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Lombalgia, ombralgia e gonalgia

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Prof.ª Fernanda – 10/09/2020
Lombalgia, ombralgia e gonalgia
Lombalgia: Dor, com ou sem rigidez, na região inferior do dorso, entre o ultimo arco costal e prega glútea.
Lombociatalgia: dor que se irradia da região lombar para um ou ambos os membros.
Ciatalgia: dor que inicia na raiz da coxa, ultrapassando o joelho e por vezes atingindo o pé. Acompanhando ou não de defict motor ou sensitivo.
· Aguda: até 4 semanas
· Cronica: Pelo menos 12 semanas
· Recorrente: menos que 12 semanas , mas fica ruim, melhora e volta novamente (dentro de 12 semanas).
· Subaguda: entre 4 e 12 semanas.
Causas: 
*Lombalgia tem que ter nome e sobrenome 
Mecânicas (97%):
Não irradiada 
· Distensão ou tensão muscular (70%) : não precisa encaminhar. Ex.: síndrome dolorosa miofascial
· Espondilolistese: luxação de uma vertebra lombar. Dor na atividade física e melhora no repouso.
· Espondilólise: defeito por uma fratura por estresse (movimento exacerbado, tração intensa, rompendo o musculo (como se o musculo arrancasse uma parte do osso)) ou trauma da vertebra. Facetas articulares. Deve encaminhar o paciente.
Irradiadas: Lombociatalgias e ciatalgias
· Hérnias de disco (4%): dor lombar que irradia para os MMII (L4-L5/ L5-S1).
· Síndrome da cauda equina (2%): geralmente associado a trauma, incontinência urinaria ou fecal, anestesia em sela (a partir do nível da lesão, o paciente não sente mais).
· Estenose da medula espinhal: dor melhora com flexão de coluna (aumento mecânico do canal) ou sedestação (sentado), piora quando caminha em descida. Sintomas bilaterais. Não necessariamente relacionado a trauma.
· Sindrome do piriforme (musculo): responsável pela abdução da perna. Dentro há o nervo ciático . Contração do musculo piriforme (trata da mesma forma da síndrome miofascial)
*Todos precisam de encaminhamento (exceto piriforme).
Não mecânicas (1%)
· Neoplasias: Comum em câncer de mama e pulmão (metástase na coluna).
· Artrites: rigidez matinal, melhora com atividade
AO-osteoartrose – diminuição do espaço articular, bicos de papagaio
Espondilite anquilosante: vai perdendo o movimento da coluna.
Artrite reativa: relacionado com infecção.
Espondilite psoriatica: quem tem psoríase
· Infecção: Ex.: turberculose vertebral
· Fratura por osteoporose (4%): dor com ou sem historia de trauma, em idosos.
Referida (2%): causa base não esta na coluna
· Orgão pélvicos, retroperitoniais e epigástricos (Ex: endometriose)
· Vias urinarias (nefrolitiase, pielonefrite)
· Aneurisma de aorta (massa abdominal pulsavel)
· Sintomas gastrointestinais: dor epigástrica, náusea, vomito
· Herpes-zoster: 
Anamnese
***Alerta Vermelho + dor lombar*** Tem que encaminhar! -PROVA 
Alerta amarelo - não precisa encaminhar
*mais relacionado a sintomas psicológicos
Exame Fisico (18) - Lombalgia
· Inspeção – curvaturas da coluna
· Palpação
· Teste de força – Plexo sacral- componente motor e sensitivo
Teste dos membros inferiores
1º Flexão do quadril
2º extensão de joelho
3º Dorsiflexão do tornozelo
4º Extensão do Hálux (Joia)
· Reflexos patelar e aquileu (avalia o segmento S1 e S2 – bate no tornozelo, na parte de tras)
· ADM – amplitude de movimento da coluna – flexao, extensão, lateralização e rotação.
*pode dar alteração da coluna por enfraquecimento dos músculos.
Sensibilidade
· Teste através da pele (algodão, agulha, martelinhos)
Monobras
Lasegue: pede para o paciente deitar de barriga para cima e eleva o a perna para cima. Acima de 30º (entre 30º e 60º) o paciente começa a sentir dor. Pode ser um comprometimento
Patrick Faber: deitar e colocar o pé em cima do outro joelho. O medico força o joelho e a lateral para baixo. Comprometimento da região Sacroiliaca.
Pace: paciente sentado. O medico passa a mao do lado do joelho e pede para forçar para abrir a perna.
Tratamento:
· Medicamento: dores crônicas fraca – codeína/tramar. ;forte - morfina
· Acupuntura
· Agulhamento seco/ bloqueio anestésico
· Fisioterapia
· Suporte lombar - é ruim, pois deixa de usar o musculo. 
· Repouso – é em casos articulares
· Alongamento (por pelo menos 30s)
· Orientação postural
Ombralgia
· 50% das pessoas que apresentam dor no ombro irão evoluir para cronicidade
· Maior limitação quanto do lado dominante.
Intrínseca: a doença está localizada no ombro. Pode ser o musculo, tendão, ligamento, Bursa.
· Região anterolateral – Sd. Do impacto, tendinopatia do manguito rotador (musc. supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular), capsulite adesiva
· Regiao posterior – tendinopatia do manguito rotador
· Trauma – fratura ou luxação
Extrinseca: Fora do ombro, mas relata dor no ombro.
· Radiculopatia cervical – alteração das raízes nervosas que estão saindo da cervical. 
· IAM
· Sd. Do desfiladeiro torácico – compressão da caixa torácica – comprime os vasos do ombro
· TEP – trombo embolismo pulmonar
Anamnese
Historia de trauma
Fatores de melhora e piora
Atividade ocupacional – atividades repetitivas acima da linha do ombro. (as estruturas do manguito rotador são pressionadas quando deixo o braço acima de 90º)
Exame Fisico
· Inspeção
· ADM ativa e passiva
· Test de força
· Palpação
· Manobras
Jobe: paciente tenta levantar o ombro, enquanto o medico faz uma forca contraria. Se o paciente tiver dor, é um sinal positivo para a síndrome do impacto.
Neer: Medico atrás do paciente. Estabiliza a escapula e realiza a flexão do ombro.
*se estiver com força 0, o paciente pode estar tendo um AVC;
Sindrome do impacto
· Causa mais comum de dor no ombro
· Compressão do manguito rotador 
Classificação:
Estagio 1: edema e hemorragia tecidual
Estagio 2: tendinopatia cursando com processo inflamatório maior ou menor intensidade e fibrose
Estagio 3: ruptura dos tendões do manguito rotador ou da cabeça longa do bíceps ou alterações ósseas. Tratamento cirúrgico.
Capsulite adesiva
Enrijecimento das estruturas da capsula da articulação glenoumeral que leva a limitação pronunciada dos movimentos do ombro
Mais comum entre 40 e 60 anos
AVC, fratura.
Diabetes descompensado pelo evoluir para essa doença
Tratamento
· Injeção intra- articular - corticoide
· Bloqueio anestésico de nervo supraespinhal
*AVC- perda de movimento de forma súbita.
Gonalgia (dor nos joelhos)
1/3 dos problemas musculoesqueléticas em APS
Principais patologias:
· Síndrome dolorosa patelofemoral
· Osteoartrite
Causas de gonalgia:
Anamnese: 
Caracterizar a dor
Inspeção:
· Genuvaro
· Genuvalgo
· Genu recurvatum
Avaliação da gonalgia
ADM ativa e passiva
Teste de força
Palpação
· Patela
· Região patelar
· Tendão patelar
· Tuberosidade anterior da tíbia
· Ligamentos colaterais mediais
· Pata anserina
· Banda iliotibial.
Medicamentos 
- Analgésicos
- AINES
- Glucosamina e condroitina.
* mantem por 6 meses. Se houver melhora, continua.
· Bolsa térmica
· Alongamentos
Infiltração intra-articular
- Corticoides
- Ácido hialurônico: gel – lubrifica a articulação
Órteses: palmilhas, e estruturas que estabilizam o joelho.
*Dor aguda: bolsa gelada
*Dor Crônica: bolsa quente

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