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INCONTINÊNCIA URINÁRIA

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
IU
É definida, segundo a sociedade internacional de continência (“international continence society”), como a toda e qualquer perda involuntária de urina pela uretra, secundária ao aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor, e que acarreta problemas sociais à paciente.
 
 FATORES DE RISCO P/ DESENVOLVIMENTO DE IU
Multifatorial : envelhecimento, fatores genéticos, gestação e o parto, menopausa, obesidade, cirurgias pélvicas, tabagismo (que causa a perda de colágeno e tosse crônica), problemas neurológicos. fraqueza do assoalho pélvico, alterações da inervação, deficiência hormonal, infecção urinária, constipação intestinal.
1
CONSEQUENCIAS DA UI NA VIDA SOCIAL
A paciente tende ao isolamento social, dificuldades sexuais, alterações do sono e repouso, 
queda da auto-estima, estresse emocional, depressão, angustia e irritação, afetando sua qualidade de vida.  
INCIDÊNCIA 
45% da população feminina apresentam algum tipo de incontinência urinária
Esforço (IUE) – 50 %
Urgência (IUU) – 20%
Outras - 30%
2
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Perda urinária aos esforços
Incapacidade de interromper o fluxo
Incapacidade de controlar a micção
Não apresentar dor
Perda de urina com a bexiga vazia
Gotejamento constante de urina
Desejo frequente de esvaziar a bexiga em curtos intervalos 
3
TIPOS DE INCONTINENCIA 
 A IU se classifica e se define em :
Incontinência urinária de esforço (IUE): é a queixa da perda involuntária de urina aos esforços como exercícios físicos, espirro, tosse, entre outros.
Incontinência urinária de urgência (IUU): é a queixa de perda involuntária de urina acompanhada ou imediatamente seguida por urgência miccional.
Incontinência urinária mista (IUM): é a queixa da perda involuntária de urina aos esforços associada à urgência miccional
4
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO - IUE 
Perda de urina após a realização de um esforço, tal como tossir, espirrar, rir, subir escada, correr, entre outros, e em geral de causa anatômica. a pressão intra-abdominal excede a pressão uretral, na ausência da contração do músculo detrusor.
Aumento da pressão abdominal que vai ser levado para bexiga e o esfíncter externo uretral não consegue fazer uma pressão suficiente para evitar o escape da urina.
10,7% das queixas urinária nos consultórios ginecológicos
20% mulheres no período reprodutivo e 40% pós-menopausa têm perda de urina
Causas: por hipermobilidade do colo vesical e/ou por defeito esfincteriano da uretra.
5
 INCONTINÊNCIA POR URGÊNCIA – IUU
É o desencadeamento de um desejo súbito e inesperado para urinar seguido da perda urinária. sente a vontade de urinar, não há tempo de chegar ao banheiro, ou ainda, quando ouvem barulho de água. 
Pode ser causada por corpo estranho, carcinoma de bexiga, infecção urinária e muitas vezes a causa é desconhecida.
 Hipersensibilidade – psicogênica não tem contração mas tem o desejo, som de agua, mexer com agua.
Perda de urina associado a forte desejo de urinar. É uma condição na qual ocorre contração do músculo detrusor durante o enchimento vesical, espontaneamente ou provocada por certas manobras, enquanto a paciente tenta parar a micção.
BEXIGA HIPERATIVA
O normal é a bexiga estar sempre relaxada e na hora de urinar nos damos um comando para contrair e esvaziar. 
 Na bexiga hiperativa afeta a fase de enchimento da bexiga –ela não armazena, e o pouco que tem já tem estimulo para contrai, onde ocorre a vontade de urinar.
Em alguns casos a pessoa não consegue segurar.
Causa desconhecida 
A hiperatividade do detrusor é caracterizada por contração não-inibida do músculo detrusor de forma abrupta e involuntária. caracterizada por bexiga hiperativa quando de origem idiopática e, bexiga hiperativa neurogênica quando a origem é neurológica
QUADRO CLÍNICO DA BEXIGA HIPERATIVA:
Aumento da frequência urinária: mais de 8 micções/dia. O normal intervalo maior que 2 hora menos de 2 hr observar
Urgência miccional: desejo repentino, dificilmente inadiável de urinar
Urge-incontinência: perda urinária precedida por urgência urinária
Enurese noturna: micção durante o sono
Noctúria: acordar mais de 1 vez para urinar (+ 1 vez não é normal)
Perda de urina aos esforços: o esforço como fator desencadeador de contrações não-inibidas
Perda urinária durante relação sexual.
TRATAMENTO
Eletroestimulação de nervo tibial posterior estimula o nervo manda os informações para medula espinhal raízes que estão todas juntas no centro ante de dividir pro ciático e pra bexiga a raiz e a mesmo você estimula essa raiz para que parte desse estimulo vai para-os nervos da bexiga sobrecarrega esses nervos--neuromodulação – nervo fica mais quieto fazendo não contrair 
Botox 9 a 12 meses para de contrair 
DIAGNÓSTICO
História Clínica: a duração da patologia; idade de inicio dos sintomas; a freqüência e volume de urina; enurese noturna na infância; cirurgia pélvica previa; passado obstétrico; história de infecções genitais; menopausa; estrogenioterapia; prolapso genital; uso de medicamentos; história pregressa de patologias como Parkinson, Diabetes, Demência.
Exame Físico: avaliação especifica do aparelho geniturinário, com o objetivo de avaliar, prolapso genital, cistocele, retocele, presença de urina na vagina, seqüelas cirúrgicas, rigidez, fixação, edema de uretra, reflexo bulbocavernoso.
Exames Complementares: sumário de urina, urocultura, uretrocistoscopia, testes urodinâmicos, urofluxometria, perfil pressórico uretral, cistometria e ultra-sonografia.
Testes Complementares: AFA, diário miccional, perineometria, eletromiografia, prova do absorvente(Pad Test) e teste do cotonete (Q-tip).
Métodos de Avaliação da Perda Urinária
A avaliação do ap tem sido muito recomendada pela sociedade internacional da continência (ics), como parte de uma rotina clínica para os comprometimentos relacionados aos sintomas do trato urinário na mulher.
 Várias técnicas têm sido propostas para avaliar a fmap como: observação visual, palpação bidigital, perineometria, ultrassonografia, ressonância magnética e eletromiografia. 
Os testes mais utilizado na prática clínica, devido o baixo custo: o teste bidigital e a perineometria
 AFA - AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO 
 PÉLVICO 
A international continence society (ics) em seu consenso se refere à palpação bidigital como método fácil e confiável para avaliar a função de contração e relaxamento do ap. entretanto trata-se de um método subjetivo e pode sofrer influência da experiência dos examinadores. é o recurso mais utilizado para avaliar esta musculatura, mesmo sendo um dado subjetivo, devido a sua simplicidade e facilidade na sua realização, e baixo custo, necessitando apenas de luvas estéreis e descartáveis para sua execução.
TESTE BIDIGITAL
Solicita-se 3 contrações com intervalo de 1 minuto entre elas. Classifica-se cada contração, e faz-se a média.
GRAU Palpação Digital
 0 ausência de contração
 1 contração leve
 2 contração moderada
 3 contração normal
 (AMARO)
PERINEOMETRIA
 Esse método é considerado padrão-ouro na avaliação dos map. o perineômetro possibilita a realização de um eletromiograma dos map, que registra os potenciais de ação das contrações destes músculos, demonstrando a pressão em mmhg ou cmh2o como sendo uma medida de força muscular do ap, e traduz sua intensidade por sinais visuais e auditivos.
 A técnica permite a visualização da contração e assim a certeza de que a musculatura pélvica está sendo recrutada. constituem-se de uma sonda inflável vaginal, acoplada a um dispositivo que fornece a paciente um retorno imediato da contração do ap.
O Biofeedback de Pressão é um equipamento versátil, de fácil manuseio e que visa atender com a máxima eficiência os processos exigidos pela reabilitação perineal.É um eletromiógrafo de pressão que registra os potenciais de ação das contrações musculares do assoalho pélvico e traduz sua intensidade por sinais visuais, devolvendo a informação ao indivíduo que poderá desta maneira controlar sua contração, aumentando-a ou diminuindo-a. 
É indicado para o despertar proprioceptivo dos músculos da bacia pélvica, para fortalecimento muscular, para aprendizado de força de retenção voluntária e de contração perineal antes do esforço. Uma das principais vantagens do Perina é a sua sonda elástica e inflável, a qual promove maior conforto e melhor percepção que uma sonda rígida. O trabalho ativo contra a resistência de uma sonda deformável, permite a sensação do movimento o que torna-se muito menos evidente numa sonda rígida.
A haste de látex, previamente revestida com preservativo descartável, é introduzida na vagina e insuflada, até a acoplação da mesma no interior da vagina. 
Este aparelho nos permite ter conhecimento da quantidade de ar que foi insuflado na sonda.
 É solicitado a contração perineal voluntária mantida pelo maior tempo possível, numa sequência de três contrações, com o intervalo de repouso igual ao tempo de trabalho para verificarmos as fibras de contração lenta, e após descanso, realiza contrações para as fibras rápidas com intervalo de repouso com o dobro do tempo de trabalho. 
O aparelho nos mostrará o valor da contração. São registrados os valores das contrações e estimados os valores da média e a duração da contração. 
Diário Miccional
Anotar TODOS os eventos de perda urinária ocorridos durante 
o dia e/ou a noite nos espaços indicados na tabela como: 
 data, o(s) horário(s), a quantidade de perda de urina observada e a 
atividade que estava realizando no momento da perda.
TRATAMENTO
Técnicas comportamentais: essas técnicas mostram maneiras de controlar o funcionamento da bexiga e músculos envolvidos no controle da micção.
Medicamentos: existem vários medicamentos que visam aumentar a residência da uretra, relaxar a bexiga e a uretra ou contrair a bexiga. cada medicamento é específico para cada caso. anticolinergicos
Cirurgia: existem mais de cem técnicas descritas de cirurgia para tratar a incontinência urinária. hoje em dia, procura-se a técnica mais adequada para cada caso sendo fundamental o diagnóstico correto do que causa a incontinência. na sua maioria, elas reposicionam a bexiga e a uretra corrigindo defeitos anatômicos. 
Fisioterapia: é de grande valor para o tratamento desta patologia, uma vez que melhora o estado de alerta físico e mental, a locomoção e a qualidade de vida do paciente, além de melhor, também o condicionamento dos músculos que suportam a bexiga e que impedem a perda urinária. 
MODALIDADES DE TRATAMENTO DA IU
Micção: 3 em 3 horas
Aguardar 1’
Patologias associadas?
Uso de medicação? freqüência ( esforço?
 Reeducação intestinal
massagem / auto massagem
estabelecer horário
dieta – nutricionista
 Reeducação comportamental
imc
ingesta hídrica (+++)
fibras (+++)
ácidas (- - -)
**nutricionista
REEDUCAÇÃO MUSCULAR
CINESIOREPAIA 
TREINAMENTO DOS MUSCULOS DO ASSOALHO PELVICO-CINESIOTERSPIA- EXERCICIOS DE KEGEL
Alongamento + propriocepção
 Exercícios Perineais
Contrações perineais isoladas
Exercícios sinérgicos (aumentar Piab)
3- Exercícios mm acessório (glúteos , abdominais e adutores)
Indicações: propriocepção, fortalecimento, coordenação e manutenção
Contra- indicações: infecções urinárias e /ou inflamações pélvicas
REEDUCAÇÃO MUSCULAR
BIOFEEDBACK
Indicações: feedback sensório e visual, quantificar, fortalecer com resistência, contração isolada
C I: infecções urinárias e /ou inflamações pélvicas, impedimento anatômico ou aceitação, período menstrual
REEDUCAÇÃO MUSCULAR
CONES VAGINAIS
Indicações: feedback sensorial, fortalecer com resistência, sinergismo
C I: infecções urinárias e /ou inflamações pélvicas, impedimento anatômico ou aceitação, período menstrual
REEDUCAÇÃO MUSCULAR
ELETROESTIMULAÇÃO
Endocavitária
Extra- cavitária
Indicações:
A) Endovaginal: fortalecer passivamente, inibir detrusor
B) Extra-cavitária: inibir detrusor, aumentar Piab
BIOFEDBACK DE ELETGRAFIA- OS ELETRODOS CAPTARAM AS ATIVIDADES ELETRICA MUSCULAR
CI: infecções urinárias e /ou inflamações pélvicas, gestação,implantes metálicos, sensibilidade ou cognitiva, lesões cutâneas, período menstrual, impedimento anatômico ou aceitação
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
Nº de sessões : 2 X semana
Tempo sessão: 50’
Tempo tratamento;
IUE = + - 20 sessões
IUU = + - 30 sessões
REAVALIAR
 
CONDIÇÕES PARA ALTA
30 dias de trata/o= 
continente + grau II
Pré-alta 
30 dias
30 + 30 continente + grau II +
Exercícios perineais domiciliares

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