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Aula Empresarial III - Tìtulos de Crédito reduzido

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Direito Empresarial 
III 
Centro Universitário Capital 
Prof. Leandro Panfilo 
Prof. Leandro Panfilo 
• Coordenador do Curso de Direito 
•Advogado em São Paulo 
• Professor de Direito Comercial 
• Mestrado em Ciências Jurídico Empresariais pela 
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) 
• Pós graduação em Direito Comercial e Fiscal pela 
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) 
• Curso de extensão em Direito Privado Europeu pela 
Faculdade de Direito da Universidade de Salzburg (Áustria) 
• Curso de extensão em Direito Tributário pela Faculdade de 
Direito de São Bernardo do Campo 
• Bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito de São 
Bernardo do Campo 
Conteúdo Programático 
EMENTA 
Títulos de Credito e suas particularidades. 
Formalidades e conceitos. Construção histórica. 
Surgimento, duração e extinção do título. Contrato 
empresariais. 
 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
Reconhecer a importância do Direito Comercial na 
Sociedade Contemporânea. 
Analisar e saber trabalhar com as diferentes 
formas de títulos de crédito. Analisar os diferentes 
tipos de contratos empresariais. 
Conteúdo Programático 
1. Títulos de Crédito 
1.1. Título de crédito: conceito e características 
1.1.1. A cartularidade no mundo moderno: os 
títulos incorpóreos e os documentos virtuais 
1.1.2. Circulação dos títulos de crédito 
1.2. Letra de câmbio: conceito, origem e 
evolução histórica 
1.2.1 Requisitos da emissão 
1.2.2. Declarações cambiárias: aceite e aval 
1.2.3. Circulação: o endosso 
1.2.4. Vencimento 
1.2.5. Protesto 
Conteúdo Programático 
1.2.6. Direito de regresso 
1.2.7. A ação cambial e a prescrição 
1.3. Nota promissória: 
1.3.1. Conceito 
1.3.2. Requisitos de emissão 
1.4. O cheque 
1.4.1. Conceito e requisitos de emissão 
1.4.2. Modalidades, prazo de apresentação, 
circulação e extinção 
1.4.3. Prescrição do cheque. Ação cambial e 
ação monitória 
1.5. Duplicata mercantil e de serviços 
1.5.1. Natureza, requisitos e circulação 
1.5.2. Remessa e devolução 
Conteúdo Programático 
1.5.3. Vencimento, pagamento e protesto 
1.5.4. Ação cambial 
1.6. Conhecimento de depósito e warrant 
1.7. Conhecimento de transporte 
1.8. Cédula de crédito industrial 
1.9. Cédula de produto rural 
1.10. Cédula de crédito bancário e o certificado de 
crédito bancário 
1.11. Os títulos de crédito e os valores mobiliários 
Conteúdo Programático 
2. Contratos empresariais. 
2.1. Características gerais e forma dos 
contratos empresariais. Tendências modernas. 
2.2. O advento da informática e seu impacto no 
mundo jurídico. Contratos eletrônicos e 
tradicionais. Contratos pela Internet e via 
computador. A lei modelo sobre o comércio 
eletrônico da Uncitral (Comissão das Nações 
Unidas para o Direito Comercial Internacional). 
2.3. Assinatura digital. Meios de prova e 
legislação aplicável. 
2.4. Das obrigações empresariais. Dos 
contratos como fonte das obrigações 
empresariais. 
 
Conteúdo Programático 
2.5. Contrato- Tipo e Adesão Contratual. 
2.6. Interpretação e prova dos Contratos 
Empresariais. Prescrição. 
2.7. Modalidades contratuais. 
2.7.1. A compra e venda mercantil. 
Características e elementos essenciais. 
Modalidades da compra e venda mercantil. 
2.7.2. Transporte de coisas e pessoas. Direitos 
e obrigações do remetente, do transportador e 
do consignatário no transporte de coisas. 
Transporte de pessoas. 
2.7.3. Mandato mercantil, agência, distribuição, 
representação comercial, gestão de negócios e 
comissão. 
Conteúdo Programático 
2.7.5. Mútuo mercantil. Empréstimos contraídos 
mediante a emissão de debêntures. 
2.7.6. Fiança e penhor. Penhor industrial, penhor 
agropecuário. Penhor de mercadorias depositadas 
em armazéns gerais. 
2.7.7. Seguro. Resseguro. 
2.7.8. Depósito. Conta corrente e contratos 
bancários. 
2.7.9. Arrendamento mercantil (leasing). 
2.7.10. Faturização. (factoring). 
2.7.11. Franquia. Franquia e concessão comercial. 
2.7.12. Circular oferta de franquia. 
2.7.13. Contrato de “Know-how” 
2.7.14. Cartões de crédito. 
O título de crédito, documento 
necessário ao exercício do direito 
literal e autônomo nele contido, 
somente produz efeito quando 
preencha os requisitos da lei. 
Art. 887 – C.C. 
ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO 
•letra de câmbio 
•nota promissória 
•cheque 
•duplicata 
•outros (debêntures, commercial paper, 
warrant, título de crédito rural, título de 
crédito industrial...) 
LETRA DE CÂMBIO 
 
•Decreto n. 2.044/1908 
•Lei Uniforme (Decreto n. 57.663/66) 
 
Ordem de pagamento por meio da qual o 
sacador dirige ao sacado uma ordem para 
que o mesmo pague a importância 
consignada na letra a um terceiro 
denominado tomador. 
ordem $ 
PESSOAS INTERVENIENTES 
Avalista 
Sacador 
Sacado 
Tomador 
Endossatário 
(Endossante) 
Requisitos 
•a denominação “letra de câmbio”. 
•a soma de dinheiro a pagar. 
•o nome da pessoa que deve pagá-la. 
•o nome da pessoa a quem deve ser paga. 
•a assinatura do próprio punho do sacador 
ou do mandatário especial. 
•saque: ato de criação da letra de câmbio 
•aceite: reconhecimento da ordem de 
pagamento pelo sacado 
•endosso: transmite a propriedade do título 
endosso em preto 
endosso em branco 
endosso posterior 
endossos impróprios (mandato, pignoratício, 
sem garantia) 
•aval: garante o pagamento do título 
Vencimento 
•à vista 
•a dia certo 
•a tempo certo da data 
•a tempo certo da vista 
•por antecipação 
 
Protesto 
•por falta de aceite 
•por falta de pagamento 
•facultativo (contra o aceitante e seu avalista) 
•obrigatório (contra os coobrigados anteriores) 
LETRA DE CÂMBIO 
NOTA PROMISSÓRIA 
 
arts. 75 e 76 da Lei Uniforme (Decreto n. 
57.663/66) 
Decreto-Lei n. 167/67 (nota promissória rural) 
 
 É uma promessa de pagamento feita, por 
escrito, por uma pessoa em benefício de 
outra ou à sua ordem 
PESSOAS INTERVENIENTES 
Avalista 
Sacador 
Tomador 
Endossatário 
(Endossante) 
promete 
$ 
REGIME JURÍDICO 
 
o mesmo da letra de câmbio, exceto: 
•aceite 
•aval em branco 
•vencimento a certo termo da vista 
requisitos 
• expressão “nota promissória” 
• promessa de pagar determinada quantia 
• nome do tomador 
• data do saque 
• assinatura do subscritor 
• lugar do saque 
NOTA PROMISSÓRIA 
CHEQUE 
•Lei n. 7.357/85 
 
 
Ordem de pagamento à vista, sacada 
contra um banco e com base em suficiente 
provisão de fundos depositados pelo 
sacador em mãos do sacado ou decorrente 
de contrato de abertura de crédito entre 
ambos. 
ESPÉCIES 
 
• visado 
• administrativo 
• cruzado 
• para se levar em conta 
REQUISITOS 
•a denominação ‘’cheque’’ ; 
•a ordem incondicional de pagar quantia 
determinada; 
•o nome do banco ou da instituição financeira que 
deve pagar (sacado); 
•a indicação do lugar de pagamento; 
•a indicação da data e do lugar de emissão; 
•a assinatura do emitente (sacador), ou de seu 
mandatário com poderes especiais. 
Observação - a assinatura do emitente ou a de seu 
mandatário com poderes especiais pode ser 
constituída, na forma de legislação específica, por 
chancela mecânica ou processo equivalente. 
Pagamento 
 
• decadência: em 30 ou 60 dias 
• sustação: pode ser por revogação (após o 
prazo para pagamento) ou por oposição 
(anterior ao prazo para pagamento) 
• protesto: facultativo para o emitente e 
avalista, obrigatório para coobrigados 
• prazo para executar: 6 meses, contados do 
prazo para pagamento. 
CHEQUE 
DUPLICATA 
 
•Lei n. 5.474/68 
 
 
 Título de crédito causal, facultativamente 
emitido pelo vendedor com base em fatura 
representativa de compra e venda 
Requisitos (Resolução BACEN nº 102/68) 
 
• denominação “duplicata”; 
• data de emissão; 
• número de ordem; 
• número da fatura; 
• data do vencimento ou declaração de ser à vista; 
• nome e domicílio do sacador e sacado; 
• identificação do sacado (RG, CPF, título de eleitor, CTPS); 
• importânciaa pagar, em algarismo e extenso; 
• praça de pagamento; 
• cláusula à ordem; 
• declaração de reconhecimento de sua exatidão e da 
obrigação de pagá-la, como aceite cambial; 
• assinatura ou rubrica mecânica do sacador. 
Aceite 
 
• aceite ordinário 
• aceite por comunicação 
• aceite por presunção 
Exigibilidade do crédito 
 
Protesto 
por falta de aceite 
por falta de pagamento 
por falta de devolução 
 
Triplicata: não constitui título novo 
DUPLICATA 
PRINCÍPIOS DO DIREITO CAMBIÁRIO 
• cartularidade 
• literalidade 
• autonomia 
• inoponibilidade 
Princípios de Direito Cambiário 
CARTULARIDADE 
 
Esse requisito expressa, justamente, a 
materialização ou incorporação do direito no 
título (papel). 
Nos dizeres de Fábio Ulhoa “é a garantia de 
que o sujeito que postula a satisfação do 
direito é mesmo o seu titular (...)”. 
 Portanto, quem detém o título tem 
legitimidade para exigir o cumprimento do 
crédito nele mencionado (título original). 
Os avanços tecnológicos têm causado fortes 
impactos sobre as relações jurídicas, e, 
consequentemente, sobre os títulos de crédito. O 
documento eletrônico representa um dos exemplos 
desta situação. 
 
O Código Civil, no parágrafo 3º do artigo 889, 
estabeleceu expressamente que “o título poderá 
ser emitido através dos caracteres criados em 
computador ou em meio técnico equivalente e que 
constem da escrituração do emitente, observados 
os requisitos previstos neste artigo“. 
Desmaterialização dos Títulos de Crédito 
 A “desmaterialização” enseja a criação de cambiais 
NÃO CARTULARIZADAS, não documentadas em 
papel. Cria situações em que o credor pode 
executar um determinado título de crédito sem 
apresentá-lo em juízo. É o que está a ocorrer com 
as “duplicatas virtuais“, as quais podem ser 
executadas mediante apresentação do instrumento 
de protesto por indicações e do comprovante de 
entrega das mercadorias (artigo 15, parágrafo 2º, 
Lei 5.474/68). 
Desmaterialização dos Títulos de Crédito 
LITERALIDADE 
 
O título de crédito é um documento 
escrito e somente se levará em 
consideração aquilo que estiver nele 
expressamente consignado. 
ABSTRAÇÃO/AUTONOMIA 
 
Consiste na separação da causa ao título por 
ela originado. Pode-se ter embasado a 
emissão do título numa compra e venda, num 
contrato de mútuo, de aluguel, etc. No título 
emitido poderá ou não contar esta obrigação 
que deu causa ao seu nascimento. Quando 
essa relação inicial não for mencionada no 
título este se torna abstrato em relação ao 
negócio original. 
Ele passa a circular sem qualquer ligação 
com a causa que lhe deu origem. 
INOPONIBILIDADE 
É o aspecto processual do princípio da 
autonomia. 
Em relação aos possuidores de boa-fé que se 
sucederem ao credor originário pela corrente 
de endossos ou não, o fundamento da 
obrigação está na sua assinatura constante 
do título, que o vincula indissoluvelmente ao 
pagamento daquele crédito ao portador. O 
subscritor do título,dessa maneira, somente 
poderá opor contra o possuidor de boa-fé os 
vícios formais da cártula ou de seu contudo 
literal (art. 896 CC). 
Em Recife, Juarez ajuizou uma ação de execução 
contra Osvaldo, baseada numa Nota Promissória 
de R$ 10.000,00. Se defendendo, Osvaldo alegou 
que havia cobrança abusiva de juros, bem como 
disse que já havia pago a quantia de R$ 5.000,00 e 
pediu que fossem ouvidas testemunhas. O juiz não 
aceitou os argumentos de Osvaldo, que acabou 
levando o processo até Brasília. Lá, o Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Juiz, 
entendendo que a questão, pela própria 
característica dos títulos de crédito, deve ser 
resolvida de acordo com o que estiver escrito no 
documento. 
A Companhia de Saneamento de São Paulo 
(Sabesp) entrou com uma ação para executar um 
cheque da Trucofer Comércio de Metais Ltda., 
pois o cheque entrou sem fundos na conta. A 
Trucofer alegou que a Sabesp não entregou a 
sucata que tinha sido arrematada num leilão, 
paga com o cheque. Quando chegou em Brasília, 
o STJ decidiu que, pela característica do título de 
crédito, não cabe discutir o negócio que o 
originou, a não ser que a obrigação tenha sido 
constituída em flagrante desrespeito à ordem 
jurídica. 
Roque Koch Transporte Ltda ajuizou uma ação 
contra o Banco América do Sul S.A. para anular 
uma duplicata emitida por Schneider & Badi Ltda. 
O banco, que tinha recebido o título numa 
operação, exigia o pagamento. Roque alegou que 
pagou diretamente a Schneider, mediante recibo, 
e juntou o recibo no processo. O Tribunal rejeitou 
a alegação de Roque, entendendo que ele deveria 
ter pago ao banco, que era o detentor do título, 
ou seja, Schneider não era mais credora da dívida 
quando Roque lhe pagou. “Quem paga mal, paga 
duas vezes”, fundamentou o julgador. 
A omissão de qualquer requisito legal, que tire 
ao escrito a sua validade como título de 
crédito, não implica a invalidade do negócio 
jurídico que lhe deu origem. 
 
Consideram-se não escritas no título a cláusula 
de juros, a proibitiva de endosso, a excludente 
de responsabilidade pelo pagamento ou por 
despesas, a que dispense a observância de 
termos e formalidade prescritas, e a que, além 
dos limites fixados em lei, exclua ou restrinja 
direitos e obrigações 
Independência das Assinaturas 
Exemplo: 
Independência das Assinaturas 
Exemplo: 
 
 
Exemplo de cadeia de endosso 
Independência das Assinaturas 
O portador poderá cobrar de qualquer 
dos coobrigados, individual ou 
coletivamente. 
Independência das Assinaturas 
Existe solidariedade no Direito Cambiário? 
Código Civil: 
 
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação 
concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada 
um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 
 
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem 
direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, 
dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o 
houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de 
todos os co-devedores. 
 
Independência das Assinaturas 
Por exemplo, o portador cobra do 
FAVORECIDO, que paga o título. 
Independência das Assinaturas 
O FAVORECIDO, ao pagar o título, extingue sua 
obrigação e a dos coobrigados posteriores, tendo 
direito de regresso contra os anteriores a ele, no 
valor total do título. 
 
 
 
 
 
”É incorreta a afirmação de que os devedores de um 
título de crédito são solidários.” (Fábio Ulhoa Coelho) 
Independência das Assinaturas 
2º efeito: a nulidade de uma assinatura não 
anula o título nem interrompe a cadeia de 
endossos e avais 
Independência das Assinaturas 
Decreto nº 57.663/66 (Lei Uniforme de 
Genebra - LU): 
Artigo 7º 
Se a letra contém assinaturas de pessoas 
incapazes de se obrigarem por letras, assinaturas 
falsas, assinaturas de pessoas fictícias, ou 
assinaturas que por qualquer outra razão não 
poderiam obrigar as pessoas que assinaram a 
letra, ou em nome das quais ela foi assinada, as 
obrigações dos outros signatários nem por isso 
deixam de ser válidas. 
Independência das Assinaturas 
Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque): 
Art. 13 - As obrigações contraídas no cheque são 
autônomas e independentes. 
Parágrafo único. A assinatura de pessoa capaz cria 
obrigações para o signatário, mesmo que o cheque 
contenha assinatura de pessoas incapazes de se 
obrigar por cheque, ou assinaturas falsas, ou 
assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas 
que, por qualquer outra razão, não poderiam 
obrigar as pessoas que assinaram o cheque, ou em 
nome das quais ele foi assinado. 
Independência das Assinaturas 
Abstração 
Todo título de crédito é emitido em 
virtude de um negócio (relação 
fundamental). 
 
Existem títulos são emitidos sem 
referência à relação (letra de câmbio, 
nota promissória e cheque). Esses 
títulos são conhecidos como abstratos. 
Se o título permanecer nas mãos do credor original(favorecido), apesar de não estar expressa a relação, 
é possível a defesa pelo devedor (autonomia 
relativa), em virtude da existência de uma relação 
direta entre os coobrigados. 
Abstração 
Se o título circular, ocorre sua desvinculação do 
negócio fundamental (autonomia absoluta). O 
devedor não poderá se utilizar da relação 
fundamental como defesa perante terceiro portador 
de boa-fé. A relação entre devedor e portador é 
indireta ou mediata. 
Abstração 
A abstração ocorre quando não houver relação 
direta (imediata) entre dois coobrigados. 
Abstração 
Inoponibilidade de exceções 
pessoais 
Aspecto processual da autonomia e da abstração. 
 
Conceito = não (in) possibilidade de opor 
(oponibilidade) defesas (exceções) pessoais. 
Inoponibilidade de exceções 
pessoais 
Decreto nº 57.663/66 (Lei Uniforme de 
Genebra - LU): 
Artigo 17 
As pessoas acionadas em virtude de uma letra 
não podem opor ao portador exceções fundadas 
sobre as relações pessoais delas com o sacador 
ou com os portadores anteriores, a menos que o 
portador ao adquirir a letra tenha procedido 
conscientemente em detrimento do devedor. 
Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque): 
Art. 25 - Quem for demandado por obrigação 
resultante de cheque não pode opor ao portador 
exceções fundadas em relações pessoais com o 
emitente, ou com os portadores anteriores, salvo 
se o portador o adquiriu conscientemente em 
detrimento do devedor. 
Inoponibilidade de exceções 
pessoais 
Quando é possível a oposição de defesa 
pessoal? 
 Se houver relação direta ou imediata. 
 Se o portador adquirir o título 
conscientemente em detrimento do 
devedor (portador de má-fé). 
 Quando o título circular pelas regras do 
Direito Civil: cessão 
 Se o título for causal. 
Inoponibilidade de exceções 
pessoais 
CIRCULAÇÃO 
AO PORTADOR: o título circula com a mera 
tradição. 
Classificação dos Títulos de 
Crédito 
CIRCULAÇÃO 
NOMINATIVOS 
PURAMENTE NOMINATIVOS: o título somente é 
transferido mediante o registro no livro do devedor 
(ações). 
 
Código Civil: 
Art. 922. Transfere-se o título nominativo mediante 
termo, em registro do emitente, assinado pelo 
proprietário e pelo adquirente. 
Classificação dos Títulos de 
Crédito 
CIRCULAÇÃO 
NOMINATIVOS 
À ORDEM: o título é transferido mediante endosso. 
Classificação dos Títulos de 
Crédito 
CIRCULAÇÃO 
NOMINATIVOS 
NÃO À ORDEM: o título é transferido mediante 
cessão civil de crédito. 
Classificação dos Títulos de 
Crédito 
ENDOSSO 
CONCEITO: forma de transmissão 
dos títulos de crédito. 
 
FORMA: assinatura no verso do 
título de crédito. Pode ser feito na 
frente, mas o ato deve ser 
identificado. 
 
ENDOSSO 
ENDOSSO 
FORMA: assinatura na frente do título 
de crédito. 
ENDOSSO 
EFEITOS: 
 Transmissão: o título é transferido 
para outra pessoa. 
 
 Garantia: o endossante, regra 
geral, torna-se garantidor do título 
(coobrigado). 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
•Endosso próprio: ocorre a transferência de 
propriedade. 
•Endosso nulo: não produz efeitos (endosso 
parcial). 
•Endosso impróprio: não ocorre a 
transferência de propriedade (endosso 
mandato e endosso caução). 
•Endosso com efeito de cessão: o título circula 
pelas regras do direito civil (endosso em título 
não à ordem e endosso póstumo). 
Endosso próprio: ocorre a transferên-
cia de propriedade do título. Divide-se 
em: 
 Endosso em branco 
 Endosso em preto 
 Endosso sem garantia 
 Endosso condicional 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso em branco: o beneficiário pelo endosso 
não é identificado. Nova transmissão: tradição ou 
endosso. 
 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso em preto: o beneficiário é identificado. 
Nova transmissão somente por novo endosso: 
 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso sem garantia: o endossante transmite o 
título, mas não garante o pagamento 
 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso sem garantia - conflito aparente de 
normas: 
Decr. nº 57.663/1966 (Lei Uniforme de Genebra), 
art. 15, 1ª alínea 
O endossante, salvo cláusula em contrário, é 
garante tanto da aceitação como do pagamento 
da letra. 
Lei nº 7.357/1985 (cheque): 
Art. 21. Salvo estipulação em contrário, o 
endossante garante o pagamento. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso sem garantia - conflito aparente 
de normas: 
Código Civil: 
Art. 914 - Ressalvada cláusula expressa em 
contrário, constante do endosso, não responde o 
endossante pelo cumprimento da prestação 
constante do título. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso sem garantia - conflito aparente 
de normas: 
Código Civil: 
Art. 903 - Salvo disposição diversa em lei 
especial, regem-se os títulos de crédito pelo 
disposto neste Código. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso condicional: a cláusula condicional é 
inválida 
 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso condicional: a cláusula condicional é 
inválida 
LU, art. 12, 1ª alínea: 
O endosso deve ser puro e simples. Qualquer 
condição a que ele seja subordinado considera-se 
como não escrita. 
Lei do Cheque: 
Art. 18. O endosso deve ser puro e simples, 
reputando-se não-escrita qualquer condição a que 
seja subordinado. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso próprio 
Endosso condicional: a cláusula condicional é 
inválida 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso nulo: não produz efeitos. 
LU, art. 12, 2ª alínea: 
O endosso parcial é nulo. 
Lei do Cheque: 
Art. 18. [...] 
§ 1º - São nulos o endosso parcial e o do sacado. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio: não ocorre a 
transferência de propriedade. 
Classifica-se em: 
 Endosso mandato (ou procuração) 
 Endosso caução (ou pignoratício) 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio 
Endosso mandato (ou procuração): o 
título é entregue a outra pessoa, para 
cobrança (bancária, por exemplo). 
LU, art. 18, 1ª alínea: 
Quando o endosso contém a menção "valor a cobrar" 
(valeur en recouvrement), "para cobrança" (pour 
encaissement), "por procuração" (par procuration), ou 
qualquer outra menção que implique um simples 
mandato, o portador pode exercer todos os direitos 
emergentes da letra, mas só pode endossá-la na 
qualidade de procurador. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio 
Endosso mandato (ou procuração): o 
título é entregue a outra pessoa, para 
cobrança (bancária, por exemplo). 
Lei do Cheque: 
Art. 26 - Quando o endosso contiver a cláusula "valor em 
cobrança", "para cobrança", "por procuração", ou qualquer 
outra que implique apenas mandato, o portador pode 
exercer todos os direitos resultantes do cheque, mas só 
pode lançar no cheque endosso-mandato. Neste caso, os 
obrigados somente podem invocar contra o portador as 
exceções oponíveis ao endossante. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio 
Endosso mandato (ou procuração): o título é 
entregue a outra pessoa, para cobrança (bancária, 
por exemplo). 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio 
Endosso caução (ou pignoratício): o título é 
entregue a um credor, para garantia de dívida (em 
penhor, por exemplo). 
LU, art. 19: 
Quando o endosso contém a menção "valor em garantia", "valor em 
penhor" ou qualquer outra menção que implique uma caução, o 
portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas um 
endosso feito por ele só vale como endosso a título de procuração. 
Os coobrigados não podem invocar contra o portador as exceções 
fundadas sobre as relações pessoais deles com o endossante, a 
menos que o portador, ao receber a letra, tenha procedido 
conscientemente em detrimento do devedor. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso impróprio 
Endosso caução (ou pignoratício): o título é 
entregue a um credor, para garantia de dívida (em 
penhor, por exemplo). 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão: o título 
circula pelas regras do direito civil.Existem duas modalidades: 
 
 Endosso em título não à ordem 
 
 Endosso póstumo ou tardio 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão 
Endosso em título não à ordem 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão 
Endosso em título não à ordem 
LU, art. 11: 
Toda letra de câmbio, mesmo que não envolva 
expressamente a cláusula à ordem, é transmissível 
por via de endosso. 
Quando o sacador tiver inserido na letra as palavras 
"não à ordem", ou uma expressão equivalente, a letra 
só é transmissível pela forma e com os efeitos de 
uma cessão ordinária de créditos. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão 
Endosso em título não à ordem 
Lei do Cheque: 
Art. 17 - O cheque pagável a pessoa nomeada, com 
ou sem cláusula expressa "à ordem", é transmissível 
por via de endosso. 
§ 1º - O cheque pagável a pessoa nomeada, com a 
cláusula "não à ordem", ou outra equivalente, só é 
transmissível pela forma e com os efeitos de cessão. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão 
Endosso póstumo ou tardio 
LU, art. 20: 
O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos 
efeitos que o endosso anterior. Todavia, o endosso 
posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito 
depois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, 
produz apenas os efeitos de uma cessão ordinária de 
créditos. 
Salvo prova em contrário, presume-se que um endosso 
sem data foi feito antes de expirado o prazo fixado para se 
fazer o protesto. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
Endosso com efeito de cessão 
Endosso póstumo ou tardio 
Lei do Cheque: 
Art. 27 - O endosso posterior ao protesto, ou 
declaração equivalente, ou à expiração do prazo de 
apresentação produz apenas os efeitos de cessão. 
Salvo prova em contrário, o endosso sem data 
presume-se anterior ao protesto, ou declaração 
equivalente, ou à expiração do prazo de 
apresentação. 
ENDOSSO - CLASSIFICAÇÃO 
ENDOSSO x CESSÃO CIVIL 
DIFERENÇAS 
ENDOSSO 
CESSÃO CIVIL DE 
CRÉDITO 
O endossante, em regra, 
garante o pagamento do 
título, pelo Princípio da 
Autonomia e da 
Independência das 
Assinaturas (LU, art. 15 - 
LC, art. 21) 
O cedente, em regra, 
garante apenas a 
existência do crédito, 
mas não é responsável 
pela solvência do 
devedor (CC, arts. 295 e 
296) 
Endosso - Autonomia (independência das 
assinaturas) 
 
 
 
 
Cessão civil - Código Civil, arts. 295 e 296 
 
ENDOSSO x CESSÃO CIVIL 
DIFERENÇAS 
ENDOSSO 
CESSÃO CIVIL DE 
CRÉDITO 
O endossatário adquire um 
direito originário, sendo 
contra ele inoponíveis as 
exceções tidas contra o 
endossante, em virtude do 
Princípio da Autonomia e 
da Abstração (LU, art. 17 - 
LC, art. 25) 
O cessionário adquire 
um direito derivado, 
podendo o devedor 
alegar contra o 
cessionário as exceções 
tidas contra o cedente 
(CC, art. 294) 
ENDOSSO x CESSÃO CIVIL 
DIFERENÇAS 
Endosso - Autonomia (Princípio da Abstração) 
 
 
 
 
 
Cessão civil - Código Civil, art. 294 
 
ENDOSSO x CESSÃO CIVIL 
DIFERENÇAS 
AVAL 
CONCEITO: garantia de pagamento 
dos títulos de crédito. 
 
FORMA: assinatura na frente (anverso) 
do título de crédito. Pode ser praticado 
no verso, mas o ato deve ser 
identificado. 
REGRA: assinatura na frente sem 
identificação 
AVAL 
REGRA: assinatura no verso (identificada) 
AVAL 
•EXCEÇÃO: duas assinaturas no verso 
AVAL 
FORMA 
CLASSIFICAÇÃO: 
AVAL COMPLETO 
AVAL PARCIAL 
AVAL EM BRANCO 
AVAL EM PRETO 
PLURALIDADE DE AVAIS: 
 AVAIS SIMULTÂNEOS 
 AVAIS SUCESSIVOS 
AVAL 
AVAL COMPLETO: o avalista, regra 
geral, garante a totalidade do título 
de crédito. 
AVAL 
AVAL PARCIAL: o avalista limita a 
garantia dada 
AVAL 
AVAL PARCIAL: validade 
Lei Uniforme de Genebra: 
Art. 30, 1ª alínea: 
O pagamento de uma letra pode ser no todo ou 
em parte garantido por aval. 
[...] 
Art. 77, 3ª alínea: 
São também aplicáveis às notas promissórias as 
disposições relativas ao aval (arts. 30 a 32); [...] 
AVAL 
AVAL PARCIAL: validade 
Lei do Cheque: 
Art. 29. O pagamento do cheque pode ser 
garantido, no todo ou em parte, por aval prestado 
por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por 
signatário do título. 
AVAL 
AVAL PARCIAL: validade 
Código Civil: 
Art. 897. [...] 
Parágrafo único. É vedado o aval parcial. 
[...] 
Art. 903 - Salvo disposição diversa em lei 
especial, regem-se os títulos de crédito pelo 
disposto neste Código. 
AVAL 
AVAL PARCIAL: validade: 
Lei nº 5.474/1968 (duplicatas) 
É omissa em relação ao aval parcial: 
vale o Código Civil 
AVAL 
AVAL EM BRANCO: 
O avalista não declara a favor de 
quem está prestando o aval. 
Em regra, a garantia é dada ao 
devedor principal do título. 
Exceção: na letra de câmbio, o aval 
em branco é dado ao sacador do 
título (LU, art. 31) 
AVAL 
AVAL EM BRANCO: 
AVAL 
CADEIA: 
AVAL 
No exemplo dado, Caio endossa o título a favor 
de Estélio Nato, que exige nova garantia: 
AVAL 
AVAL EM PRETO: o avalista 
declara a favor de quem está 
prestando a garantia. 
AVAL 
AVAL EM PRETO: prestado por 
Décio: 
AVAL 
CADEIA: 
AVAL 
AUTONOMIA: ESTÉLIO pode cobrar de 
qualquer um dos coobrigados: 
AVAL 
AUTONOMIA: ESTÉLIO cobra de DÉCIO, 
que paga o título: 
AVAL 
AUTONOMIA: ESTÉLIO cobra de DÉCIO, 
que paga o título: 
AVAL 
AUTONOMIA: DÉCIO tem direito de 
regresso contra os coobrigados 
anteriores: 
AVAL 
AUTONOMIA: ESTÉLIO cobra de BENÊ, 
que paga o título: 
AVAL 
AUTONOMIA: ESTÉLIO cobra de BENÊ, 
que paga o título: 
AVAL 
AUTONOMIA: BENÊ somente tem direito 
de regresso contra ANTONIO: 
AVAL 
PLURALIDADE DE AVAIS: 
AVAIS SIMULTÂNEOS 
AVAL 
AVAIS SIMULTÂNEOS: 
AVAL 
AVAIS SIMULTÂNEOS: 
CAIO cobra de DÉCIO, que paga o título. 
AVAL 
AVAIS SIMULTÂNEOS: 
DÉCIO tem direito de regresso contra 
ANTONIO no valor total ou contra BENÊ, na 
cota parte (existe solidariedade). 
AVAL 
PLURALIDADE DE AVAIS: 
AVAIS SUCESSIVOS (avalista do avalista) 
AVAL 
AVAIS SUCESSIVOS: 
 
AVAL 
AVAIS SUCESSIVOS: 
CAIO cobra de DÉCIO, que paga o título. 
AVAL 
AVAIS SUCESSIVOS: 
DÉCIO tem direito de regresso no valor total. 
AVAL 
AVAIS SUCESSIVOS: 
CAIO cobra de BENÊ, que paga o título. 
AVAL 
AVAIS SUCESSIVOS: 
BENÊ só tem direito de regresso contra 
ANTONIO (DÉCIO é posterior). 
AVAL 
AVAL FIANÇA 
Garante títulos de 
crédito 
Garante contratos 
É suficiente o 
lançamento da 
assinatura do avalista 
no título 
É necessária a 
formalização da 
obrigação do fiador por 
escrito 
É uma obrigação 
autônoma 
É um contrato acessório 
AVAL x FIANÇA 
DIFERENÇAS 
AVAL FIANÇA 
A responsabilidade do 
avalista é sempre 
autônoma e independente, 
podendo o mesmo ser 
acionado a qualquer tempo 
para cumprimento integral 
da obrigação, mesmo que 
o devedor principal seja 
solvente 
A responsabilidade do 
fiador é subsidiária, 
salvo estipulação em 
contrário (o fiador tem 
o benefício de ordem) 
AVAL x FIANÇA 
DIFERENÇAS 
AVAL FIANÇA 
Só pode ser dado no 
próprio título ou em folha 
anexa (alongue). 
Pode ser dada num 
documento em separado. 
O avalista não pode ser 
substituído. 
 
O fiador pode ser 
substituído, em caso de 
insolvência ou 
incapacidade. 
Garante diretamente o 
título (é uma obrigação in 
rem). 
É uma garantia pessoal (é 
uma obrigação in 
personam). 
AVAL x FIANÇA 
DIFERENÇAS 
Até a entrada em vigor do CC/2002, bastava 
a assinatura de um dos cônjuges para 
validade e eficácia do aval 
Código Civil: 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, 
nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do 
outro, exceto no regime da separação absoluta: 
[...] 
III - prestar fiança ou aval; 
AVAL x FIANÇA 
DIFERENÇAS 
APRESENTAÇÃO 
CONCEITO: ato pelo qual o portador 
submete o título ao devedor e pode ter 
dois objetivos: ACEITE ou 
PAGAMENTO. 
 
NATUREZA: o título podeser quesível 
ou portável 
TÍTULO QUESÍVEL: cabe ao portador 
apresentar o título ao devedor (regra): 
APRESENTAÇÃO 
TÍTULO PORTÁVEL: cabe ao devedor 
buscar o portador para pagar 
(exceção): 
APRESENTAÇÃO 
ACEITE 
CONCEITO: ato pelo qual o SACADO 
(pessoa indicada para pagar) de uma 
ORDEM DE PAGAMENTO (letra de câmbio 
ou duplicata) reconhece a validade e 
exatidão do título mediante ASSINATURA. 
DUPLICATA (Lei nº 5.474/68) 
Remessa para aceite (art. 6º): 
§ 1º - O prazo para remessa da duplicata será de 30 
(trinta) dias, contado da data de sua emissão. 
Devolução com aceite: 
Art. 7º - A duplicata, quando não for à vista, deverá ser 
devolvida pelo comprador ao apresentante dentro do 
prazo de 10 (dez) dias, contados da data de sua 
apresentação, devidamente assinada ou acompanhada 
de declaração, por escrito, contendo as razões da falta do 
aceite. 
ACEITE 
DUPLICATA (Lei nº 5.474/68) 
Situações que podem ocorrer: 
 O devedor devolve a duplicata com aceite 
(ACEITE ORDINÁRIO). 
 O devedor devolve a duplicata sem aceite. 
Credor fará prova da falta de aceite pelo 
PROTESTO. 
 O devedor não devolve a duplicata. Credor 
fará prova da falta de devolução pelo 
PROTESTO. 
ACEITE 
PAGAMENTO 
CONCEITO: forma de extinção das obrigações. 
 
EFEITOS: extingue a obrigação daquele que 
pagou e de todos os coobrigados posteriores. 
Quem paga tem DIREITO DE REGRESSO contra 
os coobrigados anteriores na totalidade da dívida. 
CUIDADOS: 
CARTULARIDADE: o devedor deve resgatar o 
título quando do pagamento, para evitar ser 
novamente cobrado. 
LITERALIDADE: o devedor deve exigir que lhe 
seja dado recibo no verso do título. Tal 
providência é fundamental se quem paga é um 
coobrigado, para que ele possa se sub-rogar no 
direito de propriedade do título. 
PROVA: se o devedor não pagar o título, o 
portador fará prova da falta de pagamento pelo 
PROTESTO. 
PAGAMENTO 
PROTESTO 
CONCEITO 
Meio de prova que o devedor de um 
título não o DEVOLVEU, ACEITOU ou 
PAGOU. 
Lei nº 9.492/1997 (protesto): 
Art. 1º. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se 
prova a inadimplência e o descumprimento de 
obrigação originada em títulos e outros documentos 
de dívida. 
OBJETIVO 
Conservar e ressalvar direitos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
FACULTATIVO 
OBRIGATÓRIO 
PROTESTO 
PROTESTO FACULTATIVO: 
INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO 
Código Civil: 
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente 
poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: [...] 
III - por protesto cambial; 
Supremo Tribunal Federal: 
Súmula nº 153. Simples protesto cambiário não 
interrompe a prescrição. 
PROTESTO 
AUTONOMIA (INDEPENDÊNCIA DAS 
ASSINATURAS): o portador pode cobrar o título 
de qualquer dos coobrigados. 
PROTESTO 
PROTESTO FACULTATIVO 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DIRETA: contra o 
devedor principal e respectivos avalistas 
PROTESTO 
PROTESTO OBRIGATÓRIO 
AÇÃO DE EXECUÇÃO INDIRETA (ação de 
regresso: contra os demais coobrigados do 
título. 
PROTESTO 
PROTESTO OBRIGATÓRIO 
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO INDIRETA 
DUPLICATA (Lei nº 5.474/1968): 
Art. 13. [...] 
§ 4º - O portador que não tirar o protesto da 
duplicata, em forma regular e dentro do prazo de 30 
(trinta) dias, contado da data de seu vencimento, 
perderá o direito de regresso contra os endossantes 
e respectivos avalistas. 
PROTESTO 
PROTESTO OBRIGATÓRIO 
 
PEDIDO DE FALÊNCIA (Lei nº 11.101/2005): 
Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: 
I - sem relevante razão de direito, não paga, no 
vencimento, obrigação líquida materializada em 
título ou títulos executivos protestados cuja soma 
ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-
mínimos na data do pedido de falência; 
PROTESTO 
PROTESTO OBRIGATÓRIO 
DUPLICATA SEM ACEITE (Lei nº 5.474/1968): 
Art. 15. A cobrança judicial de duplicata ou triplicata será 
efetuada de conformidade com o processo aplicável aos títulos 
executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II do Código de 
Processo Civil, quando se tratar: [...] 
II - de duplicata ou triplicata não aceita, contanto que, 
cumulativamente: 
a) haja sido protestada; 
b) esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da 
entrega e recebimento da mercadoria; 
c) o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o aceite, no 
prazo, nas condições e pelos motivos previstos nos artigos 7º e 
8º desta Lei. 
PROTESTO 
LUGAR DO PROTESTO 
 
Em regra, o título deve ser levado a 
protesto no lugar de pagamento 
designado no título. 
PROTESTO 
LUGAR DO PROTESTO 
 
LETRA DE CÂMBIO E NOTA PROMISSÓRIA 
(Decr. 2.044/1908): 
Art. 28. [...] 
Parágrafo único. O protesto deve ser tirado no lugar 
indicado na letra para o aceite ou para o pagamento. 
Sacada ou aceita a letra para ser paga em outro 
domicílio que não o do sacado, naquele domicílio 
deve ser tirado o protesto. 
PROTESTO 
LUGAR DO PROTESTO 
 
DUPLICATA (Lei 5.474/1968): 
Art. 13. [...] 
§ 3º - O protesto será tirado na praça de pagamento 
constante do título. 
PROTESTO 
LUGAR DO PROTESTO 
 
CHEQUE (Lei nº 9.492/1997): 
 
 
 
 
 
 
Obs.: a Lei do Cheque tem dispositivo similar 
(art. 48). 
Art. 6º. Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser 
lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do 
emitente, devendo do referido cheque constar a 
prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o 
protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas 
contra o estabelecimento de crédito 
PROTESTO 
LUGAR DO PROTESTO 
PROTESTO POR EDITAL (Lei nº 
9.492/1997): 
Art. 15. A intimação será feita por edital se a pessoa 
indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua 
localização incerta ou ignorada, for residente ou 
domiciliada fora da competência territorial do 
Tabelionato, ou, ainda, ninguém se dispuser a 
receber a intimação no endereço fornecido pelo 
apresentante 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
Quando pode ser protestado um título: 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
DUPLICATA (Lei 5.474/1968): 
Art. 21. O protesto será tirado por falta de 
pagamento, de aceite ou de devolução. 
§ 1º - O protesto por falta de aceite somente poderá 
ser efetuado antes do vencimento da obrigação e 
após o decurso do prazo legal para o aceite ou a 
devolução. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
PROTESTO (Lei 9.492/1997): 
Art. 9º. Todos os títulos e documentos de dívida 
protocolizados serão examinados em seus 
caracteres formais e terão curso se não 
apresentarem vícios, não cabendo ao Tabelião de 
Protesto investigar a ocorrência de prescrição ou 
caducidade. 
PROTESTO 
FINALIDADE DO PROTESTO 
PROTESTO OBRIGATÓRIO: 
CONSERVAÇÃO DO DIREITO DE 
REGRESSO 
PEDIDO DE FALÊNCIA 
EXECUÇÃO DE DUPLICATA SEM ACEITE 
 
PROTESTO FACULTATIVO: 
 INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
CÓDIGO CIVIL: 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, 
pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO: 
Procedimento no cartório: 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
INTIMAÇÃO (Lei 9.492/1997): 
Art. 12 - O protesto será registrado dentro de três 
dias úteis contados da protocolização do título ou 
documento de dívida. 
Art. 13 - Quando a intimação for efetivada 
excepcionalmente no último dia do prazo ou além 
dele, por motivo de força maior, o protesto será 
tirado no primeiro dia útil subseqüente. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
CONSEQÜÊNCIAS (Lei 9.492/1997): 
Art. 29 - Os cartórios fornecerão às entidades 
representativas da indústria e do comércio ou 
àquelas vinculadas à proteção do crédito, quando 
solicitada, certidão diária, em forma de relação, dos 
protestos tirados e dos cancelamentos efetuados, 
com a nota de se cuidar de informação reservada da 
qual não se poderá dar publicidade pela imprensa, 
nem mesmo parcialmente. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
CERTIDÃO– 5 anos (CDC): 
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 
86, terá acesso às informações existentes em 
cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de 
consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as 
suas respectivas fontes. 
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser 
objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil 
compreensão, não podendo conter informações 
negativas referentes a período superior a cinco anos. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
 
CERTIDÃO – 10 anos (Lei 9.492/1997): 
Art. 36 - O prazo de arquivamento é de três anos 
para livros de protocolo e de dez anos para os livros 
de registros de protesto e respectivos títulos. 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
SUSTAÇÃO DO PROTESTO 
PRAZO 
FORMA 
TUTELA ANTECIPADA 
AÇÃO CAUTELAR 
PROTESTO 
TEMPO DO PROTESTO 
CANCELAMENTO DO PROTESTO 
 EXTRAJUDICIAL 
 JUDICIAL 
TUTELA ANTECIPADA 
SUSPENSÃO DOS EFEITOS DO 
PROTESTO 
PROTESTO

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