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PIOMETRA EM CADELAS Julia Carmesim – 1867408-9 Natália Rodrigues – 2242190-4 Talita Nascimento – 1909468-0 Thales Belchior – 2326297-4 Thayná Norberto – 1974801-9 Professores: Bruna Stanigher, Fernando Dal Sasso Mendonça ANATOMIA - ÚTERO ANATOMIA - ÚTERO Definição: Piometra (I) Do grego: PYOS = Significa “Pus”; METRA = Significa “Útero” “Acumulo de exsudato muco-purulento ou purulento nas cavidades e no lúmen do útero” (GRUNERT, BIRGEL e VAL, 2005). Etiopatogenia: Piometra pode ser definida como uma infecção aguda ou crônica do útero, com acúmulo de conteúdo purulento no lúmen, na presença de cérvix fechada; Pode ocorrer em qualquer estágio do Ciclo Estral, mas geralmente ocorre com maior frequência no diestro. Piometra aberta / fechada : ABERTA: Caracteriza-se pela secreção vaginal e cérvix aberta FECHADA: Caracteriza-se pela distensão abdominal e cérvix fechada CLASSIFICações: FÊMEAS ACOMETIDAS: Menos de 6 anos Relacionada a terapia de estrógeno e progesterona exógenos Acima de 7 anos Decorre da longa e repetida estimulação pela progesterona na fase lútea Fisiopatologia: Hormônio FSH Responsável pelo comportamento característico de estro; Hormônio LH Faz a ruptura do folículo seguido de ovulação e consequente produção de Progesterona. Fisiopatologia: A progesterona estimula a secreção das glândulas endometriais e o acumulo de líquido no lúmen uterino; Desta forma a drenagem uterina fica prejudicada pela inibição da progesterona na contratilidade miometrial. Fisiopatologia: O útero é influenciado pela progesterona produzida pelos corpos lúteos ovarianos. A progesterona estimula o crescimento e a atividade secretora das glândulas endometriais e reduz a atividade miometrial; Fisiopatologia: O útero fica repleto de fluidos glandulares e consequentemente há um comprometimento da contratilidade do miométrio; Gera um ambiente favorável para a multiplicação bacteriana; Escherichia coli constitui o microorganismo mais comumente identificado em piometras caninas; SINAIS CLÍNICOS: PIOMETRA ABERTA: Secreção Vaginal; Prostração; Temperatura Alta; Aumento de Volume Uterino SINAIS CLÍNICOS: PIOMETRA FECHADA: Prostração; Temperatura Alta; Poliúria; Polidipsia; Vômitos; Distensão Abdominal Observação: Em casos graves: Apresentação de desidratação e septicemia. (Diminuição do Hormônio ADH) DIAGNÓSTICO: Exame Físico; Exames Complementares: Ultrassonografia, Exames Hematológicos. ultrassonografia: CASO 2 CASO 1 Exame Ultrassonográfico realizado em 2 pacientes, para conclusão de diagnóstico (Piometra) DIAGNÓSTICO: HEMATOLÓGICO Anemia normocítica normocrômica não regenerativa de grau leve a moderado; Leucocitose com Neutrofilia; Monocitose. DIAGNÓSTICO: BIOQUÍMICOS Hiperproteinemia; Ureia e Creatinina: Deposição de imunocomplexos nos glomérulos, devido a grande quantidade de endotoxinas por Escherichia coli. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: PIOMETRA ABERTA Vaginites; Piometra de Coto; Cistite. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: PIOMETRA FECHADA Ascite; Neoplasias; Prenhez; Peritonite. TRATAMENTO: Consiste em Terapia Cirurgica (Tratamento de eleição) e Terapia Médica, de acordo com a gravidade do quadro clínico do animal. Fonte: ARNOLD, REICHLER e HUBLER (2006) TRATAMENTO: Independente da terapia escolhida o tratamento deve ser imediato e agressivo a fim de evitar ou retardar septicemia e/ou endotoxemia. Fluidoterapia intravenosa - Corrigir déficits existentes, manter a perfusão tecidual adequada e melhorar a função renal. Antibioticoterapia – Iniciada imediatamente com antibiótico bactericida de amplo espectro. Os antibióticos mais utilizados são: trimetropin sulfonamidas, ampicilina, amoxicilina mais clavulanato, cefazolina ou cefozolina. PROGNÓSTICO: Animal em Estágio Inicial: Considerado Bom Animal em Estágio Avançado: Reservado a Ruim REFERÊNCIAS: DURIGON, R. ; BRUM, V. A. ; BORGES, L. F. K.; Piometra fechada em cadela – Relato de caso. 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Disponível em; <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/b8cb6aqgx4iay0p_2013-6-24-16-53-11.pdf>; Acesso em : 21 Mar. 2022. SILVA, E. E. P.; Piometra canina. Trabalho de conclusão (bacharelado – Medicina Veterinária) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, 2009; Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/121190/silva_eep_tcc_bot.pdf?s>; Acesso em : 21 Mar. 2022. Matéria: Reprodução de Grandes Animais Turma: 9º Semestre / Noturno OBRIGADO!!
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