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ATENÇÃO À SAÚDE DA COMUNIDADE PE��P����VA� �� C���EX�� B�A��L�I�� > 1968: Distritos Federais - tinha objetivo de gerar campanhas sanitaristas. > Sanitarismo campanhista: centros de saúde no interior do Brasil, embrião de atenção primária com enfoque em algumas doenças, principalmente saúde da criança e da mulher (O objetivo era prevenir as doenças através de campanhas de vacinação e higiene, bem como intervenções sobre os espaços urbanos de cunho estatal). > Fundação SESP - Educação em saúde, trabalhos de educação em saúde a domicílio através de uma pessoa que realizava esse papel. Até a década de 60. Isso porque os EUA tinham interesse na borracha do Brasil (O Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) foi criado em 1942, a partir de acordo entre os governos brasileiro e norte-americano, tendo como funções, o saneamento de regiões produtoras de matérias-primas, como a borracha da região amazônica e o minério de ferro e mica do Vale do Rio Doce). > 3ª Conferência Nacional de Saúde (1963): Ministério da Saúde considera que o município fosse os responsáveis pela saúde das pessoas. Orientação de uma estrutura básica de órgãos de assistência médico-sanitária. Municipalização, ações verticais passam a ser descentralizadas. Porém, com o militarismo, houve a interrupção da prática dessas ideias de descentralização( A 3ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) foi realizada em 1963, com os seguintes temas: 1. Situação sanitária da população brasileira; 2. Distribuição e coordenação das atividades médico-sanitárias nos níveis federal, estadual e municipal; 3. Municipalização dos serviços de saúde. > Programa de interiorização das ações de saúde e saneamento – PIASS (1978). > (Ao ser criado pelo Decreto Presidencial n. 78.307 de 24 de agosto de 1976, o PIASS já tinha como característica ser um programa regional, com base em uma coordenação estadual, passando ao segundo plano, ou para um segundo momento, o propósito primeiro de 'municipalização'). > Uso de tecnologias mais simples, utilização ampla, de pessoal auxiliar e agentes de saúde residentes nas comunidades. > Propósito de criar uma infraestrutura de saúde pública para uma rápida expansão na cobertura de ações de alcance coletivo. > Crises no sistema de saúde - críticas ao modelo biomédico. > Década de 70 - medicina comunitária. > MUDANÇA DE HÁBITO : pensar não só na cura, mas também, na prevenção. > 1974 – Informe de Lalonde: > ( O Relatório Lalonde, editado em 1974 pelo então ministro da Saúde do Canadá, Marc Lalonde, revela que a qualidade dos cuidados e da organização dos serviços médicos é responsável por apenas 10% da saúde de um indivíduo. Segundo o estudo, os principais determinantes da saúde (53%) estão relacionados ao modo de vida, que inclui a preocupação com uma boa alimentação, atividade física, cuidados corporais, tipos de relacionamentos, educação, lazer, trabalho e renda. O documento aponta, ainda, como fatores associados à saúde o ambiente (20%) e a biologia humana (17%)). > Questionamentos acerca de muitos investimentos sem retorno. Evidenciou-se que poucas doenças teriam necessidades de investimentos no sistema de saúde, a maioria depende da mudança de hábitos, necessidade de mudanças de hábitos e atenção primária. > 1978 Conferência de Alma Ata > (A declaração original de Alma Ata, em 1978, nos afastou do modelo médico, reconhecendo a saúde como um direito humano, os determinantes sociais da saúde e centralizando a participação das pessoas e de suas comunidades). > Atendimento adequado requer apenas recursos e técnicas a nível de cuidados primários. > O sistema de saúde que necessitamos, deve-se ajustar-se a esses fatos e estar fundado em amplo patamar de serviços primários. Cunho de prevenção. > Programa Nacional de serviços básicos em saúde – PREV-SAÚDE (1981) > (O PREVSAÚDE, segundo seu anteprojeto, visa a reordenar o modelo da prestação de serviços do setor, para adequá-lo às necessidades prioritárias da população e aos meios disponíveis para custeá-lo). > Expansão da rede pública de saúde por intermédio dos municípios e estados, integração da rede de serviços básicos de saúde e demais serviços ofertados em outros níveis. > 1983 – PAIS ( Plano das Ações Integradas de Saúde). > (Em 1983, foram criadas as Ações Integradas de Saúde (AIS), um projeto interministerial (Previdência-Saúde-Educação), visando um novo modelo assistencial que incorporava o setor público, no qual ações curativas-preventivas e educativas eram integradas e estabelecidas como área prioritária para a promoção da saúde da mulher e da criança). > Integrar os serviços públicos de saúde, descentralizar o sistema de assistência médica, criar uma porta de entrada para o sistema através de uma rede básica de serviço de saúde. Regionalização do sistema. > Suds 1987 > (O SUDS foi uma iniciativa do próprio INAMPS no sentido de universalizar a sua assistência que até então beneficiava apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes). > Aprofundar as AIS( ações integradas de saúde), estadualizar a gerência dos INAMPS. Orçamento não mais por produção e sim com base em um plano diretor. > Fundo para investir na prevenção da doença. > 1986: 8ª Conferência de Saúde. > ( foi um dos momentos mais importantes na definição do Sistema Único de Saúde (SUS) e debateu três temas principais: ‘A saúde como dever do Estado e direito do cidadão’, ‘A reformulação do Sistema Nacional de Saúde’ e ‘O financiamento setorial’). > Sistema único que precisa ser descentralizado e regionalizado. > 1991 – PACS: Programa de agentes comunitários de saúde: > (intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde). > Regiões de pobreza extrema, treinamento de pessoas da comunidade, ações educativo-preventivas. > Atenção primária seletiva: ações focalizadas, grupos específicos. Sem grandes pretensões em relação ao contexto. > Sem se preocupar com a causa da doença. Mas teve um resultado positivo. > APS seletiva: Enfoca um número limitado de serviços de alto impacto para enfrentar alguns dos desafios de saúde mais prevalentes nos países em desenvolvimento. > 1994 – PSF: Programa de saúde da família > (Os médicos devem atender a todos os integrantes de cada família, independente de sexo e idade, desenvolver com os demais integrantes da equipe ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população). > Sucesso do PACS, foco na prevenção e promoção de saúde. PAB. Atenção primária ampliada que se preocupa com o contexto, trabalho multidisciplinar, contexto social. Foco na prevenção, filtro para não sobrecarregar a atenção especializada. Atendimento completo das necessidades, não só dos pacientes, mas da família como um todo. > 2006: Programa Nacional da Atenção Básica: definir as funções da Atenção Básica > APS ampliada: É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. > NOB/SUS – 01/96 – A municipalização. > (As Normas Operacionais visaram à reordenação dos modelos de atenção e de gestão da saúde, definindo os papéis de cada esfera de governo; os instrumentos de gestão; os critérios e fluxos de financiamento; o acompanhamento, controle e avaliação do SUS; participação e controle social). > Atenção básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas. Prática de cuidados integrados e gestão qualificada. > PNAB prioriza a saúde da família para consolidação e expansão da atenção básica. > A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é a soma de atores– como movimentos sociais, profissionais da saúde, usuários e gestores das três esferas de governo– que contribuem para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). > Serão reconhecidas outras estratégias de atenção básica: abrindo para o gestor de menor investimento na atenção primária. Manter equipe de saúdeda família utiliza mais recursos do que apenas profissionais de atenção básica. Ao invés de estimular a ampliação estimulam formas menos onerosas. > Busca-se a plena responsabilidade do poder público municipal. Município responsável imediato pelas necessidades das pessoas que ali habitam. > EQUIPE DA SAÚDE DA FAMÍLIA: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde - Abriu a possibilidade de ter apenas UM agente comunitário( está dentro da ESB). > Polêmica: precisa de pessoas com 40 horas de trabalho semanal - falta de pessoas para isso. > 76% dos municípios tem a ESF. > Médico realiza a estratificação de risco. > Condições sensíveis: pode prevenir que cheguem à especialização, como a internação, depressão, doenças respiratórias. > EQUIPE DE SAÚDE BÁSICA: médico, enfermeiro e auxiliar e/ou técnico de enfermagem. > O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com a definição local. > Ações do médico: 1. Realizar atenção à saúde, às pessoas e às famílias sob sua responsabilidade. 2. Atendimentos clínicos, pequenos procedimentos cirúrgicos. 3. Atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário no domicílio e demais espaços comunitários. 4. Elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território e estratificação de risco (mapeamento para verificar quais pacientes/famílias têm maior ou menor risco). 5. Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção respeitando os fluxos locais. Coordenação. 6. Manter a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa. 7. Planejar, gerenciar e avaliar ações desenvolvidas pelos ACS. > Por que as ESF são o melhor modelo? 1. Mulheres usam mais a APS, entre 40 e 60 anos, cor preta/ par. 2. Pessoas de mais baixa renda ou não ocupadas tendem a usar mais o serviço. 3. Sinalização externa: normalmente unidades básicas não dispõem de unidade física própria, muitas vezes a sinalização não permite o acesso. (As equipes de saúde da família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade dos profissionais com os usuários e a comunidade, com o desafio de ampliar as fronteiras de atuação e resolubilidade da atenção). (A ESF atua, assim, como gestora de recursos e serviços do SUS, evitando o desperdício justamente por ser capaz de melhor identificar as necessidades de cada paciente e a melhor conduta respectiva a elas). > Desafios para o SUS e para as ESF > Universalização do modelo de atenção da ESF; melhorias nas construções que atendem essas populações, corpo de trabalhadores com dedicação integral a ESF, formação e educação permanente de profissionais. Carreira na saúde da família não valorizada, carreira não atrativa. > Rotatividade prejudica vínculo do profissional com a população, sendo difícil conhecê-la e diagnosticar o problema da família e não só do paciente. > ESF não foi implantada para organizar a atenção primária do SUS, somente, de maneira temporária. Ela é a estrutura do sistema, tendo um redirecionamento das necessidades de ação. > PACS -> APS seletiva e com a ESF se torna APS ampliada. > A ESF não é apenas um programa setorial de saúde!
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