Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
➔ Determinismo material, não mais psíquico; ➔ Behaviorismo é a base filosófica para duas teorias da personalidade: 1. Behaviorismo Metodológico: é o início, criado por watson em 1913 que, pela dificuldade de estudar a mente, mudou o conceito de homem dicotômico (mente e corpo) da época excluindo o estudo da mente e focando no estudo do corpo, do comportamento observável por mais de um observador. Metodológico pois organizou um método para que a psicologia pudesse seguir os padrões da ciência. Não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. 2. Behaviorismo radical: : radical de raiz, origem, não de extremo. Criado por Skinner. Raiz porque tudo vai ser compreendido como comportamento – respondente (reflexo) ou respondente condicionado. As coisas não são minhas próprias, é tudo aprendido na relação com o mundo. Nega a existência da mente, mas aceita estudar eventos internos. História Evolutiva Comportamento Definição A Análise 1. Comportamento respondente: sujeito é passivo, apenas responde. É um reflexo, involuntário. Sujeito não age de forma a alterar o ambiente e de forma voluntária. 2. Comportamento operante: sujeito opera no ambiente. Envolve musculatura (verbo), ou melhor, ação motora observável: andar, pegar etc. 3. Comportamento verbal: ainda é operante, mas tem características diferentes. O que eu falo é muito diferente do que eu faço. 4. Comportamento encoberto: pensamento é um tipo de comportamento que vai ter um tipo de resposta. A resposta encoberta é quando fica só na mente, não sai para o ambiente. Como eu pensar “adoro pão”, mas sem falar e nem agir a respeito disso. Os 4 Tipos 2 Tipos 1. Respostas Manifestas: observadas independentemente por mais de um observador. 2. Respostas Encobertas: observadas apenas pelo organismo que se comporta (não é pública). Modelagem Procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento a partir das aproximações sucessivas e dos reforços diferenciais. 1. Aproximações sucessivas: exigência gradual de comportamentos cada vez mais próximos do comportamento-alvo. Exemplo: quando aprendemos a nadar, vamos desenvolvendo pouco a pouco até chegar no nado de borboleta. 2. Reforço diferencial: consiste em reforçar algumas respostas que seguem critérios pré-estabelecidos e de não reforçar outras respostas similares. Desta forma, reforço diferencial é a consequência que possibilita que uma determinada resposta seja aprimorada. Por exemplo, a faculdade. Começamos e cada vez mais, gradualmente, é exigido mais da gente. Só que, em algum momento, aquele reforço (por exemplo, a nota, uma fala do professor etc.) para ser conquistado vai exigir mais de você, e assim você se esforça mais. - Natural: produzido pela própria resposta. Exemplo: quando lemos um livro e compreendemos. O fato de compreendermos é um reforço natural para o comportamento de ler. - Arbitrário: É o reforço que segue a resposta, mas é disponibilizado por alguém, quando não vem de nós mesmos. Exemplo: no caso anterior, quando lemos o livro e alguém elogia “muito bem”. Esse elogio é um reforço arbitrário. Relações entre R e S 1. Comportamentos reflexos ou respondentes: envolvem apenas S (estímulo do ambiente) e R (resposta). UM S causa uma R. por exemplo, quando você coloca a mão no fogo e, por um reflexo automático, tira. 2. Comportamentos operantes: tríplice contingência: S’ (estímulo antecedente) – R (resposta) ➔ S’’ (estímulo consequente). Organismo opera sobre o ambiente e, com isso, produz consequências que passam a afetar a probabilidade de ocorrência de respostas futuras. Ao invés de uma resposta automática, falamos em probabilidade. 1. Filogenética: contingências de sobrevivência, responsável pela seleção natural das espécies. Herdados, involuntários, que não precisei aprender. 2. Ontogenética: história de vida de um organismo individual; 3. Cultural: contingências mantidas pelo ambiente social. Coisas que são reforçadoras culturalmente. Procedimento no qual o reforço é suspenso e a frequência do comportamento retorna ao nível operante. - Resistência à extinção do reforço: número de tentativas ou tempo durante o qual o indivíduo continua a responder após a suspensão do reforço. Por exemplo, um controle remoto com mal contato. Antes de ir trocar a pilha, tento apertar vários botões e bater no controle, depois aperto os botões mais forte ou várias vezes, tento de todas as formas, até que eu paro de fazer, porque percebo que não vai mais funcionar, mesmo que antes já tenha funcionado, antes era um reforço, que agora não funciona mais. - Outros efeitos da extinção: A extinção tem como efeitos o aumento da frequência da resposta no início do processo; aumento da variabilidade da topografia da resposta (variabilidade na forma de fazer, como apertar mais forte, mais devagar etc.); e eliciação de respostas emocionais (colaterais). Consequências: Os Estímulos Reforçadores Algumas consequências aumentam a probabilidade da emissão futura da resposta. Esses estímulos são denominados estímulos reforçadores e podem ser de 2 tipos: 1. Estímulos positivos: produção do estímulo reforçador. Exemplo: comer algo gostoso aumenta a probabilidade de eu comer isso de novo. 2. estímulos negativos: retirada do estímulo aversivo. Exemplo: estou com dor de cabeça, por isso tomo um remédio para remover o estímulo (dor de cabeça), e aumento assim a probabilidade de eu tomar esse remédio novamente. Remove um estímulo aversivo, aumentando a probabilidade de usar o remédio novamente, para, se necessário, remover o estímulo (dor de cabeça) novamente. 2 TiposDefinição 3 Efeitos 1. O efeito dos S aversivos se confina à situação imediata (na presença do agente); 2. Comportamento que consistentemente é punido passa a ser fonte de S condicionados que evocam um comportamento incompatível; 3. Qualquer comportamento que reduza estimulação aversiva será reforçado. Punição Uma Técnica (Questionável) de Controle Comportamento descreve uma relação entre atividades do organismo (respostas) e eventos ambientais (estímulos). Interação entre sujeito e ambiente. “Meu filho se comporta mal” – não, ele RESPONDE mal! E por quê? Como é o ambiente, com quem, como? É isso que a teoria pretende estudar. “O comportamento é uma matéria difícil, não porque seja inacessível, mas porque é extremamente complexo. Desde que é um processo, e não uma coisa, não pode ser facilmente imobilizado para observação É mutável, fluido e evanescente, e, por esta razão, faz grandes exigências técnicas da engenhosidade e energia do cientista”. (Skinner, 1953/2000, p. 16). É muito mais fácil dizer “fulano é assim; fulana é ansiosa” etc., mas será que tudo isso não varia? É fixo mesmo? A teoria: Behaviorismo Radical O objetivo é Descrever e explicar as interações que constituem o comportamento e a história que produziu essas interações. Os conceitos propostos pela teoria pretendem dar conta disso. Respostas (R) São as atividades do organismo. Ambiente Situações nas quais o responder ocorre e as situações que passam a existir após o responder. Estímulos (S) - S: Situações diante das quais respondemos diferencialmente. - S’: estímulos antecedentes - S’’: estímulos subsequentes (ou consequentes) As causas dos comportamentos não estão na situação imediata em que o mesmo ocorre, mas sim nas 3 histórias citadas – espécie, história de vida e cultura em que vivemos. Comportamento é mais que só a resposta – é o conjunto de todas essas relações. Reforço Natural x Arbitrário O indivíduo aprende que, ao operar no ambiente, produz consequências reforçadoras. Um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do indivíduo. É o resultado de um contínuo processo de modelagem. Condicionamento Operante Extinção Operante É a relação entre um comportamento e uma consequência, tendo como intenção a redução da frequência ou da probabilidade de ocorrência deste comportamento no futuro. O reforço aumenta a probabilidadeda resposta, enquanto a punição destina-se a acabar com elas, diminuí-las. Posso punir produzindo um estímulo aversivo ou removendo um reforçador, e posso reforçar subtraindo um estímulo aversivo ou somando um reforçador. Um efeito imediato na redução de uma tendência a se comportar é bastante claro, mas isso pode ser enganador. A redução na frequência pode não ser permanente. Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas. 1. Punição Positiva: diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente pela apresentação de um estímulo aversivo contingente. Exemplo: pessoa dirige em alta velocidade, a consequência vai ser uma multa (punição). Esse estímulo aversivo vai diminuir a probabilidade do ganho de outro multa (dirigir em alta velocidade) no futuro. Porém, se você tira o radar, continua andando rápido. Por isso entende-se que a punição não controla, mas o reforço sim. 2. Punição Negativa: diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente pela remoção de um estímulo reforçador. Teoria Comportamental - Skinner Alternativas - Reforçar positivamente; - Extinção ao invés de punição; - Reforçamento diferencial: extinguir respostas inadequadas e reforçar comportamentos alternativos; - Aumento da densidade de reforços para outras respostas alternativas. Estímulos Aversivos Primeiramente, é um conceito relativo: um estímulo que é aversivo para alguns pode não ser aversivo para outros. Depende de cada um. Os estímulos aversivos são aqueles que reduzem a frequência do comportamento que os produzem (estímulos punidores positivos) ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram (estímulos reforçadores negativos). Assim, só faz sentido falar em estímulo aversivo no reforço negativo e na punição positiva. Qual foi a consequência que seguiu o comportamento? Diminuição x Em qual direção finalmente mudou a frequência do comportamento? Punição Aumento Apresentação de um estímulo Remoção de um estímulo Reforçamento Apresentação de um estímulo Remoção de um estímulo Reforçamento positivo Reforçamento negativo Punição positiva Punição Negativa Teoria Comportamental - Skinner
Compartilhar