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AP2 - Bioética e Biossegurança (1) (3)

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· ATIVIDADE PRESENCIAL 2
Disciplina: Bioética e Biossegurança 
Unidades Temáticas do Material Didático:3 e 4
Professora: Suellen Laís Vicentino Vieira 
Aluno(a): Amanda Strate
1. Descrição da atividade 
CASO PROBLEMA: 
Um hospital com 200 leitos, sendo 20 disponíveis em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deve se preparar urgentemente pois a menos de um mês um novo vírus da gripe (H1N1) está se alastrando pelo país (Brasil). Já foram notificados 20 casos em um único dia na cidade vizinha (distância de 80Km). Até o momento, nenhum caso foi notificado em sua cidade. Você deve se preparar para o atendimento de pacientes infectados com o novo vírus. 
É necessário que uma comissão interna de controle seja montada, para atuar conjuntamente com a comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH). Aparentemente o novo vírus se mostrou tão agressivo quanto o n-CoV-2019 e o H1N1, da qual alguns clínicos já estão dizendo que pode ser uma mutação entre os dois vírus. 
Nos casos já notificados no país foram relatadas sintomatologias de febre alta (acima de 38º C), dor de garganta, tosse seca evoluindo para produtiva (com secreção), falta de ar, e casos graves ocorreram pneumonia. Os dados do país mostram, em 15 dias 3600 casos distribuídos em 20 cidades, 10 óbitos devido a severidade dos casos. Não há nenhum curado até o momento. Sabendo a proximidade de casos próximos a sua cidade, o tempo corre contra você e o hospital. Então agora vamos trabalhar a todo vapor!!! 
Em grupos de até cinco integrantes (se possível de cursos distintos) resolver as questões propostas baseado no caso problema apresentado: 
QUESTÕES: 
a) Monte um plano de estratégia, levantando quais os profissionais devem ser solicitados para uma comissão extra pensando em atender essa nova epidemia (até quatro integrantes). Caso considere importante uma quantidade maior de componentes da comissão extra, justifique a solicitação (Obs. pesquise quais os profissionais de compõem uma CCIH). Dos profissionais que você escolher, justifique sua escolha. 
R: Os membros da CCIH são de dois tipos: consultores e executores. Os membros executores estão lotados no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), sendo composto por profissionais da área médica, de enfermagem, farmacêutica e técnico administrativo. Os membros consultores são formados por profissionais do HC, lotados em diferentes Setores, como Enfermagem, Direção, Laboratório, Farmácia, etc.
Administração do hospital ( organização do hospital, suprimentos e comunicação com o extra hospitalar) ; Enfermeiro ( triagem de pacientes e gerência dos pacientes internados) ; Médico ( avaliação do paciente e prontuário); Infectologista ( identificação do tipo de infecção e controle de contaminação)
b) Sabendo que é importante conhecer o histórico da doença, realize uma pesquisa sobre como ocorre a contaminação pelo vírus padrão do H1N1 e o COVID-19, como pode ocorrer a prevenção e controle da disseminação da doença para poder fazer inferência como o novo vírus. 
R: Assim como a H1N1, o coronavírus é transmitido pelo contato direto com pessoas ou objetos contaminados. A doença pode se disseminar por meio de pequenas gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra. Essas gotículas podem pousar em objetos ou superfícies e, quando tocamos neles e em seguida nos olhos, nariz ou boca, podemos contrair a doença.
Para prevenir a contaminação e disseminação, é preciso adotar medidas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência; higienizar objetos de uso pessoal, evitar aglomerações e tomar medidas de higiene respiratória ao tossir e espirrar, cobrindo a boca ou nariz com o cotovelo ou um lenço descartável. E não menos importante, tomar todas as vacinas disponíveis.
c) Faça um levantamento dos EPIs e EPCs que serão necessários para o atendimento da epidemia no hospital. 
R: EPIS: luva, touca, máscara, face Shield, jaleco, óculos de proteção.
EPCS: álcool em gel, lavabo com sabão e toalha descartável, placa de sinalização, mapa de risco, ventilacao
d) Monte um plano de estratégia para o treinamento dos colaboradores do hospital para que eles se preparem para o recebimento de pacientes infectados. (Objetivo: proteger os colaboradores, evitar a disseminação intra hospitalar e extra hospitalar). 
R: Lavagem de mãos: os profissionais devem realizar lavagem de mão antes e depois do contato com o paciente, com material suspeito e antes de colocar e remover os Equipamentos Proteção Individual (EPI). A lavagem de mãos deve durar pelo menos 20 segundos, com água e sabão estabelecido pelo serviço. A instituição deve estar atenta para que não falte materiais de higiene aos profissionais.Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e quarto privativo: devem ser utilizados os equipamentos de proteção de contato, gotículas e aerossóis que incluem: óculos, avental, luvas, máscara cirúrgica para transporte e máscara (N95) para assistência diante de suspeita ou caso confirmado. Todos os profissionais devem ser treinados para colocação dos EPIs e descarte apropriado dos equipamentos contaminados. Treinamento dos profissionais para detecção imediata de casos suspeitos. Profissionais devem estar habilitados para triagem de casos suspeitos e isolamento de pacientes confirmados.Instituições devem garantir um processo rápido de investigação.Incluir na triagem, a investigação de viagens realizadas e contato com pessoas possivelmente infectadas.
Pacientes sob suspeita devem aguardar o atendimento em ambiente isolado, ventilado, com acesso a lavagem de mãos e suprimentos para higienização e descarte de secreções.Nas unidades que recebem pacientes com manifestações clínicas de doença respiratória, todos devem ser orientados quanto a lavagem de mãos e recomendações gerais de prevenção. As instituições podem considerar a utilização de cartazes com essas orientações e/ou profissional que oriente os pacientes.Alertas visuais sobre a doença e medidas de prevenção devem ser colocados em todos os ambientes com trânsito intenso de pessoas (ex: lanchonetes, recepções entre outros).Evitar exposições desnecessárias entre pacientes, profissionais de saúde e visitantes dos serviços de saúde.Adesão de todos os profissionais de saúde nas medidas de controle de infecção.Elaboração de Protocolos de emergência a fim de padronizar as medidas. Seguir recomendações padrão das instituições para desinfecção de equipamentos de uso hospitalar ou utilizar equipamentos descartáveis.O direcionamento do paciente em casos suspeitos deve ser planejado evitando o trânsito desnecessário dentro do ambiente de saúde.Em pacientes suspeitos ou infectados deve-se minimizar as chances de exposição, por exemplo evitar transporte do paciente e trânsito de pessoas próximo.Manter comunicação entre os níveis de atenção à saúde, pacientes sob suspeitas identificados na comunidade e direcionados aos centros de referência devem ser recebidos com as devidas precauções de transmissão.Visitas devem ser restritas e todos os visitantes devem ser treinados para uso de EPIs.Duração do Isolamento: deve ser estabelecida caso a caso juntos as autoridades de saúde locais. Os fatores que podem ser considerados para alta ou não incluem outras manifestações clínicas (ex: tuberculose), informações laboratoriais, condições clínicas e alternativas ao isolamento em ambiente hospitalar como a possibildiade de estadia segura no domicílio.

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