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5 Teoria Comportamental - Skinner

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➔ Determinismo material, não mais psíquico;
➔ Behaviorismo é a base filosófica para duas teorias da personalidade:
 1. Behaviorismo Metodológico: é o início, criado por watson em 1913 que, pela
dificuldade de estudar a mente, mudou o conceito de homem dicotômico (mente e
corpo) da época excluindo o estudo da mente e focando no estudo do corpo, do
comportamento observável por mais de um observador. Metodológico pois
organizou um método para que a psicologia pudesse seguir os padrões da
ciência. Não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao
afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade.
 2. Behaviorismo radical: : radical de raiz, origem, não de extremo. Criado
por Skinner. Raiz porque tudo vai ser compreendido como comportamento –
respondente (reflexo) ou respondente condicionado. As coisas não são minhas
próprias, é tudo aprendido na relação com o mundo. Nega a existência da
mente, mas aceita estudar eventos internos.
História Evolutiva
Comportamento
Definição A Análise
 1. Comportamento respondente: sujeito é passivo, apenas responde. É um
reflexo, involuntário. Sujeito não age de forma a alterar o ambiente e de
forma voluntária.
 2. Comportamento operante: sujeito opera no ambiente. Envolve
musculatura (verbo), ou melhor, ação motora observável: andar, pegar etc. 
 3. Comportamento verbal: ainda é operante, mas tem características
diferentes. O que eu falo é muito diferente do que eu faço.
 4. Comportamento encoberto: pensamento é um tipo de comportamento que
vai ter um tipo de resposta. A resposta encoberta é quando fica só na
mente, não sai para o ambiente. Como eu pensar “adoro pão”, mas sem falar
e nem agir a respeito disso.
Os 4 Tipos
2 Tipos
 1. Respostas Manifestas: observadas independentemente
por mais de um observador.
 2. Respostas Encobertas: observadas apenas pelo
organismo que se comporta (não é pública).
Modelagem
Procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento a
partir das aproximações sucessivas e dos reforços diferenciais.
 1. Aproximações sucessivas: exigência gradual de
comportamentos cada vez mais próximos do comportamento-alvo.
Exemplo: quando aprendemos a nadar, vamos desenvolvendo
pouco a pouco até chegar no nado de borboleta.
 2. Reforço diferencial: consiste em reforçar algumas
respostas que seguem critérios pré-estabelecidos e de não
reforçar outras respostas similares. Desta forma, reforço
diferencial é a consequência que possibilita que uma determinada
resposta seja aprimorada. Por exemplo, a faculdade. Começamos
e cada vez mais, gradualmente, é exigido mais da gente. Só que, em
algum momento, aquele reforço (por exemplo, a nota, uma fala
do professor etc.) para ser conquistado vai exigir mais de você, e
assim você se esforça mais.
- Natural: produzido pela própria resposta. Exemplo: quando
lemos um livro e compreendemos. O fato de compreendermos é
um reforço natural para o comportamento de ler.
- Arbitrário: É o reforço que segue a resposta, mas é
disponibilizado por alguém, quando não vem de nós mesmos.
Exemplo: no caso anterior, quando lemos o livro e alguém elogia
“muito bem”. Esse elogio é um reforço arbitrário.
Relações entre R e S
 1. Comportamentos reflexos ou respondentes: envolvem apenas S
(estímulo do ambiente) e R (resposta). UM S causa uma R. por exemplo, quando
você coloca a mão no fogo e, por um reflexo automático, tira.
 
 2. Comportamentos operantes: tríplice contingência: S’ (estímulo
antecedente) – R (resposta) ➔ S’’ (estímulo consequente). Organismo opera
sobre o ambiente e, com isso, produz consequências que passam a afetar a
probabilidade de ocorrência de respostas futuras. Ao invés de uma
resposta automática, falamos em probabilidade.
 1. Filogenética: contingências de sobrevivência, responsável
pela seleção natural das espécies. Herdados, involuntários, que
não precisei aprender.
 2. Ontogenética: história de vida de um organismo individual;
 3. Cultural: contingências mantidas pelo ambiente social. Coisas
que são reforçadoras culturalmente.
Procedimento no qual o reforço é suspenso e a frequência do
comportamento retorna ao nível operante.
- Resistência à extinção do reforço: número de tentativas ou tempo durante
o qual o indivíduo continua a responder após a suspensão do reforço. Por
exemplo, um controle remoto com mal contato. Antes de ir trocar a pilha,
tento apertar vários botões e bater no controle, depois aperto os botões
mais forte ou várias vezes, tento de todas as formas, até que eu paro de
fazer, porque percebo que não vai mais funcionar, mesmo que antes já tenha
funcionado, antes era um reforço, que agora não funciona mais.
- Outros efeitos da extinção: A extinção tem como efeitos o aumento da
frequência da resposta no início do processo; aumento da variabilidade da
topografia da resposta (variabilidade na forma de fazer, como apertar mais
forte, mais devagar etc.); e eliciação de respostas emocionais (colaterais).
Consequências: Os Estímulos Reforçadores
Algumas consequências aumentam a probabilidade da emissão futura da
resposta. Esses estímulos são denominados estímulos reforçadores e podem
ser de 2 tipos:
 1. Estímulos positivos: produção do estímulo reforçador. Exemplo: comer
algo gostoso aumenta a probabilidade de eu comer isso de novo.
 2. estímulos negativos: retirada do estímulo aversivo. Exemplo: estou com
dor de cabeça, por isso tomo um remédio para remover o estímulo (dor de
cabeça), e aumento assim a probabilidade de eu tomar esse remédio
novamente. Remove um estímulo aversivo, aumentando a probabilidade de
usar o remédio novamente, para, se necessário, remover o estímulo (dor de
cabeça) novamente.
2 TiposDefinição 3 Efeitos
1. O efeito dos S aversivos se confina à situação imediata (na presença do agente);
2. Comportamento que consistentemente é punido passa a ser fonte de S
condicionados que evocam um comportamento incompatível;
3. Qualquer comportamento que reduza estimulação aversiva será reforçado.
Punição
Uma Técnica (Questionável) de Controle
Comportamento descreve uma relação entre atividades do
organismo (respostas) e eventos ambientais (estímulos).
Interação entre sujeito e ambiente. “Meu filho se
comporta mal” – não, ele RESPONDE mal! E por quê? Como é o
ambiente, com quem, como? É isso que a teoria pretende
estudar.
“O comportamento é uma matéria difícil, não porque seja
inacessível, mas porque é extremamente complexo. Desde
que é um processo, e não uma coisa, não pode ser
facilmente imobilizado para observação É mutável, fluido e
evanescente, e, por esta razão, faz grandes exigências
técnicas da engenhosidade e energia do cientista”. (Skinner,
1953/2000, p. 16). É muito mais fácil dizer “fulano é assim;
fulana é ansiosa” etc., mas será que tudo isso não varia? É
fixo mesmo?
A teoria: Behaviorismo Radical
O objetivo é Descrever e explicar as interações que constituem o
comportamento e a história que produziu essas interações. Os conceitos
propostos pela teoria pretendem dar conta disso.
Respostas (R)
São as atividades do organismo.
Ambiente
Situações nas quais o responder ocorre e as situações
que passam a existir após o responder.
Estímulos (S)
- S: Situações diante das quais respondemos diferencialmente.
- S’: estímulos antecedentes
- S’’: estímulos subsequentes (ou consequentes)
As causas dos comportamentos não estão na situação imediata
em que o mesmo ocorre, mas sim nas 3 histórias citadas – espécie,
história de vida e cultura em que vivemos. Comportamento é mais
que só a resposta – é o conjunto de todas essas relações.
Reforço Natural x Arbitrário
O indivíduo aprende que, ao operar no ambiente, produz consequências
reforçadoras. Um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido
no comportamento do indivíduo. É o resultado de um contínuo processo de
modelagem.
Condicionamento Operante
Extinção Operante
É a relação entre um comportamento e uma consequência, tendo como
intenção a redução da frequência ou da probabilidade de ocorrência
deste comportamento no futuro. O reforço aumenta a probabilidadeda
resposta, enquanto a punição destina-se a acabar com elas, diminuí-las.
Posso punir produzindo um estímulo aversivo ou removendo um
reforçador, e posso reforçar subtraindo um estímulo aversivo ou
somando um reforçador.
Um efeito imediato na redução de uma tendência a se comportar é
bastante claro, mas isso pode ser enganador. A redução na frequência
pode não ser permanente. Comportamentos sujeitos a punições tendem a
se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas.
 1. Punição Positiva: diminui a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente pela apresentação de um
estímulo aversivo contingente. Exemplo: pessoa dirige em alta
velocidade, a consequência vai ser uma multa (punição). Esse
estímulo aversivo vai diminuir a probabilidade do ganho de
outro multa (dirigir em alta velocidade) no futuro. Porém, se
você tira o radar, continua andando rápido. Por isso entende-se
que a punição não controla, mas o reforço sim.
 2. Punição Negativa: diminui a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente pela remoção de um
estímulo reforçador.
Teoria Comportamental - Skinner
Alternativas
- Reforçar positivamente;
- Extinção ao invés de punição;
- Reforçamento diferencial: extinguir respostas inadequadas e reforçar
comportamentos alternativos;
- Aumento da densidade de reforços para outras respostas alternativas.
Estímulos Aversivos
Primeiramente, é um conceito relativo: um estímulo que é aversivo
para alguns pode não ser aversivo para outros. Depende de cada
um. Os estímulos aversivos são aqueles que reduzem a frequência do
comportamento que os produzem (estímulos punidores positivos) ou
aumentam a frequência do comportamento que os retiram (estímulos
reforçadores negativos). Assim, só faz sentido falar em estímulo
aversivo no reforço negativo e na punição positiva.
Qual foi a consequência que seguiu o comportamento?
Diminuição
x
Em qual direção finalmente mudou a frequência do comportamento?
Punição
Aumento
Apresentação
de um estímulo
Remoção de
um estímulo
Reforçamento
Apresentação
de um estímulo
Remoção de
um estímulo
Reforçamento
positivo
Reforçamento
negativo
Punição
positiva
Punição
Negativa
Teoria Comportamental - Skinner

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