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Tratamentos Alternativos na Cinomose

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NOME DA UNIVERSIDADE
NOME DO CURSO
NOME D@ AUTOR@
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS NA CINOMOSE
CIDADE - UF
2022
NOME D@ AUTOR@
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS NA CINOMOSE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade XXXXXX, como requisito parcial para obtenção do título de XXXXXX no curso de XXXXXX.
Orientador(a): XXXXXX
CIDADE - UF
2022
AGRADECIMENTOS
XXXXXX
DEDICATÓRIA
XXXXXX
EPÍGRAFE
XXXXXX
RESUMO
Cinomose é uma doença infecciosa grave gerada por um vírus Paramyxoviridae, que afeta carnívoros domésticos e selvagens, mas, principalmente, cães. Esta é uma doença multissistêmica, que apresenta alta taxa de morbidade e letalidade em todo o mundo, podendo desenvolver sintomas clínicos respiratórios, gastrointestinais e neurológicos. Normalmente, o estágio do sistema nervoso é a forma mais grave, aguda e sintomática. O diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas e em exames complementares como hemograma, teste de Elisa, RT-PCR e imunofluorescência indireta. A prevenção e o manejo são os mais importantes e devem ser orientados, incluindo a ingestão de colostro materno, vacinação, limpeza adequada do local onde se vive e afastamento dos animais doentes. Com base nos sinais clínicos apresentados pelos animais, o tratamento é basicamente de suporte. Cada vez mais, é recomendado o uso de métodos auxiliares de tratamento, como a acupuntura, para reduzir as sequelas neurológicas causadas pela doença e trazer uma melhor qualidade de vida ao cão doente. Acupuntura pode ser recomendada para complementar o tratamento sintomático em animais com efeitos colaterais excessivos, sendo uma boa opção de tratamento para doenças consideradas incuráveis. O objetivo deste estudo é descrever e avaliar as técnicas de acupuntura utilizadas no tratamento da cinomose em caninos.
Palavras-chave: Caninos. Acupuntura. Terapêutica. Medicina tradicional chinesa. Cinomose.
ABSTRACT
Canine distemper is a serious infectious disease generated by a Paramyxoviridae virus, which affects domestic and wild carnivores, but mainly dogs. This is a multisystemic disease, which has a high rate of morbidity and lethality worldwide, and may develop clinical respiratory, gastrointestinal and neurological symptoms. Normally, the stage of the nervous system is the most severe, acute and symptomatic form. The diagnosis is made based on clinical manifestations and complementary exams such as blood count, Elisa test, RT-PCR and indirect immunofluorescence. Prevention and management are the most important and should be guided, including the intake of maternal colostrum, vaccination, adequate cleaning of the place where they live and removal of sick animals. Based on the clinical signs presented by the animals, treatment is basically supportive. Increasingly, it is recommended to use auxiliary treatment methods, such as acupuncture, to reduce the neurological sequelae caused by the disease and bring a better quality of life to the sick dog. Acupuncture can be recommended to complement the symptomatic treatment in animals with excessive side effects, being a good treatment option for diseases considered incurable. The aim of this study is to describe and evaluate the acupuncture techniques used to treat distemper in canines.
Keywords: Canines. Acupuncture. Therapy.Traditional Chinese medicine.Distemper.
1. INTRODUÇÃO
A cinomose é uma enfermidade infecciosa com altíssimo poder de contaminação. Ela atinge os carnívoros e tem elevado teor de morbidade no mundo. (CUBAS et al., 2014). 
Segundo Britto et al. (2016), os indícios não são claros e aprecem em duas fazes, que são a aguda e a subaguda. Ele afirma que a maior ocorrência da afecção normalmente acontece se houver alterações no sistema imune, gerando a infecção em todas as idades, além da diminuição da taxa de anticorpos da mãe em filhotes entre 60 e 90 dias de nascidos.
O resultado é realizado a partir do histórico do animal, de exames adicionais, a exemplo da imunofluorescência indireta, RT-PCR, ELISA, de testes imuno-histoquímicas, análise histopatológica, e também através daapuração da presença de corpúsculos de inserção (Lentz) em esfregaço sanguíneo periférico, sendo patogenomônico para a doença em questão. 
De acordo com Silva et at. (2017), os corpúsculos de Lentz são pequeninas partes da duplicação do vírus introduzidas na célula e de modo intracelular e eosinofílico.
A inspeção e os cuidados são extremamente relevantes e dependem de vacinação, consumo de colostro e limpeza do local onde os animais doentes estão. 
E estes devem ficar longe de contatos para evitar a proliferação da doença. (GREENE et al., 1993). O tratamento é atenuante e, depende do desenvolvimento da enfermidade (CRIVELLENTIN et al., 2015).
A acupuntura (AP) é uma terapia médica respaldada na cultura oriental, no conceito pré-científico. Ou melhor, consiste no raciocínio técnico e mitológico final. 
A acupuntura está relacionada à medicina chinesa. Ela envolve técnicas chinesas, como massagem (Tui-Na), exercícios respiratórios (Chi-Gung), guia de nutrição (Shu-Shieh), farmacopéia Chinesa (medicamentos de origem animal, vegetal e mineral), com base na estimulação departes específicas do corpo para alcançar efeitos terapêuticos.
No Brasil, um dos maiores estímulos para se estudar a Acupuntura Veterinária foi dado pelo pedagogo TetsuoInada, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que, nos anos 80, norteava a mudançado método aplicado somente, até então, em humanos para os animais. 
O I Simpósio Brasileiro de AP Veterinária aconteceu em 1994, com a presença do educador Oswald Kothbauer, criador da hipoalgesia cirúrgica na Faculdade de Veterinária da Universidade de Viena na Áustria e também doeducador Wang Qing Lan, vice-reitor da Faculdade de Veterinária da Universidade de Pequim (China). 
Em meio ao I Congresso Brasileiro de AP Veterinária, em 1999, foi criada a ABRAVET - Associação Brasileira de AP Veterinária. O seu intuito foi o de estimular profissionais de saúde na área, especializando-os no método. (SCOGNAMILLO-SZABÓ et al., 2006). 
O intento deste trabalho acadêmico é o de fazer uma revisão bibliográfica tratando dos pontos relativos ao tratamento da cinomose por meio da acupuntura.
2. MÉTODO
A metodologia consiste em uma variedade de parâmetros a partir da qual se viabiliza a realização de pesquisa científica de modo organizado, bem delimitado e criterioso. 
Isto é indispensável para que o trabalho seja considerado academicamente válido, gerando soluções pra os problemas levantados, hipóteses confirmadas/refutadas e objetivos sólidos, pertinentes e que se adequem ao estado da questão em que o problema se insere (FONSECA,2002).
Nesta perspectiva, optou-se pela pesquisa bibliográfica, e, para concretizá-la, será realizada uma avaliação dialética das posições de teóricos competentes acerca dos assuntos em questão.
Günther (2006, p. 202) define a pesquisa qualitativa como sendo a “primazia da compreensão como princípio do conhecimento, que prefere estudar relações complexas ao invés de explicá-las por meio do isolamento de variáveis. Uma segunda característica geral é a construção da realidade.”.
A busca online foi feita nos bancos de dados "Sciello" e "Google acadêmico". Os artigos eletrônicos foram selecionados por meio dos descritores relacionados ao tema e já citados anteriormente.
Os critérios de inclusão foram: artigos que retratassem a temática presente nas bases de dados, em português e relacionados aos descritores selecionados. Critérios de exclusão: artigos que não retratassem a temática escolhida e que não estivessem associados aos descritores selecionados
Segundo Gomes (2003), através da análise é possível encontrar respostas para as questões formuladas e também é possível confirmar ou não as questões formuladas, e afirmações estabelecidas antes do trabalho de investigação.
Os dados serão avaliados através de interpretação, análises e comparações de visões contrastantes de autores acerca dos assuntos trabalhados. O objetivo é produzir, ao fim, conclusõesacerca dos objetivos aqui elencados em âmbito teórico.
Para realizar tal feito, utilizara-se de pesquisas bibliográficas em materiais já publicados (revistas, teses, livros, etc) nacionais e internacionais, que permitam uma aquisição de um conhecimento suficiente, juntamente com o levantamento de dados e informações que auxiliarão na argumentação, para que seja desenvolvido o tema proposto. 
Através de uma análise crítica de tudo o que pode ser verificado, com um olhar atento sobre todas as informações e dados colhidos, será feito o capítulo de consideração finais, na qual constará os principais pontos que puderam ser observado com todo o estudo que se realizou, bem como propostas para novas pesquisas que possam trazer ainda mais conhecimento sobre o tema.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. CARACTERÍSTICAS DA CINOMOSE
Cinomose é uma doença infecciosa que afeta principalmente, mas também atinge outros carnívoros. Esta enfermidade é causada por um vírus e afeta os sistemas respiratório, gastrointestinal, nervoso e linfático. Além disso, a cinomose canina é a doença viral dos cães com maior morbimortalidade, seguida da raiva, que apresenta a maior mortalidade (ETTINGER, 2005).
O vírus é transmitido e isso ocorre por meio de aerossóis e gotículas infectadas advindas das de secreções do organismo dos animais doentes que inalam ou através de objetos contaminados. A doença é altamente contagiosa e atinge principalmente os filhotes. (ETTINGER, 2005).
Os indícios clínicos mais observados relativos à doença contrações involuntárias dos músculos, convulsões ataxia, caminhar em círculos, rigidez muscular, medo e demonstrações de cegueira, dentre outros, além de uma ferida denominada de desmielinização. (ETTINGER, 2005; SILVA, 2007).
3.2. A ACUPUNTURA TRATANDO A CINOMOSE 
O tratamento da doença não é algo definido, pois ele é projetado para melhorar a resistência dos animais, estimular seus organismos e evitar a infecção bacteriana. Mas a recuperação e sobrevivência dos animais estão relacionadas a uma boa resposta imunológica contra o vírus. (SHERDING, 2003).
A medicina chinesa disponibiliza um tratamento chamado MTC, que promove o equilíbrio entre yin e yang, sua estrutura e funções orgânicas, pois todos os sinais e sintomas clínicos indicam doença orgânica, que podem ser observados e avaliados por Yin e Yang (MANN, 1971).
Ao usar o método AP para tratar a febre, um plano de tratamento deve ser prescrito. Em cada protocolo estabelecido, pontos AP serão utilizados para estimular o paciente de acordo com cada situação. 
O plano é feito selecionando pontos de acupuntura e iniciando a estimulação a partir do efeito esperado de cada ponto de acupuntura (SCOGNOMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2009). A promoção de pontos de acupuntura causa um declínio na granulação mastócitos, função da cascata inflamatória, alterações no fluxo sanguíneo e sistema linfático e o desenvolvimento de impulsos nervosos no sistema nervoso central. É possível então, uma resposta local que se espalha ao longo do tempo através do eixo neural, causando várias alterações bioquímicas no sistema nervoso e mais frequentemente todo o corpo (XIE e PREAST, 2007).
A reação do tecido ocorre em várias fases que dependem do tempo e incluem: vasodilatação, potenciação nociceptiva, quimiotaxia, solubilização, reparo do tecido e inativação da reação. O que resulta em melhora da perfusão sanguínea no local, aumento do estado imunológico local do tecido, e relaxamento muscular e tecidual (SCHOEN, 2006; XIE e PREAST, 2007).
Seleção de pontos (AP) com base em segregação das desigualdades apresentadas. A promoção que um determinado ponto tem referências específicas expressas em seu nome originais chineses. Dois ou mais pontos estímulos simultâneos para (AP) adicionais podem estender sua transferência específico.
Tradicionalmente, cada ponto AP tem sua própria ação, quando incentivadas. É usado em conjunto com outros pontos AP, que alteram os resultados. Definição de tratamento também deve ser baseado em seções onde os pontos AP são divididos em: i) resultados locais, ii) resultados locais à distância e iii) efeitos sistêmicos (WEN, 1989; MACIOCIA, 2007; XIE & PREAST, 2007). A diferença entre as espécies de animais também deve ser tomadas consideração, pois há variações na área e a função de outros pontos. O exemplo mais marcante é este Bai Hui que significa "Centenas". Para pessoas, este ponto é compatível com o VG-20, que está disponível na parte superior da cabeça. É considerada “uma porta ou janela para céu” e há indícios de cabeça parietal, deficiência memória, epilepsia. Nos quadrúpedes, vive na área do lombos sacral e sua estimulação são mostrados em problemas órgãos lombares e pélvicos, além de ser um tônico de Qi e segurança (BOTTECCHIA, 2000; BOTECCHIA, 2005). Pode, portanto, ser chamado YaoBai Hui: “100 Encontros Lombares”.
Após ser diagnosticado, é recomendado que o cão seja infectado pelo vírus da cinomose eles mantêm para si mesmos para evitar possíveis disseminações entre outros animais, como em relação ao tratamento, será de suporte e mostrará sintomas, melhorar a resistência animal e fortalecer o animal para preveni-lo ou curá-lo infecções bacterianas oportunistas, pois não há tratamento específico com vírus da cinomose (PAES; MANGIA, 2012). Portela (2017) afirma tratamento visível, é possível o uso de soro hiperimune, a fim de resultando em seroneutralização de radicais livres e potenciais aditivos terapia antimicrobiana de amplo espectro.
Se houver sintomas, anticonvulsivantes são usados ​​em tais animais tem desmaios, bem como corticosteróides recomendados para úlceras e edema cerebral, também é importante manter o animal confortável calor, além do suporte nutricional adequado, a administração de antieméticos em condições para vômitos e diarreia, desidratação e tratamentos energéticos (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017). 
Em relação aos sintomas com mioclonia, nenhum tratamento é oferecido resultados eficazes. No caso do uso de corticosteróides em cães com sintomas distúrbios emocionais, controlados quando os animais apresentam sintomas de 24 a 48 horas e contraindicado em casos de infecção aguda em cães. Outra opção para tratamento com uso de imunomoduladores, que proporcionam benefícios, de trabalham no sistema imunológico aumentando a resposta orgânica contra microorganismos incluindo vírus e protozoários (FREIRE; MORAES, 2019).
Em animais com sintomas respiratórios, pode ser utilizado ampicilina ou tretraciclinas, prestando atenção às contra-indicações das tetraciclinas cachorros. Para reduzir o edema cerebral, a dexametasona pode ser usada em combinação com doses drogas anti-inflamatórias, no mesmo nível dos nervos, podem ser desenvolvidas terapias anti-inflamatórias apoio também deve ser monitorado e monitorado dentro de duas semanas, no entanto, nem sempre estará totalmente operacional e poderá haver progressos irreversíveis. deterioração clínica, muitas vezes com sequelas (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017).
O vírus da cinomose canina é o ácido ribonucleico (RNA) Morbillivirus da família Paramyxoviridae. Está associada a infecções por sarampo, varíola e peste bovina (FLORES, 2007). São fortes, e sua infecção é destruída pelo calor, secura, detergentes, solventes lipídicos e antibióticos (ETTINGER, 2005). Não dura muito tempo sem cães infectados e prospera em baixas temperaturas (DUNN, 2001).
Não tem preditores de raça, sexo e pode afetar todas as idades, mas é mais comum em animais jovens (dois a seis meses), principalmente em animais não vacinados que estão expostos à perda da imunossupressão alcançada pela infecção do colostro materno (BIRCARD), 2008 ). A proteção contra infecções naturais durante as primeiras semanas de vida, quando o sistema imunológico do animal não está totalmente imune às infecções mais perigosas e patogênicas, é fornecida pela transmissão inativa de imunoglobulinas. Existem variações individuais no nível de proteção, dependendo da proteção materna (título de anticorpos) e da quantidade de colostro absorvida pelo bezerro (BIAZZONO, 2001).É transmitido principalmente por aerossóis e gotículas infecciosas que saem do corpo de um animal infectado por inalação ou transmissão de fômite. A infecção se espalha rapidamente entre os cães ameaçados de extinção (ETTINGER, 2005). Animais infectados produzem o vírus por todos os meios que ele deixa o corpo. Essa desinfecção é de curta duração em pequenas doenças e mesmo cães infectados (que pode levar de 60 a 90 dias) não removem o vírus após a recuperação (DUNN, 2001). O maior perigo de transmissão do vírus está nas áreas onde os cães são mantidos juntos (BIRCARD, 2008).
Existe apenas um vírus da cinomose canina, que possui diferentes variantes biológicas. Alguns são um pouco cruéis e muitas vezes levam a doenças invisíveis. Algumas espécies causam infecções graves com encefalite de alta frequência e alta mortalidade. Algumas espécies são muito vicerotrópicas, causando doença debilitante com alta mortalidade, mas baixa frequência de encefalite. Ainda há aqueles que demoram mais para liberar seus efeitos encefalitogênicos, como o que acontece na encefalite do cão adulto ou na “doença do disco rígido”. Muitas espécies patogênicas, Snyder Hill e R252, são altamente neurotrópicas e imunossupressoras. Embora as variedades Onderstepoort e Rockborn sejam amplamente utilizadas em todo o mundo na fabricação de vacinas contra a cinomose (ETTINGER, 2005; MANGIA, 2008).
A patogênese e gravidade da doença são influenciadas pelo tipo de vírus e pelo volume, idade do animal e resposta imune (BIRCARD, 2008). O vírus inalado é absorvido pelos macrófagos respiratórios e orofaríngeos e se espalha para as amígdalas e linfonodos do colo do útero e brônquios dentro de 2 dias após a infecção (ILD). De 4 a 7 DPI, o animal apresenta replicação viral no baço, fígado, timo e tecidos linfoides por todo o corpo, com pirexia primária e linfopenia associada. De 8 a 10 DPI os vírus atingem os tecidos epitelial e nervoso (DUNN, 2001). De 9 a 14 DPI, cães com resposta imune enfraquecida morrem de doença polissistêmica; se a resposta imune for moderada, eles têm os sintomas usuais de cinomose e podem se recuperar, mas também têm encefalomielite crônica e o início dos sintomas é retardado. Por outro lado, cães com boa resposta imune eliminam o vírus e não apresentam sintomas. A maioria dos animais infectados desenvolve infecção do SNC, mas os sintomas clínicos aparecem apenas naqueles com uma resposta imune enfraquecida ou ausente.
Uma segunda infecção bacteriana causada pelos efeitos do sistema imunológico do vírus da cinomose geralmente causa muitos sintomas clínicos relacionados à cinomose, o que contribui para o aumento da mortalidade. Além disso, toxoplasmose, coccidiose, enterite viral e doenças micoplasmáticas são agravadas pelos efeitos imunossupressores virais (ETTINGER, 2005).
Os sintomas clínicos da cinomose são multissistêmicos e variam amplamente. Eles podem ser influenciados por fatores como idade, estado imunológico e carga viral. Inicialmente, o animal apresenta febre temporária (até 41°C) e leucopenia. A temperatura volta ao normal por 7 a 14 dias e, em seguida, uma segunda elevação da temperatura corporal, que é acompanhada de conjuntivite e rinite (DUNN, 2001; ETTINGER, 2005; MANGIA, 2008). 
Em áreas onde o esmalte é pouco desenvolvido ou ausente, o dente pode ser fraco e propenso a rachaduras. Essa mutação é um achado comum em animais infectados em idade precoce (DUNN, 2001; NELSON, 2006; FLORES, 2007).
A doença grave é mais comum em animais com idades entre 4 e 6 meses, devido à perda da função imunológica. Negligência, anorexia, desidratação, perda de peso associada à paralisia, secreção nasal e ocular serosa a seromucosa e imunodeficiência são observadas. A infecção da pele produz erupção cutânea, que favorece a formação de pústulas, principalmente no abdome e, no tegumento, causa hiperceratose do focinho e das almofadas, resultando em infecção das células do epitélio primário. A recorrência do vírus no sistema respiratório inferior, quando associada a infecções bacterianas secundárias, pode causar pneumonia interna, especialmente causada por Bordetella brochiseptica, que rapidamente evolui para a broncopneumonia comum mais comum, infecção bacteriana secundária, que produz tosse, e, raramente, taquipnéia, ausculta do taco. A conjuntivite purulenta é um dos sintomas mais comuns. Diarreia solta e vômitos são caracterizados por infecção do trato digestivo (ETTINGER, 2005; FLORES, 2007; BIRCHARD, 2008).
São descritos quatro tipos de encefalite: uma que acomete cães de pequeno porte, de caráter pesado e duro, na qual ocorrem simultaneamente sintomas sistêmicos; uma que acomete cães mais velhos, de raça crônica, onde as manifestações emocionais podem parecer incompatíveis com distúrbios sistêmicos e as outras duas são denominadas encefalite canina adulta e encefalite crônica recidivante (TUDURY, 1997). A manifestação mais comum da encefalite aguda (ou encefalomielite em cães jovens) é a mioclonia ou contração muscular espontânea, tipo de “goma de mascar”, ataxia, incoordenação, deambulação circular, hiperestesia, rigidez muscular, pronúncia, respostas ao medo e cegueira. A lesão mais comumente observada é a degeneração da mielinização, que pode ser decorrente de dano direto ou indireto aos oligodendrócitos, dano direto aos astrócitos ou mesmo uma reação autoimune associada à infecção viral persistente que contribui para maior dano da mielina (ETTINGER, 2005; SILVA, 2007).
Na cinomose subaguda, os sintomas neurológicos podem aparecer tardiamente, semanas ou meses após a recuperação de doenças não diagnosticadas ou após a recuperação da cinomose aguda. Normalmente, esses animais não são capazes de combater o vírus da cinomose. O sintoma mais importante desta doença é a mioclonia ou espasmo dos flexores. Cães sobreviventes podem ficar com sequelas neurológicas permanentes, que incluem flexibilidade de flexores e disfunção visual e auditiva (ETTINGER, 2005).
A encefalite multifocal em cães idosos é uma doença de evolução lenta, que pode ter um curso clínico de mais de um ano. Geralmente afeta cães entre 4 e 8 anos, apresentando-se como sintomas de incontinência, fraqueza dos membros pélvicos, respostas vazias ou mistas a ações ameaçadoras, inclinação da cabeça, nistagmo, paralisia facial e dores de cabeça relacionadas à mioclonia. Os cães afetados podem cair e o distúrbio pode progredir para paralisia eventualmente, mas fique mentalmente alerta. Convulsões normais e mudanças de personalidade não são um fator nesta doença. Esta doença apresenta inflamação associada à depleção da desmielinização da segunda persistência viral (SILVA, 2007).
Outro tipo de encefalite crônica causada pela cinomose é conhecida como "encefalite canina avançada". É uma doença rara, geralmente encontrada em cães com mais de 6 anos de idade. É caracterizada por panencefalite. Os sintomas clínicos são deficiência visual e respostas paralisadas em ambos os lados a ações ameaçadoras. À medida que a doença progride, os cães tornam-se mentalmente perturbados, começam a andar à força ou a pressionar a cabeça contra um objeto e experimentam mudanças de personalidade, perdendo de vista seus donos e não mais respondendo ao ambiente normal (ETTINGER, 2005; MANGIA, 2008).
Embora não existam sintomas clínicos patognomônicos de cinomose, a ocorrência simultânea de seu grupo contribui para o diagnóstico. Febre, sintomas respiratórios (rinite, tosse e pneumonia), secreção oculonasal mucopurulenta, diarreia, hiperqueratose nasodigital, linfopenia, coriorretinite e sintomas neurológicos, sintomas mais indicativos de cinomose, principalmente nestes cães No entanto, esta manifestação clínica é rara. Em estudos clínicos, 80 a 100% dos animais infectados pela cinomose com encefalomielite apresentam poucos sintomas extraneurais, mas se estes não ocorrerem, é necessário suporte laboratorial para confirmação da doença (SANTOS, 2006). A linfopenia (início precoce da febre) e a trombocitopenia central são anormalidades hematológicas no início da doença. Mais tarde,observa-se leucocitose com neutrofilia (associada a complicações bacterianas secundárias, como pneumonia). A neutropenia (redução completa do número de neutrófilos divididos em partes) parece ser um dos principais achados do hemograma (ETTINGER, 2005; NELSON, 2006; SANTOS, 2006; BIRCHARD, 2008).
Radiografias de tórax para diagnosticar pneumonia. A radiografia mostra pneumonite intersticial que é disseminada no início da doença. Padrão brônquico e alveolar generalizado, broncograma das vias aéreas e fusão lobular são confirmados posteriormente, na presença de broncopneumonia bacteriana secundária (BIRCARD, 2008).
A inserção de Lentz, como mostrado nas Figuras 1 e 2, representa o efeito citopático do vírus na célula e seu aparecimento em glóbulos vermelhos ou leucócitos fornece um diagnóstico característico definido. Este implante é encontrado em cerca de 21% dos animais infectados, principalmente em neutrófilos, com exceção de animais recém-vacinados (MANGIA, 2008).
Os métodos sorológicos de detecção da cinomose, medindo amostras de soro IgG ou IgM do soro específico do vírus, são um teste importante quando um animal está no pior estágio da doença. No entanto, eles podem mostrar doenças passadas e presentes por ou sem vacinação contra a cinomose. A análise de níveis específicos de IgG no LCR pode ser usada para medir anticorpos na fase crônica da infecção do SNC (MANGIA, 2008; BIRCHARD, 2008).
No sistema nervoso central, o vírus causa úlceras caracterizadas por áreas bem definidas de necrose, desmielinização e inclusões intranucleares, principalmente nos astrócitos. O exame dessas lesões nos estágios histológicos confirma a detecção de uma infecção viral. No entanto, estudos têm demonstrado que a histoquímica é mais sensível do que detectada pela histopatologia de tecidos integrados, devendo, portanto, ser compatível com o diagnóstico histopatológico (MANGIA, 2008).
Os fatores físico-químicos do líquido cefalorraquidiano (LCR), como cor, aparência, densidade, pH e glicose, não podem estar implicados em mostrar quaisquer anormalidades no líquido cefalorraquidiano em diferentes estágios da cinomose. Por outro lado, o componente proteico e a célula liquórica apresentaram alterações significativas (aumentadas) na presença de sintomas neurológicos, mas na ausência destes, não incluem informações que possam levar à detecção precoce de lesões do SNC na articulação. no diagnóstico da doença supracitada (MANGIA, 2008; BIRCHARD, 2008).
Para criar novas técnicas de diagnóstico, Latha et al. (2007) identificaram a nucleoproteína como uma excelente alternativa, pois surge nos estágios iniciais da infecção nas células hospedeiras e em doenças naturais são produzidas células imunes específicas.
Portanto, o desenvolvimento da nucleoproteína recombinante contendo ELISA foi superior a outros métodos sorológicos, proporcionando maior produtividade, ausência de resposta antagônica, facilidade de ação em relação aos anticorpos por imunofluorescência indireta, além disso, este método não necessita de cultura viral. . Ele pode ser usado para detectar um aumento no título de IgG ou níveis específicos de IgM para monitorar a eficácia do programa vacinal (MANGIA, 2008).
Um diagnóstico definitivo também pode ser dado pela detecção de um vírus da cinomose em células epiteliais por diferenciação viral, mas é difícil de realizar e muitas vezes não o faz, além de poder levar ao mau comportamento na ausência de um animal. estágio crítico da doença (ETTINGER, 2005). ; DUNN, 2001; MANGIA, 2008).
Atualmente, um regime retrospectivo de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) tem sido utilizado com sucesso para detectar vírus da cinomose em diferentes espécies de organismos em cães com sintomas clínicos sistêmicos e neurológicos. Estudos têm demonstrado que esta é uma forma eficaz de fazer diagnósticos precoces, oportunos e "vivo". Uma variedade de amostras, incluindo sangue periférico, swab conjuntival, descongestionante nasal, urina, líquido cefalorraquidiano e swab da vagina, pulmões, estômago, intestinos e tecidos da urina, podem ser usados ​​para detectar cinomose com a técnica de RT. No entanto, o swab conjuntival é o mais indicado para o diagnóstico precoce da cinomose (MANGIA, 2008).
O curto tempo entre a vacinação e o teste em cães doentes, com técnicas de RT - PCR e resposta imunitária direta.
A imunofluorescência de rotina do vírus da cinomose é aplicada a uma variedade de amostras, incluindo conjuntival, nasal e vaginal, usando anticorpos policlonais ou monoclonais. Esses testes são resistentes e só conseguem detectar o antígeno viral em infecções de três semanas, onde o vírus está presente nas células epiteliais (MANGIA, 2008).
Infelizmente ainda não existe um tratamento eficaz para a cinomose, apenas tratamento sintomático, por isso a cinomose pode ser considerada uma doença importante na clínica veterinária (MANGIA, 2008).
Antibióticos de amplo espectro têm demonstrado controlar infecções bacterianas secundárias (especialmente pneumonia), fluidos, eletrólitos, vitaminas do complexo B e suplementos nutricionais têm sido indicados para tratamento adicional (ETTINGER, 2005; BIRCHARD, 2008).
O soro hiperimune simultâneo (gamaglobulinas específicas) pode ser usado, distribuindo-o em vários locais sob a pele, dependendo do volume necessário. Sua ação é reduzir a neutralização do soro, e deve ser obtida simultaneamente, em todos os radicais livres que são finalmente liberados nos próximos dias. O soro homólogo permanece ativo no animal por 15 a 30 dias, reduzindo sua tópica gradativamente, seja pela soroneutralização, pela formação de complexos antígeno-anticorpo e pelo vírus, seja pelo uso da metabolização e eliminação contínua. Portanto, a dosagem deve ser medida para detectar possíveis anticorpos seroneutralizantes e nunca ser deficiente (MANGIA, 2008).
No entanto, quando há alterações no sistema nervoso, o soro hiperimune pode não impedir a progressão da doença, pois apenas reduz as bactérias circulantes e não atua nas células virais que cruzaram a barreira hematoencefálica. Uma vez que o animal tenha sido vacinado pelo menos uma vez, não use soro, mas sim uma dose de vacina, que pode estimular as células de memória e produzir imediatamente anticorpos ativos (MANGIA, 2008).
Em casos de diarreia grave, use antidiarreicos complexos que contenham pectina, caulim ou outros adsorventes. Alimentos, água e medicação oral devem ser evitados em caso de vômito e diarreia, e antibióticos devem ser usados. Dietas leves e altas são indicadas (MANGIA, 2008; DUNN, 2001; BIRCHARD, 2008).
A infusão de água pode ser necessária e deve ser feita com solução de Ringer, para hidratar e ao mesmo tempo manter o equilíbrio eletrolítico. Você pode adicionar 2,5 a 5% de glicose ao Ringer e fornecer glicose como fonte de energia em animais com anorexia, fazendo 25% de glicose nas artérias, duas vezes ao dia, na dose de 5 mg/kg (MANGIA, 2008).
Para encefalite multifocal persistente causando tetraplegia, semicoma e paralisia, a eutanásia é recomendada. Devem ser utilizados anticonvulsivantes, como o fenobarbital na dose de 2 mg/kg por via intravenosa, intramuscular e oral, a cada 12 horas. Corticosteroides, como a dexametasona na dose de 2,2 mg/kg, por via intravenosa, podem ser utilizados para reduzir o edema cerebral, manter o tratamento com doses de anti-inflamatórios e, então, reduzir a dose até o final do tratamento. A imunossupressão causada por esteroides é um fator importante, pois a resposta inflamatória é responsável pela remoção viral (MANGIA, 2008; BIRCHARD, 2008).
A terapia com glicocorticóides com doses anti-inflamatórias pode ser um tanto eficaz no controle do estiramento da pupila causado pela neurite óptica ou outros sintomas associados à inflamação crônica da encefalite. A prednisolona é geralmente selecionada entre glicocorticóides na dose de 2 - 4 mg/kg, a cada 24 horas, por administração oral. A mioclonia tende a dobrar e é irreversível (MANGIA, 2008).
Como os macrófagos e seus produtos, principalmente os radicais livres de oxigênio,são importantes na mitigação dos danos nos nervos da cinomose, antioxidantes como vitamina E e vitamina C podem ser utilizados terapeuticamente (MANGIA, 2008; ETTINGER, 2005).
Outras terapias adequadas podem ser recomendadas ou utilizadas, dependendo da gravidade da doença: vitamina A para a prevenção e regeneração do epitélio, vitamina C como componente trófico no tecido mesenquimal, reticuloendotélio e indiretamente no sistema imunopoiético, vitaminas do complexo B como tônicos e regeneradores da fisiologia nervosa, antialgia e mielopoiese e estimulantes dietéticos (MANGIA, 2008).
Segundo Mandia (2008), a rivatirina, na dose de 30 mg/kg, a cada 24 horas, por um período de 15 dias, é eficaz no tratamento de uma cinomose no sistema nervoso, tornando o prognóstico muito bom, principalmente. se o DMSO for compatível (o que potencializa a ação da rakuvirina e protege a medula óssea de possíveis danos).
Na literatura discutida, não foram encontradas terapias para infecção de sequelas nervosas pelo vírus da cinomose.
O prognóstico é armazenado no estágio do sistema da doença e nos casos em que ocorre envolvimento do nervo, não é bom. É importante prevenir o proprietário de possíveis sequelas neurológicas. 
Além dos sintomas clínicos sistemáticos, esses neurológicos também o apresentarão de acordo com a área do SNC afetada, embora as causas dessa ampla série de sintomas neurológicos na cinomose não sejam bem compreendidas, portanto, podem aparecer ambos ao mesmo tempo. Tempo. como sintomas clínicos, dentro de uma a três semanas após o desenvolvimento da doença sistêmica ou aparecimento sem que o animal apresente outros sintomas (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017).
Estima-se que a idade do animal possa ter um impacto significativo nas manifestações clínicas, sendo os cães durante cerca de 1 ano os sintomas da doença diagnosticados como prelúdio à infecção e, posteriormente, mioclonias e convulsões. , em adultos pode haver encefalomielite multifocal, além de fraqueza muscular nas patas traseiras e ataxia, onde o quadro pode se transformar em tetraparesia e tretaplegia espástica, porém, cães mais velhos geralmente não apresentam os primeiros sinais de infecção direta da pele. cérebro com manifestações de desmaios e alterações comportamentais descritas como encefalite de cão adulto (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017).
Existem muitos sintomas neurológicos do vírus da cinomose canina e ele será introduzido de acordo com as lesões no sistema nervoso central, desta forma, a encefalomielite, que é a inflamação do cérebro devido ao CCV, ocorrerá de forma dinâmica. Na inflamação meníngea, a cadela apresentará rigidez do colo do útero e paraespinhal, bem como hiperestesia, que será a sensibilidade excessiva a uma área específica do corpo, porém, sintomas de úlceras no parênquima dominam a meninge (PAES; MANGIA, 2012).
Segundo Paes e Mandia (2012), em animais que apresentam paresia e rigidez articular, ocorre devido ao envolvimento da coluna vertebral e outros sintomas, podendo ocorrer devido à localização das lesões nervosas, como a doença vestibular causada. para lesões cerebrais. Aparelho vestibular, que trata do movimento do corpo, nesse sentido, uma área danificada pelo CCV pode causar sintomas como movimento da cabeça, nistagmo, que é o movimento espontâneo dos olhos e falta de sensibilidade cerebral e detecção adequada.
Nos casos de doença cerebelar, o cão desenvolve ataxia, dores de cabeça e hipermetria descrita como aumento da amplitude da passada levando à dificuldade em andar, enquanto úlceras envolvendo o trato óptico e os nervos, cegueira em um ou ambos os lados podem ocorrer, às vezes. com midríase, que é um estiramento estudantil com contração muscular dilatadora e lesões centradas no córtex causando atrofia muscular generalizada, porém, é raro (PAES; MANGIA, 2012). O desmaio é mais comum nos sintomas neurológicos da cinomose e pode ocorrer em formas pequenas ou regulares, porém, um tipo de “goma de mascar” ocorre em animais que desenvolvem polencefalomalácia nos lobos temporais (PAES; MANGIA, 2012).
Segundo Paes e Mangia (2012), as mioclonias são os sintomas mais comuns da cinomose, caracterizada pela contração muscular espontânea com movimentos bruscos como tontura, rápidas e anormais, podendo ser caracterizada pela ausência de outros sintomas sensoriais, a partir daí. A mioclonia pode acometer músculos ou um grupo de músculos, como, por exemplo, os órgãos auricular, reto abdominal, temporal e de flexão. Megid et ai. (2016) acrescentam que a mioclonia ocorre quando um vírus da cinomose causa irritação nos neurônios motores da coluna ou núcleo do nervo craniano.
A degeneração neural no córtex cerebral causa encefalite do cão idoso, que levará à circulação, depressão, deficiência visual, pressão da cabeça contra paredes ou objetos, associada à mioclonia e hipercinesia, o que se explica pelo aumento da atividade muscular com maior movimentação de qualquer componente. . do corpo (PAES; MANGIA, 2012).
De acordo com Freire e Morais (2019), o objetivo do diagnóstico da cinomose canina é baseado na história do paciente, seguido de exame físico, anamnese e exames complementares, porém, exames concomitantes auxiliam no diagnóstico. no organismo do animal, durante os exames laboratoriais, o vírus pode ser detectado por amostras de urina, leucócitos, fezes, sangue total, saliva e trato respiratório.
Nos casos de sangue de cães infectados pelo vírus da cinomose, pode-se detectar neutrofilia, leucocitose, linfopenia no início do pico de febre, neutropenia, caracterizada por diminuição do número de neutrófilos diferentes, monocitopenia e trombocitopenia durante a doença, esses parâmetros podem ser inconsistentes, mas servem como ferramentas de diagnóstico (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017).
Outro método diagnóstico para confirmação do vírus da cinomose no organismo de um animal é a PCR, que ocorre pela detecção do RNA viral, porém, a sensibilidade para detectar A amostra utilizada, portanto, sugere que concentrado de leucoplaquetas ou esfregaço conjuntival da fase aguda da doença, já na fase crônica, líquido cefalorraquidiano, sangue total ou urina possam ser utilizados novamente como amostra, para um diagnóstico mais preciso. , é possível considerar os achados do corpo de inclusão viral intracitoplasmático (corpo de Lents), que é encontrado no sangue, células conjuntivais ou epiteliais, pois esses corpos são encontrados somente após a recorrência da cinomose, mas a deficiência não descarta a doença . (PORTELA; LIMA; MAIA, 2017).
Pensa-se que muitas infecções pelo vírus da cinomose podem ocorrer nas lesões degenerativas ou inflamatórias do Sistema Nervoso Central, que são consideradas permanentes e incluem hiperestesia, tremores, paraplegia, distúrbios circulatórios, tremores parciais e gerais, ataxia, paralisia e - paresia levando a problemas de mobilidade, bem-estar sistêmico e animal, e mioclonia considerada patognomônica da cinomose (BRITO et al., 2010).
A previsibilidade de cães acometidos com sequelas de cinomose é fundamental em casos graves com sintomas neurológicos, que não são tratados atualmente, e em casos de animais com sintomas clínicos de distúrbios neurológicos, que muitas vezes levam à morte (BRITO et al., 2010).
Segundo Souza (2019), a eutanásia é utilizada para amenizar o sofrimento de um paciente em situações em que o animal não tem qualidade de vida. A coleta de dados foi realizada no Hospital Veterinário de Ituverava, São Paulo, entre março de 2017 e maio de 2019, onde foram analisados ​​2.982 prontuários de caninos e felinos e entre eles obteve-se um efeito de eutanásia seletiva. em ambos os tipos independentemente da raça, sexo, idade, diagnóstico final e método utilizado para este procedimento.
Em estudo realizado por Souza (2019), em 41 casos de eutanásia, 39 (95,12%) foram realizados em cães, dois (4,87%) gatos tiveram causas variadas e, dentre eles, foi encontrada cinomose canina. no topo, devido à influência da evolução rápida do quadro e da deterioração neurológica, assim, apesar de ser uma doença infecciosa,passível de prevenção por vacinação, a eutanásia da cinomose ocorre em números normais.
Na prevenção contra o vírus da cinomose canina, a vacinação é utilizada com vacinas, porém, é muito comum que ocorra falha vacinal tanto da vacina quanto do administrador, por isso é importante estar atento ao sistema imunológico do animal, pois a vacina pode não receber resultados se houver anticorpos de mães existentes ou a lei de vacinação não foi adequada, no caso de filhotes recebendo colostro da mãe, ele tem a capacidade de se proteger em um período de uma a quatro semanas, portanto, a vacinação só ocorrerá após desta vez, portanto, a vacinação pode continuar na oitava semana e reforço com duas doses adicionais após semanas 3 a 4 dias após a aplicação inicial (HEADLEY et al., 2012).
Quanto às vacinas disponíveis, existem variedades, e o vírus vivo mutante mantém o animal causador da doença, mas não é patogênico ter como resultado uma resposta imunológica e proteção para os cães, em termos de organismo inativado e inativo. , e não causa doença, necessitando, no entanto, de várias doses para atingir a infecção (FREIRE; MORAES, 2019).
Um medicamento veterinário não familiar ou único é caracterizado pela invenção de terapias que não estão incluídas no sistema padrão da Medicina Veterinária, pois se baseiam em definições diferentes das utilizadas tradicionalmente, no entanto, o fato de que a falta de conhecimento de como outras estratégias o trabalho não atrapalha o trabalho. Segundo a OMS, o motivo mais comum para o uso de outras drogas é porque não gostam mais de coisas materiais do que das terapias convencionais, proximidade com as ideias humanas. A utilização desses métodos não implica a exclusão do uso de terapias e tratamentos convencionais, mas reduz significativamente seu uso e frequência (LOPES, 2010).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), medicina alternativa é a soma total de procedimentos de assistência médica não tradicionais. No Brasil, a apresentação de terapias complementares e complementares é utilizada para se referir a plantas medicinais, homeopatia, acupuntura, fisioterapia, medicina antroposófica e crenoterapia, de modo que essas práticas apresentam uma visão mais ampla do processo saúde e doença (BRASIL, 2015).
A acupuntura na Medicina Veterinária tem sido utilizada em afecções musculoesqueléticas, que são comumente encontradas em cães e gatos. Procedimento baseado na promoção de acupontos na superfície da pele, a acupuntura teve início na China, no século XVII, com o conceito básico de Yin e Yang, que é uma base importante para a compreensão das desigualdades que ocorrem na China. Nesse sentido, o conceito de transformação e conectividade Yin-Yang é direcionado ao corpo para explicar sua fisiologia e patologias e levar ao diagnóstico e tratamento clínico (MADRUGA, 2020).
Do mesmo ponto de vista da acupuntura, acredita-se nos cinco elementos, totalmente integrados aos órgãos, vísceras, funções fisiológicas e energia que fazem parte do ciclo de produção de uma série de eventos naturais. Desta forma, o tratamento tem aumentado com o uso da acupuntura, assumindo que independentemente Analgésicos, muitas vezes, podem não obter o efeito desejado ou produzir efeitos colaterais, conforme aconselhado nesses casos o uso da acupuntura (XIE; PREAST, 2012).
Segundo Mello e cols. (2014), a acupuntura atua em mecanismos de ação comumente associados ao controle da atividade cerebral e do sistema neuroendócrino, neste caso, sua ação neurofisiológica ocorre após a inserção da agulha na pele com acuponto, resultando em baixa resistência elétrica e altura e concentração de nervos sensoriais, mastócitos, capilares, vasos linfáticos, vênulas, plexos e feixes nervosos, desta forma, após estimulação local com agulhas, ocorre uma série de eventos devido à liberação de mediadores inflamatórios.
Os acupontos atuam como amplificadores de sinal, portanto, estimulam os centros cerebrais superiores, ou seja, neste caso, o hipotálamo, a hipófise e o tálamo, a liberarem substâncias hormonais que irão funcionar no organismo, neste caso, órgão-alvo dependerá os pontos de acupuntura que irão atualizá-los. Com relação à localização dos acupontos, eles estão próximos a estruturas que têm efeito significativo na função neuromuscular (XIE; PREAST, 2012).
Segundo Xie e Preast (2012), os acupontos são categorizados de acordo com sua localização ou função, que ocorrerá próximo ao meridiano, a saber: Pontos Yuan, Pontos Luo, Pontos Shu, Pontos Xi, Pontos Combinados, Pontos Jiaohui, Pontos de Influência, Pontos Dorsais. Pontos Shu e One Points, desta forma, segundo a medicina tradicional chinesa, a acupuntura visa utilizar agulhas nos mais de mil pontos já apresentados, para restabelecer o equilíbrio do yin e yang, segundo a medicina ocidental, as agulhas utilizadas nestes Os pontos permitem a liberação do neurotransmissor serotonina, pois esses pontos representam as terminações nervosas, que quando felizes, enviam sinais ao SNC, que detectam e respondem a áreas específicas do corpo.
Os métodos utilizados para acupuntura não se limitam ao uso de agulhas na pele, existem outros métodos de revitalização de acupontos, como eletroacupuntura, estimulação elétrica, sonopuntura, laser e ondas sonoras, sangramento voluntário, calor, moxabustão, queimadura velha e seca Artemísia, incluindo uma e método de pneumoacupuntura, com injeção de ar sob a pele, acupressão e irritação pelo calor e injeção de soluções diluídas, denominada aquapuntura (MADRUGA et al., 2020).
Na medicina veterinária, a acupuntura é utilizada há muito tempo, porém, seu potencial terapêutico só foi confirmado a partir de cerca de 1980 e hoje está crescendo rapidamente em todo o mundo. Para o tratamento de sequelas de cinomose utilizando acupuntura, inicialmente é feito um diagnóstico forte e são identificados os sinais e sintomas de cada cão, em seguida é realizada uma área anatômica específica, que é um diagnóstico forte o primeiro procedimento de seleção direta de acupontos. . , essa identificação é muito importante, que com um cun chinês mede igual a uma polegada ou 2,54 cm (MELLO et al., 2014).
Existem princípios específicos para cada tipo de sequela causada pela cinomose, alguns desses acupontos são VB 20, VB 30, VB 34, F 3, E 36, IG 11, VG
14, VG 20, B 23, B 40. Os pontos VB 20, VB 30 e VB 34 correspondem ao meridiano da vesícula biliar, o que é aceitável nos casos em que os cães apresentam dores na nuca, olhos, congestão ou coriza. oportunidades para circulação de ar interna e externa, conforme mencionado na medicina tradicional chinesa como responsável pelas condições de mioclonia (MADRUGA et al., 2020).
Animais que relatam problemas relacionados à cinomose, como condições de atrofia, dor e paralisia muscular ou paresia de órgãos pélvicos, o ponto VB 30 é usado e o ponto VB 34 é usado para pacientes com fraqueza geral e dor, paralisia espinhal da perna pélvica, espasmos musculares, tensões e tensões. Em cães que apresentam espasmos musculares, além de irritabilidade e agressividade, apresenta-se o acuponto ac 3 ac, apontado para o meridiano do fígado, na face medial da pata (MELLO et al., 2014).
De acordo com Xie e Preast (2012), quando o acuponto S 36 é promovido, as doenças gastrointestinais serão tratadas, incluindo dor epigástrica e fraqueza geral, o ponto deste ponto está no meridiano lateral à crista tibial, em cães com problemas intestinais e nas patas dianteiras, utiliza-se o IG 11, que também pode atuar como imunoestimulante, localizado após a flexão do joelho, entre o epicôndilo articular do úmero e o tendão do bíceps.
A CV tem um período de incubação de 14 a 18 dias e cria sinais clínicos que podem ou não seguir sequência (SILVA; ZANINI, 2005 apud HONORATO, 2006). Os autores afirmam que a taxa de prevalência é superior à da doença e que mais de 50% das infecções em animais de estimação são subclínicas (GREENE; APPEL, 2006 apud MARTINS; LOPES; FRANÇA, 2009). No entanto, a cinomose é considerada uma doença muito grave e dolorosa, que se desenvolveprecocemente (entre o dia 4 e 7) do início da primeira febre e leucopenia transitória, sem sintomas óbvios. A temperatura de um cão durante o pico de febre pode variar de 39,5°C a 41°C (HOSKINS, 2008; SHERDING, 2003). Nos dias 7 a 14, a temperatura volta ao normal, mas após esse período ocorre uma nova febre alta e os sintomas aparecem. Após o segundo aumento febril, o cão apresentará apatia, estresse e desidratação como sintomas do sistema de cinomose (SHERDING, 2003). Os sintomas clínicos comuns são mais comuns em cães imunossuprimidos pelo vírus da cinomose. Por ser multissistêmica, a cinomose causa sintomas em vários órgãos do cão, podendo ocorrer sintomas respiratórios, intestinais, oculares, epidérmicos e nervosos. Os sintomas respiratórios são: rinite; conjuntivite; secreção oculonasal serosa a mucopurulenta; uma tosse produtiva com taquipneia, dispneia e acupressão pulmonar anormal (crepitações), causada por pneumonite intersticial (resultante da infecção pelo HIV) transforma-se na segunda broncopneumonia mais comum em uma infecção bacteriana (SHERDING, APP, 20EL; MANGIA) 208 MANGIA). . A bactéria que frequentemente causa corrimento oculonasal e pneumonia é a Bordetella bronchiseptica, que utiliza o sistema imunológico VC para se replicar (HOSKINS, 2008). No trato intestinal ocorrem vômitos ocasionais, anorexia, perda de peso e fixação de líquidos, diarreia negra e presença ou ausência de sangue devido a gastroenterite aguda causada por vírus (CORRÊA; CORRÊA, 1979; SHERDING, 2003); Os sintomas oculares que podem ser causados ​​pela CV são: ceratoconjuntivite com secreção ocular serosa a mucopurulenta, coriorretinite, atrofia retiniana e neurite óptica ou descolamento de retina levando à cegueira. A hipoplasia dentária ocorre em cães infectados antes da cárie dentária crônica e a hiperqueratose das almofadas plantares e do plano nasal é comum em cães com comprometimento do sistema nervoso (SHERDING, 2003). O exantema cutâneo ainda pode ser observado em cães com cinomose que evoluem para a formação de pústulas, principalmente na região abdominal, sendo que o primeiro exantema pode ser devido a uma reação imunomediada e geralmente cães que apresentam esses problemas cutâneos se recuperam na cinomose. (HOSKINS). , 2008). O sistema nervoso pode desencadear distúrbios como: tremores gerais como goma de mascar; área de movimentação; vá para círculos; mudanças comportamentais; ataxia; reflexos espinais anormais; paresia; identidade incomum; rigidez muscular; vômitos (como se o animal estivesse com dor); mioclonia e déficit de nervos cranianos. Os sintomas que envolvem o SNC são frequentemente progressivos e podem ser observados durante, após ou na ausência de uma doença multissistêmica. Todas essas doenças neurológicas são causadas por encefalomielite cinzenta aguda (neurônio) ou encefalomielite crônica não supurativa.
algo muito branco. Em várias encefalomielites alguns sintomas são mais comuns, pois na subaguda o sintoma mais importante é a mioclonia ou espasmos flexores. A encefalite crônica pode ser classificada em dois tipos: encefalite multifocal que acomete a maioria dos cães de 4 a 8 anos e pode evoluir para paralisia e encefalite do cão adulto que ocorre em cães com mais de seis anos de idade e apresenta sinais de alterações comportamentais e movimentos forçados está incluído como -encefalite esclerosante difusa subaguda (HOSKINS, 2008; SHERDING, 2003)
O tratamento comum da cinomose é indireto, sintomático e de suporte. Este tratamento visa melhorar a resistência do animal, fortalecer seu sistema imunológico e prevenir/tratar infecções secundárias causadas por bactérias. Mas a recuperação e a sobrevivência de um cão estão ligadas ao fato de ele ter uma resposta imune adequada ao vírus (NELSON; COUTO, 2006; HONORATO, 2006; SHERDING, 2003). 
Para evitar esses problemas, recomenda-se usar alimentos de fácil digestão, frios e consistentemente pastosos ou reduzir o consumo por algumas horas após a limpeza do cão para reduzir a irritação da mucosa abdominal. Medicamentos antieméticos também devem ser administrados, que podem ser agentes anticolinérgicos, como escopolamina; bloqueadores de receptores dopaminérgicos como metoclopramida e bromoprida, amplamente utilizados na medicina veterinária metoclopramida; antagonistas dos receptores da serotonina, como ondasetrona ou anti-histamínicos H1, como dimenidrinato e meclisina. Nesses casos, uma combinação de medicamentos como ranitidina ou cimetidina auxilia na proteção da mucosa gástrica e facilita o retorno do animal à dieta automática (ANDRADE; CAMARGO, 2008; SPINOSA; GÓRNIAK; BERNARDI, 2006).
Em casos de diarreia e vômitos frequentes ou anorexia prolongada, o animal deve receber hidratação intravenosa. Animais com diarreia severa, molhados por 18 a 24 horas, podem apresentar acidose. Os sintomas de desidratação devem ser observados, como cianose da mucosa oral, tempo de enchimento capilar superior a 4 segundos, taquipneia com apneia perturbada, incapacidade de ficar em pé, depressão significativa e apatia. Para proporcionar uma reposição hídrica adequada, é necessário calcular a taxa de desidratação para determinar a dose a ser administrada ao animal, e em cães geralmente considera-se que este volume deve estar entre 40-60 ml/kg/dia. ou uma dose igual a 5% do peso do animal a cada 12 horas se estiver desidratado. Entre as soluções de desidratação está a escolha do lactato de Ringer em casos de anorexia e glicose a 5% para fornecer energia. 2,5 a 5% de glicose podem ser adicionados ao lactato de Ringer (MANGIA, 2008; MATHIESEN, 2004; SPINOSA; GÓRNIAK; BERNARDI, 2006).
Se o animal apresentar infecções do trato respiratório superior ou pneumonia/broncopneumonia devido a uma infecção bacteriana secundária causada principalmente por Bordetella bronchiseptica, antimicrobianos amplos devem ser utilizados. Entre os antimicrobianos que podem ser utilizados estão ampicilina, ceftiofur, amoxicilina, amoxicilina associada ao ácido clavulânico, aminoglicosídeos, cefalosporinas, fluoroquinolonas e tetraciclinas. Todos os antimicrobianos devem ser administrados por pelo menos sete dias ou se não houver resposta ao antimicrobiano, antibiograma de lavagem traqueal deve ser realizado para selecionar o antimicrobiano mais eficaz. Também pode ser associado a antimicrobianos expectorantes mucolíticos, como N-acetilcisteína e bromexina. Esses medicamentos são muito importantes como adjuvantes no tratamento de pneumonia e broncopneumonia, pois ao reduzir a viscosidade da secreção pulmonar, auxiliam na sua eliminação. A nebulização com N-acetilcisteína ou apenas com soro fisiológico também ajuda a eliminar essas secreções (MANGIA, 2008; SPINOSA; GÓRNIAK; BERNARDI, 2006).
Para controlar as convulsões, o fenobarbital costuma ser administrado na dose de 2mg/Kg por via intravenosa, intramuscular ou oral a cada 12 horas. Em casos de convulsões frequentes, o cão deve ser hospitalizado para controle das convulsões com uso de diazepam intravenoso ou intrarretal. O uso de anti-inflamatórios como os corticosteróides é útil devido à base imunopatológica das lesões neuronais e redução do edema cerebral, preservando o tratamento com doses de anti-inflamatórios, posteriormente reduzindo a dose até o final do tratamento. A desvantagem do uso de corticosteroides é que o sistema imunológico é bloqueado por esses medicamentos, pois o animal já está imune à cinomose. Com o tratamento da neurite óptica que causa desconforto no aluno, os glicocorticóides podem ser usados ​​com algum sucesso, e a prednisolona oral é frequentemente usada nesses casos. Na mioclonia não há tratamento alopático que produza bons resultados (MANGIA, 2008; SHERDING, 2003). O uso de corticosteróides é indicado caso o canino apresente sintomas de distúrbios emocionais com duração superior a 24 ou 48 horas e seu uso em cães com infecção grave é proibido (NELSON; COUTO, 2006).
Embora não haja antiviral específico para cinomose, seu uso pode trazer bons efeitos terapêuticos. Os imunomoduladores trazem benefícios poratuarem em anticorpos que aumentam a resposta orgânica contra determinados microrganismos, incluindo vírus, bactérias e protozoários (APPOLINÁRIO; MEGID, 2007). Em um estudo de Danilov et al. (1996) A droga Phosrenyl foi eficaz como uma droga antibacteriana e recebeu atividade imunomoduladora. O fosfrenil foi usado como um agente terapêutico eficaz na terapia da cinomose. 
A rivatirina é um nucleosídeo sintético que possui estrutura semelhante à guanosina e tem um mecanismo de dupla ação ao inibir a formação de monofosfato de inosina, o que leva à diminuição do trifosfato de guanosina intracelular (GMP) e interrompe a congestão viral. mRNA. Um estudo de Mangia (2008) mostrou que um grupo de cães que recebeu apenas r requirin melhorou em 70% e aqueles que receberam rakuvirin e DMSO 80% melhor, indicando que a rakuvirin foi capaz de prevenir a recorrência do vírus. no SNC e na circulação sanguínea que impede a progressão da doença. A melhora dos sintomas clínicos neste estudo foi obtida a partir do sétimo dia de administração da rivatirina. Além disso, foi demonstrado que a rakuvirina tem uma atividade anti-canina eficaz em cães no sistema nervoso e que o DMSO é capaz de aumentar a ação antiviral da rakuvirina aumentando a capacidade de dispersão do tecido.
A acupuntura é uma medicina tradicional chinesa (MTC) que combina técnicas de massagem (Tui-Na), exercícios respiratórios (Chi-Gung), orientações nutricionais (Shu-Shieh) e farmacopeia chinesa (medicina fitoterápica, fitoterápica e mineral). É um método que contém certos pontos de acupuntura no corpo do animal para obter um efeito terapêutico ou homeostático. Atua como uma terapia reflexa onde a estimulação de uma única região desencadeia respostas para outras áreas do corpo. A acupuntura considera os sistemas do corpo integrados para que não possam ser reduzidos a partes. Os fundamentos filosóficos da acupuntura estão enraizados em ideias taoístas populares, como Yin e Yang e os Cinco Movimentos ou Wu Xing. Idéias para Essentials ou Basics e Sistemas Internos são utilizadas para analisar as informações de desempenho do paciente (SCOGNAMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2009).
A Acupuntura em Medicina Veterinária funciona como uma terapia complementar à medicina normal e, em alguns casos, pode ser indicada para substituir os remédios alopáticos ao criar efeitos adversos em um animal. Extratos de acupuntura têm sido demonstrados com sucesso até mesmo para doenças ditas incuráveis, como a cinomose, muitas vezes levando a uma condição neurológica que deixa as sequelas. Esses animais, que muitas vezes apresentam sintomas de eutanásia, com o auxílio da acupuntura apresentam um grande potencial para restabelecer e/ou melhorar a qualidade de vida (NAKAGAVA, 2009).
Segundo a MTC, uma cinomose causada por um agente patológico perigoso produz sintomas associados à Síndrome do Vento, Calor Externo e Síndrome de Wei Bi (Síndrome Atrófica). A palavra "Wei" significa "seco" e na MTC refere-se à "suspensão" de músculos e tendões, resultando em desnutrição de Qi (energia) e/ou Xue (sangue). O nome Bi sugere a incapacidade de andar. Assim, a Síndrome Atrófica contém um quadro de fraqueza dos quatro membros, que produz atrofia progressiva, condição flácida de músculos e tendões, incapacidade de andar adequadamente e, por fim, paralisia (MACIOCIA, 1996 apud NAKAGAVA, 2009).
Para o tratamento da cinomose com acupuntura, um protocolo de tratamento deve ser estabelecido inicialmente. O procedimento estabelece os princípios que serão utilizados para motivar o paciente na medida estabelecida por este animal. Dentro do protocolo, deve-se selecionar o modo de ponto de renovação e o efeito desejado de sua promoção (SCOGNOMILLO-SZABÓ; BECHARA, 2009). Deve-se notar que você não usa acupuntura durante a fase aguda / virêmica da cinomose. Este tratamento ajuda a reabilitar paresia e paralisia, mioclonia, falta de propriocepção, retenção urinária e fecal, incontinência urinária, podridão muscular, paralisia facial e outros sintomas causados ​​pela cinomose. O tratamento da paresia de órgãos é uma lesão mais fácil de resolver do que a mioclonia. Dentre os estímulos utilizados no tratamento das sequelas da cinomose está o uso de agulhas secas, moxabustão e farmacopuntura contendo vitaminas do complexo B e sessões com duração entre 10 a 20 minutos, realizadas uma vez por semana. O tempo de recuperação varia muito e depende da gravidade dos sintomas do paciente (FOGANHOLLI; FILADELPHO, 2007).
Em um estudo com 52 cães que apresentavam membros posteriores devido à classe do nervo da cinomose e foram divididos em três grupos onde 17 foram comumente tratados com antimicrobianos, corticosteróides, complexo vitamínico e outros medicamentos; outros 18 cães foram tratados com acupuntura sem estimulação elétrica nos pontos B10, B12, B23 (Figura 4), GB20, GB30, GB34 (Figura 3) e E36 (Figura 5) e os 17 restantes não foram tratados. Os cães tratados com acupuntura receberam sessões semanais durante um mês. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cinomose é uma doença de grande importância na clínica veterinária por ser altamente contagiosa, sem tratamento específico e que causa sequelas para a vida toda do animal, além de poder levar o animal ao óbito. Apesar de já terem sido feitos muitos estudos a respeito da cinomose, ainda é pouco conhecida uma forma de tratamento para esta doença e talvez, por ser uma doença que possa ser evitada com a vacinação ética e seguindo-se o calendário de vacinas, haja pouco interesse em encontrar um tratamento especifico para esta enfermidade. Mas, enquanto não é descoberto o tratamento específico, tornou-se de grande valia a utilização de terapias complementares. Estas terapias visam à reabilitação do animal e a melhora da qualidade de vida destes pacientes. Terapias como a acupuntura, a fitoterapia chinesa e a homeopatia aplicam princípios diferentes da medicina ocidental em relação ao paciente e muitos estudos demonstram a eficácia da utilização destas técnicas em medicina veterinária e com sucesso em casos de cinomose. Outras técnicas como fisioterapia e nutracêuticos também tem seu papel na reabilitação de pacientes com cinomose e a cada dia são mais utilizadas pelos médicos veterinários. O transplante de células da medula óssea surge de forma promissora no meio veterinário e dentro de algum tempo poderá ser uma excelente ferramenta de tratamento das sequelas causadas pela cinomose. Assim, a busca por novas terapêuticas complementares para tratamento de pacientes acometidos pela cinomose é de grande importância e traz ótimos resultados para a vida destes pacientes, inclusive extinguindo a possibilidade de eutanásia destes cães e desenvolvendo uma vida normal a eles e aos seus proprietários.
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