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THIAGO PEREIRA, @thicomi, UNIT-AL HABILIDADES LABORATORIAIS No adulto, há uma preferência pelas veias da fossa antecubital, com agulha ou tubo a vácuo. A veia cubital mediana é a preferida, por ser mais grossa e fixada aos tecidos subjacentes, mas a cefálica e a basílica são igualmente satisfatórias. Outras veias do antebraço podem ser puncionadas, porém são mais móveis, dificultando sua punção. Já na mão, a escolha deve ser feita no arco venoso dorsal. • Hoje em dia usa-se mais a coleta a vácuo, porém isso dependerá de cada instituição. VANTAGENS DA COLETA A VÁCUO: • Facilidade de manuseio; • Quantidade de vácuo calibrado, proporcional ao volume de sangue do paciente; • Segurança do flebotomista. VANTAGENS DA COLETA COM SERINGA: Obs: método mais antigo, mas ainda utilizado. • Permite visualizar o momento que atinge a veia; • Permite “ajustar” a agulha na veia sem perder a mesma. DESVANTAGENS DA SERINGA: • Coleta limitada; • Maior chance de erros, pois é o profissional que controla a quantidade de sangue tirado do paciente; • Maior contato com o sangue do paciente. ÁREAS QUE DEVEM SER EVITADAS: • Áreas com terapias ou hidratação intravenosa de qualquer espécie; • Locais com cicatrizes de queimaduras ou hematomas; • Membro superior próximo ao local onde foi realizada mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico; • Fístulas arteriovenosas; • Veias que já sofreram trombose. TÉCNICAS PARA EVIDENCIAÇÃO DA VEIA: • Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo a partir da altura do ombro; • Posicionar o torniquete com o laço para cima, a fim de evitar contaminação da área a ser puncionada; • Aplicar o torniquete cerca de 8 cm acima do local da punção; • Pedir ao paciente que realize movimentos de abrir e fechar a mão; • Não aplicar procedimento de “bater na veia com dois dedos” na seleção da veia; ANTISSEPSIA DO LOCAL DA PUNÇÃO: • Utilizar álcool a 70%; • Limpar o local com movimento circular, do centro para a periferia, ou de cima para baixo (sem retornar para cima), virar o lado e repetir o movimento; • Permitir a secagem do local por 30 segundos, nunca soprar ou secar; • Não tocar no local que foi realizado a antissepsia, ou seja, depois de feita a antissepsia não se deve procurar novamente a veia a ser puncionada. TUBOS ESPECÍFICOS PARA A COLETA: 1. Tubo de soro (vermelho) ou tubo para soro com gel separador (amarelo): bioquímica, hormonais, sorologias em geral (HIV, toxoplasmose...). SEM ANTICOAGULANTE. 2. Citrato de sódio (azul): TAP (Tempo de Atividade de Protrombina), TTPA, fibrinogênio. 3. Heparina (verde): análises bioquímicas, gasometria, análise de cariótipo, catecolaminas; 4. EDTA (roxo): hemograma, hemoglobina glicada, reticulócitos (hemácias imaturas), VHS. 5. Fluoreto de sódio (cinza): glicose (quando o sangue demora mais de 1 hora para ser centrifugado – SEM ANTICOAGULANTE. ➢ SORO: sem anticoagulante; Há formação do coágulo e parte líquida corresponde ao soro; Plasma sem fibrinogênio. ➢ PLASMA: com anticoagulante e com centrifugação; O plasma corresponde a parte líquida; ➢ SANGUE TOTAL: com anticoagulante; Sem centrifugar, ➢ Homogeinizar coletas com anticoagulantes; ➢ Não centrifugar a amostra para obter o soro antes da retração do coágulo. NÃO NECESSITA DE JEJUM: ➢ Hemograma; ➢ Bilirrubina; ➢ Beta HCG; ➢ Tipagem sanguínea; ➢ Hemoglobina glicada; ➢ Eletroforese da hemoglobina (anemia falciforme) PRECISA DO JEJUM: ➢ Bioquímica; ➢ Glicose; ➢ Cálcio; ➢ Colesterol total; ➢ Triglicerídeos (lembrar que o álcool eleva); ➢ GGT, TGP; ➢ Amilase; ➢ Ácido úrico; ➢ Ureia; ➢ Vitaminas; ➢ Eletroforese lipídica e proteica. OBS: • Sempre homogeneizar os tubos que apresentam anticoagulantes; • Quando for transferir a amostra, colocar pela parede do tubo; • Não centrifugar a amostra para obter soro antes da retração do coágulo. ORDEM DE COLETA:
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