Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
C Feridas são definidas como a perda da solução de continuidade do tegumento, representas não apenas pela ruptura da pele e do tecido celular subcutâneo, mas também em alguns casos músculos, tendões e ossos. Podem ser classificadas quanto à etiologia, complexidade e tempo de evolução. O tratamento das feridas cutâneas é dinâmico e depende, a cada momento, da evolução das fases de cicatrização. O curativo é o tratamento clinico mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do material adequado para o curativo decorre do conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. O curativo é a proteção da lesão contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos. É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação e infecção. Para que um curativo seja bem sucedido, é preciso saber o que causou a lesão a ser tratada ou o que a impede de cicatrizar. As finalidades de um curativo são: o Remover corpos estranhos o Reaproximar bordas separadas o Proteger a ferida contra contaminação e infecções o Promover hemostasia o Fazer desbridamento mecânico, enzimático ou autolítico, removendo tecido necrótico o Reduzir o edema, absorver exsudato e edema o Manter a umidade da superfície da lesão o Fornecer isolamento térmico o Promover a cicatrização da lesão, limitar a movimentação dos tecidos em torno da lesão o Diminuir a intensidade da dor, além do conforto psicológico proporcionado, pois impede o paciente do contato visual com a lesão o Preencher espaços mortos e evitar a formação de sero-hematomas o Favorecer a aplicação de medicação tópica. De acordo com a resolução n° 0501 / 2015 compete ao Enfermeiro Generalista: o Realizar curativos, coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e cuidado as feridas o Estabelecer prescrição de medicamentos / coberturas utilizados na prevenção e cuidado às feridas, estabelecidas em Programas de Saúde ou Protocolos Institucionais o Estabelecer uma politica de avaliação dos riscos potenciais, através de escalas validadas para a prevenção de feridas, elaborando protocolo institucional (aplicação da Escala de Braden) o Desenvolver e implementar plano de intervenção quando um individuo é identificado como estando em risco de desenvolver ulceras por pressão, assegurando-se de uma avaliação completa e continua da pele. o Participar de programas de educação permanente para incorporação de novas técnicas e tecnologias, tais como coberturas de ferida, laser de baixa intensidade, terapia por pressão negativa ( V.A.C. ), entre outros o Registrar todas as ações executadas e avaliadas no prontuário do paciente, quanto ao cuidado com as feridas. Competências do Enfermeiro especialista dermatologia / estomaterapia – com base no PAD n° 796 / 2013, Parecer CTGAE n° 003 / 2013: o Realizar todas as ações sugeridas ao enfermeiro generalista, além de: o Participar da elaboração de protocolos junto a equipe de saúde o Atualizar enfermeiros e técnicos de enfermagem em relação aos princípios básicos para prevenção de feridas e recuperação da integridade da pele (instrumentos de avaliação do cliente e da ferida; fatores que interferem C na cicatrização; técnicas para realização de produtos e coberturas, incluindo indicações e tratamentos de feridas) o Implementar programas de tratamento e prevenção de feridas o Avaliar clientes e prescrever produtos e coberturas, principalmente para casos de maior complexidade e / ou quando necessário o Solicitar parecer a outros profissionais quando necessário. Quanto ao desbridamento pelo enfermeiro de acordo com o PAD n° 484 / 2013 – Parecer CTGAE n° 004 / 2013: o Prescrever e / ou realizar desbridamento autolítico o Prescrever e / ou realizar desbridamento enzimático o Realizar desbridamento conservador, desde que tenham atingido a competência e habilidade para realiza-lo. A escolha desse método deve ser criteriosa e preferencialmente após o uso de outros métodos de desbridamento (autolitico, enzimático) visando o amolecimento e redução prévia da aderência do tecido a ser retirado. Ressalta-se ainda que o profissional deve avaliar o ambiente e os recursos necessário para atender intercorrências / complicações que poderão surgir o Solicitar parecer ao cirurgião em casos complexos e quando necessário Acido Graxo Essencial (AGE) É uma cobertura de óleo vegetal composto por acido linoleico, acido caprílico, acido caprico, vitamina A, E e lecitina de soja. Os benefícios incluem: manter o meio úmido; promover a angiogênese; acelerar o processo de granulação tecidual; formar uma película protetora na pele; auxiliar no desbridamento autolítico; poder ser usado em qualquer fase de cicatrização. O AGE é indicado na prevenção de lesão por pressão e em feridas com tecido de granulação. Suas precauções e contraindicações são: pode ocorrer uma hipersensibilidade e não é recomendado em feridas com necrose ou infecção. Deve permanecer no corpo até no máximo 24 horas ou quando o curativo secundário estiver saturado, devendo ser feita a troca sempre nessas situações. É importante se atentar ao uso prolongado, pois esse pode ocasionar uma hipergranulação da ferida. O AGE pode ser associado a outras coberturas. Alginato de Cálcio Pode apresentar-se em placa ou fita e pode estar associado ao sódio e / ou à prata. Sua composição é constituída por fibras extraídas de algas marinhas marrons, compostas pelos ácidos gulurônico e manurônico, apresentando íons de cálcio e sódio incorporados. Os benefícios são: absorver grande quantidade de exsudato, auxiliar no desbridamento auto lítico e promover a hemostasia em lesões sangrantes. É recomendada para feridas exsudativas moderadas a altas, feridas com ou sem sangramentos, áreas doadoras de enxerto, feridas cavitarias em geral e desbridamentos de pequenas áreas de necrose de liquefação. Não é recomendado o uso em feridas secas ou pouco exsudativas, como prevenção de lesão por pressão, em grandes queimados e não utilizar sobre ossos e tendões. Em feridas infectadas, a troca deve ser feita no máximo em 24 horas, já em feridas limpas com sangramento pode ser feita a cada 48 horas ou quando estiver saturado. Em outras situações, a frequência de trocas deverá ser estabelecia de acordo com a avaliação do profissional que acompanha o cuidado. Deve-se considerar a saturação do curativo secundário e a aderência da cobertura no leito da ferida. Se houver um aumento de intervalo de trocas devido a diminuição do exsudato, deve-se suspender o uso dessa cobertura para evitar o ressecamento do leito da ferida. Bota da Unna É uma terapia compressiva, uma bandagem inelástica não-estéril impregnada com pasta de óxido de zinco. ( necessária a avaliação do ITB ) Seus benefícios são: exercer força de contensão no membro acometido, aumentar o fluxo venoso nos membros inferiores, promover fibrinólise e aumentar a pressão intersticial local e manter o meio úmido necessário a cicatrização. É recomendado para ulceras venosas de perna e edema linfático. Não é recomendado para ulceras arteriais e mistas (arterial + venosa), em casos de celulite (inchaço e eritema na área da ferida) e processo inflamatório intenso, pois a compressão aumentará a dor no local, em pacientes com diabetes mellitus, pois há risco de diminuição da perfusão sanguínea no membro acometido e em pacientes com hipersensibilidade a algum componente da formula. Deve ser trocado a cada 7 dias e, em caso de desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e latejamento dos dedos ou em caso de quaisquer outras irritações locais deve-se retirar a bandagem imediatamente. A Bota de Unna não pode ser cortada e aplicada sobre a lesão. Para controle do exsudato sugere-se a realizaçãode curativo secundário e uso da placa de carvão ativado. IMPORTANTE: Aplicar a bandagem ao longo da perna, iniciando no pé e terminando na altura do joelho. Orientar elevação do membro e repouso (principalmente antes da aplicação) durante o dia, movimentação de inclinação do pé (frente e para trás), retirada da bota caso apareça efeitos adversos. Carvão ativado É uma substancia a qual pode ser associada a prata, sua composição consiste em uma camada de tecido de carvão ativado impregnado com prata inserido em um envoltório de não tecido com borda selada em toda sua extensão. É recomendado para absorção, controle do odor e redução da flora bacteriana pela ação da prata. Utilizado em feridas infectadas com ou sem odor e em feridas profundas com exsudação moderadas a abundante. Não é recomendado para feridas limpas, queimaduras ou feridas com pouco exsudato, hemorrágicas ou com necrose de coagulação / escara. Geralmente, a saturação do tecido de carvão ativado acontece, em média, em 3 a 4 dias, podendo ficar no leito até 7 dias. É necessário estabelecer a necessidade de troca do curativo secundário conforme a avaliação do profissional que acompanha o cuidado. Se houver aumento na troca de intervalo de trocas, devido a diminuição do exsudato, deve-se suspender o uso dessa cobertura para evitar o ressecamento do leito da ferida. Curiosidade: atualmente existem no mercado, curativos a base de carvão ativado que podem ser recortados de acordo com o tamanho da lesão. Colagenase É utilizada para manter o meio úmido e promover o desbridamento enzimático suave. Recomendada para feridas com tecido desvitalizado. Não deve ser usada em pacientes sensíveis a enzimas da formula ou com tecido de granulação. Sua troca é feita a cada 24 horas. Ela promove um desbridamento muito lento, é recomendado aplicar gaze úmida com SF 0,9% sobre a colagenase. Sempre necessário proteger a pele ao redor da ferida quando utiliza-la. Creme barreira É um creme hidrofóbico composto de agua, parafina liquida, petrolato, cera microcristalina, oleato de glicerol, álcool de lanolina, acido cítrico, citrato de magnésio, ciclometicone, glicerina, metilparabeno, propilparabeno e propilenoglicol. Esse creme confere uma proteção única e duração prolongada contra fluídos corporais, hidrata e condiciona a pele, é rapidamente absorvido pela pele, não precisa ser removido, é hipoalergênico e recupera o pH natural da pele. É recomendado para prevenção de assaduras, prevenção de dermatites, prevenção de lesões e uso em pele seca ou irritada. Não há contraindicações. O creme resiste de 3 a 4 procedimentos de higiene e não é absorvido pela fralda ou lençóis, não sendo necessária a sua reaplicação a cada troca de fralda. Deve-se aplicar 1 vez ao dia para prevenção e 3 vezes ou mais de acordo com a frequência da eliminação. Filme transparente Ou semi-impermeável forma uma camada protetora na pele, age como uma barreira a contaminação da ferida, é permeável a agua e outros agentes, se adapta aos contornos do corpo e permite uma visualização direta da ferida. Pode ser usada como prevenção de LPP, proteção de pele integra e escoriações, para curativos de acessos vasculares e curativo de FO não complicada. Não é recomendado para paciente com sudorese aumentada, com feridas com muito exsudato, em feridas infectadas ou em casos de hipersensibilidade. Sua troca é feita no máximo a cada 7 dias ou quando necessário. Embora o filme reduza o atrito, a pressão permanece a mesma e, em paciente acamados mas com mobilidade, a cobertura pode descolar e se enrolar, causando outras lesões. Hidrocolóide É apresentado em placa, pasta e pó. Mantem o meio úmido, promove o desbridamento auto lítico, reduz atrito e reduz o risco de infecção, pois o mesmo atua como barreira térmica, microbiana e mecânica. É usado em prevenção ou tratamento de LPP não infectada, feridas abertas e planas com pouca a moderada exsudação, feridas cirúrgicas limpas, barreira protetor de área perilesional e para efluentes de estomas e o pó pode ser utilizado em dermatites úmidas. Não é recomendado para feridas muito exsudativas, feridas infectadas, feridas cavitarias, região sacra em caso de incontinência fecal e urinaria e indivíduos sensíveis aos componentes do produto. Sua troca deve ser feita a cada, no máximo, 7 dias e sempre que houver saturação da cobertura ou curativo descolando. Ele pode causar maceração da área perilesional quando ultrapassar o prazo de troca (a cobertura tem baixa absorção). Deve-se fixar 1 a 2 cm da borda, diminuindo assim a área de extravasamento de exsudato. Hidrofibra Carboximetilcelulose sódica se apresentando em placa ou fita. Pode estar associado a prata. Ele mantem o meio úmido, favorece o desbridamento auto lítico, absorve grande quantidade de exsudato e reduz a dor e o trauma no momento da troca. É recomendado para feridas com moderada a grande quantidade de exsudato, feridas infectadas ou com risco de infecção, ulceras vasculares e diabéticas e LPP, além de queimaduras de espessura parcial (2º grau). Não é recomendado para feridas secas ou para pacientes com sensibilidade aos componentes do produto. Em feridas limpas, pode durar até 7 dias. Em feridas infectadas, no máximo 3 dias. Quando com prata, deve remover somente por vazamento, sangramento excessivo, dor ou em no máximo 7 dias. Sempre manter a borda de no mínimo 1 a 2 cm em todos os lados, podendo ser recortado. Não deve ser associado com produtos a base de óleo. Hidrogel Pode estar associado à alginato. Sua composição é gel constituído por agua purificada, propilenoglicol, carbômero 940, trietanolamina, alginato de cálcio e sódio, conservantes e carboximetilcelulose. Ele mantem o meio úmido e promove o desbridamento auto lítico. É recomendado para feridas secas ou pouco exsudativas, para tecidos desvitalizados em feridas abertas, áreas doadoras de pele, queimaduras de 1º e 2º grau e desbridamento leve de necrose de liquefação (esfacelo) e de coagulação (escara). Não é recomendado para feridas com exsudato em media ou grande quantidade, para pele integra, queimaduras de terceiro grau ou pacientes com sensibilidade aos componentes do produto. Sua troca deve ser feita em até 48 horas e, em feridas infectadas, a cada 24 horas. Ele macera as bordas da lesão e pele adjacente. Hidropolímero. Se apresenta em placas e espumas para preenchimento. Sua composição é: um curativo estéril, hidrocelular, semi- permeável e multilaminar, composto por uma camada externa de filme de poliéster / poliuretano, espuma de poliéster / poliuretano, contendo hidrogel, tecido de poliéster e poliacrilato e camada adesiva hipoalergênica de acrílico. Essa cobertura mantem o meio úmido, favorece o desbridamento auto lítico, absorve grande quantidade de exsudato e reduz o trauma na troca de curativo. O uso em laminas é recomendado para feridas planas e as espumas para feridas cavitarias. Não é recomendado para feridas secas, queimaduras de terceiro grau e feridas com necrose de coagulação (escara). A frequência de trocas deverá ser estabelecida de acordo com a avaliação do profissional que acompanha o cuidado. Podem ter formulações associadas com antimicrobianos ou antiinflamatorios. Podem ser ou não recortáveis. Papaína O padrão no hospital é a papaína a 10%. Ela promove o desbridamento químico / enzimático e é bactericida e bacteriostática. É usada em lesões com presença de granulação (concentração a 2%), necrose com liquefação / esfacelo (4 - 6%), necrose de coagulação / escara (8 - 10%), feridas secas ou exsudativas, planas e / ou cavitarias e feridas infectadas. Não é recomendada para pacientes com sensibilidade aos componentes do produto ou pacientes alérgicos a látex (não devem usar papaína). Sua troca é feito a cada 24 horas ou antes se o curativosecundário estiver saturado. Os recipientes utilizados para diluição e armazenamento da papaína não devem ser metálicos pois provocam oxidação e inativação da enzima. PHMN (Prontosan) É polihexametilenoBiguanida. Sua composição é 0,1% de undecilaminopropilbetaína, 0,1% de polihexanida e 99,8% de água purificada. Tem ação antimicrobiana, não é tóxica aos tecidos vivos, é fácil e simples de ser utilizada, possui uma aplicação pratica, seu principio ativo tem baixo potencial alergênico, pode ser aquecida até a temperatura corporal, permanece aberto por até 8 semanas, não há risco de novas contaminações das feridas, absorve odores da ferida e é compatível com curativos comumente usados. É indicado para limpeza, descontaminação e umidificação do leito das feridas agudas ou crônicas, para feridas colonizadas, criticamente colonizadas e infectadas, para queimaduras de grau I e II, para remover biofilmes, para preparar o leito da ferida para receber curativo, além de ulceras por pressão de estagio I a IV, ulceras arteriais, venosas e mistas, ulceras pós-cirurgicas, áreas doadoras de enxerto e ulceras infectadas ou não. Não é recomendado a aplicação em cartilagem hialina, em queimaduras de III e IV grau e instilação em cavidades que não tenha visualização da profundidade. Ele mantem a atividade em ambiente úmido por até 72 horas. Solução de irrigação de feridas deve ficar no feito da ferida em pausa de 10 a 15 minutos. Polytube Polymen – membrana poliméricas recoberta por um filme semipermeável. É uma matriz de poliuretano de alta densidade composta por 3 copolímeros: agente de limpeza (surfactante F68) + agente umectante (glicerina) + goma super absorvente (prata inorgânica). Seus benefícios incluem a redução da manipulação recorrente da ferida ou estoma, o poder de absorção de até 20 vezes o seu peso, poder ser recortado, acelerar o processo de cicatrização e aumentar o conforto do paciente. É indicado para ulceras (diabéticas, venosas ou por pressão), desordens dermatológicas, queimaduras de 1° ou 2° grau, aplicação em estomas (traqueostomia, gastrotomia) e drenos, feridas exsudativas, feridas cavitarias, lesões agudas, deiscência cirúrgicas e locais de doação de enxerto. Não há contraindicações. A troca deve ocorrer quando houver 80% da saturação do produto, sendo o tempo máximo de permanência 7 dias. Suas funções são: limpeza, absorção, hidratação e preenchimento de cavidade. Sulfadiazina de Prata 1% Creme dermatológico composto por sulfadiazina de prata 1% miconizada 10g. É valido por 24 meses e tem fácil aplicação. É recomendado para feridas com grande potencial de infecção e risco de evolução para infecção generalizada, queimaduras, ulceras de perna, escaras de decúbito e feridas cirúrgicas. Não é recomendado o uso por gestantes no final da gestação, em crianças prematuras e RN nos primeiros dois meses de vida, além de pacientes alérgicos às sulfas e aos demais componentes da formulação. Deve ser trocado em até 24 horas em feridas secas ou pouco exsudativas ou em 12 nas feridas com muito exsudato. A longo prazo, o uso recorrente pode levar a impregnação por prata – hipersensibilidade local ou sistêmica. Tela não Aderente – Petrolatum Ele mantem o meio úmido, não adere ao leito da ferida e promove o equilíbrio da umidade da lesão, pois permite que o exsudato seja absorvido pelo curativo secundário. Utilizadas em lesões superficiais de queimaduras, ulceras, feridas superficiais limpas, abrasões, lacerações e áreas doadoras de enxerto. Não utilizada em feridas infectadas ou com intenso exsudato. A frequência das trocas deverá ser estabelecida de acordo com a avaliação do profissional que acompanha o cuidado. A saturação do curativo secundário e a possível aderência da cobertura no leito da ferida devem ser levados em consideração. Pode permanecer até 7 dias em feridas limpas e requer o curativo secundário. VAC É um curativo de pressão negativa. É uma esponja de poliuretano preta que possui poros reticulados de células abertas micro ligadas com prata metálica ou não, ajudam a distribuir uniformemente a pressão negativa por todo o leito da lesão. Ele acelera o processo de cicatrização, auxilia na formação de granulação, auxilia na contração das lesões, induz a redução do edema, remoção do exsudato e controlo da infecção e proporciona um ambiente úmido equilibrado. É indicado para lesões crônicas, agudas, traumáticas, deiscências, lesões por pressão, diabéticas e venosas. Não é indicado para lesões tumorais, osteomielite não tratada, fistulas entéricas não exploradas e presença de tecido necrótico. Os curativos por terapia TPN devem ser trocados a cada 48 ou 72 horas (a frequencia deve ser ajustada conforme o estado clinico do paciente) As lesões tratadas com TPN devem ser monitoradas diariamente, o curativo não deve estar desconectado a unidade da TPN por mais de 2 horas, passando desse horário, remova o curativo antigo e irrigue a lesão, aplique um novo curativo TPN ou outro alternativo. http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+8.2 _COBERTURAS+PARA+FERIDAS.pdf/8fcd67a5-2f5c-4a84- 9a87- 36afdc21d725#:~:text=%C3%89%20um%20meio%20que%20 consiste,import%C3%A2ncia%20global%20para%20o%20indiv %C3%ADduo.
Compartilhar