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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Engenharia de Produção Jardel Anderson Guimarães Santos Izadora Resende Regina Felipe dos Santos Brenda Correa Ribeiro Pedro Augusto de Souza Martins RELATÓRIO COMPOSIÇÃO DE FORÇAS Belo Horizonte 2022 2 Jardel Anderson Guimarães Santos RELATÓRIO COMPOSIÇÃO DE FORÇAS Relatório apresentado à disciplina Laboratório de Física do Curso de Engenharia de Produção da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professora: Julia Esteves Parreira Belo Horizonte 2022 3 RESUMO Este relatório é referente a pratica de Composição de Forças realizado na PUC Minas, onde consistiu em determinar a força equilibrante de um sistema de duas forças coplanares e calcular a resultante de duas forças coplanares quaisquer e comprovar o caráter vetorial das forças. Os procedimentos utilizados foram conforme orientação do professor da disciplina e descritos neste relatório. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................05 2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................07 2.1 OBJETIVO GERAL...... ...... ....................................................... .......................07 2.2 PROCEDIMENTOS E RESULTADOS. ..............................................................08 3 CONCLUSÃO.........................................................................................................12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................13 5 1. INTRODUÇÃO A mecânica estuda as interações entre os corpos e seus movimentos; trata, especialmente, das relações entre essas interações e os movimentos que daí resultam. Estuda, portanto, relações de causa e efeito. A causa ou a fonte do movimento é uma força ou um torque. Força é um conceito fundamental na mecânica. É entendida como a interação entre duas partículas, entre dois corpos (ou objetos), entre dois sistemas físicos.. É uma grandeza vetorial, portanto com modulo, direção e sentido. Entre partículas, a única interação possível é dada por uma força. São dois os tipos de forças; forças de contato e forças de campo também chamadas de forças de ação à distância. Forças de contato são aquelas presentes em uma interação em que há contato entre os objetos físicos (partículas, corpos); podem produzir movimento e/ou deformação; ex: atrito, impactos (colisões), forças de apoio, tração, tensão, etc. Forças de campo desenvolvem-se entre objetos sem que haja contato mutuo entre eles; ex; forças gravitacionais, elétricas, magnéticas. De acordo com a segunda lei de Newton 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ , uma força pode produzir translação. Veremos nas próximas práticas que uma força também pode gerar torque e produzir rotação. Quando várias forças atuam sobre um corpo, mesmo em pontos diferentes dele, podem ser substituídas por uma única força (e seu torque, se for o caso de rotação), cujo efeito é o mesmo de todas as outras. Essa é a força resultante que se obtém pela adição vetorial de todas as forças atuando no corpo. Isto é as forças obedecem ao princípio da superposição. Se a força resultante está aplicada em um ponto do corpo e se aplicarmos neste ponto outra força, de mesmo módulo, direção, mas de sentido oposto, a força resultante será nula. Nesse caso diz-se que o corpo está em equilíbrio de translação (poderá estar em repouso relativo ou em movimento sem aceleração). Essa última força, que anulou a primeira, é chamada algumas vezes de força equilibrante. Temos ainda as forças concorrentes que são aquelas aplicadas ao mesmo ponto de um corpo (ou objeto). Em uma partícula, todas as forças que atuam são concorrentes. Assim: 6 𝑭⃗⃗ 𝑹 = 𝑭⃗⃗ 𝟏 + 𝑭⃗⃗ 𝟐 + 𝑭⃗⃗ 𝟑 + ⋯ + 𝑭⃗⃗ 𝒏 Sendo 𝑭⃗⃗ 𝑹 a força resultante de 𝑛 forças sobre a partícula. Nesse caso, 𝑭⃗⃗ 𝒆𝒒 = −𝑭⃗⃗ 𝑹 é a força equilibrante, ou seja, 𝑭⃗⃗ 𝒆𝒒 + 𝑭⃗⃗ 𝑹 = 𝟎 Forças são vetores aplicados; podem ser graficamente representados por segmentos orientados (setas). A adição de forças, ou sua composição, pode ser feita representando os vetores como segmentos orientados em uma escala e compondo-os graficamente. Também podem ser adicionadas por métodos analíticos. 7 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 – Objetivo Geral (i) Determinar a força equilibrante de um sistema de duas forças coplanares. (ii) Calcular a resultante de duas forças coplanares quaisquer e comprovar o caráter vetorial das forças. 2.2 - Material Utilizado Roldanas fixas, dinamômetro, conjunto de massas, escala de ângulos (transferidor), acessórios diversos (Figura 1). 2.2 – Procedimento e Resultados 1) Monte o conjunto conforme a figura 1. Coloque os pesos, por exemplo, 60 gramas de cada lado. Em seguida, faça os ajustes necessários para que o fio que desce até a polia inferior fique na vertical, e o ponto de junção entre ele e os fios que sustentam os pesos coincida com o centro do transferidor. 8 2) Leia e anote os valores de 𝐹⃗ (no dinamômetro), 𝛼1 e 𝛼2. Calcule também o peso da massa que pende à direita, 𝐹⃗1, e à esquerda, 𝐹⃗2. Organize esses dados em uma tabela. 40 3. 3) Expresse vetorialmente as forças 𝑭⃗⃗𝟏 e 𝑭⃗⃗𝟐 . A força resultante da soma de 𝑭⃗⃗𝟏 e 𝑭⃗⃗𝟐 , 𝐹⃗3 tem sentido contrário à equilibrante, 𝐹⃗ . Faça um diagrama (em escala) das forças envolvidas, representando 𝐹⃗3 = 𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 . 4) Conhecendo as forças e o ângulo entre elas, determine o vetor força resultante de 𝑭⃗⃗𝟏 e 𝑭⃗⃗𝟐 utilizando os métodos analítico e geométrico. 5) Compare o valor medido da força equilibrante 𝐹⃗ com o valor calculado da força resultante 𝐹⃗3 . 6) Repita o procedimento para outras combinações de massas nos suportes e outros ângulos entre as forças. 9 10 11 12 8. CONCLUSÃO Podemos observar na prática que a partir dos dados de massa dos pesos e ângulos obtidos na montagem do experimento, foi possível calcular todas as componentes de forças do experimento e chegar nos valores das resultantes. Podemos a partir dos valores das componentes em x e y, desenhar os vetores resultantes. Observamos também que há erros pequenos nos cálculos, portanto, a resultante não fechou em 0. 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) CIDEPE Livro de atividades experimentais- Física Experimental-Mecânica- Painel de Forças
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