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Trabalho - Met Saude Renovada (M2)

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(
 UNIVALI
)
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BIGUAÇU
Elvis Abreu
Gustavo Queiroga
Lincoln Borges
Lucas Faqueti
Rafael Lima
Metodologia Saúde Renovada
Biguaçu
2015.1
Elvis Abreu, Gustavo Queiroga, Lincoln Borges, Lucas Faqueti, Rafael Lima.
Metodologia Saúde Renovada
Trabalho referente à Metodologia Saúde Renovada na Educação Física, apresentado para avaliação na disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física do curso de Educação Física – Licenciatura, noturno, da Universidade do Vale do Itajaí – Univali, ministrado pela professora Lísia Costa Gonçalves de Araújo.
Biguaçu
2015.1
Sumário
1.	Introdução	4
2.	Metodologia Saúde Renovada	5
2.1	Nutrição	7
2.2 Estresse	8
2.3	Comportamento Preventivo	12
2.4	Atividade Física	14
2.5	Relacionamento Social	17
3.	Considerações Finais	18
4. Referências	19
1. INTRODUÇÃO
A partir da década de 90, ocorre a existência de uma abordagem da Educação Física Escolar voltada para as questões da saúde, não apenas repetindo os conceitos da tendência Higienista, mas ampliando a discussão (DARIDO, 2003). A autora denominou a abordagem de Saúde Renovada. Para Darido (2003) os principais teóricos da abordagem são Nahas (1997) e Guedes e Guedes (1996). 
Nahas (1997) e Guedes e Guedes (1996) passam a defender a ideia de uma Educação Física escolar dentro da perspectiva biológica, para explicar as causas e fenômenos da saúde, entretanto não se afastam das questões sociais. Discutem o sentido de qualidade de vida e bem estar. 
2. SAÚDE RENOVADA
Guedes e Guedes (1996) alertam para as preocupações com a incidência de distúrbios orgânicos associados a falta de atividade física. Guedes e Guedes (1996), afirmam que a prática da atividade física, através da Educação Física Escolar, na infância e adolescência pode estimular uma vida saudável na fase adulta, para tanto o hábito da vida saudável deve ser ensinado na escola. Sugerem a reformulação dos programas de Educação Física Escolar, agora como um meio de educação e promoção da saúde.
Para Darido (2003), essa abordagem é considerada renovada, pois incorpora os preceitos positivos do higienismo, descarta soluções negativas, como o eugenismo e recorre a um enfoque mais sociocultural que biológico.
Nahas (1997) cita que o objetivo da Educação Física Escolar é ensinar conceitos básicos da relação atividade física-saúde, essa perspectiva inclui todos os alunos, principalmente os mais necessitados, como sedentários, obesos, portadores de baixa aptidão física e especiais. Tais colocações refletem o pensamento de Betti (1991) ao alertar para a necessidade da inclusão de todos os alunos nas aulas de Educação Física.
A compreensão de saúde e o entendimento dos benefícios que a atividade física produz no organismo são informações que não se resumem apenas à prática costumeira dos esportes. Estes conceitos devem ser assimilados e, sendo incorporados, produzirão futuros adultos conscientes dos hábitos saudáveis ao longo da vida (GUEDES; GUEDES, 1996; NAHAS, 1997).
Para os autores citados, a compreensão de saúde deve envolver temas como: estresse, sedentarismo, doenças hipocinéticas, problemas cardíacos, entre outros. Os autores compreendem saúde como a capacidade do indivíduo desfrutar a vida com bem estar, e não apenas ausência de doença. Considera que a saúde não é um estado estável e sim mutável, que é construído individualmente ao longo da vida, e para isso, a Educação Física escolar é fundamental. Percebemos que o conceito de saúde aqui está focado no individual e não no social. Palma (2001), sustentando nossa crítica, preconiza a necessidade de considerar os fatores sociais e ambientais como propulsores da saúde.
Guedes (1997) e Nahas (1992) dão enfoque da importância a uma Educação Física Escolar voltada para a saúde, relacionam a importância dos conhecimentos práticos e teóricos de atividade física, aptidão física e saúde, para o aluno entender os benefícios advindos da prática motora e utilizá-los por toda vida. Os defensores dessa abordagem enfatizam que no final de sua escolarização básica, os alunos deverão ser capazes de auto-avaliar todos os componentes da aptidão física relacionada à saúde, conhecer os testes que dão subsídios para verificarem sua condição física, interpretar os resultados e saber como usar estes testes no planejamento de um programa pessoal, tendo dessa forma autonomia para avaliação e preparação de seus próprios treinos.
 	Nahas, Barros & Francalacci, (2000), propuseram o “Pentáculo do Bem Estar” como uma forma de avaliação dos cinco aspectos fundamentais do estilo de vida individual. Os autores consideram que a nutrição, o estresse, a atividade física, o comportamento preventivo e os relacionamentos humanos são os componentes que afetam a saúde geral e estão associados ao bem estar psicológico e ao desenvolvimento de diversas doenças. 
NUTRIÇÃO
 	Para Lancha Júnior (2011), a nutrição quando aplicada a atividade motora divide-se em quatro áreas do movimento, podendo assim direcionar a intervenção nutricional adequada para a população alvo. O movimento humano sempre fez parte da vida cotidiana do organismo humano, e, para realizá-los são acionadas fontes de energia que variam de acordo com a intensidade e a duração da atividade.
 	Para Carvalho e Mara (2010), os distúrbios ocasionados pela falha na alimentação e reposição hídrica, eletrolítica e de substrato energético, prejudicam a tolerância ao esforço e colocam em risco a saúde do praticante de atividades físicas, podendo causar a morte. Estes distúrbios são mais frequentes em atividades de longa duração e são bastante influenciados pelas condições ambientais. Estes problemas podem acometer tanto em atletas competitivos quanto em anônimos frequentadores de parques e academias, portanto devem ser considerados por todos.
ESTRESSE
 	O ESTRESSE: O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais e foi usado pela primeira vez pelo médico Hans Selye na revista científica Nature em 1936. Pode se dizer que é a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio ambiente gerando, desgaste físico e mental.
EXEMPLOS DE ESTRESSORES:
· Desprezo amoroso;
· Dor e mágoa;
· Luz forte;
· Níveis altos de som;
· Eventos: nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças, doenças crônicas, desemprego e amnésia;
· Responsabilidades: dívidas não pagas e falta de dinheiro;
· Trabalho/estudo: intimidação ("bullying"), provas, tráfego lento e prazos pequenos para projetos;
· Relacionamento pessoal: conflito e decepção;
· Estilo de vida: comidas não saudáveis, fumo, alcoolismo e insônia;
· Exposição de estresse permanente na infância (abuso sexual infantil).
 	O estresse faz parte da vida e um pouco dele até faz bem. É ele quem te prepara para reagir a algum ataque ou situação difícil. O estresse é necessário, é ele que prepara o nosso corpo para agir ou fugir em situações de perigo, e isso é muito importante para a sobrevivência. Ele é um sintoma muitas vezes indescritível que pode ser caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação e nervosismo, podendo ser motivado por diversos motivos distintos e muitas vezes, a sua causa é desconhecida.
TIPOS BÁSICOS DE ESTRESSE
Eustresse: Indica uma situação em que o indivíduo possui meios (físicos, psíquicos) de lidar com a situação.
Distresse ou esgotamento: indica uma situação em que a exigência é maior do que os meios para enfrentá-la
Estresse crônico: É aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave. 
Estresse agudo: É mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras como a depressão na morte de um parente.No mundo atual, a maioria dos profissionais vivem sob contínua tensão, pois além de suas habituais responsabilidades, a alta competitividade das empresas, exige deles um aprendizado constante e o enfrentamento de novos desafios, o que faz com que, muitas vezes, supere seus próprios limites. Com essa constante tensão no mundo do trabalho é comum que muitos convivam com esse sintoma, que em excesso é prejudicial à saúde, que é o estresse.
DOENÇAS CAUSADAS PELO ESTRESSE
DEPRESSÃO: O estresse provoca o aumento do cortisol, a redução de serotonina e da dopamina, que regulam o sono, o apetite, a energia e a libido, estando por isso, associado à depressão. Desta forma, quando o indivíduo não consegue gerir ou lidar com situações estressantes , os níveis de serotonina e dopamina estão baixos, podendo levar a um quadro de depressão.
TRANSTORNOS ALIMENTARES: Quando o indivíduo se sente estressado, sobrecarregado ou fora de controle, tenta encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos desagradáveis,e pode acabar se alimentado de maneira incorreta, desenvolvendo por exemplo uma compulsão alimentar ou anorexia
PROBLEMAS CARDIOVASCULARES: O estresse pode fazer com que as artérias e as veias se comprimam, diminuindo o fluxo de sangue levando a batimentos cardíacos irregulares, pois o coração bate mais rápido, também endurecimento as artérias. Isto pode causar coágulos, má circulação, AVC, aumento da pressão arterial e até ataque cardíaco.
 	Para se ter uma melhor qualidade de vida é preciso ter uma boa saúde. E ao falar de saúde não se deve pensar apenas numa abrangência física. O organismo humano é um todo, composto por aspectos fisiológicos, mentais e emocionais. Portanto, para estar com uma boa saúde é preciso considerar também o estresse. A respiração profunda, afirmam os especialistas, é o mecanismo mais rápido para o gerenciamento do estresse. Por meio dela, é possível controlar os batimentos cardíacos e liberar hormônios, como a endorfina, que alivia a tensão e é um importante aliado no combate a doenças, já que fortalece o sistema imunológico. Especialistas da Escola de Medicina de Harvard ensinam, no site da instituição, uma forma rápida de amenizar o estresse e relaxar em apenas três minutos com um exercício de respiração.
EXERCICIO DE RESPIRAÇÃO PARA O CONTROLE DO ESTRESSE
Em um minuto:
 	Coloque uma das mãos na barriga, logo abaixo do umbigo, para sentir o movimento durante a respiração profunda. Inspire em três segundos e expire em outros três segundos. Para ajudar no ritmo, enquanto é realizada a inspiração pense na frase “eu estou”. Já na expiração, imagine a frase “em paz”. Repita estes movimentos por um minuto. O exercício pode ser feito sentado, com as costas apoiadas no encosto da cadeira, as pernas descruzadas e os pés totalmente apoiados no chão.
Em dois minutos:
 	Conte lentamente de zero a dez. A cada número, faça uma respiração completa, inspirando e expirando. Por exemplo, inspire profundamente, dizendo "dez" mentalmente. Expire de forma bem lenta repetindo o mesmo número. Entre um algarismo e outro, aumente o espaçamento, reforçando a respiração. Isso evita possíveis tonturas. Repita a sequência três vezes, sentado e com as costas eretas. Relaxe os ombros e deixe as mãos soltas e abertas, apoiadas nos joelhos.
Em três minutos:
 	Sentado, deixe todo o corpo solto. Relaxe os músculos faciais e permita que a mandíbula fique levemente aberta. Solte os ombros e empurre os braços para baixo. As mãos também devem ficar soltas, com os dedos entreabertos. Descruze as pernas e coloque os pés no chão. Sinta as coxas afundarem na cadeira, colocando todo o peso do corpo nas panturrilhas. Inspire e expire lentamente por três minutos.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO
O comportamento preventivo juntamente com os outros fatores do pentágono do bem estar busca promover nos indivíduos a saúde e um modo de vida mais saudável (qualidade de vida), tendo como foco a prevenção, através de hábitos que possam evitar possíveis problemas.
Segundo NAHAS et al.(2000), nas ultimas décadas houve um aumento nas pesquisas com intuito de estudar os determinantes das doenças crônico-degenerativas, pelo fato de atingirem grande parte da sociedade. Esses determinantes são considerados fatores de riscos, alguns podem ser modificados e outros não. Esses estudos são importantes para que possam intervir de uma forma preventiva, diminuído as chances de ocorrer às doenças.
O estilo de vida de cada indivíduo é determinante para sua saúde, sendo assim, dependendo do seu modo de vida, terá uma vida mais saudável ou menos saudável. Para que uma pessoa modifique seu estilo de vida, ela necessita mudar seus hábitos, e segundo NAHAS os hábitos são difíceis de mudar, depois que uma pessoa realiza o mesmo comportamento várias vezes o subconsciente passa a realizar a ação sem que o indivíduo pense para realizá-la. (MATTHEWS citado por NAHAS) diz que o seu consciente precisa tomar as decisões de mudar certos hábitos, e agir conscientemente repetidas vezes, até que um novo hábito apareça.
Nahas (2000, p. 53) cita alguns comportamentos preventivos que considera essenciais para os indivíduos nos dias atuais, exemplos: não usar drogas, ingestão moderada de bebidas alcoólicas, não fumar, uso de equipamentos de segurança no trabalho, observação de princípios ergonômicos, uso de preservativos, uso de protetor solar.
Segundo ZANCHA et al.(2013), a infância e adolescência são épocas decisivas na construção de condutas do ser humano, por isso a escola passa a ter papel de destaque nesse processo de educar para a saúde por ser um dos espaços de convívio social da criança e do adolescente. A escola deve levar em consideração que os indivíduos trazem hábitos de seu contexto favoráveis e desfavoráveis a saúde, então em conjunto com o professor deve elaborar um projeto pedagógico que um dos focos seja a promoção de hábitos saudáveis para poderem prevenir possíveis doenças. Para Nahas e Guedes e Guedes as práticas de atividades físicas vivenciadas na infância e na adolescência favorecem a adoção de atitudes e hábitos voltados para um estilo de vida fisicamente ativo na idade adulta.
ATIVIDADE FÍSICA
 	A atividade física tem um papel importante na prevenção de doenças, pois ela ajuda a regular as substancias no cérebro, como por exemplo, a endorfina que é responsável pela sensação de bem estar. A prática de exercícios também ajuda em casos de depressão e ansiedade, diminui o estresse e a tensão corporal. 
Faz-se necessário ser praticada em todos os períodos da vida, seja quando criança, adolescente, adulto ou idoso, pois se aplicada de forma adequada trará benefícios à saúde de maneira a prevenir e retardar doenças que se desencadeiam naturalmente ao longo da vida, tendo assim um envelhecimento saudável.
Alguns benefícios da atividade física incluem:
· Combater o excesso de peso;
· Melhorar a autoestima;
· Diminuir a depressão;
· Melhorar o desempenho escolar por melhorar a aprendizagem;
· Diminuir o estresse e o cansaço;
· Melhorar a postura;
· Melhorar a aparência da pele;
·  Melhora do equilíbrio;
·  Aumento do nível de atividade física espontânea;
·   Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea;
·  Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca;
·  Melhora da ingestão alimentar;
·  Diminuição da depressão;
· Melhora os reflexos;
·  Incrementa a flexibilidade;
·  Diminui o risco de doença cardiovascular.
Porém o exercício físico aplicado de forma incorreta pode trazer complicações para a saúde do individuo, como exemplo:
· Lesões variadas;
· Irritação;
· Aumento do estresse;
· Infecção a baixa do sistema imunológico;
· Diminuição da autoestima;
· Baixo desempenho;
· Insônia;
· Cansaço;
· Dores musculares;
· Ansiedade;
· Agressividade;
· Problemas articulares;
· Aumento da pressão arterial;
· Alteração dos batimentos cardíacos;
· Colocar a sua vida em risco.
A prática de qualquer exercício físico deve ser orientada por um profissional da área para que sejam evitadas quaisquercomplicações. É considerado atividade física todo e qualquer movimento que tenha um gasto calórico, porém na perspectiva da metodologia isso deve se caracterizar quando existe um sentido por praticar o exercício, que ele se torne prazeroso e um hábito de vida.
Trabalhar com atividades físicas na escola é essencial para o desenvolvimento da criança. È possível utilizar as atividades juntamente de outra disciplina agregando algum conhecimento e também deve se praticar exercícios nos quais gerem prazer por estar fazendo, não somente pensando no lado do beneficio que pode trazer a saúde, mas também numa realização pessoal, um clima satisfatório e prazeroso com a prática.
Dessa forma a atividade física torna-se um hábito na vida daquela criança e é imprescindível que as crianças e os jovens tenham acesso a informações que lhes permitam estruturar conceitos mais claros quanto ao por que e como praticar, sendo assim o aluno poderá aprender e vivenciar o aprendizado, sugerindo-lhe uma mudança de comportamento.
Para manter a saúde do corpo e da mente é necessário entrar em equilíbrio; esta perspectiva da Saúde Renovada trás consigo os pontos chaves que ajudarão a encontra-lo, sendo um dos princípios a atividade física.
Um dos fatores que levou Nahas a criar essa metodologia foi à quantidade de crianças obesas no Brasil, tendo em vista que com auxilio da atividade física isto pode acarretar numa diminuição do problema. Adotar um comportamento preventivo é essencial, pois a obesidade trará diversas doenças.
Abaixo o gráfico segundo fontes do IBGE mostra que ao longo dos anos a obesidade tem aumentado. Dessa forma quaisquer medidas a serem tomadas para auxiliar no combate a obesidade são válidas. 
Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009
RELACIONAMENTO SOCIAL
 	
 	A forma com que o indivíduo se relaciona consigo mesmo, com a natureza e com a sociedade à sua volta, pode ser fator condicionante à incidência ou não de doenças crônicas, uma vez que a qualidade de vida e o bem-estar dependem dessas inter-relações de sentimentos.
 	Partindo desse raciocínio, pessoas que costumam serem hostis, cínicas ou com excesso de individualismo apresentam fortes indícios de risco para eventos cardíacos, como o infarto do miocárdio assim como pessoas que sentem isoladas são levadas ao stress crônico, por outro lado um bom convívio em sociedade, um bom relacionamento socioambiental age no indivíduo como um remédio preventivo, porém não erradicante, às doenças crônico-degenerativas. Tendo o indivíduo o começo de sua vida social na escola, deve-se atentar aos detalhes desses relacionamentos e expô-lo às diversas situações que a sociedade determina, para que aprenda a lidar com conflitos interpessoais e resolvê-los sem que se perca o espírito do coletivo, do apoio do colega e ao colega, e proporcionando problemas através dos jogos e das brincadeiras que fazem parte do conteúdo das aulas de Educação Física, para que em conjunto aprendam a solucioná-los e conviver em harmonia. Sendo que isso é trabalhado principalmente nos esportes coletivos (Futebol, Basquetebol, Handebol, etc) que já trazem no nome a importância do trabalho em equipe, pois nos esportes as crianças lidam com as suas dificuldades as dificuldades dos colegas e suas frustrações, expectativas e euforias, e ao mesmo tempo aprendem os valores morais que cada uma dessas práticas exigem, e é neste ponto que age o professor como mediador das estruturas e ferramentas para essa iniciação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	A abordagem saúde renovada propõe que a Educação Física escolar levando em consideração a aptidão física, deveria propiciar a elaboração de conhecimentos sobre atividade física para o bem estar e a saúde; estimular atitudes positivas em relação aos exercícios físicos; proporcionar oportunidade para a escolha da prática regular de atividades físicas que possam ser continuadas após os anos escolares e promover independência na escolha de programas de atividades físicas. 
4. REFERÊNCIAS
1. CARVALHO, T.; MARA, L. S. Hidratação e nutrição no esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 144-148, 2010.
2. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal: composição corporal atividade física e nutrição. Londrina: Midiograf, 1996.
3. LANCHA JUNIOR, A. H. Nutrição aplicada à Atividade Motora. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 25, p. 45-51, 2011.
4. NAHAS, M. V. Educação Física no Ensino Médio: educação para um estilo de vida ativo no terceiro milênio. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 4. São Paulo, 1997.
5. NAHAS, M. V. et al. O Pentáculo do bem-estar – base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde. 2000. V.3. P. 48 – 59.
6. ZANCHA, D. et al. Conhecimento dos professores de educação física escolar sobre a abordagem saúde renovada e a temática saúde. 2013. P. 204 – 2017.
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