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Parâmetros Químicos da Qualidade da Água -

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Parâmetros Químicos da 
Qualidade da Água
Tratamento de Água
Prof. Dr. Marcelo Oliveira Caetano
Turma 2022/1 - 53
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
Flúor: O Flúor é o 13º elemento mais abundante no solo e o 15º no mar.
O conteúdo de Flúor na superfície terrestre varia de 20-500 ppm, aumentando nas 
camadas mais profundas podendo chegar até 8.300 ppm, conferindo uma maior 
concentração de Flúor às águas subterrâneas. 
Fluoretação: Consiste na adição de flúor na água tratada, até 4mg/L, sendo 
recomendado pela Agência de proteção ambiental dos EUA (EPA) uma quantidade de 
1mg/L. A intenção da fluoretação é na prevenção da cárie, porém o excesso pode 
causar fluorose esquelética, doença óssea, também pode causar efeitos cosméticos 
como manchas nos dentes.
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
Oxigênio Dissolvido - OD: 
Está diretamente relacionada a quantidade de matéria orgânica presente na 
água.
Influencia diretamente na manutenção da vida aquática e de processos de 
autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de esgoto.
Na decomposição da matéria orgânica, os agentes consomem o oxigênio 
presente na água em seus processos respiratórios podendo em casos diminuir 
significativamente a concentração do oxigênio no meio.
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
Oxigênio Dissolvido - OD:
Uma das causas mais comuns da mortalidade de animais aquáticos é queda da 
concentração do oxigênio dissolvido na água.
Definida pela CONAMA 357/05(2), o valor mínimo de concentração Oxigênio 
dissolvido na água é 5,0mg/L, mas a tolerância pode variar conforme a espécie.
· Carpas - Suportam até 3,0mg/L, podendo sobreviver até 6 meses em 
águas frias sem oxigenação (Oxigenio dissolvido);
· Trutas – Suportam até 8,0mg/L;
· Peixe Dourado – Sobrevive até 22 horas em águas Anóxicas a 20°C, 
mas suas larvas são menos tolerantes;
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
Oxigênio Dissolvido - OD:
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
Oxigênio Dissolvido - OD:
Valores de concentração de OD menores que 2,0mg/L significam condições 
perigosas da água, denominada de HIPÓXIA, ou seja, baixa concentração de OD. 
A concentração do OD tem sua variação influenciada de acordo com a pressão 
atmosférica (altitude) e com a temperatura do meio, quanto mais baixa a 
temperatura maior a capacidade da água de dissolver oxigênio, ao passo de que 
água que se encontram em maiores altitudes tem menos solubilidade de oxigênio.
DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
- Trata-se da quantidade de oxigênio requerida por microrganismos em 
determinada amostra.
- É um forte parâmetro para medir o nível de poluição de um efluente uma vez 
que estes microrganismos são responsáveis pela decomposição da matéria 
orgânica presente na água.
- Uma baixa taxa de oxigênio na amostra indica um bom grau de atividade 
bacteriana atuando no processo de decomposição.
- Então, considera-se poluída uma água com alto índice de DBO
- É um parâmetro muito utilizadas nas ETEs, ao relacionar a DBO do esgoto 
antes e posterior o tratamento.
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
- Metodologia: Basicamente são extraídas amostras com temperatura 
estabilizada em 20°C com 5 dias de incubação, após este período 
compara-se a quantidade de oxigênio inicial e final.
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
- Diferenças entre o DBO e DQO
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
DQO - (Demanda Química de Oxigênio)
 É a quantidade de oxigênio necessária para para decompor quimicamente a matéria orgânica 
através de um processo de oxidação química (Biodegradável/DBO + não biodegradável).
Para medir a DQO é adicionado na amostra o Dicromato de Potássio (K2Cr2O7), e Ácido Sulfúrico, 
essa mistura é mantida a 150°C por 2 horas em um bloco digestor. Em seguida, o excesso de 
dicromato que não foi reduzido durante as 2 horas de digestão é titulado com sulfato ferroso 
amoniacal.
O DQO é o único método utilizado para medir a quantidade de resíduos industriais na água, que 
não podem ser medidos pela DBO, sendo uma análise indispensável em estações de tratamento de 
água e efluentes.
GRUPO 1 - Flúor, Oxigênio Dissolvido, DQO e DBO
*A DQO é originada a partir de despejos orgânicos, quanto maior a 
presença de substâncias orgânicas poluidoras maior será a DQO. 
GRUPO 2
Tolueno
● O Tolueno é um composto orgânico, líquido em temperatura ambiente.
● Presente principalmente na gasolina
● Esse composto, em concentrações baixas causa sonolência, náuseas e 
fadiga. Em casos graves pode causar surdez
● Segundo a portaria 2914/2011, a concentração máxima de benzeno na água, 
que pode ser tolerável, é de trinta microgramas por litro
GRUPO 2
Xileno
● Matéria prima em diversos processos industriais, plásticos, couro, tecidos, papéis, 
componentes de detergentes (agente desparafinante), solventes para tintas e 
lacas, revestimentos e adesivos, gasolina e entre outros;
● Um dos principais contaminantes de águas, principal exposição devido 
vazamento em postos de combustíveis;
● Em contato com a pele causa dermatite, em contato com os olhos irritação e em 
longo prazo de exposição causa danos oculares, perda de função hepática, renal, 
sanguínea e respiratória;
GRUPO 2
Benzeno
● o Benzeno é um composto orgânico com ampla aplicação na indústria. Segundo o 
INEP, ele é o quinto composto orgânico mais utilizado no mundo, sendo presente em 
produtos como gasolina, detergentes e agrotóxicos
● Os primeiros contatos com o componente podem causar náuseas, vômitos e 
convulsões; ao longo prazo geram problemas mais sérios, como câncer por exemplo. 
● Segundo a portaria 2914/2011, a concentração máxima de benzeno na água, que pode 
ser tolerável, é de cinco microgramas por litro
GRUPO 2
Etilbenzeno
Etilbenzeno é um composto orgânico encontrado em pequenas quantidades no ar, na água e no 
solo, e está também presente em alcatrão de carvão e de petróleo. É um subproduto de muitos 
compostos com base em hidrocarbonetos, tais como a gasolina e tintas, bem como inseticidas e 
tabaco.
GRUPO 2
Benzo(a)Pireno
Hidrocarboneto aromático (que contém dois ou mais anéis condensados) proveniente da combustão 
incompleta de matéria orgânica. Este composto é altamente cancerígeno e mutagênico. Pode ser 
encontrado nos gases de exaustão de veículos movidos a diesel, na fumaça do cigarro, da maconha, além 
de alimentos grelhados na brasa.
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarboneto_arom%25C3%25A1tico_polic%25C3%25ADclico&sa=D&source=editors&ust=1649808912032609&usg=AOvVaw1PiQ42YgJTeJZ5rKZq5wHQ
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%25C3%25A9ria_org%25C3%25A2nica&sa=D&source=editors&ust=1649808912032807&usg=AOvVaw30qmpepdC_oMWrk8W6D76J
GRUPO 2
Benzo(a)Pireno (Anexos)
https://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exi
bir.asp?id=28261&noticia=estudo-aponta-agroto
xicos-e-substancias-cancerigenas-na-agua-de-c
uiaba-e-outras-17-cidades-de-mt
https://www.google.com/url?q=https://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?id%3D28261%26noticia%3Destudo-aponta-agrotoxicos-e-substancias-cancerigenas-na-agua-de-cuiaba-e-outras-17-cidades-de-mt&sa=D&source=editors&ust=1649808912416771&usg=AOvVaw15R3OVxpU4ozyrUarIaeCk
https://www.google.com/url?q=https://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?id%3D28261%26noticia%3Destudo-aponta-agrotoxicos-e-substancias-cancerigenas-na-agua-de-cuiaba-e-outras-17-cidades-de-mt&sa=D&source=editors&ust=1649808912417037&usg=AOvVaw12rUso4wx31dKB5-3QAqLF
https://www.google.com/url?q=https://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?id%3D28261%26noticia%3Destudo-aponta-agrotoxicos-e-substancias-cancerigenas-na-agua-de-cuiaba-e-outras-17-cidades-de-mt&sa=D&source=editors&ust=1649808912417233&usg=AOvVaw01Q_NpvlOgldC4RwFUSkLp
https://www.google.com/url?q=https://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?id%3D28261%26noticia%3Destudo-aponta-agrotoxicos-e-substancias-cancerigenas-na-agua-de-cuiaba-e-outras-17-cidades-de-mt&sa=D&source=editors&ust=1649808912417424&usg=AOvVaw3rNYMarfndc-Op_EBt59J0GRUPO 2
SOLVENTES HALOGENADOS
Os solventes halogenados são aqueles que em sua estrutura contém átomos de Cloro (Cl), 
Flúor (F), Bromo (Br) e Iodo (I). Os solventes halogenados mais utilizados são: clorofórmio, 
diclorometano, tetracloreto de carbono, tricloroetano e bromofórmio. 
São utilizados em indústrias de tintas e corantes, plásticos, etc.
 
FOGO OU EXPLOSÃO
● A maioria desses materiais pode queimar, mas 
nenhum se inflama de imediato.
● Os vapores são, geralmente, mais pesados que 
o ar.
● As misturas do vapor com o ar podem explodir 
se inflamadas.
● O recipiente pode explodir com o calor do fogo.
RISCOS À SAÚDE
● Vapores podem causar tonturas ou sufocação.
● A exposição em ambientes fechados é extremamente 
perigosa.
● O contato pode causar irritação ou queimaduras na pele e 
nos olhos.
● O fogo pode produzir gases irritantes ou tóxicos.
● As águas residuais do controle do fogo ou de diluição 
podem causar poluição.
● Podem ocorrer toxicidade hepática e renal.
● Causa câncer.
 
GRUPO 3 
1. pH
O pH é definido como potencial hidrogeniônico, que é uma escala logarítmica que indica com valores de 0 a 14 se a solução 
é ácida, neutra ou básica. 
 
Segundo a Teoria da dissociação iônica de Arrhenius, uma substância é considerada ácida se, em meio aquoso, ela liberar 
como único cátion o H+ (ou H3O
+). Quanto maior a quantidade desses íons no meio, maior será a acidez da solução. 
 
O bioquímico dinamarquês Peter Lauritz Sorensen (1868-1939) propôs o uso de uma escala logarítmica para trabalhar com 
as concentrações do íon hidrônio [H3O
+
(aq)] nas soluções, que ele chamou de pH. 
 
O pH é a sigla usada para potencial (ou potência) hidrogeniônico, porque se refere à concentração de [H+] (ou de H3O
+) 
em uma solução. Assim, o pH serve para nos indicar se uma solução é ácida, neutra ou básica. 
GRUPO 3 
1. pH
A escala de pH varia entre 0 e 14 na temperatura de 25ºC. Se o valor do pH for igual a 7 (pH da água), o meio da 
solução (ou do líquido) será neutro. Mas se o pH for menor que 7, será ácido, e se for maior que 7, básico. 
Observe que quanto menor o valor do pH, mais ácida a solução será.
Grupo 3 
2. Alcalinidade
Alcalinidade é diferente de pH. Enquanto o pH indica se uma solução é 
ácida ou básica, a alcalinidade indica quanto ácido a solução pode absorver sem 
alterar o pH, ou seja, a capacidade de tamponamento de uma solução (no caso, da 
água).
O que causa alcalinidade?
Em fontes naturais de água, a alcalinidade varia de acordo com a 
localização geográfica. A geologia do local influencia diretamente a quantidade de 
alcalinidade, minerais das rochas mais próximas e o solo são os principais 
responsáveis por essa influência. Por exemplo, áreas com uma alta disponibilidade 
de rochas de calcário terão uma alcalinidade muito maior do que áreas com alta 
disponibilidade de granito.
Grupo 3 
3. Dureza 
Característica conferida à água pela presença de alguns íons metálicos, principalmente Cálcio (Ca++) , Magnésio 
(Mg++) e, em menor grau Ferro (Fe++) e Estrôncio (S++).
Quanto ao grau de dureza as águas classificam-se em:
- Moles: dureza inferior a 50 mg/L em CaCO3 (Carbonato de cálcio);
- Dureza moderada: dureza entre 50 e 150 mg/L em CaCO3;
- Duras: dureza entre 150 e 300 mg/L em CaCO3;
- Dureza alta: dureza superior a 300 mg/L em CaCO3.
Grupo 3 
4. Nitrogênio
O nitrogênio pode estar presente na água sob várias 
formas: 
molecular, amônia, nitrito, nitrato. É um elemento 
indispensável ao
crescimento de algas, mas, em excesso, pode 
ocasionar um exagerado desenvolvimento desses 
organismos, fenômeno chamado deeutrofização. 
São causas do aumento do nitrogênio na água: 
esgotos domésticos e industriais, fertilizantes e 
excrementos de animais.
Grupo 3 
5. Fósforo
Fósforo, é utilizado na caracterização de águas residuárias brutas e tratadas, bem como na caracterização de corpos d’
água, tem sua medida feita em mg/L. Em termos de corpos d’água a concentração de Fósforo pode ser utilizada como um 
indicativo aproximado do estado de eutrofização de lagos (lagos tropicais provavelmente aceitam concentrações superiores): 
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
Cloretos: 
● Os cloretos geralmente estão presentes na água na forma de cloretos de sódio, cálcio e 
magnésio;
● Estão presentes em águas naturais e tratadas em concentrações que podem variar de 
pequenas quantidades até centenas de mg/L. Já água do mar possui uma concentração 
que está em torno de 26.000 mg/L;
● Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do sabor que 
eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar.
● A Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde estabelece o teor de 250 mg/L como o 
valor máximo permitido para água potável.
● Os métodos convencionais de tratamento de água não removem cloretos. A sua remoção 
pode ser feita por dessalinização (osmose reversa) ou eletrodiálise (troca iônica).
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
Cloretos: Riscos para a saúde do excesso de cloro 
● Beber água clorada da torneira é apenas parte do problema. Maior parte de 
cloro é absorvido através da pele, e inalado no vapor de um banho que é pior 
que você beber cinco copos de água da torneira. O calor e o vapor do 
chuveiro abrem os poros permitindo uma alta taxa de absorção de cloro e 
outros produtos químicos.
● São altamente cancerígenos, causam danos celulares além de eliminar a 
vitamina E do organismo.
● Câncer do rim, bexiga e vias urinárias são mais comuns em determinadas 
cidades, pois o cloro em excesso, além das normas do governo, é adicionado 
devido ao abastecimento de água estar muito poluída.
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
Sulfatos: 
● Mistura de oxigênio e enxofre.
● Nas águas subterrâneas através da dissolução de solos e rochas.
● Nas águas superficiais através das descargas de esgotos domésticos e efluentes industriais;
● Mineral importante que fornece bons nutrientes para organismos aquáticos, mas em excesso 
pode ser prejudicial.
● Pode ser um indicador de poluição de uma das fases de decomposição da matéria orgânica 
no ciclo do enxofre.
● Valor limite para este composto é de 500 mg/L.
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
Sulfatos: consequências e remoção
● Gosto perceptível pelo consumidores.
● Efeito laxativo.
● Pode acelerar a corrosão dos componentes de redes distribuidoras.
● Os três principais sistemas de tratamento de água utilizados para a remoção do sulfato da água 
são a osmose reversa, a troca iônica e a destilação.
Pesticidas Organoclorados
● Composto orgânico muito empregado pela indústria, que pode ser encontrado nos agrotóxicos, 
utilizados nos alimentos como pesticidas, nas tintas, no plástico, no verniz, entre outros.
● Na agricultura, os organoclorados são utilizados em larga escala como pesticidas. Tem como 
finalidade viabilizar a produção agrícola através do extermínio de pragas, que muitas vezes acabam 
com a produção de alimentos.
● O problema dos organoclorados, é que após seu uso, permanecem ativos no meio ambiente 
podendo contaminar solos, alimentos, água, ar e organismos. Eles chegam ao solo não só pela 
aplicação direta, mas também pelo seu uso em sementes.
● As águas da chuva podem transportá-los para rios e lagos e esses pesticidas também podem se 
infiltrar no solo e contaminar águas subterrâneas.
● Cerca de 25% da produção de organoclorados chegam ao mar por meio da atmosfera e podem 
entrar na cadeia alimentar oceânica.
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
Pesticidas Organoclorados:
● Os organoclorados não se diluem em água, por outro lado, são solúveis em gordura. E os 
animais, incluindo os seres humanos, são muito ricos em gordura, por isso, a persistência 
dessa substância em nossos organismos é tão grande.
● Podemos absorver os organoclorados pela pele, pela respiração, por meio do contato direto 
com o trabalho na indústria ou via exposição diáriaa materiais que contenham essas 
substâncias.
● Os organoclorados absorvidos pelo ser humano têm potencial de causar lesões renais, no 
fígado, no cérebro, no coração, na medula óssea, no córtex da suprarrenal e no DNA 
(causando câncer).
● Por serem substâncias lipossolúveis, ou seja, que se dissolvem em gordura, o tecido do 
animal e o leite estão repletos de organoclorados oriundos da ração feita de soja 
contaminada. Por isso, quem consome carne e leite, tem um acúmulo ainda maior de 
organoclorados que o grupo dos veganos.
GRUPO 4 - Cloretos, Sulfatos, Pesticidas organoclorados
GRUPO 5
FERRO: 
● Pode ser encontrado em águas subterrâneas (poços) e nas superficiais como: rios, lagos, 
nascentes, etc;
● O ferro é um elemento nutricional essencial ao corpo humano;
● Geralmente, conferem à água um sabor amargo adstringente e coloração amarelada e turva, (por 
ação da oxidação, dessa forma, a utilização de tubulações de ferro se tornou obsoleta). Por isso, há 
um limite para esses elementos na água, garantindo que seja apropriada para uso;
● A OMS não estipula um padrão, mas cita que concentrações na ordem de 2mg/L podem levar a 
rejeição pelos consumidores devido a coloração e sabor;
● Já a Portaria do Ministério da Saúde n° 2914:2011 especifica o limite de 0,3mg/L;
● Um procedimento simples para eliminar o ferro é transformá-lo em óxido férrico, que é um 
material insolúvel e se precipita. No caso da água ter pH baixo, recomenda-se sua alcalinização, 
enquanto que concentrações altas necessitam de sedimentação. 
● Aplicação de carvão, processo eletrolítico e outros procedimentos são alternativas para uma 
boa remoção de ferro em águas subterrâneas, porém são tratamentos mais caros.
GRUPO 5
Manganês:
● Normalmente encontrado junto ao Ferro;
● Encontra-se altas concentrações de manganês em águas 
subterrâneas;
● Embora seja considerado um mineral importante para o 
organismo, pode ser perigoso caso haja ingestão crônica; 
● Riscos à saúde: Tremores, fraqueza, rigidez muscular, 
insônia e dores de cabeça;
● Concentração limite de 0,5 mg/L;
● Oxidação química, floculação, decantação e filtração;
GRUPO 5
Trihalometanos (ou THM): 
● Grupo de compostos químicos e orgânicos derivados do 
metano (CH4)
● São formados durante o processo de desinfecção da água, 
quando 3 das 4 moléculas de hidrogênio do metano são 
substituídas por um halogênio (Geralmente o Cloro)
● Pode causar problemas no sistema reprodutivo, abortos 
espontâneos e maior propenção ao desenvolvimento de 
cancêr
● Métodos alternativos de tratamentos podem diminuir a 
presença de trihalometanos na água 
GRUPO 5
 Alumínio: 
O Alumínio é encontrado naturalmente na água, mas pode ser adicionado na 
forma solúvel com sulfato de alumínio no processo de tratamento de água.
Sulfato serve para retirar partículas que eventualmente podem ser nocivas a 
saúde humana consequentemente deixando a água mais límpida.
A forma que a água chega às residências também é um ponto a ser destacado. 
Várias tubulações encontradas nas cidades são feitas de chumbo que ao entrar 
em contato com o alumínio pode acabar dissolvendo e liberando o material na 
água que chega às residências.
GRUPO 5
Cloro: 
● O cloro é uma substância utilizada para oxidar a matéria orgânica proveniente dos mananciais 
e que possam aparecer na rede de distribuição, eliminando bactérias e protozoários 
causadores de doenças que surgem no percurso da estação de tratamento até as residências.
● - Início do tratamento faz a oxidação da matéria orgânica, eliminando cor, turbidez e outros 
compostos, juntamente com a desinfecção por meio do tempo de contato ao longo de todo o 
processo.
● - Última etapa do tratamento ocorre antes da água sair da ETA, essa quantidade de cloro 
adicionada na saída também assegura que a água chegue à sua casa desinfetada, mesmo 
passando pelas tubulações.
● Cloraminas e Cloro livre
● Concentração limite de 3 mg/L
GRUPO 6
ARSÊNIO:
Origem: O arsênio (As) é um semi-metal (metalóide) que ocorre naturalmente na crosta terrestre e está presente em 
mais de 200 minerais. É insolúvel em água, mas muitos compostos de arsênio são solúveis e podem contaminar a 
água subterrânea. É introduzido na água por dissolução de rochas e minérios, efluentes industriais, incluindo resíduos 
de mineração, e via deposição atmosférica. 
Utilização: É obtido como subproduto do tratamento de minérios de cobre, chumbo, cobalto e ouro. O arsênio metálico 
é utilizado na produção de ligas não-ferrosas e outros compostos para fabricação de semicondutores, incluindo diodos 
de emissão de luz, lasers, circuitos integrados e células solares. O ácido arsênico e o trióxido de arsênio são usados 
como descolorante, clareador e dispersante de bolhas de ar na produção de garrafas de vidro e outras vidrarias.
Danos à saúde: A exposição não ocupacional ao arsênio ocorre principalmente por ingestão de alimentos e água. 
Frutos do mar;
Carnes;
Grãos.
Os sinais e sintomas clínicos iniciais da intoxicação aguda são: dor abdominal, 
vômito, diarreia, vermelhidão da pele, dor muscular e fraqueza.
A exposição crônica ao arsênio por ingestão de água potável está relacionada 
com aumento do risco para câncer de pele, pulmão, bexiga e rins, bem como 
outras alterações dérmicas
GRUPO 6
CÁDMIO:
Origem: O cádmio nos cursos de água pode ter origem em processos naturais de erosão ou em 
causas antropogénicas (descargas de indústrias e de estações de tratamento, lixiviação de solos 
contaminados). 
Utilização: Aproximadamente 75% do cádmio produzido é empregado na fabricação de baterias, 
especialmente nas baterias de níquel-cádmio, alguns compostos de cádmio são empregados como 
estabilizantes de plásticos como, por exemplo, no PVC. A contaminação de águas de consumo 
pode resultar da presença de cádmio como impureza no zinco de tubagens galvanizadas ou de 
soldaduras contendo cádmio nos depósitos, caldeiras, refrigeradores e torneiras.
Danos à saúde: O cádmio está entre os metais perigosos à saúde humana e animal. Sua toxidade 
é causadora de doenças, especialmente como as que comprometem os funcionamentos do fígado 
e dos rins. Como não é biodegradável, apresenta bioacumulação, o que significa que a substância 
tóxica se acumula no organismo, aumentando gradativamente os riscos de danos.
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_(qu%25C3%25ADmica)&sa=D&source=editors&ust=1649808915540113&usg=AOvVaw15VrZyRUjRQiBaxh7RMcju
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/N%25C3%25ADquel&sa=D&source=editors&ust=1649808915540284&usg=AOvVaw3wGDTcohmLb241M6kp_9C6
https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%25C3%25A1stico&sa=D&source=editors&ust=1649808915540383&usg=AOvVaw25rXx2JvZld63tT8LtoYbb
Cianeto
Origem: O cianeto é um sal inorgânico do ácido cianídrico, que se origina nos processos de 
fabricação do aço, plástico e fertilizantes, em forma de sais como cianeto de sódio e cianeto de 
potássio.
Utilização: Dentre os cianetos, existem dois que se destacam pelas suas utilizações 
diversas.O cianeto de sódio (NaCN) é utilizado para se obter o ouro e a prata por lixiviação dos 
seus minerais,. O cianeto de potássio (KCN) é muito venenoso e utiliza-se na preparação dos 
banhos de cobre, prata, ouro, entre outros, como inseticida e como substância para fumigação 
(fonte de ácido cianídrico).
Danos a saúde: A exposição ao ser humano ocorre principalmente pela ingestão de alimentos 
contaminados, e em menor escala, contaminação da água. Nos alimentos, pode ser 
encontrado em algumas semestes como a de maça, na mandioca brava, podendo ocorrer 
também a inalação pela fumaça de cigarro ou de incêndios. No organismo humano, o cianeto 
causa bloqueios na cadeia respiratória, inibição do metabolismo de oxigênio, além de afetar o 
sistema nervoso central e cardiovascular com a exposição em maior escala.
GRUPO 6
Cromo
Origem: O cromo é extraído do minério Cromita.
Utilização: Atualmente é utilizado em ligas metálicas,como no aço inox, e para cobrir 
superfície de metais para proteção e estética.
Danos a saúde: Pode ser encontrado principalmente na água, na forma de Cromo VI, 
sendo um composto altamente cancerígeno, além de poder causar 
graves irritações em vias respiratórias.
GRUPO 6
GRUPO 6
MERCÚRIO
Origem: Depósitos naturais, resíduos de mineração, fundições e de óleo combustível;
Utilização: Seu uso mais antigo, desconsiderando a sua aplicação na mineração do ouro e 
da prata, foi na fabricação de espelhos, ainda usado atualmente. Também é utilizado em 
instrumentos de medidas (termômetros e barômetros), lâmpadas fluorescentes e como 
catalisador em reações químicas.
Danos à saúde: a inalação de altas concentrações de vapor de mercúrio metálico pode 
causar dano aos pulmões, e a inalação crônica proporciona distúrbios neurológicos, problemas 
de memória, erupções cutâneas e insuficiência renal.
GRUPO 6
ZINCO
Origem: O teor de zinco na água de torneira pode ser elevado devido a dissolução do metal em 
acessórios e tubulações. Alimentos ricos em proteínas, como organismos marinhos, contêm altas 
concentrações de zinco.
Utilização: Facilmente encontrados em diferentes indústrias, na galvanização do aço ou ferro, protege 
esses metais contra a corrosão, por ser um metal que não sofre corrosão. Já na indústria farmacêutica, 
cosmética e têxtil, é encontrado em pó facial, protetor solar, borrachas e plásticos, por exemplo. 
Danos à saúde: O zinco também é importante no interior do organismo humano, ele desempenha 
funções que contribuem para o correto funcionamento do metabolismo, especialmente das proteínas e 
ácidos nucleicos.

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