percepção Alucinações persistente (auditivas/visuais/gustativa/olfativas/táteis).
NEGATIVOS: Presentes a maior parte do tempo, pelo menos durante um mês, Comportamento (desorganizado/ catatônico/negativismo/mutismo) Afeto (embotamento) Psicomotricidade (a pragmatismo) vontade (abulia / hipobulia/apatia marcante/alogia) Fala (desorganizada).
Apresentação da pessoa com esquizofrenia: Desinteresse aparente pelo mundo exterior, isolamento social, déficit no autocuidado, não estabelecimento de vínculos afetivos, ausência de objetivos, manifestações de agressividade e sexualidade inadequadas.
Diagnóstico de enfermagem: 
Alucinação; vozes, sem nenhum estímulo externo.
Delírio; controle emocional instável ou lábil.
Agitação psicomotora; estado de hesitação mental e atividades motoras aumentadas.
Insônia; Distúrbio no padrão de sono.
Transtorno de pensamento e logorreia; fala compulsiva e tem um discurso incoerente.
Perturbações das emoções e do afeto; dificuldade de expressar emoções e sentimentos.
Agressividade: reações impulsivas e ataques de raiva ou fúria.
Perda de energia;
Diminuição dos interesses;
Dificuldade de se relacionar;
Humor depressivo,
Isolamento;
 Negligência com a aparência pessoal e higiene.
REFERENCIAS
TUA SAÚDE: Esquizofrenia paranoide: o que é, sintomas e tratamento. Disponível em: https://www.tuasaude.com/esquizofrenia-paranoide/
A MENTE É MARAVILHOSA: TIPO DE ESQUIZOFRENIA DE CROW. Disponível em: https://amenteemaravilhosa.com.br/esquizofrenia-de-crow/
ZENKLUB: ESQUIZOFRENIA: TIPOS, CAUSA, TRATAMENTOS E SINTOMAS. Disponível em: https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/esquizofrenia/
YOUTUBE: A CIÊNCIA DA ESQUIZOFRENIA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cD6Fjnqlk3M
SCIELO: PRIMEIRO EPISÓDIO DA ESQUIZOFRENIA E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/XkYNj8HPhM7SWFFPpwvM8Hg/?lang=pt

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